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I.E.D 2a prova COMPLETO

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MARINA NOGUEIRA REIS
15.05
IED- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
resumo 2a prova de ricardo mauricio
Quanto à sistematização legal:
NORMAS CODIFICADAS
Normas jurídicas que integram os códigos: leis dotadas de grande generalidade e coesão interna. EX: Código Civil de 2002. 
EX: Código Civil de 2002
A partir da 2a guerra, iniciou-se um processo de “descodificação”, pois existiam muitos diferentes grupos, uma sociedade heterogênea, e surgiu, portanto, a necessidade da criação de micro-sistemas jurídicos
normas consolidadas: 
Normas jurídicas que integram as consolidações: leis que resultam da justaposição de diplomas normativos pré-existentes. Grau menor de sistematização, e mais específicas. Aproveita as normas já existentes, apenas as organiza. 
EX: Consolidação das Leis Trabalhistas
LEIS EXPARSAS; EXTRAVAGANTES: 
Leis com temas e destinatários específicos, que regulam aspectos específicos da vida social, formando os “micro-sistemas jurídicos”. 
EX: Estatuto do Idoso; Estatuto da criança e do adolescente
Quanto aos âmbitos de validade espacial:
normas gerais:
Normas válidas em todo território nacional.
EX: Constituição de 1988
NORMAS ESPECIAIS: 
Normas válidas em áreas específicas do território nacional
EX: Lei Organica do município de Salvador
Quanto ao âmbito de validade pessoal:
Normas genéricas:
Normas que alcançam toda a comunidade jurídica, sem quaisquer tipos de distinção. Quanto maior a hierarquia, maior a generalidade da norma jurídica. 
EX: Artigo 5o da Constituição Federal de 1988
normas individualizadas:
Normas com destinatários específicos; determinados.
EX: Contratos, que estabelece deveres aos contratantes. 
Quanto ao âmbito de validade material:
NORMAS DO DIREITO PÚBLICO: 
São as normas que disciplinam a relação entre os órgãos estatais E a relação entre o Estado e particulares. Tem em vista preservar o interesse da coletividade. São normas normalmente cogentes (obrigatórias)
EX: Normas do direito Constitucional e Tributário
Existe uma tendência de privatização do direito público, já que empresas particulares estão cada vez mais prestando e auxiliando serviços públicos. Ex: Pedágio.
normas do direito privado:
São as normas que disciplinam a relação entre particulares. Normalmente são de natureza dispositivas (flexíveis de acordo com a vontade das partes)
EX: Contratos.
Tendência de publicização do direito privado por conta da interferência do Estado nas relações de particulares. Ex: Leis trabalhistas
normas retroativas:
Quando uma norma, excepcionalmente, atinge situações ocorridas antes do seu período de vigência. 
EX: Retroatividade da Lei penal quando beneficiar o réu.
Normas irretroativas
Normas que não alcançam fatos ocorridos anteriormente à sua vigência. Segue o principio de segurança jurídica. Constituição estabelece respeito às situações já consolidadas: o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito.
DIREITO ADQUIRIDO: Direito que já integra o patrimônio do indivíduo; serie de prerrogativas e faculdades do sujeito. Ps: expectativa do direito é quando o direito ainda não integrou o patrimônio do titular, mas está quase. EX: Direito de liberdade
ATO JURÍDICO PERFEITO: Ato que se consumiu conforme os requisitos necessários e adequados à época. EX: casamento
A COISA JULGADA: Decisão judicial imodificável; não cabem mais recursos ou foi julgada em última instância ou perdeu o prazo de recursos. EX: Isenção de um certo imposto, estabelecida por decisão judicial.
fontes do direito
-Fontes do direito são as manifestações da normatividade jurídica, que surgem a partir da manifestação de fatores sociais, econômicos e políticos. 
MONISMO JURIDICO vs. PLURALISMO JURÍDICO:
-Monismo: Origem exclusivamente estatal do direito. (Legislação e juridprudencia)
-Pluralismo: Origem estatal e não-estatal do direito. (Tanto a legislação de jurisprudência, quanto os costumes e doutrinas)
TIPOLOGIA:
-Fontes materiais: São as fontes oriundas da sociedade (POLÍTICA, ECONOMIA, REALIDADE IDEOLOGICA) que influenciam o mundo do direito, servindo como base para a criação de normas jurídicas. EX: A criação da Lei Maria da Penha a partir de altos índices de violência doméstica no Brasil
-Fontes formais: As normas jurídicas propriamente ditas, que se originam do processo de incorporação das fontes materiais no direito. Podem ser estatais ou não-estatais.
Fontes formais ESTATAIS: Normas que se originam do Estado, como: LEIS e JURISPRUDENCIA.
Fontes formais NÃO-ESTATAIS: Normas que se originam da sociedade, como: COSTUMES, DOUTRINAS, NEGOCIO JURIDICOS.
ESPECIES DE FONTE DO DITEITO:
-Legislação: É a lei propriamente dita. Diploma normativo de origem estatal, que se origina de um parlamento. Revertido de forma escrita e dotado de generalidade e abstração. Principal fonte do direito no sistema de CIVIL LAW (America Latina e Europa continental.
A lei é abstrata pois regula hipóteses.
A lei é parlamentar pois origina-se de um legislador.
O CIVIL LAW admite apenas a lei como fonte do direito (América Latina e Europa continental). Já o COMMON LAW inclui os costumes e as jurisprudências como fonte do direito (apresentam leis, mas baseiam-se nas experiências costumeiras) (ING, EUA, AUS, CAN). 
