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CAERDES Serie Agroecologia V 10 FINAL 01 09 14

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1
Série 
Cartilha Agroecologia 
Volume 10
FORMULAÇÕES DE 
DEFENSIVOS NATURAIS
CENTRO DE AGROECOLOGIA, ENERGIAS RENOVÁVEIS 
E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - CAERDES
FORMULAÇÕES DE 
DEFENSIVOS NATURAIS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB 
José Bites de Carvalho
Reitor
Carla Liane N. dos Santos
Vice-Reitora 
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS 
SOCIAIS/CAMPUS III - JUAZEIRO/BA
Jairton Fraga Araújo
Diretor 
CENTRO DE AGROECOLOGIA, ENERGIAS RENOVÁVEIS 
E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - CAERDES
Jairton Fraga Araújo
Coordenador
EDUNEB
Salvador 
2014
Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e 
Desenvolvimento Sustentável - Caerdes
Série 
Cartilha Agroecologia 
Volume 10
FORMULAÇÕES DE 
DEFENSIVOS NATURAIS
Jairton Fraga Araújo 
(Organizador)
Ilustrado por
Gilmário Noberto de Souza
© Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável - Caerdes
Direitos para esta edição cedidos à Editora da Universidade do Estado da Bahia.
Esta editora adota o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, 
em vigor no Brasil desde 2009.
Proibida a reprodução total ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou 
modificada, em Língua Portuguesa ou qualquer outro idioma.
Depósito Legal na Biblioteca Nacional
Impresso no Brasil 2014.
O conteúdo desta Cartilha é de inteira responsabilidade do Centro de Agroecologia, 
Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável - Caerdes. 
Ficha Catalográfica - Sistema de Bibliotecas da UNEB
Editora da Universidade do Estado da Bahia – EDUNEB
Rua Silveira Martins, 2555 – Cabula
41150-000 – Salvador – BA 
editora@listas.uneb.br
www.uneb.br
Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável
 Formulações de defensivos naturais / Organizado por Jairton Fraga Araújo, elaborado por 
 Natali Moura Costa Silva; Gilmário Noberto de Souza . - Salvador: EDUNEB, 2014.
 72p. : il. color. – (Cartilha agroecologia, v.10)
 ISBN 9788578872588
 1. Defensivos vegetais - Formulas e receitas. 2. Agricultura orgânica. I. Araújo, Jairton 
Fraga. II. Silva, Natali Moura Costa. III. Souza, Gilmário Noberto. de.
 CDD: 632.95
CENTRO DE AGROECOLOGIA, 
ENERGIAS RENOVÁVEIS E 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL - CAERDES
Natali Moura Costa Silva 
Gilmário Noberto de Souza
Elaboradores
EDITORA DA UNIVERSIDADE DO 
ESTADO DA BAHIA – EDUNEB
Maria Nadja Nunes Bittencourt
Diretora
Ricardo Baroud
Coordenador Editorial
Sidney Silva
Coordenador de Design
Série Cartilha Agroecologia
A Série Cartilha Agroecologia reúne o conteúdo em dez títulos 
das principais técnicas empregadas na agricultura orgânica e 
agroecológica. Ela objetiva contribuir para a capacitação de 
agricultores familiares, jovens rurais e mulheres do campo nesta 
área. Utiliza linguagem acessível e ilustrações que identificam as 
principais práticas agroecológicas da produção irrigada e a de 
sequeiro contextualizado para o semiárido. 
Esta Série possibilitará aos educadores, pesquisadores e técnicos 
da extensão rural, entendimento fácil e contextualizado acerca 
da produção em ecossistemas modificados pela ação humana e, 
também, fazer uso de metodologias diversificadas como cursos, 
seminários e oficinas voltados para o ensino e à prática da produção 
agroecológica no território semiárido. 
A Série Cartilha Agroecologia integra os resultados do projeto 
Integração ensino-pesquisa-extensão em agricultura orgânica 
e agroecologia no sub-médio São Francisco, financiado pelo 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
- CNPq e conduzido pelo Centro de Agroecologia, Energias 
Renováveis e Desenvolvimento Sustentável - Caerdes, órgão 
da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, vinculado ao 
Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais em Juazeiro-BA, 
cujo papel fundamental é o de desenvolver estudos e pesquisas, 
promover ações de extensão, realizar capacitação e fomentar nos 
estudantes, técnicos, empresários e agricultores o conceito de 
agricultura agroecológica e orgânica.
Sumário
Introdução 11
Agentes de biocontrole 12
Caldas 13
Calda sulfocálcica 13
Calda bordalesa 16
Calda de viçosa 20
Extratos de plantas 22
Alamanda 22
Alho 22
Arruda 26
Camomila 26
Cebola ou cebolinha 
verde 27
Cavalinha 27
Camomila 28
Coentro 28
Confrei 29
Cravo de defunto 29
Extrato de pimenta-do-
reino 30
Extrato de semente de 
mastruz 30
Extrato de folha de 
cinamomo 30
Folha de mamoeiro 31
Fumo 31
Macerado de fumo 33
Infusão de losna 34
Inseticida de cebola e 
alho 34
Inseticida de urtiga 35
Macerado curtido de 
urtiga 35
Macerado de urtiga 36
Macerado de samambaia 36
Manipueira 37
Menta e alho 38
Neem 39
Pimenta malagueta 40
Pimenta-do-reino 41
Pinheiro do paraná 41
Primavera ou maravilha 42
Purungo ou cabaça 42
Sálvia 43
Santa Bárbara 43
Tajujá, taiuiá ou 
melancia-brava 44
Timbó 44
Urtiga 45
Óleos de plantas 48
Óleo de andiroba 48
Óleo de neem 48
Outros produtos 49
Cerveja 49
Farinha de sementes ou 
com folhas de gergelim 49
Leite de vaca 50
Leite de cabra 53
Mistura de álcool e fumo 53
Permanganato de 
potássio e cal 54
Urina de vaca 55
Sabão 58
Solução de sabão de coco 58
Farinha de trigo com 
detergente 59
Solução de cinzas 59
Emulsão de óleo 61
Feromônios 61
Plantas benéficas 62
Consórcios de culturas 63
Manejo de pragas em grãos 
armazenados 65
Folhas de louro, dentes 
de alho, sal, folhas de 
eucalipto 65
Cinza de madeira 65
Pimenta-do-reino 66
Enxofre puro e álcool 66
Eucalipto 67
Espalhantes Adesivos 
Alternativos 68
Gelatina 68
Sabão de coco 68
Referências 69
11
Introdução
A agricultura orgânica é um sistema de produção comprometido 
com a saúde, a ética e a cidadania do ser humano, porque visa 
contribuir para a preservação da vida e da natureza. E, nesse 
contexto a utilização de agrotóxicos não é permitido, sendo de 
fundamental importância para o controle de pragas e doenças a 
utilização de defensivos naturais, além do manejo adequado. 
Os defensivos naturais são produtos de origem biológica, natural 
e “química”, que possuem baixa toxicidade, eficiência no controle, 
custo reduzido, facilidade de aquisição e que não favorecem a 
ocorrência de resistência de pragas e doenças nas culturas agrícolas.
As plantas e os seus produtos derivados podem ser utilizados nas 
formas de chás, infusões, extratos, macerados, pós, óleos, entre 
outras maneiras no controle de doenças e pragas, e as plantas 
invasoras podem ser controladas através do fenômeno de alopatia, 
especialmente na pequena propriedade rural.
12
Agentes de biocontrole
São produtos elaborados a partir de 
parasitas de insetos ou de microrganismos 
(fungos, bactérias, vírus, protozoários e 
nematóides), que lhes causam doenças, ou 
de parasitóides que, em geral, depositam 
ovos nos insetos-pragas.
Alguns exemplos no Brasil:
•	 Trichogramma	spp.	– controle de traça e brocas do tomateiro; 
das lagartas do cartucho e da espiga do milho; da lagarta da 
maçã e da broca da cana-de-açúcar, entre outras. 
•	 Baculovirus	anticarsia	– controle da lagarta da soja. 
•	 Bacillus	thurigiensis	– controle de lepidópteros e mosquitos. 
•	 Metarhizium	anisopliae	– controle de cigarrinhas das 
pastagens, formigas, alguns coleópteros, outros insetos e 
carrapatos. 
•	 Acremonium	sp. – utilizado para o controle das lixas do 
coqueiro. 
•	 Beauveria	bassiana	– controle do gorgulho da cana-de-
açúcar, broca e moleque da bananeira.
13
Caldas
Calda sulfocálcica
Ingredientes (para preparar 20 litros de calda) 
•	 5 kg de enxofre
•	 2,5 kg de cal virgemModo de preparo
Em tambor de ferro ou latão sobre forno ou fogão, adicionar 
vagarosamente a cal virgem em 10 litros de água, agitando 
constantemente com uma pá de madeira. No início da fervura, 
misturar vigorosamente o enxofre previamente dissolvido em 
água quente e colocar o restante da água, também pré-aquecida, 
até a fervura. Quando a calda passar da cor vermelha para a 
pardo avermelhada, estará pronta. Após o resfriamento, deverá 
ser coada em pano ou peneira fina para evitar entupimento dos 
pulverizadores; a borra restante pode ser usada para caiação de 
troncos de arbóreas. 
A calda pronta deve ser estocada em recipiente de plástico opaco 
ou vidro escuro e armazenada em local escuro e fresco, por um 
período relativamente curto, sendo ideal a sua utilização até, no 
máximo, 60 dias após a preparação. Antes da aplicação nas plantas, 
através de pulverizações foliares, a calda concentrada deve ser 
diluída. 
Para controlar essa diluição, determina-se a densidade através 
de um densímetro ou aerômetro de Baumé, com graduação de 0 
a 50o Bé (graus de Baumé), sendo considerada boa a calda que 
apresentar densidade entre 28 e 32° Bé.
14
Tabela Prática de Diluição
Exemplo: Se o produtor tiver uma calda com 31° Bé e quiser 
preparar uma calda com 4,0° Bé, deve procurar na tabela o encontro 
das colunas 31° Bé e 4,0° Bé, onde encontrará 8,6. Isto significa 
que deverá adicionar 8,6 litros de água a cada litro de calda a 31° 
