Buscar

03 AULA sistema viário

Prévia do material em texto

SISTEMA VIÁRIO 
 
http://vsites.unb.br/fau/pos_graduacao/paranoa/edicao2001/unidade/unidade.htm 
Princípios básicos de organização 
Unidades de Vizinhança 
 
Equacionamento: 
 
habitação 
X 
equipamentos de consumo coletivo 
 Unidade de Vizinhança é segundo a 
formulação original do início do século 
20 uma área residencial que dispõe de 
relativa autonomia com relação às 
necessidades quotidianas de consumo 
de bens e serviços urbanos. 
http://vsites.unb.br/fau/pos_graduacao/paranoa/edicao2001/unidade/unidade.htm 
Considera-se que o conceito de Unidade de Vizinhança (UV) foi formulado 
originalmente por Clarence Arthur Perry no contexto do plano de Nova York de 
1929. 
Definiu 6 princípios básicos de 
localização relativa e distribuição 
espacial dos equipamentos 
comunitários e hierarquização do 
sistema viário em uma unidade de 
vizinhança. 
 ESCOLA 
 ESPAÇOS ABERTOS 
 EQUIP. COMUNITÁRIOS 
 EQUIP. COMERCIAIS 
 LIMITES 
Vias arteriais e rotas de grande fluxo não 
devem cruzar comunidades residenciais. Essas 
vias devem constituir os limites físicos das 
Unidades de Vizinhança. 
 VIAS LOCAIS 
Devem apresentar padrão de desenhos 
compatíveis com as condições de circulação e 
deslocamento em uma comunidade 
residencial, facilitando a circulação, mantendo 
um baixo fluxo viário e desencorajando o 
tráfego de passagem. 
http://vsites.unb.br/fau/pos_graduacao/paranoa/edicao2001/unidade/unidade.htm 
BAIRROS, LOTEAMENTOS E CONDOMINIOS. ELEMENTOS PARA NOVOS 
TERRITÓRIOS HABITACIONAIS 
IARA REGINA CASTELLO 
‘ 
VIAS DE TRÂNSITO RÁPIDO 
A CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA é um INSTRUMENTO DE ORDENAÇÃO 
do uso do sistema viário. Estabelecer esta classificação e regulamentar 
o uso e ocupação do solo lindeiro são procedimentos de grande valia 
para garantir a EFICIÊNCIA DO SISTEMA VIÁRIO e evitar conflitos 
graves na sua utilização. Esta classificação é importante, por exemplo, 
para os seguintes casos: 
01- definição de diretrizes para arruamento e continuidade viária em 
áreas de expansão urbana; 
02- definição de diretrizes para alterações das construções em áreas 
consolidadas de forma a induzir e dar condições para um novo padrão 
viário (recuos/ estacionamentos); 
03- orientação e regulamentação das ações que geram transformações 
urbanas- instalação de pólos industriais, de pólos geradores de tráfego, 
verticalização e adensamento residencial. 
 
 
 
 
 
 
 
Vias interferência na dinâmica urbana contínuo acompanhamento e atualização 
- CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS VIAS URBANAS- 
- CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS VIAS URBANAS- 
Podem ser classificadas de acordo com: 
 
 Sentido de circulação: de um sentido 
 de dois sentidos de circulação 
 
 Prioridade de circulação nas interseções: principais 
 secundárias 
 
 Modo de circulação do veículo: partilhadas 
 segregadas 
 exclusivas 
 
 Função: Via Expressa ou de trânsito rápido 
 Via Arterial 
 Via Coletora 
 Via Local 
 
 
 
 
 
 
http://www.ime.eb.br/~webde2/prof/vania/pubs/(2)segurancaviasurbanas.pdf 
A. SAMPEDRO E V.B.G. CAMPOS 
As vias, de acordo com os critérios de funcionalidade e hierarquia, 
classificam-se em: 
 
