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Mitos e Verdades sobre o CÂNCER DE MAMA

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Mitos e Verdades sobre o CÂNCER DE MAMA.
Desenvolver um câncer é um castigo.
Mito - O surgimento de qualquer tipo câncer está relacionado a inúmeras causas, entre elas, e fatores de risco, como maus hábitos alimentares, consumo exagerado de álcool, sedentarismo e, principalmente, o tabagismo.
Um tumor pode ser causado por um trauma, por exemplo, uma pancada durante uma batida de automóvel.
Mito - A batida pode formar uma massa, que, em exames rotineiros, se assemelha a um tumor, mas é benigno. Outra coisa comum é que, a partir do trauma, a preocupação da pessoa aumente e, por meio do toque mais frequente ou outro exame, ela possa descobrir um nódulo que já estava presente em seu corpo.
Desodorante antiperspirante pode causar câncer de mama.
Mito - Não. Esse é um boato que circula na Internet, mas nada tem de verdadeiro. Na axila nem existem células mamárias. Não existem pesquisas ou estudos que demonstrem haver qualquer ligação entre as duas coisas. O que pode acontecer é a obstrução de algumas glândulas sudoríparas, mas isso não afeta a mama.
É melhor ter vários nódulos na mama que um só.
Mito - Estudos indicam que o fato de ter um ou vários nódulos não influencia na gravidade da doença. É importante lembrar também que nódulo nem sempre é câncer.
Se eu faço o autoexame de mamas todos os meses não preciso fazer mamografia.
Mito - Normalmente, se você fizer o autoexame todos os meses e visitar o seu médico anualmente, uma mamografia por ano é suficiente. Nem o autoexame, nem o exame clínico, nem a mamografia são eficientes sozinhos. 
A radiação emitida pela mamografia causa câncer.
Relativo - A exposição a qualquer tipo de radiação irá expô-la a riscos de câncer em geral, porém a quantidade de radiação de uma mamografia é relativamente baixa. A mamografia continua sendo a melhor ferramenta para detecção do câncer de mama.
Amamentar protege a mama do câncer.
Verdade - Quando o bebê mama, as células mamárias ficam produzindo leite e se multiplicam menos, o que reduz o risco de contrair a doença.
É prejudicial ao bebê continuar amamentando se existe suspeita de câncer de mama?
Mito - Pode se amamentar durante a realização de exames de diagnóstico para o câncer, como mamografia, raios X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e biópsia. As células cancerosas não passam para o bebê através do leite materno.
Estou com diagnóstico de câncer de mama, não posso amamentar meu bebê.
Verdade - Embora as células cancerosas não possam passar para o bebê através do leite materno, os médicos aconselham às mulheres que iniciam o tratamento com radioterapia ou com quimioterapia, que parem de amamentar até que os elementos radioativos ou medicamentos sejam completamente eliminados do organismo da mãe. Você pode ainda amamentar em caso de receber tratamento radioterápico, mas a radiação irá limitar a produção de leite na mama afetada.
O câncer tem cura.
Verdade - Embora a medicina mencione que o tratamento deve ser individualizado e que cada paciente responde de maneira particular às terapias, o câncer é curável, desde que diagnosticado precocemente e acompanhado corretamente.
Origem do Câncer de Mama
Desvendar as origens do câncer de mama é um dos desafios mais prementes da medicina. Na semana passada, um novo estudo divulgado pela revista científica “Stem Cell Reports” acrescentou uma informação valiosa para o entendimento dos mecanismos que levam à doença. Pesquisadores americanos e canadenses descobriram que um dos tipos de células-tronco, as chamadas luminal progenitoras (que dão origem a um gênero de tecido mamário), são geneticamente mais vulneráveis às transformações que levam ao câncer. Elas estão situadas nos ductos, canais que conduzem o leite produzido pela glândula mamária até os mamilos. Seria nessas estruturas, portanto, que a enfermidade começaria.
O motivo que as torna mais sujeitas a apresentar os erros genéticos que deflagram o câncer é o fato de terem telômeros menores do que as outras células que dão origem a outros tecidos das mamas. Os telômeros são estruturas presentes nas extremidades dos cromossomos (onde estão abrigados os genes que compõem o nosso código genético). Uma de suas funções é proteger a integridade dos genes durante o processo de renovação celular, impedindo, por exemplo, as fusões de cromossomos. Quando isso ocorre, a célula pode ganhar ou perder um cromossomo, o que resulta em um defeito genético.
Durante o processo de envelhecimento, os telômeros vão encurtando, deixando as células mais vulneráveis a essas alterações. O que o trabalho agora divulgado demonstra, porém, é que eles são naturalmente menores nas células luminais progenitoras, independentemente da idade. Significa que essas células são normalmente mais expostas a erros de funcionamento que podem desencadear a doença. “A região onde essas células se encontram pode ser vista como um palco onde provavelmente o câncer de mama pode ter início”, disse a pesquisadora Connie Eaves, da Agência para o Câncer em Vancouver, no Canadá, coautora da pesquisa. A investigação que levou a esse achado foi realizada com amostras de tecido mamário retiradas de mulheres que se submeteram a cirurgias plásticas para reduzir os seios com finalidade estética.
Sintomas
O sintoma mais perceptível do câncer de mama é o surgimento do nódulo no seio, que pode ou não ser palpável. Por isso, é muito importante que a mulher fique atenta também a outros sinais, como: inchaço, alterações na coloração, tamanho, formato, textura da pele das mamas e secreções que saem do mamilo.
Geralmente, os tumores malignos localizam-se em apenas uma das mamas, não possuem mobilidade e contorno definido. Em alguns casos, se aderem à pele ou aos músculos debaixo da mama.
O mais importante é que a mulher conheça a aparência, sensações, formas e texturas de suas mamas para que seja possível detectar qualquer alteração.
Diagnóstico Precoce
O diagnóstico precoce é um grande aliado no tratamento do câncer de mama. Pacientes tratadas em fases inicias têm mais chances de cura, mais sobrevida e qualidade de vida. Normalmente, é realizado através de três procedimentos básicos: o autoexame, o exame clínico e a mamografia.
O auto-exame é um método complementar utilizado pela própria mulher ao examinar suas mamas através da palpação e da visualização do aspecto de seus seios.
Além do auto-exame, é necessário o exame clínico realizado por um médico treinado, para que ele também através da palpação verifique se há algum nódulo.
O terceiro procedimento é a mamografia, que permite um diagnóstico mais preciso. É realizado através de um aparelho raio-X chamado mamógrafo, que consegue, na maior parte das vezes, detectar pequenos nódulos. Em casos mais específicos, pode ser feito também uma ressonância magnética. Há também os procedimentos auxiliares que ajudam na detecção precoce do câncer como a ultrassonografia, o exame citológico e a biópsia.
Tratamento do câncer de mama
 