Baumé. Em resumo, se tivermos 1 litro de calda sulfocálcica de 
concentração original de 31° Bé e adicionarmos 8,6 litros de água, 
teremos uma calda a 4,0° Bé para aplicarmos.
Recomendações de uso
Hortaliças – pulverizações foliares quinzenais a 1% (10 ml/litro). 
Culturas perenes – após manifestações de sintomas, realizar 
pulverizações foliares quinzenais a 1%. 
15
ATENÇÃO: A calda sulfocálcica é fitotóxica para as cucurbitáceas 
e, também, para outras espécies de plantas, quando a temperatura 
for elevada. O uso rotineiro da calda Sulfocálcica requer certos 
cuidados, como: 
•	 a calda é alcalina e altamente corrosiva, danifica recipientes 
de metal, roupas e a pele. Após manuseá-la, é necessário lavar 
bem os recipientes e as mãos com uma solução a 10% de suco 
de limão ou de vinagre em água
•	 a calda sulfocálcica pode ser fitotóxica para muitas plantas, 
principalmente quando a temperatura ambiente é elevada, 
sendo conveniente testá-la antes do emprego em maior escala 
e sempre preferir efetuar os tratamentos no final da tarde
•	 utilizar equipamento de proteção individual, quando realizar 
as pulverizações
•	 após aplicação de caldas à base de cobre (Bordalesa e Viçosa), 
respeitar o intervalo mínimo de 20 dias para tratamento com 
sulfocálcica
Controle
Além do seu efeito fungicida, exerce ação sobre ácaros, cochonilhas 
e outros insetos sugadores, tendo também ação repelente sobre 
“brocas” que atacam tecidos lenhosos.
16
Calda bordalesa
É uma suspensão coloidal de cor azul celeste, obtida pela mistura 
de solução de sulfato de cobre com suspensão de cal virgem ou 
hidratada. Acredita-se que foi usada pela primeira vez na Europa, 
no ano de 1800, para controle de doenças fúngicas.
Ingredientes (para preparar 100 litros de calda a 1%) 
•	 1 kg de sulfato de cobre comercial de boa qualidade
•	 1 kg de cal virgem de boa qualidade
Modo de preparo
O sulfato de cobre deve ser colocado em um saco de pano poroso e 
deixado imerso em 50 litros de água por 24 horas, para que ocorra 
a total dissolução dos cristais. Em outro vasilhame, procede-se à 
queima ou extinção da cal em pequeno volume d’água; à medida 
que a cal reagir, vai-se acrescentando mais água, até completar 50 
litros. Em um terceiro recipiente de cimento-amianto ou plástico, 
devem ser misturados, vigorosamente, os dois componentes ou 
deve-se acrescentar o leite de cal à solução de sulfato de cobre, aos 
poucos, agitando, fortemente, com uma pá de madeira.
17
Após o preparo, deve-se medir o pH da calda, através de um 
medidor de pH (pHmetro) ou papel de tornassol. A reação ácida 
é indesejável, porque provoca fitotoxicidade de corrente do sulfato 
de cobre livre, formando-se rapidamente um precipitado que 
prejudica a aplicação. O produtor pode também fazer um teste 
simples para saber se a calda é muito ácida ou não. Para isso, deve-
se pegar uma faca de aço, que não seja inoxidável e mergulhar a 
parte de sua lâmina por uns três minutos. Se a parte da lâmina que 
estava dentro da calda não sujar (escurecer), a calda está no ponto, 
mas se sujar, a calda está ácida, então é preciso acrescentar mais 
um pouco de cal virgem e repetir o teste. 
O uso rotineiro da calda bordalesa deve obedecer a certos 
requisitos, como:
•	 a calda deve ser usada logo após o preparo ou, no máximo, 
dentro de 24 horas; quando estocada pronta, perde eficácia 
com rapidez
•	 aplicar a calda somente com tempo claro e seco
•	 os recipientes de plástico, madeira ou alvenaria são os mais 
indicados, pois não são atacados pelo cobre ou pela cal
•	 utilizar equipamentos de proteção individual, quando realizar 
as pulverizações
•	 obedecer a intervalos de 15 a 25 dias entre as aplicações de 
calda sulfocálcica e de calda bordalesa
18
Para que serve a calda bordalesa? 
Doenças: requeima, pinta preta, antracnose, mancha-olho-de-
rã, mancha púrpura, tombamento, míldio, septoriose, diversas 
manchas foliares etc. 
Pragas: vaquinhas, angolinhas, cigarrinha verde, cochonilhas, 
tripes etc.
Utilização em algumas culturas
Café: ferrugem e cercosporiose. 
Tomate: a calda pode ser aplicada quando a plantinha estiver com 
4 folhas. Controla a requeima, a pinta preta e a septoriose. 
Batatinha: aplicar a partir de 20 dias após a germinação. Controla 
a requeima e a pinta preta. 
Couve e Repolho: para míldio e alternária em sementeira, diluir 1 
parte de calda para 1 parte de água.
19
Indicação por cultura e dosagens para 100 litros de água
Fonte: Adaptado de Pereira, S. D. Disponível em: <http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/
uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf>.
20
Calda de viçosa 
Foi desenvolvida a partir da calda bordalesa pela Universidade 
Federal de Viçosa. 
Ingredientes (para preparar 100 litros de calda a 0,5%) 
•	 500 g de cal virgem de boa qualidade; 
•	 500 g de sulfato de cobre comercial de boa qualidade
•	 200 g de ácido bórico
•	 800 g de sulfato de magnésio
•	 200 g de sulfato de zinco
Modo de preparo
Para a preparação de 100 litros da calda, é necessário dissolver 500 
g de cal virgem em 50 litros de água para se obter a água de cal.
Em outro recipiente dissolver em outros 50 litros de água: 200 
g de ácido bórico, 500 g de sulfato de cobre, 800 g de sulfato de 
magnésio e 200 g de sulfato de zinco. 
A seguir, num terceiro recipiente, adiciona-se a mistura dos sais, 
sob forte agitação, a água de cal previamente preparada. Não é 
necessário diluir.
21
Recomendações de uso
Hortaliças - tratamento preventivo, através de pulverizações 
foliares semanais. 
Culturas perenes - realizar pulverizações foliares quinzenais, após 
manifestações dos sintomas das doenças. 
ATENÇÃO: Devem ser tomados os mesmos cuidados indicados 
para as caldas bordalesa e sulfocálcica.
Controle
É recomendada para o controle de 
diversas doenças como antracnose em 
cucurbitáceas; cercosporiose em beterraba 
e cafeeiro; mancha de alternária e requeima 
em tomateiro; míldios e manchas foliares 
em abobrinha, alface, alho, cebola, 
chicória, couve e cucurbitáceas e podridão 
de esclerotínia em alface e chicória. Em 
culturas perenes, também exerce controle 
satisfatório de doenças de origem fúngica 
que ocorrem na parte aérea das plantas e, 
por ser complementada com sais minerais 
(cobre, zinco, magnésio e boro), também 
funciona como adubo foliar.22
Extratos de plantas
Alamanda 
Ou chapéu-de-Napoleão. São plantas do gênero Allamanda, da 
família Apocynaceae. Com suas folhas prepara-se uma infusão.
Controle
Pulgões e cochonilhas
Alho
Fórmula 1
Ingredientes
•	 1,0 kg de alho 
•	 5,0 litros de água
•	 100 gramas de sabão
•	 20 colheres (de café) de óleo mineral
Modo de preparo
Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados repousar 
por 24 horas, em 20 colheres de óleo mineral. Em outro vasilhame, 
dissolve-se 100 gramas de sabão (picado) em 5 litros de água, de 
preferência quente.
23
Após a dissolução do sabão, mistura-se a solução de alho. Antes 
de se usar, é aconselhável filtrar e diluir a mistura com 20 partes 
de água. As concentrações são variáveis de acordo com o tipo de 
pragas que se quer combater. Quando pulverizado sobre as plantas 
depois, de 36 horas, não deixa cheiro nos produtos agrícolas.
Controle
Ação fungicida, combatendo doenças como míldio e ferrugens; 
tem ação bactericida e controla insetos nocivos como a lagarta da 
maçã, o pulgão etc.
Alho
Fórmula 2
Modo de preparo
Dissolver um pedaço de sabão de coco do tamanho de um polegar 
(50 g) em 4 litros de água. Juntar 2 cabeças picadas de alho e 4 
colheres de pimenta vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar.
Controle
O alho é um bom repelente de insetos, controla bactérias, fungos, 
nematóides e serve de inibidor de digestão de insetos.
24
Alho
Fórmula 3
Ingredientes
•	 100 g de alho
•	 1/2 litro de água
•	 10 g de sabão
•	 2 colheres (de café) de óleo mineral
Modo de preparo
Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados em 
repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. À parte, 
dissolver 10 gramas de sabão em meio litro de água. Misturar 
todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o preparado, diluir o 
mesmo em 10 litros de água, podendo no entanto ser utilizado em 
outras concentrações, de acordo com a situação.
Controle
Lagarta de maçã, pulgões, míldio e ferrugem
25
Alho e Cavalinha 
Fórmula 4
Modo de preparo
Acrescentar 20 gramas de alho amassado em 100 ml de água, 
deixando em infusão por 24 horas. Em outro recipiente, fazer 
outra infusão com 10 g de folhas de cavalinha, em 100 ml de 
água. Misturar as duas soluções, coar e aplicar nas plantas, nesta 
proporção, através de pulverizações foliares. 
Controle
Míldio em pepino
Curiosidade: No Brasil o uso do 
alho está restrito ainda a pequenas 
áreas, como na agricultura orgânica, 
enquanto que em outros países como 
nos Estados Unidos, pela possibilidade 
de empregar o óleo de alho obtido 
através de extração industrial, já é 
possível empregá-lo em larga escala em 
cultivos comerciais.
26
Arruda 
Ingredientes
•	 8 ramos de 30 cm de comprimento com folhas
•	 1 litro de água
•	 19 litros de água com espalhante adesivo de sabão de coco
 