Vias de Transição - estabelecem a ligação entre o sistema rodoviário 
interurbano o sistema viário urbano 
• altos níveis de fluidez de tráfego, 
• baixa acessibilidade, pouca integração com o uso e ocupação do solo, 
• próprias para a operação de sistemas de transporte de alta capacidade e 
de cargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO POA: 
Avenida dos Estados 
http://farm4.static.flickr.com/3269/2670070898_a6e4c77ff8.jpg 
EXEMPLO POA: 
Avenida Presidente Castelo Branco 
Vias Arteriais – permitem ligações intra- urbanas, 
• média ou alta fluidez de tráfego, importância para toda a cidade 
• baixa acessibilidae, 
• restrita integração com o uso e ocupação do solo 
• próprias para a operação de sistemas de transporte coletivo, 
segregado do tráfego geral de cargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO POA: 
 Av. Protásio Alves 
 
http://portoimagem.files.wordpress.com/2009/04/3perimetral21.jpg 
 
EXEMPLO POA: 
3ª Perimetral 
 
 Vias Coletoras - recebem e distribuem o tráfego entre as vias locais e arteriais, 
• apresentando equilíbrio entre fluidez de tráfego e acessibilidade 
• integração com o uso e ocupação do solo 
• são próprias para a operação de sistemas de transporte coletivo, compartilhado 
com o tráfego geral e de transporte seletivo. 
 
http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/5003089.jpg 
EXEMPLO POA: 
 Av. Independência 
Vias Locais - promovem a distribuição do tráfego local, 
• baixa fluidez de tráfego, 
• alta acessibilidade, caracterizando-se pela intensa integração com o uso e 
ocupação do solo, podendo ter seu término em "cul de sac" a critério do 
Sistema Municipal de Gestão do Planejamento – SMGP; 
http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/5003089.jpg 
http://www.360portugal.com/Segway/Ciclovias/Ciclovias_files/image016.jpg 
http://images.google.com.br/OrlaMorena1.jpg 
Ciclovias- vias com características geométricas e infra-estruturais próprias ao 
uso de bicicletas; 
 
Vias Secundárias- ligações entre vias locais, exclusivas ou não para 
pedestres; 
Vias para Pedestres- logradouros públicos com características infra-
estruturais e paisagísticas próprias de espaços abertos exclusivos aos 
pedestres. Parágrafo único. 
 
http://farm2.static.flickr.com/1374/552178994_0acdbafb2a.jpg?v=0 
José Bonifácio. Via com alteração de uso aos sábados e domingos. Fonte: Autor 
Munique- Alemanha 
PORTANTO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Associação Nacional de Transportes Públicos- ANTP- Transporte Humano: Cidades com Qualidade de Vida. 
A calçada ideal deve oferecer: 
 Acessibilidade 
 Largura adequada 
 Fluidez 
 Continuidade 
 Segurança 
http://estardeficiente.blogspot.com/2010/02/calcada-ideal.html 
Deve ser dividida em: 
 
 
Faixa livre - área do passeio ou calçada destinada exclusivamente à circulação de 
pedestres. (ABNT NBR 9050:2004) 
Faixa de serviço - destinada à colocação de árvores, rampas de acesso para veículos 
ou pessoas com deficiências, poste de iluminação, hidrantes, sinalização de trânsito e 
mobiliário urbano como bancos, floreiras, telefones, caixas de correio e lixeiras. 
Faixa de acesso - área em frente a imóvel ou terreno, onde podem estar a vegetação, 
rampas, toldos, propaganda e mobiliário móvel como mesas de bar e floreiras, desde 
que não impeçam o acesso aos imóveis. É, portanto, uma faixa de apoio à propriedade 
“ Somos pedestres. Estamos motoristas, estamos passageiros...” 
Introdução à Mobilidade Urbana. Fábio Duarte, Karina Sánchez, Rafaela Libardi. Página 17. 
A IMPORTÂNCIA DO 
USO E DA QUALIDADE 
DOS PASSEIOS 
PÚBLICOS 
 
http://diariodoprofessor.com/2008/02/23/bicicletas-de-todo-mundo-uni-vos/ 
http://diariodoprofessor.com/2008/02/23/bicicletas-de-todo-mundo-uni-vos/ 
http://multicidades.blogspot.com/2008/07/experincia-de-bogot.html 
PASSEIO
ESPAÇO ESTACIONAMENTO
6
5
2,5
PASSEIO 5
ESTACIONAMENTO PARALELO- MÓDULO DE 2,5m
PASSEIO
ESPAÇO ESTACIONAMENTO6
5
5
PASSEIO 5
ESTACIONAMENTO TRANSVERSAL- MÓDULO DE 5m
PASSEIO
ESPAÇO ESTACIONAMENTO
6
5
5,3
PASSEIO 5
ESTACIONAMENTO OBLÍCUO A 45°- MÓDULO 5m - 5,30m
45°
PASSEIO
ESPAÇO ESTACIONAMENTO
6
5
4,7
0
PASSEIO 5
ESTACIONAMENTO OBLÍCUO A 30°- MÓDULO 4,70m
30°
ESPAÇOS PARA ESTACIONAMENTOS: 
Assim, podemos estipular alguns módulos viários 
básicos: 
 
BAIRROS, LOTEAMENTOS E CONDOMINIOS. ELEMENTOS PARA NOVOS TERRITÓRIOS HABITACIONAIS - IARA REGINA CASTELLO 
FAIXAS DE ROLAMENTO: função do fluxo viário, de 3,00m a 3,75m. 
 
