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Desafio Profissional 3ª série 2017 1 TECs LOGÍSTICA (Max Baús)

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA 
POLO: CEAD 
 
 
 
 
NOME COMPLETO Israel de Souza Santos RA 3398631951 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
3ª SÉRIE 
 
 
 
 
 
PROFESSORA TUTORA A DISTANCIA: THELMA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de fora/MG 
2017.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
3ª SÉRIE 
 
Desafio profissional do Curso 
Tecnologia em Logística da Uniderp, como 
requisito parcial à obtenção de notas das 
disciplinas de Logística Empresarial, 
Planejamento, Programação e Controle de 
Produção, Gestão de Custos Logísticos, 
Gestão em Marketing e Intermodais. 
Orientadora: Professora Tutora a 
Distância Thelma Mariete dos Santos Costa. 
 
 
 
 
 
 
 
JUIZ DE FORA/MG 
2017.1 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 
DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 4 
PASSO 1 - PESQUISA SOBRE CONCEITOS SOBRE LOGÍSTICA E CADEIA DE 
SUPRIMENTOS .................................................................................................................... 4 
PASSO 2 – PLANO DE PRODUÇÃO ................................................................................... 5 
PASSO 3 – GERENCIAMENTO DE CUSTOS LOGÍSTICOS ............................................. 6 
PASSO 4 – PLANO DE MARKETING ................................................................................. 7 
PASSO 5 - PESQUISE SOBRE OS MODAIS RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO, 
AQUAVIÁRIO E AÉREO ..................................................................................................... 8 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 9 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 10 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem por objetivo auxiliar na reestruturação da empresa Max Baús, que por sua 
vez atua no ramo de construção de um componente fundamental em um dos modais (meio de 
transportar cargas e/ou pessoas) mais utilizados no mundo, os caminhões. 
O Brasil possui 1,76 milhões de Km de vias rodoviárias, apenas 212.000 pavimentadas, 
76,4% das cargas geradas no país são transportadas nas rodovias. O transporte ferroviário 
representa 14,2%, Cabotagem (navegação entre portos de um mesmo país) 9,3% e o 
transporte aéreo 0,1%. 
A Max Baús produz carrocerias metálicas para o transporte de cargas. Seus principais 
produtos são os baús para transporte de cargas secas e os baús para transporte de cargas 
refrigeradas. A pesar de mostrar um faturamento bastante relevante a Max Baús vem se 
mostrando bastante desorganizada em seus procedimentos logísticos, ou seja, tanto sua cadeia 
de suprimentos quanto seus sistemas de produção vêm apresentando falhas e erros que num 
mercado de alta competitividade, como no atual, já não são mais aceitáveis. 
A empresa foi idealizada e estruturada pelo Sr. Martins, patriarca da família, que já demonstra 
interesse em se afastar e passar o comando para seus três filhos. 
Lilian (formada em marketing), Maria Luisa (formada em administração) e a pedido do pai se 
especializou e logística empresarial e Yuri (formado em economia). 
É um consenso entre gestor e os futuros administradores da Max Baús que a empresa precisa 
ser reestruturada não somente no que se refere aos seus procedimentos logísticos mas 
precisam reorganizar também seu sistema produtivo, gerenciar estrategicamente seu lead 
time, uma vez que, por conta de ser negligenciado já tiveram falta de insumos imprescindíveis 
para produção. 
Outras mediadas a serem adotadas de maneira emergencial são adotar um sistema de gestão 
de custos logísticos, e adotar um sistema de custeio para que possam repassar de maneira 
correta e fidedigna aos seus clientes. 
Lilian (marketing) ainda chama atenção para o fato de que a empresa precisa ser mais bem 
conhecida no mercado onde atua, e sugeriu que sejam incluídas ações que visam divulgar os 
produtos da empresa e que possibilitem, também, identificar novos mercados que resultem no 
crescimento da organização e no aumento de sua lucratividade e competitividade. Outra 
decisão importante a ser tomada é com relação ao transporte de parte de seus insumos que 
chegam ao Brasil pelo porto de Santos, e depois, são levados até a empresa por caminhões. 
Maria Luisa (administradora especializada em logística empresarial) se questiona se seria 
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possível, nos casos de insumos com menos urgência, que fossem transportados em ferrovias, a 
fim de baratear o custo com transporte da empresa. 
 