Modo de preparo e uso
Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificador, com 1 litro 
de água. Coar com pano fino e completar com 19 litros de água. 
Acrescentar na solução, espalhante adesivo (ver receita). 
Controle
Pulgões, cochonilhas (sem carapaça), alguns ácaros
Camomila 
Ingredientes
•	 50 g de flores de camomila
•	 1 litro de água
Modo de preparo
Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de água. 
Deixar de molho durante 3 dias, agitando a mesma 4 vezes ao 
dia. Após coar, aplicar a mistura 3 vezes a cada 5 dias.
Controle
Doenças fúngicas
27
Cebola ou cebolinha verde 
Ingredientes
•	 1 kg de cebola ou cebolinha verde
•	 10 litros de água
Modo de preparo
Cortar a cebola ou a cebolinha verde e misturar em 10 litros de 
água, deixando o preparado curtir durante 10 dias. No caso da 
cebolinha verde, deixe curtir por 7 dias. Para pulverizar as plantas, 
utilizar 1 litro da mistura para 3 litros de água. 
Controle
Pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente)
Cavalinha
Ingredientes
•	 100 gramas de cavalinha seca ou 300 gramas de planta verde
•	 10 litros de água para maceração
•	 90 litros de água para diluição
Modo de preparo
Ferver as folhas de cavalinha em 10 litros de água por 20 minu-
tos; diluir a calda resultante em 90 litros de água.
Controle
É muito indicada e empregada na horticultura orgânica para au-
mentar a resistência das plantas contra insetos nocivos em geral.
28
Camomila 
Imergir um punhado de flores em água fria por um ou dois dias. 
Pulverizar as plantas, principalmente as mudas em sementeira. 
 
