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ROTEIRO PRÁTICO DE PRÓTESE TOTAL

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Manual de Aulas Práticas 
em Prótese Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BASE DE PROVA E PLANOS DE ORIENTAÇÃO 
 
BASE DE PROVA 
a) Materiais de consumo: 
 
 
 1 lâmina de cera rosa nº 7 
 Isolante para resina ou gesso – Cel Lac 
 Resina acrílica de autopolimerização incolor: líquido e pó 
 Tira de lixa fina 
 Álcool absoluto 
 
b) Instrumentais: 
 
 
 Modelo de trabalho (funcional) superior e inferior 
 Lápis cópia 
 Espátulas Le Cron 
 Espátula nº 31 
 Espátula nº 7 
 Pincel 
 Pote para resina com tampa 
 Pote Dappen 
 Broca em forma de pêra ou de chama 
 Pedra montada de carborundum para resina acrílica 
 Mandril para tira de lixa 
 Lamparina a álcool 
 Saco plástico pequeno (de supermercado) 
 2 placas de vidro 
 
c) Procedimentos: 
 
 
1. Delimitação da área chapeável ; 
 
 
 
2. Aplicação do isolante no modelo superior; 
 
 
3. Alívios em cera; 
 
 
4. Adequação das placas de vidro; 
 
 
5. Manipulação da resina acrílica; 
 
 
6. Prensagem da resina entre as placas até o limite estabelecido pela cera; 
 
 
7. Aplicação da resina sobre o modelo; 
 
 
8. Adaptação da resina sobre o modelo; 
 
 
 9. Recorte dos excessos; 
 
 
 10 .Aguarda-se a completa polimerização da resina; 
 
 
11 .Confecção das retenções na base de prova utilizando broca; 
 
 
12 .Acabamento e polimento. 
 
 
BASE DE PROVA E PLANOS DE ORIENTAÇÃO 
 
 
PLANOS DE ORIENTAÇÃO 
 
a) Materiais de consumo: 
 
 
 3 lâminas de cera rosa nº 7 
 Álcool absoluto 
 
b) Instrumentais: 
 
 
 Modelos de trabalho (funcional) superior e inferior 
 Bases de prova superior e inferior 
 Espátulas Le Cron 
 Espátula nº 36 e n°31 
 Espátula para gesso (metálica) 
 Lamparina a álcool 
 Hannau 
 1 placa de vidro 
 
d) Procedimentos: 
 
 
1. Adaptação da base de prova nos respectivos modelos; 
 
 
2. Cortar 1 lâmina de cera nº7 ao meio e unir a 1 lâmina de cera nº7 inteira; 
 
 
3. União das lâminas de cera utilizando espátula aquecida; 
 
 
 
 
4. Dobrar o conjunto várias vezes, em sanfona, até obter um longo rolete de cera; 
 
 
5. Dobrar o rolete de cera ao meio e dar um formato de arco; 
 
 
 
6. Adaptar o rolete de cera em forma de arco sobre a base de prova, com a área 
sanfonada virada para vestibular e lingual/palatina; 
 
 
 
7. Deixar todas as superfícies lisas; 
 
 
8. Para determinar a curva de Spee apóia-se o plano de cera superior, adaptado à base 
e ao modelo, sobre uma placa de vidro e pressiona-se sua região posterior; 
 
 
9. Medidas do plano de cera superior: 20 mm na região anterior; 10 mm na região 
oclusal e 5 mm na região posterior; 
 
 
 
10. Medidas do plano de cera inferior: 16 mm na região anterior; 10 mm na região 
oclusal; e região posterior determinada pelo plano de cera superior; 
 
 
11. Lisura superficial utilizando a lamparina Hannau; 
 
 
 
12. Aspecto final do procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM EM ARTICULADOR 
 
a) Materiais de consumo: 
 
 
 Gesso comum 
 Vaselina 
 
 
b) Instrumentais: 
 
 
 
 
 Modelo de trabalho (funcional) superior e inferior 
 Bases de prova superior e inferior 
 Broca em forma de pêra ou de chama 
 Pincel 
 1 Espátula para gesso (metálica) 
1 Faca para gesso 
1 Cubeta de borracha 
Articulador semi ajustável 
 
c) Procedimentos: 
 
 
1. Retenções na parte posterior com broca de tungstênio (Pêra); 
 
 
2. Pino incisal na posição zero; 
 
 
3. Ângulo de lateralidade ajustado em 15°; 
 
 
4. Ângulo de protrusão ajustado em 30°; 
 
 
 
5. Prender o plano no garfo com godiva ou cera; 
 
 
6. Hidratar os modelos com água; 
 
 
 
7. Vaselinar as placas de montagem do articulador; 
 
 
 
8. Manipulação do gesso 
 
 
 
 
9. Com o garfo posicionado no ASA, prender com gesso o modelo no articulador 
(placa de montagem não toca no modelo) 
 
 
10. Ocorrida a presa do gesso, fixar o modelo inferior com grampos; 
 
 
11. Fixação do modelo inferiror na placa de montagem com gesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM DE DENTES 
 
a) Materiais de consumo: 
 