DESENVOLVIMENTO 
CONCEITOS SOBRE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS. 
Há pouco tempo, na década de 1990, o tempo médio necessário para uma empresa processar e 
entregar a um cliente um produto retirado de um deposito variava entre 15 e 30 dias, às vezes 
até mais. O processo típico desde o pedido até a entrega envolvia a criação e transferência do 
pedido, que geralmente era feito por telefone, fax, intercambio eletrônico de dados (EDI - 
Electronic data interchange) ou correio; seguia-se o processamento do pedido, que envolvia o 
uso de sistemas manuais ou computadorizados, a autorização de credito e a alocação a um 
deposito para processamento; e, por fim, a entrega do produto para o cliente. Quando tudo 
corria dentro do planejado, o tempo médio para os consumidores receberem os produtos 
adquiridos era longo. Porém, quando algo dava errado, e isso acontecia com frequência – 
como falta do produto em estoque, uma ordem de serviço perdia ou errada ou uma entrega 
para o destino errado, o tempo total para atender os clientes aumentava ainda mais. 
Para melhorar esse tempo longo e imprescindível, tornou-se pratica comum manter um nível 
alto de estoque. Por exemplo, estoques de produtos idênticos eram armazenados por 
varejistas, atacadistas e fabricantes. Apesar de um estoque tão extenso, a falta de produtos e 
os atrasos nas entregas eram comuns, devido, em parte, ao grande numero de variações no 
produto 
Essa pratica de negócios admitidos no século XX, bem como as estruturas de canais de 
distribuição usados para completar a entrega, evoluíram ao longo dos anos de experiência 
desde a revolução industrial. 
 
