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Atividade semi presencial 1

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1. Nulla poena sine crimine: não há pena sem crime. Este axioma esta ligado ao Princípio da Retributividade ou da consequencialidade da pena em relação ao delito. Tem uma função preventiva “especial”, usada para mostrar ao cidadão o que acontecerá caso ele venha a cometer um delito. Nesse caso o Direito Penal vira um instrumento de punição de delitos futuros ou suspeita de delitos.
[T56 - Nulla poena sine crimine, sine lege, sine necessitate, sine injuria, sine actione, sine culpa, sine judicio, sine accusatione, sine probatione et sine defensione.]
2. Nullum crimem sine lege: não há crime sem lei. Ligado ao Princípio da Legalidade (no sentido lato ou no sentido estrito). Sendo a Mera Legalidade ou em sentido lato ele é idenficado como reserva da lei, formalmente como o ato legislativo em si, sendo esta uma norma que é dirigida aos juizes, para identificar atos ilicitos e crimes como qualquer “fenomeno livrimente qualificado como tal na lei”. Já no seu sentido estrito, é dirigida ao legislador, que esta incumbido de taxar e qualificar crimes, sujeitando o juiz somente a lei.
[T57 - Nullum crimen sine lege, sine necessitate, sine injuria, sine actione, sine culpa, sine judicio, sine accusatione, sine probatione et sine defensione.]
3. Nulla lex (poenalis) sine necessiate: não há lei sem necessidade. Princípio da necessidade ou economia do direito penal, e como a intervenção punitiva é a mais lesiva a dignidade do cidadão, o princípio da necessidade exige que se recorra a ela somente em situações extremas. Então se o objetivo do Direito Penal for a tutela dos cidadões e diminuir a violencia, as unicas proibições justificadas por sua “extrema necessidade” serão proibições minimas.
[T58 - Nulla lex poenalis sine necessitate, sine injuria, sine actione, sine culpa, sine judicio, sine 
accusatione, sine probatione et sine defensione.]
4. Nulla necessitas sine injuria: não há necessidade se não há também uma relevante e concreta lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico tutelado. Princípio da lesividade ou da ofensividade do evento. Ou seja, não existe crime se nenhum bem juridico tutelado ou foi posto em perigo, ou se houve lesão conssumada. Existem os crimes de dano, crime de perigo (que podem ser abstratos ou concretos).
[T59 - Nulla necessitas sine injuria, sine actione, sine culpa, sine judicio, sine accusatione, sine 
probatione et sine defensione. ]
5. Nulla injuria sine actione: não há lesão sem conduta. Princípio da materialidade ou da exterioridade da ação. Basicamente usada para proibir a criação de leis penais que punam um modo de vida ou pensamento, por exemplo. Pois a pena deve ao fato e não ao autor.
[T60 - Nulla injuria sine actione, sine culpa, sine iudicio, sine accusatione, sine probatione et sine defensione.]
6. Nulla actio sine culpa: não há conduta sem culpa. Princípio da culpabilidade ou da responsabilidade pessoal. Usado atraves de três funções, diz que deve apurar o grau da culpa, comprovando ato ilicito e então, o juiz, da a pena adequada e que cabe ao autor do crime.
[T61 - Nulla actio sine culpa, sine iudicio, sine accusatione, sine probatione et sine defensione.]
7. Nulla culpa sine judicio: não há reconhecimento de culpa sem que o órgão jurisdicional a reconheça. Princípio da jurisdicionariedade (no sentido lato ou no sentido estrito). Exige um juiz imparcial, comprometido com a constituição e natural, também com profundo respeito as regras que devem ser seguidas num julgamento, independente do indivuado a ser julgado ou do ato ilicito cometido.
[T62 - Nulla culpa sine iudicio, sine accusatione, sine probatione et sine defensione.]
8. Nulla acusatio sine accusacione: não há julgamento sem acusações. Princípio acusatório ou da separação entre juiz e acusação. Fala sobre a separação das partes num julgamento. Devendo o juiz ser isento de envolvimento com o acusado e os respectivos advogados.
[T63 - Nullum iudicium sine accusatione, sine probatione et sine defensione.]
9. Nulla accusatio sine probation: não há acusação sem a existência de prova ou suficiente indício de autoria. Princípio do ônus da prova ou da verificação. Ou seja, não cabe ao acusado o ônus de apresentar sua inocencia, cabe ao acusador provar a sua culpa.
[T64 - Nulla accusatio sine probatione et sine defensione.]
10. Nulla probatio sine defensione: não há julgamento sem defesa.Princípio do contraditório ou da defesa, ou da falseabilidade. Oréu tem o direito de saber sobre o que esta sendo acusado e que não seja negado sua ampla defesa, sendo ela amparada por direito constitucional.
[T65 - Nulla probatione sine defensione.]

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