FAIXAS DE ESTACIONAMENTO: dependem do ângulo, de 2,50m a 5,30m. 
 
EIXOS DE TRANSPORTE COLETIVO SEGREGADO: 3,30m a 3,50m em 
cada sentido do tráfego + faixa de 3m para os pontos de parada. 
 
CANTEIROS CENTRAIS: dimensão depende da função, mínima de 1,80m. 
 
CICLOVIAS: dimensão mínima de 1,50m. 
 
PASSEIOS: mínimo de 1,80m; 
 com arborização - acresce 1,00m para canteiro; 
 com posteamento - acresce 0,60m; 
 com parada de transporte coletivo – acresce 1,20m; 
 
 
LOTE- ESPAÇO PRIVADO LOTE- ESPAÇO PRIVADOPERFIL VIÁRIO - ESPAÇO PÚBLICO
5 6 2,5-3,5 6 5
- PERFIL VIÁRIO BÁSICO VIA COLETORA - 
- PERFIL VIÁRIO BÁSICO VIA LOCAL - 
5 6 5 
TRANSPORTES URBANOS 
*** PONTOS DE PARADA E ESTAÇÕES (TERMINAIS): 
Transporte Público Urbano. Antonio Clóvis “coca” Pinto Ferraz, 
 Isaac Guillermo Espinosa Torres. Ed. Rima 2004. P.241 
Largura das faixas: As 
faixas de rolamento 
destinadas aos ônibus 
devem ter largura entre 
3,25 e 3,50m. Somente 
em casos excepcionais, 
em trechos curtos, é que 
se pode utilizar um 
mínimo de 3m. 
Associação Nacional de Transportes Públicos- ANTP- Transporte Humano: Cidades com Qualidade de Vida. 
Transporte Público Urbano. Antonio Clóvis “coca” Pinto Ferraz, 
Isaac Guillermo Espinosa Torres. Ed. Rima 2004. P.243 
TRANSPORTES 
 URBANOS 
*** PONTOS DE PARADA E ESTAÇÕES 
(TERMINAIS): 
EM TRÂNSITO 
INTENSO, DIFICULTA 
A VOLTA DO VEÍCULO 
CALÇADAS 
ESTREITAS 
Associação Nacional de Transportes Públicos- ANTP- Transporte Humano: Cidades com Qualidade de Vida. 
Transporte Público Urbano. Antonio Clóvis “coca” Pinto Ferraz, Isaac Guillermo Espinosa Torres. Ed. Rima 2004. P.247 
Associação Nacional de Transportes Públicos- ANTP- Transporte Humano: Cidades com Qualidade de Vida. 
PROJETO DE CIRCULAÇÃO 
 
-PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM AS AÇÕES – 
Nos anos 1960-70, surgem ações de planejamento urbano e de 
transportes que discutem a ênfase dada ao transporte motorizado. 
Focam na segurança em áreas residenciais, no pedestre e na 
preservação de comunidades locais. Estas se multiplicam em função 
do protocolo de Kyoto (1997) e do engajamento da sociedade na 
preservação do meio ambiente, da qualidade de vida urbana, na 
inclusão social e segurança. Baseiam-se: 
http://noticiasefatos.files.wordpress.com/2009/09/honda_transit
o.jpg?w=300&h=225 
No direito de ir e vir: benefícios para o maior 
número possível de usuários: mobilidade 
multimodal e acessibilidade a todos os cidadãos. 
Qualidade do ambiente urbano: redução de 
poluição, aumento da segurança, 
agradabilidade. 
Estímulo às alternativas de transporte não 
motorizados 
Economia de percursos: estimular as 
caminhadas, sobretudo em bairros residenciais, 
reduzindo deslocamentos longos para acesso a 
serviços básicos. Envolve revisão de uso do 
solo, pulverização e hierarquia de centralidades. 
 