Controle
Diversas doenças fúngicas
Coentro 
Modo de Preparo
Cozinhar as folhas (um maço) de coentro em 2 litros de água por 
alguns minutos; coar, misturar mais água e pulverizar. A quan-
tidade de água a ser misturada ao chá variará de acordo com os 
resultados observados após a aplicação. Se o controle da praga não 
foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para que ele fique 
mais forte. 
Controle
Ácaros e pulgões
29
Confrei
Ingredientes
•	 1 kg de confrei
•	 água para diluição
Modo de preparo
Utilizar o liquidificador para triturar 1 kg de folhas de confrei 
com água ou então deixar em infusão por 10 dias. Acrescentar 10 
litros de água, pulverizar periodicamente as plantas.
Controle
Combate a pulgões em hortaliças e frutíferas 
Uso
Como adubo foliar
Cravo de defunto 
Ingredientes
•	 1 kg de folhas e/ou talo de cravo-de-defunto
•	 10 litros de água
Modo de preparo
Misturar 1 kg de folhas e/ou talos de cravo-de-defunto em 10 litros 
de água. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora ou então 
deixar de molho (picado) por dois dias. Aplicação: coar o caldo 
obtido e pulverizar as plantas atacadas.
Controle
Pulgões, ácaros e algumas lagartas
30
Extrato de pimenta-do-reino 
O extrato de pimenta-do-reino a 1% (1 ml diluído em 1 litro de 
água). Deve ser usado em pulverizações, de acordo com o grau de 
infestação, no mínimo uma vez por semana. 
Controle
Vaquinha do feijoeiro
Extrato de semente de mastruz 
O extrato de semente de mastruz a 0,5% (5 ml diluídos em 1 litro 
de água). Deve ser usado em pulverizações, de acordo com o grau 
de infestação, no mínimo uma vez por semana. 
Controle
Vaquinha do feijoeiro
Extrato de folha de cinamomo 
O extrato de folha de cinamomo a 12% (120 ml diluídos em 1 litro 
de água). Deve ser usado em pulverizações, de acordo com o grau 
de infestação, no mínimo uma vez por semana. 
Controle
Vaquinha do feijoeiro
31
Folha de mamoeiro 
Ingredientes
•	 1 kg de folhas do mamoeiro picadas
•	 1 litro de água e 100 g de sabão
Modo de preparo
Cortar e bater no liquidificador os ingredientes citados acima. 
Filtrar com um pano e adicionar a 4 litros de água com sabão 
(mistura feita com 100 g de sabão em 25 litros de água). Pulveri-
zar sobre as folhas infestadas.
Controle
Ferrugem do cafeeiro
Fumo
Fórmula 1
Ingredientes
•	 15 a 20 cm de fumo em corda
•	 água
Modo de preparo
Colocar o fumo em corda deixando de molho durante 24 horas, 
com água suficiente para cobrir o recipiente. Aplicação: para cada 
litro de água, usar 5 colheres (de sopa) dessa mistura, usando-a no 
mesmo dia.
Controle 
Pulgões, cochonilhas, grilos e vagalumes.
32
Fumo
Fórmula 2
Ingredientes
•	 pedaço de fumo em corda (10-15 cm)
•	 0,5 litro de álcool
•	 0,5 litro de água 
•	 100 g de sabão em barra
Modo de preparo
Cortar o fumo em pequenos pedaços e juntar a água e o álcool; 
misturá-los em um recipiente e deixar curtir durante 15 dias. De-
corrido esse tempo, dissolver o sabão em 10 litros de água e jun-
tar com a mistura já curtida de fumo e álcool. Aplicação: pode 
ser aplicado com pulverizador ou regador. No caso de hortaliças, 
aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 3 dias antes da co-
lheita.
Controle
Vaquinhas, pulgões, cochonilhas, lagartas
Fumo
Fórmula 3
Misturar 250 g de fumo com 20litros de água. Deixar de molho 
pelo menos por 24 horas.
Controle
O fumo é excelente inseticida tendo ação de contato contra pul-
gões, vaquinhas, cochonilhas, lagartas e outras pragas.
33
Macerado de fumo 
Fórmula 4
Ingredientes
•	 15 a 20 cm de fumo em corda
•	 Água
Modo de preparo
Colocar o fumo em corda deixando de molho durante 24 horas, 
com água suficiente para cobrir o recipiente. Aplicação: para cada 
litro de água, usar 5 colheres (de sopa) dessa mistura, usando-a no 
mesmo dia.
Controle
Pulgões, cochonilhas, grilos, vagalumes
34
Infusão de losna 
Derramar um litro de água fervente sobre 300 gramas de folhas 
secas e deixar em infusão por 10 minutos. Diluir em 10 litros de 
água. Pulverizar sobre as plantas. 
 
Controle
Lagartas e lesmas 
Inseticida de cebola e alho 
Ingredientes
•	 3 cebolas
•	 5 dentes de alho
•	 10 litros de água
Modo de preparo
Moer a cebola e o alho e misturá-los em 5 litros de água. Es-
premer para retirar o suco, coar e misturar ao restante da água. 
Pulverizar uma vez por semana. 
 
Controle
Pulgões em feijão, beterraba, cebola, alho. No tomateiro funciona 
como fungicida.
35
Inseticida de urtiga
Ingredientes
•	 500g de urtiga
•	 1 litro de água
Modo de preparo
Esmagar bem, misturar e deixar descansar durante dois dias. Pul-
verizar as plantas a cada 15 dias, com a diluição a 10% (100 mI 
em 1 litro de água ou 1 litro para 10 litros de água). 
Controle
Pulgão e lagarta
Macerado curtido de urtiga 
Fórmula 1
Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas 
secas em um litro de água e deixar dois dias. Para aplicação, diluir 
em 10 litros de água e pulverizar sobre as plantas ou no solo. 
 