-Jurisprudência: Conjunto de decisões judiciais reiteradas que se tornam padrões interpretativos para julgamentos futuros. Conjunto de decisões judiciais que serve de base para decisões posteriores. As decisões são utilizadas para inspirar futuros julgamentos. 
Principal fonte do Common Law.
A jurisprudência auxilia muito na atualização do direito, uma vez que a criação de uma lei exige tempo e processos burocráticos; o legislador não acompanha a realidade social.
-Súmulas: Consolidação e síntese da jurisprudência. É o resumo do entendimento da jurisprudência baseado em decisões reiteradas no mesmo assunto. Podem ser persuasivas (não-obrigatorias) ou vinculantes (obrigatórias).
Todos os tribunais podem editar súmulas persuasivas, mas apenas o STF pode editar súmulas vinculantes.
Cada tribunal adota uma súmula.
VANTAGENS DAS SÚMULAS VINCULANTES: Possibilita o desafogo das instancias judiciais; maior agilidade no meio jurídico; reforça o princípio da segurança jurídica, evitando decisões contraditórias; economia processual; principio da razoabilidade (não há porque prolongar um processo quando já se sabe a opinião do STF)
DESVANTAGENS DAS SÚMULAS VINCULANTES: Viola o principio da separação dos poderes; robotiza a atividade judicial; bloqueia novas interpretações, petrificando a norma jurídica; restringe o pluralismo de ideias
-Costumes jurídicos: Fonte não-estatal do direito, que decorre da reiteração de práticas sociais, formando comportamentos semelhantes que influenciam o direito. Não são escritas então apresentam menor grau de segurança. EX: Uso do cheque pré-datado no Brasil.
-Doutrina: Conjunto de obras e pareceres de grandes profissionais do direito, que tem autoridade e credibilidade para influenciar o direito e futuros julgamentos. É a produção cientifica que serve de base para a criação de leis, decisões judiciais. 
-Negocios jurídicos: Declarações de vontade que regulam a relação entre agentes privados, prescrevendo direitos e deveres. EX: testemunhas e contratos.
-Poder normativo dos grupos sociais: Trata-se da prerrogativa genérica de criar micro-sistemas jurídicos por parte de instituições sociais. Refere-se ao paradigma do pluralismo jurídico. EX: Convenção de condomínio.
teoria do ordenamento jurídico
-É a parte da teoria geral do direito que se propõe a analisar o direito concebido e aplicado como um sistema
-Entende-se por sistema um conjunto ordenado de elementos. 
-Sistema Jurídico consiste na organização conceitual da normatividade jurídica. 
-SISTEMA JURÍDICO É O CONJUNTO DE NORMAS QUE SE ARTICULAM A PARTIR DE LAÇOS DE VALIDADE FORMAL E MATERIAL.
-O direito como sistema jurídico ajuda o jurista a aplicar e julgar os casos de forma mais eficiente. 
-A contribuição mais conhecida no plano do ordenamento jurídicoé a pirâmide normativa de Hanz Kelsen.
O PROBLEMA DA COMPLETUDE: LACUNAS E INTEGRAÇÃO DO DIREITO:
Para um sistema ser considerado válido e racional, ele deve ser considerado completo, ou seja, deve oferecer respostas as todas as situações possíveis. Discute-se no direito se o sistema jurídico é fechado (completo) ou aberto (incompleto)
Por que o direito seria completo: 1- o direito é um sistema fechado, pois podemos aplicar a famosa frase “tudo o que não está juridicamente proibido, está juridicamente permitido”. 2- O direito seria completo pois o julgador sempre é obrigado a decidir, e sua decisão pode se tornar a resposta para a situação até então sem resposta. 3- O direito seria completo pois o próprio ordenamento jurídico prevê mecanismos de integração para preencher lacunas jurídicas. 
Por que o direito seria incompleto: 1- o direito não consegue acompanhar a realidade social, criando lacunas. 2- A existência de mecanismos de integração já mostra que o direito é incompleto. 3- Para que o sistema jurídico fosse completo, o legislador teria que prever com precisão cada possível situação. Existem, portanto, lacunas jurídicas.
LACUNAS JURÍDICAS: imperfeições e falta de respostas que comprometem o sistema jurídico. 
Lacuna normativa: Quando não existe uma norma que regule dada situação social. EX: ausência de legislação penal para crimes virtuais
Lacuna fática: Lacuna jurídica que se apresenta toda vez que a norma jurídica vigente não é efetiva. EX: lei das contravenções penais e o jogo do bicho
Lacuna valorativa: Quando a norma jurídica não é legitima, ou seja, nçao é considerada justa pela sociedade. EX: Legislação tributária
INTEGRAÇÃO DO DIREITO- INSTRUMENTOS: É a atividade de preenchimento de lacunas, fazendo o jurista restaurar a completude da ordem jurídica. Esses mecanismos estão previstos na lei (LINDB, CLT, CP, etc), e são usados pra doutrinas e jurisprudência também. Não há hierarquia. São: analogia, costumes, princípios gerais do direito e equidade.
ANALOGIA: Aplicação de uma dada norma jurídica que trata de uma situação social para a uma outra situação social semelhante que não tem regulação expressa. Não é muito usada nos ramos jurídicos. EX: Aplicação da Lei Maria da Penha para violência doméstica contra transexuais.
COSTUMES: Normas não escritas que resultam de práticas sociais reiteradas, que podem ser usadas para o preenchimento de lacunas. EX: Para o preenchimento de lacunas contratuais em uma dada localidade.
PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO: Normas expressas ou não que corporificam os valores de uma sociedade, aproximando o direito da moral. EX: aplicação do principio da insignificância em face das lacunas valorativas decorrentes dos furtos familiares
EQUIDADE: Aplicação do sentimento de justiça por parte do julgador em casos sem regulação expressa. Julgamento moral do julgador. EX: Uso da equidade na justiça do trabalho.