Uma das principais funções da Logística consiste no controle e administração dos seus 
Custos. Na verdade o desafio principal consiste em administra-los em relação ao Nível de 
Serviço desejado pelos Clientes. Proporcionar um maior Nível de Serviço sem que isso 
acarrete um acréscimo substancial dos Custos consiste num dos principais trade-offs da 
Logística. O grande problema é que cada vez mais os Clientes demandam um maior serviço, 
ao passo que não estão dispostos a pagar a mais por isso. Uma vez que o preço é um 
qualificador, o Nível de Serviço consiste no diferenciador perante o mercado. 
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Sendo assim, a Logística ganha uma função importante na busca da empresa pelo ganho de 
mercado. Agregando valor aos produtos através do Serviço, a Logística pode contribuir de 
várias formas, dentre as quais destacamos: 
 A maior redução no prazo de entrega; 
 A maior disponibilidade de produtos; 
 A entrega com hora determinada; 
 O maior cumprimento do prazo de entrega; 
 Maior facilidade de colocação de pedidos. 
Os Clientes além de exigirem um serviço de qualidade, exigem também uma diferenciação. 
Como sabemos quanto mais a empresa tenta diferenciar seus serviços aosseus clientes, maior 
será seus custos, de forma tal que, se a empresa chegasse a tratar cada cliente individualmente 
e aplicasse um nível de serviço diferente para cada um, seus custos poderiam ser de tal forma 
que a operação se tornasse inviável. É importante diferenciar os clientes em relação ao nível 
de serviço, porém deve-se procurar estabelecer alguns padrões em relação ao Serviço para que 
seja aplicado à grupos com características semelhantes. 
A definição mais frequentemente encontrada e amplamente difundida nos meios acadêmicos 
no meio empresarial é aquele segundo qual o gerenciamento da cadeia de suprimentos seria a 
“gestão dos fluxos correlatos de informações e produtos que vão do fornecedor ao cliente, 
tendo como contrapartida os fluxos financeiros” 
Cadeia de suprimentos “É o processo da movimentação de bens desde o pedido do cliente 
através dos estágios de aquisição de matéria prima, produção até a distribuição dos bens para 
os clientes”. (Rockford Consulting Grous – RCG, 2001). 
O perfeito entendimento da cadeia de suprimentos tem sido reconhecidamente um fator de 
vantagem competitiva para as organizações que efetivamente entendem seu papel estratégico. 
A administração da cadeia de suprimentos exige o entendimento dos impactos que serão 
causados nas organizações, em seus processos e na sociedade. Entende-la não se limita, a 
saber, que a demanda afeta todo o processo e que, por tanto, estimativas e pedidos devem ser 
bem elaborados para satisfazer as necessidades de clientes e consumidores. 
A cadeia de suprimentos está vinculada a variáveis internas e externas que afetam a 
organização e os diferentes modelos de negócios estabelecidos pás os seguimentos industriais 
ou para as empresas de serviços 
Antes de melhorar a cadeia de suprimentos, o profissional da área precisa entender como a 
empresa está organizada e como se comporta o processo de abastecimento. 
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A cadeia de suprimentos, ou Supply Chain, abrange o conjunto de organizações que mantém 
relações do início até o fim da cadeia logística. Pode ser definidos como todas as etapas do 
atendimento das demandas do cliente, incluindo diversos autores·como fornecedores, 
varejistas, distribuidores, fabricantes e cliente. É o alinhamento entre empresas que leva 
produtos ou serviços ao mercado. Representa o fluxo constante de informações, produtos e 
capital entre diferentes estágios, iniciando-se no pedido do cliente e terminando quando este 
cliente fica totalmente satisfeito. Na visão sistêmica a estrutura dela é em rede, com diversos 
participantes interagindo em diversos níveis e estágios. 
A logística possui a capacidade de colocar o produto certo, na quantidade certa e para o 
cliente certo. A logística agrega valor quando entrega o material ou produto para o cliente no 
momento combinado. No tempo certo! Nem antes e nem depois, e sim no prazo ajustado entre 
a área comercial e o cliente. 
Um produto estocado na fábrica não possui valor para o cliente. Um produto no caminhão 
chegando ao supermercado não possui valor para o cliente. Um produto ainda em fase de 
produção muito menos! O cliente é que fornece o valor de “posse”. E este valor só acontece 
quando o cliente recebe um material ou produto no local e hora que ele necessita. 
A Max Baú vem perdendo espaço no mercado, pois negligencia o lead time, mas afinal, o que 
é lead time? É o tempo decorrido entre a chegada de um pedido efetuado por um cliente até 
que este pedido seja entregue. Sendo assim, o empresa deve criar um plano de produção 
sempre que houver uma nova ordem de serviço pois cabe ao plano de produção informar se há 
um estoque do produto pedido ou se o mesmo deve ser fabricado desde o inicio. Caso não 
haja o produto no estoque o plano de produção mostrará com exatidão tudo que será 
necessário para a produção daquele produto, como matéria prima, insumos, mão de obra e 
tempo necessário para fabricação. 
 