Controle
Pulgões e lagartas (aplicado no solo)
36
Macerado de urtiga
Fórmula 2
Ingredientes
•	 100 g de urtiga picada
•	 10 litros de água
Modo de preparo e uso
Secar à sombra por sete dias, depois de moer. Colocar a água e 
deixar descansar durante 8 dias, mexendo 2 vezes por dia. Pulve-
rizar a 10%, para cada 10 litros de água. 
Controle
Ácaros, cochonilhas e pulgões
Macerado de samambaia 
Ingredientes 
•	 folhas secas de samambaia e água. 
Modo de preparar
Colocar 500 g de folhas frescas 
ou 100 g secas em um litro de 
água e deixar em repouso por 1 
dia. Ferver por meia hora. Para a 
aplicação, diluir 1 litro de solução 
para 10 litros de água. 
 
Controle 
Ácaros, cochonilhas e pulgões.
37
Manipueira
É um líquido de aspecto leitoso e cor amarelo-claro proveniente 
das raízes da mandioca quando prensadas para obtenção da fécula 
ou da farinha de mandioca. Composta quimicamente por uma 
mistura de goma (5 a 7%), glicose e outros açúcares, proteínas, 
células descamadas, ácido cianídrico e derivados cianogênicos, 
substâncias orgânicas diversas e diferentes sais minerais que se 
prestam ou não como macro e micronutrientes vegetais.
Recomendações de uso
Acaricida - manipueira diluída em 
água (uma parte de manipueira 
para duas partes de água). No 
mínimo, três pulverizações foliares, 
a intervalos semanais. 
Adubo foliar - manipueira diluída 
em água (uma parte de manipueira 
para quatro partes de água). Seis 
pulverizações foliares, a intervalos 
semanais. 
Inseticida - manipueira diluída em água (uma parte de manipueira 
para uma parte de água). Três pulverizações foliares, a intervalos 
semanais. 
Carrapaticida - controle de carrapatos de bovinos - manipueira + 
óleo de mamona (uma parte de manipueira e uma parte de óleo de 
38
mamona para duas partes de água). Três aplicações, a intervalos 
semanais. 
Fungicida - controle de oídios e ferrugens - 100 ml de manipueira 
previamente diluída em igual volume de água) + 1g de farinha de 
trigo. 
Nematicida - controle de nematóides formadores de galhas 
(Meloidogyne spp.) - um litro de manipueira em igual volume de 
água para 6 litros de solo infestado. Deixar o solo em repouso no 
mínimo por 8 dias e revolvê-lo para o plantio.
Menta e alho 
Ingredientes
•	 200 gramas de menta ou 200 gramas de bulbos de alho
•	 1 litro de água
Modo de preparo
Moer as folhas de menta ou bulbos de alho, adicionar 1 litro de 
água, deixar descansar por 1 hora, filtrar com um tecido fino. 
Deixar sementes de monocotiledôneas (trigo, arroz, milho, sorgo, 
aveia etc.) nessa mistura durante 24 horas. Plantar logo em seguida. 
A germinação foi aumentada em 4 vezes, a infestação das 
sementes diminuiu em 86%, o comprimento da raiz duplicou e o 
comprimento dos brotos aumentou em 50%. 
Controle
Doenças fúngicas transmitidas pela semente, melhor 
desenvolvimento das plantas.
39
Neem
Misturar 250 g de folhas e ramos verdes picados com 20 litros de 
água. Deixar repousar as folhas na água de um dia para outro. 
Coar e pulverizar.
Controle
O neem serve como repelente para uma grande variedade de 
insetos, inclusive lagarta, besouro, percevejo (Maria-fedida), 
pulgão, barbeiro, mosca branca, cochonilha, mosca do chifre, 
gafanhoto, nematóide, grilo, barata.
Gorgulho - óleo de neem a 2% (20 ml/litro) 
Vaquinha - extrato aquoso de folhas de neem a 7% (70 ml/litro)
Pulgão (acerola) - óleo de neem a 0,5% (5 ml/litro)
Zabrotes subfasciatus do feijoeiro - óleo de neem (2 ml) + óleo 
safrol (2 ml) para 200 sementes
Mosca branca - óleo de neem 3 a 6% (30 a 60 ml/litro) ou óleo de 
neem a 4% (40 ml/litro) + 1% (10 ml/litro) de sabão neutro
40
Pimenta malagueta
Ingredientes
•	 50 g de fumo de rolo picado
•	 1 punhado de pimenta vermelha 
•	 1 litro de álcool
•	 250 ml de detergente neutro
Modo de preparo
Dentro de 1 litro de álcool, coloque o fumo e a pimenta, deixando 
esta mistura curtir durante 7 dias. Para usar esta solução, dilua o 
conteúdo em 10 litros de água contendo 250 gramas de detergente 
neutro, de modo que o inseto grude nas folhas e nos frutos. No 
caso de hortaliças e plantas medicinais, aconselha-se respeitar um 
intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.
Controle
Tem boa eficiência quando concentrada e misturada com outros 
defensivos naturais, no combate a pulgões, vaquinhas, grilos e 
lagartas. Obedecer a um período de carência mínima de 12 dias da 
colheita, para evitar obter frutos com fortes odores.
41
Pimenta-do-reino 
Prepara-se uma garrafada com 100 g de pimenta do reino e um 
litro de álcool; deixa-se repousar por uma semana. Em outra 
garrafa, faz-se a mistura com 100 g de alho amassado e 1 litro de 
álcool. Uma semana após, dissolver 50 g de sabão neutro em 1 
litro de água quente. No momento da aplicação, misturar as três 
substâncias coadas nas seguintes proporções: 200 ml de garrafada 
de pimenta + 100 ml de garrafada de alho + toda a solução de 
sabão. Dissolver a mistura em 20 litros de água. A pulverização 
deve ser feita nas horas mais frescas do dia.
Controle
Recomendado nas pragas do pimentão, tomate, pimentas, berinjela 
e batata (batata Inglesa).
Pinheiro do paraná
Ingredientes
•	 200 g de folhas verdes de araucária
•	 5 kg de sal mineral
Modo de preparo
Picar as folhas verdes de Araucária e misturar ao sal mineral. 
Colocar em uma panela aberta e levar ao fogo. Mexer a mistura, 
até secar as folhas de Araucária. Retirar as folhas secas e colocar 
nos cochos para o gado. 
Controle
Carrapato bovino. Os carrapatos cairão em menos de 5 dias. Não 
provoca intoxicação no gado e não deixa gosto no leite.
42
Primavera ou maravilha 
Modo de preparo
Utilizar a quantidade de 1 litro de folhas maduras e lavadas de 
primavera ou maravilha (rosa ou roxa) e 1 litro de água. Juntar 
estes ingredientes e bater no liquidificador. Coar com pano fino de 
gaze e diluir em 20 litros de água. Pulverizar imediatamente (em 
horas frescas). Não pode ser armazenado.
Aplicar em mudas de tomateiros 10 dias após a germinação (2 
pares de folhas) e repetir a cada 2a 3 dias até a idade de 45 dias.
Controle
Método eficiente para imunizar mudas de tomate contra o vírus 
do vira cabeça do tomateiro.
Purungo ou cabaça 
Também é uma planta trepadeira. Suas folhas são parecidas com 
as de abóbora. Quando o fruto está maduro (seco), é usado para 
cuia de chimarrão. Quando está verde, o fruto cortado ao meio 
atrai insetos, devendo ser espalhado na lavoura como o tajujá. 
Controle
Besouros (“patriota”)
43
Sálvia
Ingredientes
•	 Folhas de sálvia
•	 1 litro de água
Modo de preparo
Derramar 1 litro de água fervente sobre 2 colheres (de sopa) de 
folhas secas de sálvia. Tampar o recipiente e deixar em infusão 
durante 10 minutos. Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente 
sobre as plantas.
Controle
Curuquerê da couve
Santa Bárbara 
Extrato aquoso de folhas e frutos de cinamomo a 10 % (macerar 
10 g de folhas e frutos em 100 ml de água). Deixar em infusão 
por 24 horas, coar e pulverizar (semanalmente). Controle do vetor 
(pulgões) do mosaico dourado do feijoeiro. O extrato alcoólico de 
seus frutos é utilizado para combater pulgões e gafanhotos.
44
Tajujá, taiuiá ou melancia-brava 
É uma planta trepadeira cujas folhas são bem parecidas com as da 
melancia. A raiz é semelhante à da mandioca. Apanha-se esta raiz, 
corta-se em pedaços de 10 cm e distribui-se na lavoura. A seiva ou 
líquido existente na raiz atrai insetos, fazendo com que estes não 
ataquem a planta cultivada. Deve ser renovada regularmente. 
 