O problema da coerencia
Trata-se da exigência de que um dado sistema não apresente contradições. Quando há contradições no direito, é dado o nome de “antinomias jurídicas”: quando uma norma permite e a outra proíbe um determinado comportamento. EX: transfusão de sangue para testemunhas de Jeová e o principio de direito à vida e à liberdade religiosa. Existem critérios tradicionais para a resolução de antinomias:
CRITÉRIO HIERARQUICO:
Havendo conflito entre norma superior e norma inferior, prevalece a norma jurídica superior. Esse é o critério mais importante. EX: as leis da reforma trabalhista são inconstitucionais.
CRITÉRIO CRONOLÓGICO:
Se as normas forem de mesma hierarquia, a norma posterior prevalece em detrimento da norma anterior. EX: Aplicação do Código de Defesa do consumidor (1990) em detrimento do antigo Código Civil (1916) para os contratos bancários.
CRITÉRIO DA ESPECIALIDADE: 
Se duas normas entrarem em conflito, a norma especial prevalece. Entre uma norma especial e uma norma geral, a norma especial prevalece, ou seja, a norma mais específica. É de acordo com a especificidade. EX: Gratuidade para idosos no transporte interestadual e intermunicipal em face do Código de defesa do consumidor e do Estatuto do Idoso. OBS: Se uma norma anterior especial entrar em conflito com uma norma posterior geral, e ambas tiverem no mesmo patamar hierárquico, trata-se de uma “antinomia de 2o grau”, e tem que ser escolhida sem um critério pré-estabelecido.
Conflitos entre principios juridicos: ponderação entre bens e interesses-
Os princípios jurídicos estão em sua maioria previstos na Constituição. Quando ocorre conflitos entre princípios, os critérios acima (que são para conflitos entre normas) não podem ser utilizados. Restará a técnica da ponderação de bens e interesses: estabelecimento de um critério de prioridade entre os princípios conflitantes, à luz do exame da aplicação dos princípios nos meios sociais (efetividade), e da sua legitimidade (ser considerado justo). Ponderar demanda uma investigação crítica da efetividade e legitimidade dos princípios, a fim de, ao final, estabelecer a preponderância de um dos princípios. Essa decisão se dará de acordo com a percepção que o julgador tem do caso, e esse deve analisar cada ponto da situação para tomar uma decisão justa. EX: limite entre intimidade e liberdade dos meios de comunicação. NÃO HÁ HIERARQUIA PRÉVIA ENTRE PRINCÍPIOS.
RELAção jurídica
Vínculo intersubjetivo que se estabelece no mundo da normatividade jurídica, polarizando de um lado um sujeito ativo (titular de um direito subjetivo), e, do outro lado um sujeito passivo (obrigado ao cumprimento de um dever jurídico). Também é o nexo intersubjetivo que justifica a aplicação ao infrator que pratica ilicitudes.
A relação jurídica é bilateral, ou seja, há uma interação intersubjetiva entre um sujeito ativo e um sujeito passivo.
A relação jurídica é dotada de exterioridade, pois tem seus comportamentos materializados no mundo dos fatos.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS:
FATO JURÍDICO: Todo acontecimento humano que materializa as hipóteses previstas no plano jurídico normativo, produzindo consequências no mundo do direito. O fato jurídico em sentido amplo compreende duas categorias: o fato jurídico em sentido estrito e o ato jurídico.
O fato jurídico em sentido estrito diz respeito ao evento natural que produz consequências jurídicas (como morte, passagem do tempo, etc)
O ato jurídico refere-se ao acontecimento decorrente da vontade humana, que produz efeitos jurídicos. (como a celebração de um contrato)
SUJEITOS DE DIREITO: Todos os entes personalizados e despersonalizados que integram os polos da relação jurídica. De um lado o sujeito ativo, titular de um direito subjetivo, e do lado o sujeito passivo, obrigado ao cumprimento de um dever jurídico.
Entes personalizados: são sujeitos de direito que a norma jurídica reconhece como detentores de personalidade jurídica. (podem conviver socialmente). Podem ser pessoas de existência corpóreas (pessoas físicas), ou pessoas jurídicas, dotadas de existência abstrata. Pessoas jurídicas podem ser de direito privado (associações civis) ou de direito público (organismos internacionais)
Entes despersonalizados: Sujeitos de direito que não possuem personalidade reconhecida juridicamente, mas tem direitos e deveres. Ex: NASCITURO (feto). Existe discursão acerca de tornar animais entes despersonalizados ou seres dotados de inteligência artificial.
DIREITO SUBJETIVO: Conjunto de direitos que a ordem jurídica confere ao sujeito ativo de uma relação jurídica. O direito objetivo é a norma jurídica, que confere ao sujeito ativo uma série de poderes que dependem do cumprimento de deveres jurídicos correlatos. EX: o direito subjetivo de uma propriedade privada; as faculdades de usar, gozar e dispor de um dado bem.
Teorias fundamentadoras dos direitos subjetivos:
1-TEORIA DA VONTADE: O fundamento dos direitos subjetivos é a vontade humana
2- TEORIA DO INTERESSE: O direito subjetivo se dá baseado no vínculo de intencionalidade que existe entre um sujeito e um objeto, geralmente exprimindoum conteúdo de natureza material.
3- TEORIA ECLÉTICA; MISTA: O fundamento dos direitos subjetivos seria tanto o interesse quanto a vontade.