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PASSO 2 - PLANO DE PRODUÇÃO 
O planejamento da produção considera a capacidade de produção e as necessidades do 
mercado, não deixando de observar a mutação de cenários. 
Além da eficiência o planejamento da produção procura a eficácia, ou seja, utilizar recursos 
de produção de forma racional e otimizada e ao mesmo tempo em que atende no tempo 
previsto. 
A empresa Max Baú precisa definir a produção em determinado período e se atentar aos 
fatores determinantes do plano de produção que são: 
 Previsão de vendas; 
Capacidade de produção; 
Disponibilidade de matérias primas; 
Recursos financeiros. 
O controle de estoque e a quantidade de insumos estocados também é parte crucial no plano 
de produção de qualquer organização. Tanto que se deve cuidar para que não haja excesso de 
matérias-primas estocadas ou falta de insumos durante a produção. Uma maneira eficiente de 
controlar o estoque é fazer o uso do Just-in-time que é um sistema criado inicialmente nos 
anos 40 e aplicado no Japão no pós guerra e trabalha inicialmente as condições de produção, 
melhora o ferramental e equipamentos, inclusive a troca de ferramentas. O Just-it-time 
trabalha também as condições pessoais, melhora a autoestima, reduz estoques e sempre que 
possível o controle é feito por meio de kanban. 
Esse sistema pode ser aplicado em qualquer organização, independentemente do ramo, com o 
objetivo de reduzir os estoques e os custos das mercadorias paradas, dando assim um maior 
controle ao setor de logística da organização. O Just-it-time ajudará a Max Baú a eliminar ou 
pelo menos, reduzir de forma significativa os desperdícios. Desperdício é qualquer atividade 
que não agrega valor na produção. Deve-se evitar a superprodução, ou seja, evitar produzir 
além do necessário ou no momento exato, evitar imperfeições, ter muito cuidado ao fabricar 
suas carrocerias e baús frigorifico, não trabalhar com extensos estoques, a empresa precisa 
fabricar e vender, evitar o retrabalho, já que o mesmo resulta em perca de tempo, desperdício 
financeiro e de matérias, nesses casos o ideal é sempre atualizar e acompanhar o plano mestre 
de produção. 
Esse sistema de gestão visa reduzir ao máximo itens como equipamentos, materiais e mão de 
obra. Conforme o JIT, a melhora no processo produtivo depende dos encarregados que devem 
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planejar e se tornar responsáveis por suas atuações dentro da organização. Reduzir os 
desperdícios deve se tornar um dos objetivos, sempre lembrando de primar pela qualidade do 
produto. O JIT também propõe uma redução significativa dos tempos de preparação e 
movimentação. Visa também uma maior flexibilidade mantendo os estoques baixos, um 
produto pode ser modificado ou tirado de linha sem gerar componentes inutilizáveis. A 
organização torna-se flexível a mudanças. 
Não podemos esquecer-nos da qualidade, defeitos devem ser freados. Quando um defeito 
aparece, você deve, junto aos demais encarregados, procurar a causa do problema e buscar 
uma solução imediata. Lembre-se: no JIT defeitos não são tolerados. Além de produzir, o 
colaborador precisa verificar a qualidade do produto. 
Outra dica: quando há uma diminuição na quantidade dos lotes, a empresa também diminui o 
risco de grandes perdas. Por exemplo, se um lote inteiro for produzido com peças defeituosas, 
o número de produtos afetados não será tão grande. 
Não é necessária alta tecnologia para aplicar o Just In Time. É um sistema de gestão de baixo 
custo que fará a organização progredir por meio da diminuição de falhas e desperdícios. O 
importante é produzir e entregar “na hora certa”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PASSO 3 - GERENCIAMENTO DE CUSTOS LOGÍSTICOS 
 