Controle
Besouros (“vaquinha”)
Timbó 
Pó de folhas de folhas de timbó para o controle de formigas 
cortadeiras. Adicionar 10 g do produto diretamente no olheiro 
principal do formigueiro. 
 
45
Urtiga
Fórmula 1
Ingredientes
•	 500 g de urtiga fresca ou 100 g de urtiga seca
•	 10 litros de água
Modo de preparo
Colocar 500 g de urtiga fresca ou 100 g de urtiga seca em 10 litros 
de água por dois dias ou então deixar curtir por quinze dias. 
Aplicação: a primeira forma de preparo é para aplicação imediata 
sobre as plantas atacadas. A segunda deve ser diluída, sendo uma 
parte da solução concentrada para 10 partes de água.
Controle
Planta empregada na agricultura orgânica, principalmente na 
horticultura, para aumentar a resistência e combater os pulgões.
46
Fórmula 2
Ingredientes
•	 2 kg de urtiga
•	 5 litros de água
•	 50 gramas de pó de barro
 
Modo de preparo
Juntar num recipiente a urtiga com o pó de barro em 5 litros de água. 
Deixar a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas, diluindo 
1 copo do produto em 15 litros de água. 
 
Controle
Mosca da fruta no tomateiro
Fórmula 3
Ingredientes
•	 500 g de urtiga
•	 1 litro de água
Modo de preparo e uso
Esmagar bem, misturar e deixar descansar durante dois dias. Pulverizar 
as plantas a cada 15 dias, diluído a 10%, (100 ml em 1 litro de água, ou 1 
litro para 10 litros de água). 
Controle
Pulgão e lagarta. Esta fórmula pode ser adicionada ao biofertilizante.
47
Fórmula 4
Ingredientes
•	 100 g de urtiga picada
•	 10 litros de água
Modo de preparo e uso
Secar à sombra por 7 dias, depois de moer. Colocar a água e deixar 
descansar durante 8 horas, mexendo 2 vezes por dia. Para o seu emprego, 
coar bem e diluir esse conteúdo em 10 litros de água. Aplicar sobre as 
plantas, repetindo a aplicação 2 vezes a cada 5 dias. 
Controle
Fungos de plantas
Fórmula 5
Ingredientes
•	 folhas de urtiga frescas ou secas
•	 água
Modo de preparo e uso
Colocar 500 gramas de urtiga fresca, ou 100 gramas de folhas secas em 1 
litro de água e deixar curtir por 2 dias. Para aplicação, diluir em 10 litros 
de água e pulverizar sobre as plantas ou no solo. 
Controle
Míldio
48
Óleos de plantas
Óleo de andiroba
Óleo de andiroba de 0,2 a 1,5% (2 a 15 ml diluídos em 1 litro de 
água). Usar em pulverizações, de acordo com o grau de infestação, 
no mínimo uma vez por semana. 
Controle
Vaquinha do feijoeiro
Óleo de neem
É empregado na dosagem de 0,5% (0,5 litro em 100 litros de água) 
pulverizado sobre as folhagens e frutos. No caso do emprego de 
sementes, o procedimento é o seguinte: 25-50 g de sementes moídas 
(amarradas em um pano); 1 litro de água, deixando repousar por 
1 dia.
Modo de preparo
Colocar os 5 quilos de sementes de neem moídas em um saco de 
pano, amarrar e colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, 
espremer e dissolver 10 gramas de sabão nesse extrato. Misture 
bem e acrescente água para obter 100 litros do preparado. Aplique 
sobre as plantas infestadas, imediatamente após preparado. O 
prensado de Neem pode ser utilizado misturando-o com o solo 
49
na base de 1 a 2 t/ha. Esta medida protege as berinjelas contra 
minadoras e tomates contra nematóides e septorioses.
Controle
Lagarta do cartucho, lagarta das hortaliças, gafanhoto
Outros produtos
Cerveja 
A cerveja atrai lesmas. Fazer armadilhas com latas de azeite, 
retirando a tampa e enterrando-as com a abertura no nível do solo. 
Colocar um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas caem 
na lata, atraídas pela cerveja, e morrem desidratadas pelo sal.
 