4-TEORIA DA AÇÃO: O fundamento dos direitos subjetivos seria a possibilidade do sujeito ativo mover uma ação judicial perante o poder judiciário para exigir o cumprimento de um dever jurídico. 
5-TEORIA EXISTENCIALISTA: O direito subjetivo repousa na liberdade humana. Livre relação de comportamentos.
6- TEORIA JUSNATURALISTA: Direitos subjetivos são direitos naturais e inerentes à condição humana.
7- TEORIA NORMATIVISTA: O fundamento dos direitos subjetivos seria a própria norma jurídica
Tipologias de direito subjetivo:
DIREITOS PATRIMONIAIS vs. EXTRAPATRIMONIAIS: direitos patrimoniais possuem algum valor econômico (ex: propriedade privada). Os direitos extrapatrimoniais são direitos que não apresentam valores econômicos (ex: direito à vida)
DIREITOS SUBJETIVOS ABSOLUTOS vs. SUBJETIVOS RELATIVOS: Direitos subjetivos absolutos são direitos que produzem efeitos sobre toda a comunidade jurídica (ou seja, sobre um sujeito passivo indeterminado). Impõem obrigações negativas ao sujeito passivo. (ex: direito à vida). Já os direitos subjetivos relativos são exercidos diante de um sujeito passivo determinado, impondo-se obrigações positivas. (ex: direito tributário)
DIREITOS SUBJETIVOS PUBLICOS vs. SUBJETIVOS PRIVADOS: Os direitos subjetivos públicos são direitos exercidos em situações em que o Estado está presente (no polo ativo ou passivo, como por ex. O direito à saúde do cidadão). Os direitos subjetivos privados são exercidos no âmbito de relação entre particulares. (ex. Direito ao credito trabalhista)
DEVER JURÍDICO: Conjunto de obrigações assumidas pelo sujeito passivo de uma relação jurídica. Existem 3 tipos de obrigações:
Obrigação de fazer: Realização de um comportamento “positivo” (como prestar serviço comunitário)
Obrigação de não fazer: proibição de um dado comportamento (como medida de proteção contra um agressor)
Obrigação de dar: obrigação da entrega de um bem (o pagamento de um tributo no cartão de crédito)
 TIPOS DE DEVERES JURÍDICOS:
Dever jurídico INSTANTENEO vs. Dever jurídico SUCESSIVO: O dever jurídico instantâneo é aquele que se consuma em um ato apenas. (ex: pagamento à vista de um celular). O dever jurídico sucessivo se realiza em uma sucessão de atos (pagamento mensal da pensão alimentícia)
Dever jurídico PATRIMONIAL vs. Dever jurídico EXTRAPATRIMONIAL: Patrimonial é passível de apropriação econômica (pagamento de um tributo). Extrapatrimonial não é passível de apreciação econômica (respeito à vida)
Dever jurídico PUBLICO vs. Dever jurídico PRIVADO: O público é quando o Estado está em um dos polos da relação jurídica (obrigação de receber segurança). O privado é quando as obrigações envolvem particulares (pagamento de uma fatura a uma empresa de telefonia)
escolas do pensamento jurídico
JUSNATURALISMO
O jus naturalismo é uma doutrina dos direitos naturais que sustenta a existência de um código de ética universal e absoluto de justiça. É uma corrente de pensamento que sustenta a ideia que os direitos nascem com os indivíduos. Os direitos são direitos inatos. O Estado não é obrigado reconhecer esses direitos através de suas leis, eles existiriam independentemente do Estado. 
Os direitos naturais estariam gravados na nossa própria essência. Os seres humanos carregam dentro de si um código de ética de justiça, que nos guia na vida social. 
1a fase do Jusnaturalismo: JUSNATURALISMO COSMOLÓGICO (idade antiga) - o fundamento dos direitos naturais e da ideia de justiça seria a harmonia cósmica do indivíduo com o universo. Acreditava-se que o comportamento humano era regido pelas leis cósmicas.
2a fase do Jusnaturalismo: JUSNATURALISMO TEOLÓGICO (idade média) – o fundamento dos direitos naturais e da própria ideia de justiça reside na vontade de Deus. Os direitos existem porque Deus criou e Deus colocou eles na essência do homem.
3a fase do Jusnaturalismo: JUSNATURALISMO RACIONALISTA (idade moderna) – o fundamento dos direitos naturais e da ideia de justiça residiria na razão humana universal. O ser humano acessaria a justiça através da razão. Essa concepção foi sustentada durante a modernidade e foi a concepção que serviu de alavanca ideológica para a Revolução Francesa.
4a fase do Jusnaturalismo: JUSNATURALISMO CONTEMPORANEO (após a 2a grande Guerra Mundial) – o fundamento dos direitos naturais e da ideia de justiça passa a ser o consenso internacional expresso por diversos povos, nações e países acerca da essencialidade dos direitos humanos. A questão é que é difícil chegar a um consenso em um mundo multicultural, com ideologias tão diferentes. 
Criticas positivas:
Teve o mérito de demonstrar a importância do debate sobre a legitimidade do direito (conexão do direito com a justiça) 
O jusnaturalismo desenvolveu pela primeira vez uma noção de sistema no mundo do direito: direito positivo (inferior) VS. direito natural (superior). Seria uma noção de sistema um tanto embrionária, mas foi om ponto de partida para visões mais refinadas. 
O jusnaturalismo foi a matriz principal do discurso dos direitos humanos, que hoje está no centro dos Estados democráticos da atualidade. 
Criticas negativas:
O direito e a justiça são construções histórico-culturais, e, portanto, variáveis no tempo e no espaço.
Confunde os atributos normativos da validade e da legitimidade, porque o jusnaturalismo defende que o que não é justo não é valido
O direito natural, pela sua vagueza semântica não oferece segurança jurídica para a tomada das decisões e para a solução dos conflitos de interesse. 