Gerenciar os custos logísticosé de suma importância para que a empresa não incorra em 
gastos desnecessários e aumente sua lucratividade. Para que esse gerenciamento se mostre 
correto, é necessário que a empresa adote um sistema de custeio, a fim de atribuir os custos ao 
seu produto. Custos logísticos são todos os custos relacionados com a logística de uma 
empresa, entre os quais se podem destacar os custos de armazenagem, custos de existência de 
estoque, custo de manutenção desses estoques, custos de processamento de encomendas e 
custos de transporte em geral. A função mais conhecida da logística são os transportes, e eles 
representam o maior percentual dos custos logísticos para a maioria das empresas. 
Considerando que a matriz de transporte brasileira, que utiliza fundamentalmente o transporte 
rodoviário mesmo para longas distâncias, faz com que os custos de transportes sejam muito 
elevados, o que influencia o custo final dos produtos e a competitividade. Assim, o custo de 
transporte é composto por custos fixos e variáveis. Os fixos incluem depreciação da frota, 
salários, manutenção, etc. As variáveis incluem: combustíveis, pneus, lubrificantes, dentre 
outros. Caso o transporte seja terceirizado, então todo o custo é pago na forma de frete. Outro 
fator importante na composição dos custos logísticos são os estoques. Se o transporte é rápido 
e frequente, então podemos manter níveis de estoques baixos, mas pagaremos caro pelo 
transporte. Por outro lado, se os lotes são grandes (grandes volumes, pouca frequência), então 
o estoque médio será alto e o custo de estocagem será elevado. O custo do estoque é 
composto por diversos elementos: o próprio valor do estoque que poderia estar investido 
rendendo juros e pela oportunidade do capital; manter o estoque também custa dinheiro: 
seguros, obsolescência, perdas e outros riscos associados; durante a operação de transportes, 
um pouco do estoque fica indisponível dentro dos caminhões – assim, o estoque em trânsito 
também compõe este custo; finalmente, caso os estoques não sejam bem gerenciados, a 
empresa terá uma falta de produtos, e este custo é difícil de ser mensurado. 
O local onde é feita a armazenagem também compõe o custo logístico. Assim, o custo com 
armazenagem envolve impostos, luz, conservação (ou aluguel caso o armazém seja alugado); 
para manusear os produtos são necessários equipamentos de movimentação e armazenagem, 
além de salários (e encargos) dos funcionários. Um pouco menores, mas também importantes 
de serem considerados estão os custos do pedido: custos relacionados ao material utilizado 
(papel, materiais de escritório, computadores), custos de pessoal (salários e encargos) e os 
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custos indiretos (luz, telefone, dentre outros). Assim, com os custos separados por categorias, 
fica mais fácil de identificar quanto se paga por cada etapa do processo logístico. 
Por fim os administradores a Max Baús não podem esquecer de implantar uns sistema de 
custeio adequado, esse sistema ajudara a se orientarem quanto ao custo de cada produto e 
quanto ao custo que será repassado aos seus clientes em cima de cada produto que nesses 
casos são as carrocerias e baús refrigerados. 
O sistema de custeio é um conjunto de métodos e técnicas utilizados por empresas com vista a 
imputar ao produto ou ao serviço, todos os custos a ele relacionados. 
Os sistemas de custeio, mas comuns são os tradicionais (custeio global, custeio variável, 
custeio racional), que se focam no produto. Os custos são atribuídos diretamente ao produto 
pressupondo-se que cada produto consome recursos na proporção direta do seu volume de 
produção. 
Desta forma, atributos de volume, como numero de horas trabalhadas, utilização de maquinas 
ou custo das matérias-primas são fatores utilizados para repartição dos custos administrativos. 
Este fato faz com que, na maior parte das situações, haja sobrecarga dos custos nos 
departamentos produtivos em detrimento dos outros departamentos auxiliares. 
Os métodos tradicionais preocupam-se preferencialmente com a valorização dos inventários e 
consideram unicamente os custos de fabricação. 
 
Custeio Global 
No Custeio Global, também conhecido por Custeio Total ou Custeio por Absorção, os custos 
dos produtos são calculados com base nos custos realmente apurados pela Contabilidade no 
período, sejam de natureza fixa ou variável. O custo do produto engloba o custo real das 
matérias-primas e os custos de transformação reais apurados através da soma dos custos 
Diretos. Este tipo de sistema de custeio obriga a que as valorizações dos elementos na 
contabilidade de custos sejam efetuadas pela seguinte ordem: compras, entradas e saídas das 
matérias em armazém; custos de transformação (centros principais e centros auxiliares); 
custos de produção; entradas e saídas de produtos acabados em armazém; demonstração de 
resultados. Na valorização dos consumos de matérias-primas é necessário apurar o custo real, 
logo todos os custos inerentes à sua aquisição são necessários para determinar o custo 
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respectivo com base no critério valorimétrico. Em seguida, se adicionarmos aos custos diretos 
reais das seções fabris os valores de imputação vamos obter os custos de transformação. Os 
custos de produção abrangem os custos reais das matérias-primas incorporadas bem como os 
custos de transformação e por último os produtos acabados dão entrada no armazém pelo 
custo de produção e são valorizados de acordo com o critério adotado na organização. 
Custeio Variável 
No Custeio Variável, também conhecido por Direct Costing, só se consideram os custos 
variáveis para o cálculo do custo do produto fabricado, uma vez que apenas estes custos 
variam com o nível de produção. Para isso é necessário definir previamente os 
correspondentes custos básicos de compras, centros de custo e fabricação. 
Quanto aos custos fixos da fábrica, por estes não dependerem da variação da produção, mas 
antes custos que a empresa tem de suportar para poder produzir, estes são considerados pela 
Contabilidade como custos do período, sendo por isso retirado à margem bruta dando origem 
à margem de contribuição. 
 