Controle
Lesmas
Farinha de sementes ou com folhas de gergelim 
Isca com farinha de semente ou de folhas secas de gergelim (30 g 
de sementes ou folhas misturadas com 70 g de material inerte – 
gesso ou talco). Adicionar 10 g do produto diretamente no olheiro 
principal do formigueiro
50
Há estudos recentes de pesquisa 
indicando que pulverizações de leite 
ajudam as plantas a superarem ataques 
de fungos. O soro pode ser usado, em 
pulverização, para combater ácaros.
Fórmula 1
Modo de preparo
Diluir 1 litro de leite em 3 a 10 litros de água e pulverizar as plantas. 
Repetir depois de 10 dias para doenças e 3 semanas contra insetos.
Controle
O leite na sua forma natural ou como soro de leite, é indicado 
para controle de ácaros e ovos de diversas lagartas, atrativo para 
lesmas e no combate de várias doenças fúngicas e viróticas. O seu 
emprego é recomendado para hortas domésticas e comunitárias.
Leite de vaca
51
Fórmula 2
Ingredientes
6 litros de leite, dissolvidos em 10 litros de água.
Controle
Oídio
Fórmula 3 
Ingredientes
Concentrações de 30 a 40 % (3 a 4 litros), dissolvidos em 10 litros 
de água. 
Controle
Antracnose no mamoeiro e fruteira em geral
Fórmula 4 (Leite e Cinza) 
Ingredientes
•	 1,5 kg de cinza
•	 1,5 kg de esterco fresco de bovino
•	 1,5 kg de açúcar
•	 2,5 litros de leite
•	 100 litros de água
52
Modo de preparo
Misture os ingredientes acima citados, filtre em pano fino e 
pulverize sobre as culturas. A aplicação em hortaliças é feita a cada 
10 dias e, no café, a cada 15/30 dias. 
Controle
Fungos do pimentão, pepino, tomate, batata, café. Sem contra-
indicação para hortaliças.
Fórmula 5
Ingredientes
1 litro de leite integral
99 litros de água
Modo de preparo
Misturar 1 litro de leite em 99 litros de água. Aplicar a cada 10 dias 
sobre as culturas. 
Controle
Vírus de mosaico na cana de açúcar, tomate e fumo
53
Leite de cabra 
Ingredientes
•	 3 litros de leite de cabra
•	 10 litros de água
Modo de preparo
Diluir o leite na água e incorporar em substrato comercial, na 
proporção de uma parte de leite para cinco partes de substrato, e 
deixar fermentar por sete dias. Após esse período, está pronto para 
ser utilizado em produção de mudas, obedecendo à proporção 
de 50%, ou seja, uma parte de substrato enriquecido com leite de 
cabra e outra parte de substrato sem tratamento. 
Controle
Nematóides que ocorrem em áreas de plantios de hortaliças e 
fruteiras.
 
Mistura de álcool e fumo 
Modo de preparo
Colocar 10 cm de fumo picado em uma tigela e cobrir com álcool 
misturado com um pouco de água. Quando o fumo absorver o 
álcool, colocar mais álcool misturado com um pouco de águae 
deixar 15 dias de molho, tampando a tigela, para que a nicotina 
seja retirada do fumo. Colocar o líquido em uma garrafa com 
54
tampa e, na hora de usar, misturar com sabão ralado e água nas 
seguintes proporções: um copo de mistura de água e fumo, 250 
gramas de sabão e 10 litros de água.
 
Controle
Pulgões
Permanganato de potássio e cal 
Ingredientes
125 g de permanganato de potássio (KMnO4)
1 kg de cal virgem
100 litros de água
Modo de preparo
Diluir primeiramente o permanganato de potássio em um pouco 
de água quente, para acelerar o processo. A cal também deve ser 
queimada à parte, colocando-se um pouco de água. Complete para 
100 litros, incluindo a solução do permanganato.
 
Controle
Míldio e oídio
55
Deixar curtir a urina de vaca por 4 dias num recipiente fechado, 
depois misturar 100 ml com 20 litros de água.
Modo de preparo e uso 
Imediatamente após o seu recolhimento no animal, a urina deve ser 
armazenada durante o período mínimo de 3 dias, em vasilhames 
hermeticamente fechados como aquelas garrafas plásticas de 
refrigerantes (2 litros). Isto é realizado para que a uréia da urina se 
transforme em amônio.
Desta forma vedada, a urina pode ficar armazenada por até 12 
meses, que não se altera. 
Pulverizar a 2% sobre olerícolas e a 4 a 5% em frutíferas, a cada 
15 dias, para aumentar a resistência e proporcionar um bom 
crescimento e brotações. 
Nutrientes presentes na urina: N, K, P, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn, 
B, Na e PH médio de 7,6. 
A PESAGRO do Rio de Janeiro, desde 
1992, vem pesquisando a utilização 
da urina de cabra, vaca e égua. A 
urina animal contém substâncias, 
com quantidades de nutrientes bem 
superiores ao esterco, que atuam nas 
plantas, fazendo com que as mesmas 
aumentem em muito o seu sistema de 
defesa, além de contribuir na melhoria 
do crescimento e brotações vegetais.
Urina de vaca
56
Indicação por cultura e dosagens para 20 litros de água
Controle
Combate moscas, pulgões e lagartas nas verduras
Observações
Nunca aplicar a calda de urina nas horas mais quentes no dia; dar 
preferência à parte da tarde. 
Em áreas tratadas com fenoxiacéticos de ação seletiva + ácido 
picolínico, não deve ser aplicada a calda de urina, pois pode se 
transformar em um poderoso herbicida, causando a perda da 
lavoura.
(Continua)
57
Fonte: Adaptado de Pereira, [s. d]. Disponível em: <http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/
uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf>.
(Conclusão)
58
Sabão
Ingredientes
•	 1 colher (sopa) de sabão caseiro
•	 5 litros de água
Modo de preparo
Utilizar uma colher (sopa) de sabão caseiro raspado e misturar em 
5 litros de água agitando bem até dissolver o mesmo. Aplicação: 
esta calda deve ser aplicada sobre as plantas com o auxílio de 
pulverizador ou regador.
Controle
Pulgões, cochonilhas e lagartas
Solução de sabão de coco
Ingredientes
•	 50 g de sabão de coco em pó
•	 5 litros de água
Modo de preparo
Colocar 50 g de sabão de coco em pó em 5 litros de água fervente. 
Aplicação: esta solução deve ser pulverizada frequentemente no 
verão e na primavera.
Controle
Cochonilhas e lagartas
59
Farinha de trigo com detergente
Modo de preparo
Dissolver 1 kg de farinha de trigo em 20 litros de água, junto com 
500 ml (1/2 litro) de detergente neutro. Pode-se usar na hora. 
Aplicar de manhã em cobertura total nas folhas. O seu emprego 
é favorável em dias quentes e secos, com sol. Mais tarde, as folhas 
secando com o sol, formam uma camada que envolve as pragas e 
cai com o vento.
Controle
Combate à mosca branca, ácaros, pulgões e lagartas na horta. Por 
exemplo nos pés de tomates.
Solução de cinzas
A cinza de madeira é um produto que pode ser 
empregado na mistura com outros produtos 
naturais, para controle de pragas e até 
algumas doenças. A cinza deve ser colocada 
em água, deixando repousar pelo menos 24 
horas, coada e pulverizada.
60
Fórmula 1
Modo de preparo e aplicação
Testar nas condições locais a solução de 0,5 kg de cinzas em 
4 litros de água, deixando descansar por 24 horas. Coar e 
acrescentar 6 colherinhas (café) de querosene. Misturar e aplicar 
preventivamente.
Controle
Combate insetos sugadores e larva minadora
Fórmula 2
Ingredientes
•	 25 ml de cinza
•	 25 ml de cal 
•	 4 litros de água
 Ou
•	 1 kg de cinza 
•	 1 kg de cal
•	 100 litros de água
Modo de preparo
Misturar os componentes, deixar repousar durante um tempo e 
logo filtrar, aplicando em seguida. 
Controle
Lagartas e vaquinhas dos melões
61
Emulsão de óleo
Ingredientes
•	 1 kg de sabão comum ou feito com óleo de peixe
•	 8 litros de óleo mineral
•	 4 litros de água
Modo de preparo e uso
Ferver e dissolver o sabão picado em 4 litros de água. Retirar do 
fogo e dissolver vigorosamente 8 litros de óleo mineral, ainda 
quente. Diluir uma parte do produto obtido em 10 a 50 partes de 
água.
Controle
Ação de inseticida de contato contra sugadores – ácaros, pulgões 
e cochonilhas
Feromônios
Os feromônios são comercializados em 
praticamente todo o mundo com diferentes 
usos. No Brasil, são comercializados 
feromônios para controle de alguns insetos-
pragas, como lagarta-rosada (Pectinophora 
gossypiella - Lepidóptera: Gelechiidae), em 
algodão; traça do tomateiro (Tuta absoluta); 
broca do olho do coqueiro, (Rhynchophorus 
palmarum), e moleque da bananeira (C. 
sordidus).
62
Plantas benéficas
O controle de pragas pode ser realizado através da própria vegetação 
natural, que é atrativa e serve de abrigo para alguns inimigos naturais 
que se utilizam destas pragas como alimento.
Dentre as plantas que servem para o manejo ecológico:
Sorgo granífero: suas panículas em flor favorecem o abrigo e a 
reprodução de insetos e ácaros benéficos, como o percevejo, predador 
de lagartas, ácaros e tripes da cebola.
alecrim: repele borboleta da couve e moscas da cenoura.
hortelã: repele formigas, ratos e borboleta da couve.
mastruz : repele pulgões e outros insetos.
urtiga: repele percevejo do tomate.
girassol: plantar cercando o milho, pois as lagartas que atacam o milho 
preferem o girassol.
gergelim: é outra planta útil, que é cortada e levada pelas saúvas 
(formigas cortadeiras), intoxicando o fungo do qual elas se alimentam.
crotalária: quando plantado nas entrelinhas, impede o aparecimento de 
nematóides nas plantas cultivadas. 
cravo de defunto: quando plantado nas bordadurasm, impede o 
aparecimento de nematóides nas plantas cultivadas.
63
Consórcios de culturas
(Continua)
64
Fontes: Adaptado de Pereira [s. d]; Guerra (1985).
(Conclusão)
65
Manejo de pragas em grãos 
armazenados
Folhas de louro, dentes de alho, sal, folhas de eucalipto 
Modo de aplicação
Todos estes produtos são indicados para o controle de pragas de 
grãos armazenados, e devem ser misturados com o produto a 
conservar. No caso do eucalipto, usar em camadas alternadas. 
 