Tendências do desenho urbano como foco multimodal, e 
incentivo a mobilidade não motorizada: 
Conceitos de “traffic calming” (moderação do tráfego) 
A implementação bem sucedida de um programa eficaz 
para acalmar o tráfego requer que ele seja bem 
coordenado, incluindo a participação da comunidade 
no processo de tomada de decisão. 
Nos bairros residenciais, onde a velocidade e o volume 
de tráfego de veículos freqüentemente em conflito com 
pedestres e ciclistas, as comunidades poderão optar 
por utilizar técnicas de projeto de rua lenta e controlar 
o fluxo de tráfego automóvel. A intenção é melhorar a 
qualidade de vida nos bairros e torná-los mais 
amigáveis para pedestres retardando ou 
desencorajando o tráfego. 
PROJETO DE CIRCULAÇÃO 
PROJETO DE 
CIRCULAÇÃO 
“traffic calming” 
http://www.hellerspringfield.com/issues/trafficcalming.htm 
Origem das estratégias para aplicação do 
 “traffic calming” (moderação do tráfego) 
 
 O “traffic calming” é tributário dos woonerven - living 
yards= jardins vivos (Delft,1970-6), que visavam reduzir o 
número de acidentes nas áreas residenciais, criando 
uma zona “hostil” a veículos motorizados. 
http://stroupeblog.files.wordpress.com/2008/02/woonerf-a.jpg 
 Uma iniciativa de 
comunidades locais 
que alterou a 
legislação holandesa 
e inverteu a 
prioridade dada ao 
veículo motorizado 
em detrimento do 
pedestre. 
http://international.fhwa.dot.gov/Pdfs/converted_to_html/sustainabletransportation/SustainableTransportationx34x1.jpg 
http://www.deldot.gov/information/projects/outstanding_projects/2001/images/traffic_calming_harmony_rd.jpg 
http://www.pps.org/info/placemakingtools/casesforplaces/livememtraffic 
PROJETO DE CIRCULAÇÃO 
“shared space” (espaço compartilhado) 
 
 Conceito de desenho (Holanda, Monderman, 2003) para o uso 
integrado dos espaços públicos. Remove as separações tradicionais 
entre veículos motorizados, pedestres e outros usuários de vias (ciclistas) 
de forma que andar, dirigir e conduzir bicicletas compartilhem um espaço 
sem barreiras, no qual a preferência é negociada pelos usuários usando 
a simples regra: quem vem pela direita tem preferência. 
http://www.creativesynthesis.net/blog/wp-content/uploads/hamilton- 
 
 
 Seus princípios não são 
considerados de aplicação 
universal, pois existem 
críticas em relação a 
usuários com deficiência 
visual ou algum outro tipo de 
limitação. 
 encorajar a passagem 
através do contato visual, 
priorizando pedestres e 
veículos não motorizados. 
New Road, Brighton. Modelled using the Shared Space philosophy. Motor 
vehicles, cyclists, and pedestrians share the same space. Reduziu 93% 
dos veículos na área. 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/New_Road%2C_Brighton_-_shared_space.jpg/800px-New_Road%2C_Brighton_-_shared_space.jpg 
Shared Space, European style - Haslach, Germany 
http://masg.org.au/wp-content/uploads/2008/06/sharedspace.jpg 
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:kEfB5FDTQNlAqM:http://a.abcnews.com/images/International/HT_SHAREDSPACE_Gemeinde-Bohmte_080627_mn.jpg 
PROJETO DE CIRCULAÇÃO 
“complete streets, livable streets” 
 
 Metodologia de engenharia de trânsito (EUA, 2000), na qual as vias 
são operadas e desenhadas para deslocamentos seguros, priorizando 
pedestres, bicicletas e usuários de transporte público de qualquer idade e 
com qualquer grau de habilidade. 
 