Custeio Racional 
O método de imputação racional de custos fixos é um método de cálculo dos custos de 
produção que tem como objetivo isolar os efeitos de uma variação de atividades sobre os 
custos quer dos centros de custos quer dos produtos. O princípio deste método é bastante 
simples, uma vez que assenta numa retificação do montante de custos fixos ou de estrutura 
que devem ser considerados no cálculo dos custos, obtida pela aplicação de um ou mais níveis 
de atividades. O coeficiente de imputação racional é obtido através do quociente entre a 
atividade real e a atividade normal e aplicada aos custos de transformação fixos. 
Este sistema de custeio não inclui a parte dos custos fixos ou de estrutura correspondentes à 
capacidade não utilizada, os custos fixos considerados no custo de produção incluem apenas 
os correspondentes à atividade real. 
Embora este método de custeio seja pouco utilizado, os seus fundamentos são tidos em conta 
na determinação dos custos previsionais, nomeadamente nas empresas que trabalham por 
encomenda. 
Embora pareça ser mais viável trabalhar com o sistema de custeio racional, tendo em vista 
que ele deixa claro que é mais adaptável a empresas que trabalham por encomenda, o sistema 
de custeio variável remete-se exatamente a situação da Max Baús pois ela precisa avaliar de 
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forma clara e concisa os gastos inerentes à produção, como mão de obra, qualificação dos 
funcionários, água, luz, telefone, internet, ferramentas, maquinário, salários dos funcionários 
etc. Sem deixar de citar tambémos custos flexíveis, que são matérias-primas, insumos, mão 
de obra terceirizada(quando necessário), combustível, pneu entre outros gastos que variam de 
acordo com a economia do país. 
 