Os tratamentos para o câncer de mama resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais - conhecidos como mastectomias.
 
A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.
 
Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório para a paciente, mesmo porque este tratamento permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.
 
O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos,
cada qual com sua função e efeito colateral.
 
Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.
 
De maneira geral é importante dizer que hoje, o tratamento é muito individualizado, portanto cada caso será estudado particularmente e receberá um tratamento específico. Portanto, não se assustem se alguém passar por um tratamento diferente do seu. Lembre-se: cada caso é um caso!
 
Quais os estágios do câncer de mama?
 
Os estádios do câncer de mama são formas que os médicos dão de dar notas para o momento da doença do paciente no caso do câncer de mama são divididos em 5 tipos:
 
Estadio 0: quando a doença esta restrita ao local onde começou (carcinomas in situ)
 
Estadio 1: a doença invadiu a região local, mas possui no máximo 2cm de tamanho (carcinomas invasivos = tem chance de mandar células para outras partes do corpo)
 
Estádio 2: a doença invadiu a região local, mas possui entre 2 e 5cm de tamanho e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
 
Estádio 3: a doença invadiu a região local, mas possui tamanho maior que 5cm ou ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
 
Estádio 4: quando a doença invadiu outras partes do corpo como: ossos, pulmões, fígado, etc

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