POSITIVISMO LEGALISTA
Trata-se de corrente do pensamento jurídico contrária à concepção jusnaturalista. Desenvolveu-se após as revoluções liberais burguesas dos séculos 17 e 18 (revolução gloriosa...)
A maior expressão do positivismo legalista foi a Escola de Exegese, formada pelos comentadores do código napoleônico.
-Teses fundamentais do positivismo legalista: 
Redução do direito à lei (o direito se resumo à lei).
Defesa do monismo jurídico.
Defesa da perfeição racional do legislador.
Defesa da completude e coerência (ausência de lacunas e de antinomias jurídicas).
Rejeição da existência dos direitos naturais (o único direito existente é o direito positivado pelo Estado).
Separação do direito em face da moral.
Negação do debate sob a justiça.
Neutralização política do poder judiciário (o juiz como a boca da lei)
Ênfase na interpretação gramatical do direito (interpretação ao pé da letra da lei)
-Críticas positivas:
Contribuiu para o desenvolvimento da ciência política, especialmente do direito civil 
A defesa da legalidade foi, ao seu tempo, revolucionária, pois sem a segurança jurídica oferecida pela lei, não haveria capitalismo no terreno econômico ou democracia no terreno político.
A lei, por ser uma fonte escrita, também oferece segurança jurídica para os processos decisórios
-Criticas negativas:
A lei não é a única fonte do direito (pluralismo jurídico). 
A aplicação mecânica da lei pode gerar um grande dogmatismo, pois o legalismo possui profundas injustiças.
A legislação não é perfeita, pois apresenta antinomias e lacunas (incompletude e incoerência)
HISTORICISMO JURIDICO
Trata-se da primeira corrente de crítica ao positivismo legalista. Ela surgiu na Alemanha durante o século 19. O seu mentor foi o jurista germânico Savigny. É uma corrente muito importante.
-Teses fundamentais do historicismo jurídico:
Valorização dos costumes como principais fontes do direito.
Afirmação do Volksgeist (o espirito do povo como fundamento do direito costumeiro).
Os historicistas sustentam que existiria um espirito do povo, cada povo teria suas características próprias, e esse seria o fundamento do direito costumeiro. 
Rejeição da ideia da perfeição racional do legislador e da lei (não se acredita na racionalidade do legislador e da lei)
Afirmaçãodo pluralismo jurídico (produção social do direito)
Defesa do método histórico de interpretação jurídica (os historicistas defendiam que os juristas teriam que votar ao passado, mapear a origem do fenômeno jurídico para melhor compreende-lo) (interpretação contextual e retrospectiva)
Críticas positivas:
Teve o mérito de resgatar o estudo do direito romano (ao irem ao passado, resgataram o direito romano, que é imprescindível para a interpretação do direito universal)
Reconheceu a origem também social do direito (pluralismo jurídico)
Situou o direito adequadamente do rol dos objetos culturais 
Críticas negativas:
Retira a autonomia da ciência jurídica, subordinando-a à historia.
A noção de VolksGeist é uma noção estereotipada da realidade, pois nem todos os agentes sociais vivem, sentem e agem da mesma forma. O estereotipo generaliza e não reconhece as particularidades. Não existe espirito do povo. Encontramos gente de todo tipo, toda forma e todo lugar.
O costume, por ser uma fonte não escrita, acaba por não oferecer segurança jurídica. 
SOCIOLOGISMO JURÍDICO
 Trata-se de corrente contrária ao positivismo legalista, surgida na França durante o século XIX, após o surgimento da sociologia por Augusto Comte. 
 O direito passou a ser estudado como uma ciência social, enquanto conjunto de fatos sociais. Depois da França, o sociologismo se espalhou pelo mundo, alcançando diversos países: Estados Unidos, Russia, Alemanha, Inglaterra, países Escandinavos, dentre outros.
No Brasil, o sociologismo chegou somente na primeira metade do século XX.
-Teses fundamentais do sociologismo jurídico:
Colocação do direito no mundo do ser, como objeto real. O direito deixa de ser estudado como norma, para ser estudado como fato social (direito como fato social e não como norma social). Dentro essa perspectiva, o jurista deixaria de analisar no mundo do ser. EX: a norma proíbe o jogo o bicho, mas a norma jurídica não é o elemento valorizado pelo sociologismo. O valorizado é a DIMENSÃO FÁTICA. O jogo do bicho na perspectiva sociológica é válido, já que o sociologismo considera lícito o que é observado no mundo real.
Efetividade: a efetividade torna-se o atributo normativo mais valorizado da teoria geral do direito, ou seja, a adequação fática da norma jurídica. Esse é o atributo que os sociologistas mais valorizam no mundo jurídico.
Defesa do pluralismo jurídico (produção social do direito) - O direito é um produto ESSENCIALMENTE DA SOCIEDADE, e não mais do Estado.
Valorização da jurisprudência como principal fonte do direito. O direito vivo e concreto dos tribunais. O sociologismo considera que a a jurisprudência, mais do que qualquer outra fonte, é capaz de captar a realidade social. 
Demonstração da imperfeição da lei e do legislador (incompletude e incoerência). A lei não é perfeita; podem existir lacunas. 
Possibilidade da chamada jurisprudência contra a lei (contra legem).
Reconhecimento da possibilidade dos movimentos sociais criarem novos direitos não expressos na lei.
Desenvolvimento de uma interpretação sociológica do direito (adequação do exto normativo à nova realidade social). (interpretação contextual e prospectiva)
Críticas positivas:
Demonstra a relevância da efetividade como atributo normativo. De nada adianta uma norma se ela não está adequada com a normatividade social. 
