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DAS ATIVDADES INSALUBRES E PERIGOSAS
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. 2 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. Vade Mecum.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 15 – Atividades e operações insalubres. Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978. 6 ed. Ícone Editora, 2015.
BRASIL. Mistério do Trabalho e Emprego. NR 16 – Atividades e operações perigosas. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978. 6 ed. Ícone Editora, 2015.
Termos que podem confundir, porém cada um cabe para um tipo de situação. Pode-se definir ambiente insalubre como um local de trabalho doentio, onde o empregado está exposto de forma habitual e permanente há algum agente nocivo que possa causar patologias. Na caracterização da insalubridade no ambiente de trabalho, o empregado passa a receber um adicional de 10% (grua mínimo), 20% (grau médio) e 40% (grau máximo). Caso tenha mais de um agente nocivo e insalubre no ambiente de trabalho, usa-se apenas o de grau mais elevado para o pagamento do adicional e se a insalubridade for eliminada ou neutralizada cessa de imediato o pagamento e a condição de insalubridade. Cabe a empresa disponibilizar aos empregados os EPI’s necessários e o devido treinamento para usa-los de forma correta, assim como manter o monitoramento da área insalubre e as condições dos empregados. 
A palavra periculosidade deriva de perigoso e descreve um ambiente de perigo iminente, com risco de morte imediata. Com a condição comprovada, por meio de laudo do engenheiro do trabalho ou médico com especialização em medicina do trabalho, vale o pagamento de 30% sobre o salario e caso a empresa opte por pagar o adicional de periculosidade de forma espontânea não há a necessidade de laudo. 
Quando, no ambiente de trabalho, há a incidência de periculosidade e insalubridade o empregado pode optar por qual vai receber de acordo com o item 16.2.1 da NR 16. Mas a jurisprudências que aceitam a possibilidade de pagamento de insalubridade e periculosidade de maneira cumulativa, isso quando as causas e razões eram de fontes distintas e até a que o empregador neutralize ou elimine um dos agentes nocivos. Também é importante pontuar que nem toda exposição a agentes insalubres e perigosos dão o direito ao recebimento de adicional, tudo precisa ser avaliado por profissional qualificado e de acordo com as presentes tabelas nas NR’s 15 e 16.
Yasmin Almeida Pinto
Universidade Luterana do Brasil/Canoas
Direito do Trabalho
22 de maio de 2017.

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