PASSO 4 – PLANO DE MARKETING 
 
A propaganda é a alma do negócio e um dos planos de Lilian poderá ser montar um plano de 
marketing que tenha como finalidade divulgar, de forma mais ampla, os produtos e serviços 
oferecidos pela Max Baús. 
Já se foi o tempo que o marketing era somente um suporte ao setor de vendas. 
Toda grande empresa que procura crescer e expandir sua participação no mercado precisa de 
um time de marketing ativo e atualizado com o mercado para criar boas estratégias que 
contribuem para o crescimento da empresa. 
Um plano de marketing é um planejamento das ações de marketing de uma empresa, 
buscando alcançar um determinado objetivo. O planejamento pode ser voltado para a 
marca, um produto específico ou serviço oferecido pela empresa. Esse plano guiará as ações 
estratégicas da marca. 
Portanto, o plano de marketing pode ser considerado como uma ferramenta de gestão para a 
empresa se manter competitiva no mercado em que ela está inserida, através de estratégias 
competitivas de marketing. 
Para se obter bons resultados quando falamos de marketing, é necessário que os funcionários 
do setor de marketing junto com Lilian, gestora do setor compreenda os seguintes aspectos 
referentes ao marketing: 
Desenvolvimento do plano de marketing 
Para desenvolver um bom plano de marketing, é preciso que a empresa conheça bem o seu 
mercado de atuação. 
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Entendendo melhor um plano de marketing 
Para entender melhor como usar o plano de marketing, Lilian precisa contar com um 
especialista! Ninguém melhor que um analista experiente de marketing para acompanhar e 
desenvolver o plano ideal para a empresa. É importante entender que esse plano representa o 
posicionamento da empresa, porque ele precisa estar de acordo com a visão, missão, valores e 
objetivos. 
Fazer o Planejamento 
Realizar o planejamento é o primeiro passo para a elaboração de um bom plano de 
marketing. Através do planejamento serão definidos os objetivos e as metas a serem atingidas 
com a elaboração e execução do plano de marketing. 
Para facilitar a conquista dos objetivos definidos no plano de marketing, é interessante 
elaborar um resumo deste para que a equipe foque no resultado desejado com a implantação 
do plano de marketing. 
Realizar a Análise do segmento em que a empresa está inserida 
Antes de iniciar o desenvolvimento de um plano de marketing, a empresa precisa conhecer 
todos os fatores (sejam internos ou externos) que influenciam a área onde ela está inserida; 
conhecer a situação do seu produto ou serviço no mercado e conhecer as reais capacidades 
(pontos positivos e negativos) de sua empresa perante o mercado. 
A partir da análise do segmento e de como sua empresa está no mercado, o plano de 
marketing desenvolvido poderá gerar frutos a curto e longo prazo. 
É essencial que a empresa tenha realizado a análise do ambiente e os fatores que podem vir a 
influenciar a sua atividade, como forma de precaução na elaboração do seu plano de 
marketing para que não sejam geradas expectativas em excesso. 
O segmento pode ser dividido em micro e macro ambiente. Ambientes que influenciam no 
funcionamento da empresa em diversas frentes. 
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Macroambientes são aqueles que trabalham em âmbitos mais amplos, como a economia, 
política, jurídico, cultura, demografia, natural e tecnológico. 
São fatores difíceis de serem controlados e costumam funcionar de acordo com o país/cidade 
em que a empresa se encontra. 
O microambiente é interno e atua no funcionamento básico da empresa. 
São microambientes os fornecedores, clientes, intermediários, concorrentes e público-alvo, ou 
seja, todos os stakeholders importantes do seu negócio. 
Entender como o ambiente influencia na atuação da sua empresa dentro do mercado é 
importante para encontrar as melhores ações dentro do plano. 
Conheça os seus clientes e defina o seu público 
A empresa precisa conhecer seus clientes e o seu público-alvo para poder criar o seu plano de 
marketing. 
O plano de marketing precisa ser voltado de maneira direta para atingir o público-alvo, 
aquelas pessoas que irão consumir os produtos e serviços prestados pela empresa. 
Por isso, é importante ter uma análise constante e detalhada do mercado, para entender 
quando e como o seu cliente procura adquirir o seu produto ou serviço, de forma que você 
busque atingir as necessidades dos clientes, para que eles possam consumir o seu produto ou 
serviço, fiquem satisfeitos e se tornem fiéis a sua marca. 
Conhecer e analisar a concorrência 
É de grande importância conhecer as demais empresas que estão inseridas no mercado e saber 
quais os pontos positivos e negativos dos produtos e serviços disponibilizados por elas de 
forma comparativa com o seu. 
A partir do momento que a empresa conhece a concorrência ela pode agregar diferencial ao 
seu produto e serviço para conquistar um número maior de clientes. 
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Defina as suas estratégias e as ações a serem tomadas 
É importante definir qual o objetivo de criar o plano de marketing para a empresa, pois é 