O sociologismo teve um mérito de reconhecer a sociedade como um centro de produção das normas jurídicas (superação da visão estatocentrica do direito- estado como centro da ordem jurídica)
Demonstração da imperfeição da lei e do legislador (reconhecimento das lacunas e antinomias jurídica)
Reconhecimento da capacidade da jurisprudência de criar um direito novo e mais adequado à realidade. 
Críticas negativas:
O sociologismo confunde os mundos do ser e do dever ser, ao situar o direito como fato social. O direito não pode ser estudado como fato pois ele é uma experiência normativa.
O sociologismo acaba por confundir ilicitudes com ineficácia, bem como confunde licitude com a eficácia. Ex: a prática do jogo do bicho no Brasil seria considerada lícita por ser efetiva; não é pelo fato de as coisas acontecerem que elas estão certas. A corrupção é praticada, mas não é lícita.
O reconhecimento do grande valor da jurisprudência como fonte do direito pode abrir espaço para o arbítrio judicial, com a consequente violação do principio da separação dos poderes (o juiz como legislador).
O reconhecimento dos movimentos sociais como sujeitos coletivos do direito pode comprometer o respeito à legalidade e à segurança jurídica. Isso abre espaço par abusos de grupos sociais, de conjunto de pessoas. (o risco de um conflito da sociedade contra o Estado)
O sociologismo compromete a autonomia da ciência do direito, subordinando-a à sociologia. 
TEORIA PURA DO DIREITO:
Trata-se de uma corrente de pensamento jurídico surgida na primeira metade do século XX, que integra um movimento mais amplo denominado de positivismo lógico. Essa concepção foi idealizada pelo grande jurista tcheco Hanz Kelsen.
A teoria pura do direito foi um divisor de águas na historia do pensamento jurídico. Podemos inclusive afirmar que houve 2 momentos: o pré-kelseniano e o pós-kelseniano. Kelsen em nenhum momento identificou o direito com a lei; ele agregou o estudo da lógica ao positivismo jurídico.
-Teses fundamentais da teoria pura do direito:
Reconhecimento da ciência jurídica como uma ciência normativa, cujo objeto é a norma jurídica.
Afirmação da norma como uma estrutura de dever-ser.
Exclusão das dimensões fáticas e valorativas da experiência jurídica: o direito como um conjunto puro de normas.
Valorização da validade como atributo das normas jurídicas (rejeição das dimensões de efetividade e de legitimidade); nós juristas não deveríamos nos preocupar em discutir legitimidade ou efetividade. 
Proposição de um sistema jurídico piramidal: hierarquização, valorização da hierarquia normativa)
Separação entre direito e moral (tese típica do positivismo)
Rejeição do debate sobre a justiça. Não se poderia verificar o debate sobre a justiça pois o conteúdo da justiça varia no tempo e no espaço.
Rejeição dos chamados direitos naturais.
 Defesa da completude da Ordem Jurídica (tudo o que não está juridicamente proibido está juridicamente permitido)
Defesa do dogma da coerência (ausência de antinomias jurídicas). Ele acreditava que os critérios de hierarquia etc. poderiam ser usados.
O direito como um produto exclusivo do Estado
Críticas positivas:
Promoveu um grande avanço na teoria do direito, oferecendo novas definições e instrumentos teóricos.
Restaurou a autonomia da ciência do direito, que estava comprometida pela historia e pela sociologia.
Oferece instrumentos capazes de solucionar os problemas do cotidiano jurídico. EX: a pirâmide normativa. É uma teoria de muita instrumentalidade do direito.
Críticas negativas:
Não atentou para a pluridimensionalidade da experiência jurídica, ao reduzir o direito à norma. 
A exclusão do debate sobre a justiça abre espaço para um dogmatismo perigoso em matéria de direito, abrindo espaço para normas injustas (nazismo)
A identificação do direito com o Estado favorece os regimes autocráticos. Toda vez que o direito é entendido como um produto do Estado, isso favorece o desenvolvimento de regimes autocráticos como a Alemanha Nazista. 
RESUMINDO E FIXANDO EXEMPLOS....
EXEMPLOS IED – para fixação! 
NORMAS...
NORMAS CODIFICADAS: Código Civil de 2002 
Leis dotadas de grande generalidade e coesão interna.
NORMAS CONSOLIDADAS: Consolidação das leis trabalhistas (CLT)
Normas que resultam da justaposição de diplomas normativos já existentes. Normas mais especificas e com menor grau de sistematização. 
LEIS EXPARSAS OU EXTRAVAGANTES: Estatuto do idoso
Leis com temas e destinatários específicos, que regulam aspectos específicos da vida social e formam os micro-sistemas jurídicos. 
NORMAS GERAIS: Constituição de 1988
Normas válidas em todo território nacional
NORMAS ESPECIAIS:Lei orgânica do município de Salvador
Normas válidas em parcelas específicas do território nacional
NORMAS GENÉRICAS: Artigo 5o da Constituição Brasileira
Normas que não tem destinatários específicos; valem para toda a comunidade jurídica
NORMAS INDIVIDUALIZADAS: Contratos
Normas que valem para destinatários específicos
NORMAS DO DIREITO PUBLICO: Normas do direito tributário
Normas que regulam a relação entre os órgãos estatais e entre o Estado e particulares.
NORMAS DO DIREITO PRIVADO: Contratos
Normas que regulam a relação entre particulares.
NORMAS RETROATIVAS: Retroatividade da lei penal para beneficiar o réu
Quando uma norma atinge situações ocorridas antes do seu período de vigência.