 Calçadas confortáveis e largas 
 Acessibilidade universal 
 Faixas para bicicletas 
 Travessias de pedestres em nível e frequentes 
 Ilhas de travessias 
 Faixas exclusivas de ônibus 
 Extenções curvas 
Traffic calming 
 Arborização e ajardinamento 
 Iluminação adequada 
 Controle de cruzamentos 
http://www.livablestreets.com/streetswiki/livable-streets/3rd-filbert.jpg 
Portsmouth, Virginia 
http://thecityfix.com/files/2009/05/livable-streets.jpg 
http://www.streetsblog.org/wp-content/uploads/2009/04_09/good_feature.jpg 
Simulação em Manhattan- NY 
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:7pX16_rSj4BvLM:http://www.good.is.s3.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2009/05/header-contest-winner-livable-9u84.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b2/Cul-de-Sac_cropped.jpg/800px-Cul-de-Sac_cropped.jpg 
http://www.newburynh.org/Public_Documents/NewburyNH_Ordinances/SubDiv/0019788D-000F8513.0/592005_93229_0.gif?src=.BMP 
d= 30m 
d= 20m 
http://content.answers.com/main/content/img/barrons/re
alestate/cul-de-sac.gif 
TIPOS DE CIRCULAÇÃO NAS VIAS PÚBLICAS 
 
 
SENTIDO DE CIRCULAÇÃO TIPO DE TRÁFEGO 
Quanto ao sentido de circulação, as ruas com canteiro 
central normalmente operam com dois sentidos de 
circulação. Já as vias sem canteiro central podem 
operar com sentido duplo ou único. 
A via de mão dupla constitui a forma mais natural e 
simples de definição da circulação, que otimiza todos 
os deslocamentos. 
Quando o volume de tráfego cresce muito, 
aumentando os conflitos nas interseções e nas 
entradas e saídas de lotes, e reduzindo o nível de 
serviço do tráfego, opta-se pela via de mão única. 
Otimiza o tráfego, mas requer sinalização especial 
e aumenta os percursos dos veículos. 
A situação da circulação binária otimiza a circulação 
do tráfego geral, do transporte público, e permite mais 
flexibilidade no estacionamento junto ao meio fio. 
Podem ser também vias de tráfego reversível quanto 
ao sentido da circulação, ou ruas reservadas ao lazer 
nos domingos 
•Vias de tráfego misto, nas quais circula qualquer tipo 
de veículo 
•Vias com tráfego seletivo. Ex. só ônibus 
•Vias preferenciais para determinados tipos de carga 
Assim, as vias arteriais 
tendem a servir tráfego misto 
em sentido duplo, e as vias 
locais tendem a servir tráfego 
leve em sentido duplo. As vias 
coletoras são as de maior 
tendência a utilização em 
sentido único, normalmente na 
forma de binários, para 
aumentar a capacidade da 
região. 
Nas ruas residenciais, o limite de velocidade é de 30km/h. Nas ruas secundárias, sobe 
para 50km/h. 
http://apocalipsemotorizado.blogspot.com/2007_08_01_archive.html 
http://3.bp.blogspot.com/_tQ03aCUmfqs/RsmlgApLDhI/AAAAAAAABmE/Iff_-l3rA8Y/s400/salzburgo_tiete.JPG 
A CIDADE E O SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
 
 
 
 
 
http://4.bp.blogspot.com/_tQ03aCUmfqs/Rsl-eQpLDUI/AAAAAAAABkc/ymE4f6NQWHg/s400/salzburgo_chuva03.JPG 
http://1.bp.blogspot.com/_tQ03aCUmfqs/Rsl-
egpLDVI/AAAAAAAABkk/AyRBY9lm5QE/s400/salzburgo_chuv
a04.JPG 
Pedestres são valorizados ao extremo: áreas exclusivas na região 
central, calçadas largas por toda a cidade, semáforos específicos em 
cada esquina e, principalmente, respeito absoluto nas travessias. 
http://3.bp.blogspot.com/_tQ03aCUmfqs/RsWwgApLDMI/AAAAAAAABjc/57BVSNVEy6c/s1600-h/adeus_munique03.JPG 
A CIDADE E O SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
 
 
 
 
 
http://www.germinaliteratura.com.br/2009/cronica_jun2009_anaguimaraes.htm 
A CIDADE E O SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
 
 
 
 
 
A CIDADE E O SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
 
 
 
 
 
A CIDADE E O SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 
 
 
 
 
 
Declividade 
 
Declividade é a relação entre a diferença de altura entre 
dois pontos e a distância horizontal entre esses pontos. 1 
 
dh = Diferença de altura BC (Eqüidistância vertical) 
dH = Distância horizontal AC (distância entre os pontos) 
 
Assim, 
Declividade (D) é a relação : dh/dH 
Quando expressamos em percentual a declividade de uma 
inclinação: 
 
Rampa = D x 100 = (dh/dH) x 100 
i= 19,8% 
Rua Espirito Santo Poa

Outros materiais