 
 
 
 
 Dentes Artificiais 
 
 
b) Instrumentais: 
 
 
 
 
 Modelo de trabalho (funcional) superior e inferior 
 Bases de prova superior e inferior 
 1 Espátula Lecron 
1 Espátula n 7 
Articulador semi ajustável 
c) Procedimentos: 
 
MONTAGEM DE DENTES SUPERIORES ANTERIORES 
 
1. Retira-se parte do plano de cera do hemiarco superior esquerdo; 
 
2. Iniciar a montagem, obedecendo uma sequência pré-determinada; 
 
 
3. O ICS deve ter inclinação do colo para palatino, e longo eixo paralelo à linha mediana; 
sua FI deve tocar o plano de cera inferior e, a FM, o plano de cera do hemiarco 
oposto, no terço mais incisal; 
 
4. O ILS deve ter inclinação do colo para palatino, mais acentuada que no ICS, e longo 
eixo inclinado para distal; sua FI não deve tocar o plano de cera inferior, e a FM toca 
a FD do ICS; 
 
 
5. O CS não deve ter inclinação do colo no sentido V-L, ficando perpendicular ao plano;no 
sentido M-D, deve ter pequena inclinação para distal; sua cúspide toca o plano de cera 
inferior ,e a FM toca a FD do ILS; 
6. Procede-se da mesma forma no hemiarco superior direito. 
MONTAGEM DE DENTES INFERIORES ANTERIORES 
1. Faz-se a montagem dos dentes anteriores inferiores, começando pelo ICI do lado 
esquerdo; 
 
 
2. O ICI deve ter inclinação do colo para lingual, e longo eixo paralelo à linha mediana; 
sua FI deve ficar na altura do 1/3 incisal do ICS ( afastado 1mm), e a FM toca o plano 
de cera do hemiarco oposto; 
 
3. O ILI não deve ter inclinação do colo no sentido V-L, ficando perpendicular ao plano; no 
sentido M-D, deve ter pequena inclinação para mesial; sua FI fica na altura do 1/3 incisal, da 
metade do ICS e ILS ( afastado 1mm), e a FM toca a FD do ICI, no terço incisal; 
4. O CI não deve ter inclinação do colo no sentido V-L, ficando perpendicular ao plano; no 
sentido M-D, deve ter pequena inclinação para mesial; sua cúspide possui a vertente distal 
na altura do 1/3 incisal do CS e a vertente mesial na altura do 1/3 incisal distal do ILS; 
5. Procede-se da mesma forma no hemiarco inferior direito. 
 
MONTAGEM DE DENTES SUPERIORES POSTERIORES 
 
1. Inicia-se a montagem dos dentes posteriores superiores, a partir do 1º e 2º PM, sempre 
acompanhando o contorno do plano de cera inferior; 
2. Os PM superiores devem ser perpendiculares ao plano oclusal tanto no sentido V-L como 
M-D; suas cúspides tocam o plano de cera inferior, e a FM mantém contato com o canino, no 
terço incisal; 
3. O 1ºM superior deve ser perpendicular ao plano oclusal tanto no sentido V-L como M-D; 
todas as suas cúspides tocam o plano de cera inferior, e a FM mantém contato com o 2º PM; 
4. O 2ºM superior deve ser perpendicular ao plano oclusal tanto no sentido V-L como M-D; 
todas as suas cúspides tocam o plano de cera inferior, e a FM mantém contato com o 1ºM. 
 
MONTAGEM DE DENTES INFERIORES POSTERIORES 
1. O 1º PMI deve ser perpendicular ao plano oclusal tanto no sentido V-L como M-D; sua 
cúspide vestibular fica em contato com a crista marginal mesial do 1º PMS, enquanto a 
vertente distal desta cúspide toca a fossa e o sulco mesial do referido dente;a FM mantém 
contato com o canino;2. O 2º PMI deve ser perpendicular ao plano oclusal tanto no sentido V-L como M-D; sua 
cúspide vestibular fica em contato com a crista marginal do 1º PMS e mesial do 2º PMS , 
estando a vertente distal desta cúspide junto à fossa e o sulco mesial do 2º PMS, e a 
vertente mesial junto à fossa e o sulco distal do 1º PMS ;a FM mantém contato com o 1º 
PMI; 
3. O 1ºMI deve ser perpendicular ao plano oclusal tanto no sentido V-L como M-D;a cúspide 
M-V faz contato com as cristas marginais distal do 2º PMS e mesial do 1ºMS; os sulcos M-V 
e D-V tocam a cúspide V-M do 1ºMS; 
4. O 2º MI deve ser perpendicular ao plano oclusal tanto no sentido V-L como M-D; a cúspide 
M-V faz contato com a crista marginal mesial e o sulco mesial do 2º MS; os sulco vestibular 
toca a cúspide M-V do 2º MS; 
 
5. Obtenção da oclusão balanceada.

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