NORMAS IRRETROATIVAS: Princípio da segurança jurídica e respeito às situações já consolidadas (ato jurídico perfeito, direito adquirido e a coisa julgada)
ATO JURIDICO PEFEITO: Casamento.
Ato que se consumou conforme os requisitos necessários na época.
DIREITO ADQUIRIDO: Direito à liberdade.
Direito que já integra o patrimônio do indivíduo.
COISA JULGADA: Isenção de imposto
Decisão imodificável à qual nao cabem recursos.
FONTES DO DIREITO:
MONISMO JURÍDICO: Leis e jurisprudência
Origem exclusivamente estatal do direito.
PLURALISMO JURÍDICO: Costumes, doutrinas e negócios jurídicos.
Origem estatal e não estatal do direito.
FONTES MATERIAIS: Altos índices de violência doméstica – Lei Maria da Penha criada. Elementos de política, economia, ideologias... 
Fontes oriundas da sociedade que influenciam o direito e servem como base para a criação de normas jurídicas. Política, economia, ideologias...
FONTES FORMAIS: Estatais- Legislação. Não estatais- costumes
As normas jurídicas propriamente ditas, que resultam do processo de incorporação das fontes materiais. 
Podem ser estatais ou não estatais.
Estatais- Se originam do Estado, como legislação e jurisprudência
Não-estatais- Se originam da sociedade, como doutrinas, costumes, negócios jurídicos, etc
ESPECIES DE FONTE DO DIREITO:
LEGISLAÇÃO: Lei propriamente dita. 
Dotada de grande generalidade e abstração. É revestida de forma escrita.
Principal fonte do sistema de Civil Law (America Latina e Europa Continental); lei como única fonte do direito.
JURISPRUDENCIA: Conjunto de decisões reiteradas que se tornam padrões interpretativos para julgamentos futuros.
Principal fonte do Common Law
Auxilia na atualização do direito, já que o legislador não acompanha a realidade social
SÚMULAS: Materialização e síntese da jurisprudência. Resumo do entendimento da jurisprudência baseada em decisões reiteradas do mesmo assunto.
Vinculantes (obrigatórias) e persuasivas (não obrigatórias)
Apenas o STF pode editar súmulas vinculantes
Cada tribunal adota uma súmula
É bom porque dá segurança jurídica (evita decisões contraditórias), ajuda na atualização do direito, proporciona economia no direito, maior agilidade no meio jurídico e ajuda no desafogo das instancias judiciais.
É ruim porque promove a robotização do juiz, fere a separação dos poderes e restringe o pluralismo de ideias.
DOUTRINAS: Produção cientifica que serve de base para criação de leis.
Obras e pareceres de grandes profissionais do direito que tem autoridade e reputação para influenciar no mundo normativo e em julgamentos.
NEGOCIOS JURIDICOS: Contratos
Declarações de vontades entre particulares que estipulam deveres e direitos para as partes.
PODER NORMATIVO DOS GRUPOS SOCIAIS: Convenção de condomínio
Prerrogativa genérica de criar micro-sistemas jurídicos por parte de instituições sociais.
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
DIREITO COMO SISTEMA COMPLETO: 1- É um sistema fechado pois tudo o que não está juridicamente proibido está juridicamente permitido. 2- O próprio sistema oferece mecanismos de integração. 3- O juiz sempre tem que decidir o caso, então sua decisão pode tornar-se a resposta para o caso até então com lacuna.
DIREITO COMO SISTEMA INCOMPLETO: 1- A existência de mecanismos de integração já mostra que é incompleto. 2- É impossível oferecer resposta a todas as situações normativas possíveis. 3- O direito não acompanha a realidade social.
LACUNAS NORMATIVAS: Ausência de legislação penal para crimes virtuais
Quando não existe uma norma expressa que regule determinada situação social.
LACUNAS FÁTICAS: Lei das contravenções penais e o jogo do bicho
Quando a norma vigente não é efetiva; não pode ser observada na sociedade.
LACUNAS VALORATIVAS: Legislação tributária
Quando a norma não é considerada justa pela sociedade.
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INSTRUMENTOS DE INTEGRAÇÃO DO DIREITO: Analogia, equidade, princípios gerais do direito e costumes.
ANALOGIA: Aplicação da Lei Maria da Penha para agressão doméstica à travestis.
Aplicação de uma norma jurídica para certa situação social para outra situação semelhante que não possui norma expressa.
PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO: Aplicação do principio da insignificância em face das lacunas valorativas decorrente dos furtos familiares
Normas que corporificam os valores da sociedade, aproximando o direito da moral.
COSTUMES: Aplicação de costumes locais nas lacunas de um contrato
Normas não escritas oriundas de práticas sociais reiteradas, que criam um padrão comportamental que pode ser usado para o preenchimento de lacunas.
EQUIDADE: Uso da equidade na Justiça do Trabalho
Consiste no uso do sentimento de justiça por parte do julgador em casos sem regulamentação expressa.
PROBLEMA DA COERENCIA
ANTINOMIAS JURÍDICAS: Transfusão de sangue para testemunhas de jeová e os direito à vida e à liberdade religiosa.
Critério hierárquico: leis da reforma trabalhista são inconstitucionais
O critério mais importante. Havendo conflito entre uma norma jurídica superior hierarquicamente e uma inferior, prevalece a superior.
Critério cronológico: Código de Defesa do consumidor (1990) em detrimento do Antigo Codigo Civil (1916)
Se as normas forem de mesma hierarquia, a norma posterior prevalece em detrimento da norma anterior. 