Controle
Carunchos, gorgulhos e traças. Mata formigas lava-pés e quém-
quém. 
 
Cinza de madeira 
Modo de preparo
Para	controle	de	caruncho	do	feijão
misturar 100 g de cinza com 100 kg de feijão limpo e seco
Para	controle	de	pulgões	e	piolhos
deixar a cinza em água durante 1 dia, coar e pulverizar sobre as 
plantas. 
 
Controle
Além das pragas de grãos armazenados, também pragas da parte 
aérea das plantas
 
66
Pimenta-do-reino 
Modo de preparo
Colocar o feijão em uma lata limpa, adicionar um pouco de 
pimenta-do-reino e fechar bem a lata. Diluída em água, pode ser 
pulverizada sobre as plantas para o controle de pulgões. 
Controle
Também indicada para controle do caruncho do feijão
Enxofre puro e álcool 
Ingredientes
•	 10 g de enxofre puro
•	 1 litro de álcool
Modo de uso
Colocar a mistura em uma vasilha, levar ao galpãobem fechado, 
atear fogo à mistura. Deixar o galpão bem fechado por 3 dias. Esta 
quantidade é suficiente para uma tonelada de grãos.
Controle
Carunchos e gorgulhos em galpões
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Eucalipto 
Ingrediente
•	 folhas de eucalipto
Modo de preparo
Nos recipientes e locais onde se armazenam grãos (milho, feijão, 
arroz, trigo etc.), misturar 10 a 20 folhas de eucalipto para cada 
quilo de grão. As batatas podem ser conservadas colocando-as 
sobre uma cama de folhas de eucalipto.
 
Controle
Gorgulho e traças de grãos armazenados de milho, feijão, arroz, 
trigo, soja, farelos em geral e batata
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Espalhantes Adesivos Alternativos
Gelatina
Ingredientes
50 gramas de gelatina sem sabor (em folhas)
100 litros de água
Modo de preparo
Aquecer 1 litro de água e dissolver totalmente a gelatina. Diluir para 100 
litros de água. 
Sabão de coco 
Ingredientes
•	 500 g a 1 kg de sabão de coco
•	 100 litros de água
Modo de preparo
Aquecer 5 litros de água com o sabão. Após totalmente dissolvida, diluir 
esta solução em 100 litros de água.
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Referências
ABREU JÚNIOR, H. de. Práticas alternativas de controle 
de pragas e doenças na agricultura: coletânea de receitas. 
Campinas, SP: Emopi, 1998. 115 p. 
AGUIAR-MENEZES, E. L. Controle biológico de pragas: 
princípios e estratégias de aplicação em ecossistemas agrícolas. 
Seropédica: Embrapa Agrobiologia, 2003. 44 p. (Embrapa 
Agrobiologia. Documentos, 164). 
GUERRA, M. S. Receituário caseiro: alternativas para controle 
de pragas e doenças de plantas cultivadas e de seus produtos. 
Brasília, DF: Embrater, 1985. 166 p.
PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção 
agropecuária agroecológica. Belo Horizonte: EMATER-MG, 
[s.d.]. Disponível em:<http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/
uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-
Emater1.pdf>.
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO 
RIO DE JANEIRO. Produção e pesquisa de Agrobio e de caldas 
alternativas para o controle de pragas e doenças. Niterói, RJ: 
Pesagro-Rio, 1998. 4 p. (Pesagro-Rio. Documentos, 44).
GADELHA, R. S. S. Urina de vaca: alternativa eficiente e barata. 
Niterói, RJ: Pesagro-Rio, 2002. 6 p. (Pesagro-Rio. Documentos, 
96).
Esta Cartilha é parte integrante da série de ações promovidas pelo 
projeto “Integração, Ensino, Pesquisa e Extensão em Agroecologia 
e Agricultura Orgânica no Submédio São Francisco”
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Esta cartilha é um instrumento de consulta indispensável a 
todos aqueles que desejam produzir alimentos sem a utilização 
de agrotóxicos de forma agroecológica. Destina-se, sobretudo, 
aos produtores rurais que pretendem elaborar defensivos 
nas suas respectivas propriedades. Este material apresenta 
formulações acessíveis, eficientes, fáceis de serem produzidas 
e com baixo custo. Ele apresenta diferentes formulações de 
produtos naturais que podem ser utilizados na agricultura 
agroecológica para o controle de pragas e doenças. A produção 
do caderno defensivos naturais é uma contribuição para a 
agricultura mais saudável, reproduzindo inúmeras receitas 
largamente testadas por agricultores em todo o país.
Financiamento ApoioRealização
ISBN 978-85-7887-258-8

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