Critério da especialidade: Gratuidade para idosos no transporte intermunicipal e interestadural em face do Código de Defesa do consumidor e do Estatuto do Idoso
Se as normas forem de mesma hierarquia, a norma especial prevalece em detrimento da norma geral. Ou seja, a norma mais específica prevalece.
CONFLITO ENTRE PRINCÍPIOS: Limite entre intimidade e liberdade dos meios de comunicação.
Não há hierarquia prévia para conflito entre princípios. Resta ao julgador a ponderação entre bens e interesses. Este deve julgar cada aspecto do caso para, à luz da legitimidade e efetividade dos princípios, estabelecer um critério de prioridade entre eles. Essa decisão se dará de acordo com a percepção que o julgador tem do caso e esse tem que fazer uma analise minuciosa do mesmo para que seja tomada uma decisão justa.
RELAÇÃO JURÍDICA
Vínculo intersubjetivo que se estabelece no mundo da normatividade jurídica polarizando de um lado um sujeito ativo, titular de um direito subjetivo, e do outro um sujeito passivo, obrigado ao cumprimento de um dever jurídico. É bilateral pois há uma interação entre sujeito ativo e sujeito passivo. É exterior pois tem seus comportamentos materializados no mundo dos fatos.
FATO JURÍDICO: Acontecimento humano que materializa as hipóteses previstas pelos diplomas normativos, produzindo consequências no mundo do direito.
FATO JURÍDICO NO SENTIDO ESTRITO: Morte, acontecimentos naturais não controlados.
ATO JURÍDICO: Ato de assassinato. Acontecimentos decorrentes da vontade humana.
SUJEITOS DE DIREITO: Entes personalizados e despersonalizados que integram os polos da relação jurídica, seja como sujeito ativo, titular de um direito subjetivo, seja como sujeito passivo, obrigado ao cumprimento de um dever jurídico.
ENTES PERSONALIZADOS: Pessoas físicas (dotadas de existência corpórea) ou pessoas jurídicas (de direito privado- ASSOCIAÇÕES CIVIS) (de direito público- ORGANISMOS INTERNACIONAIS)
Pessoas dotadas de personalidade jurídica.
ENTES DESPERSONALIZADOS: Nascituros 
Sujeitos sem personalidade jurídica,mas titulares de direitos e deveres.
DIREITO SUBJETIVO: Direito subjetivo de uma propriedade privada
São os direitos que a ordem jurídica confere ao sujeito ativo de uma relação jurídica.
Teoria da vontade: vontade humana
Teoria do interesse: está no vinculo de intencionalidade entre um sujeito e um objeto, exprimindo conteúdo de natureza material. 
Teoria mista: vontade humana e interesse
Teoria da ação: o fundamento dos direitos subjetivos está na possibilidade do sujeito ativo mover uma ação perante o poder judiciário para exigir o cumprimento de um dever jurídico.
Teoria existencialista: O direito subjetivo repousa na liberdade humana
Teoria jusnaturalista: O direito subjetivo é um direito natural, inerente ao homem.
Teoria normativista: o direito subjetivo tem como fundamento a própria norma jurídica
DIREITOS SUBJETIVOS PATRIMONIAIS vs. DIREITOS SUBJETIVOS EXTRAPATRIMONIAIS: Patrimoniais – Propriedade privada; Extrapatrimoniais- Direito à vida.
Patrimoniais: possuem algum valor econômico
Extrapatrimoniais: não possuem valor economico
DIREITOS SUBJETIVOS RELATIVOS VS. DIREITOS ABSOLUTOS: Relativos– direito à vida; Absolutos- Direito tributário
Direitos subjetivos RELATIVOS são obrigações negativas que atingem toda a sociedade (obrigação de não fazer) – DIREITO À VIDA
Direitos subjetivos ABSOLUTOS são obrigações positivas a um sujeito passivo determinado (obrigação de fazer) – DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITOS SUBJETIVOS PUBLICOS vs. DIREITOS SUBJETIVOS PRIVADOS: Público: Direito à saúde; Privado: direito a crédito trabalhista
Direitos subjetivos PUBLICOS são aqueles nos quais o Estado está presente em algum dos polos da relação. DIREITO à SAÚDE
Direitos subjetivos PRIVADOS são aqueles exercidos entre particulares. DIREITO A CRÉDITO TRABALHISTA
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DEVER JURÍDICO: Conjunto de obrigações assumidas pelo sujeito passivo de uma relação jurídica
OBRIGAÇÃO DE FAZER: Prestar serviço comunitário
Realização de um comportamento positivo.
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER: Medida protetiva que proíbe a aproximação do agressor à vítima.
Realização de um comportamento negativo.
OBRIGAÇÃO DE DAR: Pagamento de um tributo
Obrigação da entrega de um bem.
Tipos de deveres jurídicos
DEVER JURÍDICO INSTANTANEO vs. SUCESSIVO: Instantâneo: pagamento a vista de um celular – Sucessivo: Pagamento mensal de pensão alimentícia
Instantaneo se consuma apenas em um ato (pagamento à vista de um celular)
Sucessivo se consuma em uma sucessão de atos (pensão alimentícia)
DEVER JURÍDICO PARTIMONIAL vs. EXTRAPATRIMONIAL: Patrimonial: pagamento de um tributo – Extrapatrimonial: respeito à vida
Patrimonial é passível de apropriação econômica (como propriedade privada) 
Extrapatrimonial não é passível de apropriação econômica (respeito à vida)
DEVER JURIDICO PUBLICO vs. DEVER JURÍDICO PRIVADO: Público: Obrigação de receber segurança – Privado: Pagamento de uma fatura a uma empresa
Publico é quando o Estado está em um dos polos da relação jurídica
Privado é quando é uma relação entre particulares
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