através do objetivo que serão definidas as estratégias e as ações a serem adotadas pela 
empresa. 
Procurar definir objetivos e metas realistas, de forma que a empresa possa crescer de maneira 
paulatina e atinja os índices desejáveis. 
Definir o cronograma para execução do plano de marketing 
A definição de um cronograma é fundamental para realizar o acompanhamento da execução 
do plano de marketing definido anteriormente. 
O monitoramento do plano de marketing e o levantamento dos resultados alcançados são de 
grande importância para a avaliação do sucesso e o que precisa ser corrigido para melhorar 
o plano de marketing da empresa 
Transformando ações em táticas 
Quando a empresa já sabe o que vai ser feito e quando, é preciso entender melhor como. 
As táticas são a estratégia posta em ação através das ações determinadas. 
Basicamente, essa é a parte prática da coisa. As táticas precisam de um bom time de 
gerenciamento, já que podem ocorrer ações simultâneas. 
Por incrível que pareça, essa pode ser a parte mais trabalhosa. É preciso um bom 
gerenciamento das tarefas e gestão, sem esquecer-se do contexto geral! 
Monitorar seu cliente 
Depois que encerrar o processo de venda, a equipe de marketing deve fazer uma espécie de 
monitoramento do cliente, verificando se o mesmo está satisfeito e se o produto atendeu aos 
seus anseios, pois a partir da fidelização de clientes antigos existe a oportunidade de 
indicações e aumento de clientes, e, por consequência, aumento de faturamento e de possíveis 
lucros. 
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Entender como a sua persona reage as ações propostas é a melhor forma de melhorar as ações, 
estratégias e táticas. Mais que isso, é um aprendizado para os próximos planos de marketing! 
O importante é melhorar sempre. 
Planejar os aspectos financeiros do seu marketing 
Após a definição de metas e outros aspectos importantes ao planejamento, é muito importante 
que os aspectos financeiros sejam muito bem estabelecidos dentro do plano de marketing. 
Ter definido quanto poderá gastar em um determinado período, que pode ser mensal, 
trimestral ou até mesmo anual. 
Contudo Lilian e sua equipe de marketing podem otimizar todo o setor de marketing da Max 
Baús utilizando o sistema de analise Swot, afim de identificar quais são as forças, fraqueza, 
oportunidade e ameaças relacionadas aos produtos da organização. 
A analise SWOT ou também conhecida como analise FOFA, foi desenvolvida na década de60 na Universidade de Stanford e, rapidamente, se transformou num exercício/método 
utilizado por todas as principais empresas do mundo na formulação de suas estratégias. Essas 
áreas são separadas entre análise interna (forças e fraquezas) e análise externa (oportunidades 
e ameaças). Além disso, também existe a visão dos elementos que ajudam (forças e 
oportunidades) e aqueles que atrapalham (ameaças e fraquezas). Assim, a SWOT ou FOFA se 
torna um exercício completo de análise de ambiente que deve ser aplicado em qualquer 
processo de planejamento estratégico. 
Existe também uma questão muito importante que é a segmentação de mercado que nada mais 
é a relação da empresa com os diferentes tipos de consumidor, levando-se em conta que a 
empresa fabrica diversos tipos e modelos de carrocerias como as refrigeradas ou frigorifico, 
carrocerias abertas para o transporte de cargas comuns como peças industriais geradores entre 
outros, carrocerias fechadas ou baú que servem para transportar produtos que requer maiores 
cuidados e as vezes não podem ser transportados sem proteção adequada com alimentos, 
produtos eletrônicos. A empresa precisa identificar e traçar o perfil de grupos distintos de 
compradores que se diferenciam em suas necessidades e preferências (segmentação de 
mercado), e, depois disso, selecionar um ou mais segmentos nos quais a empresa se 
adequaria a atender (seleção de mercado-alvo) e, para cada segmento, tentar mostrar seus 
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atributos e os benefícios que proporcionam para o consumidor (posicionamento de 
mercado). 
Por fim Lilian deve se preocupar em que lugar inserir toda essa propaganda, a fim de divulgar 
de maneira ampla, os produtos da Max Baús. Um bom canal para essa divulgação seria os 
canais de TV com maiores números de audiência em horários estratégicos, sites relacionado 
ao seguimento da empresa também seria de grande valia, mas o principal lugar a ser 
divulgado a marca da empresa seria feiras e eventos dos setores de transporte e carga de 
suprimentos já que no Brasil o modal rodoviário (ramo em que a Max Baús produz 
componente fundamental) é o modal mais utilizado no transporte de cargas e pessoas 
 
PASSO 5 - PESQUISE SOBRE OS MODAIS RODOVIÁRIOS, 
FERROVIÁRIO, AQUAVIÁRIO E AÉREO 
 
Dentro do processo de estruturação logística, a empresa pretende diversificar a forma como 
sua matéria-prima chega até a empresa, já que uma parcela relevante dos insumos usados em 
seu processo produtivo, como alumínio, aço carbono, adstringentes, adesivos, entre outros, 
são importante e chegam ao país através do Porto de Santos. A escolha do melhor modal para 
transporte de insumos matéria prima, componentes e até produtos acabados é de suma 
importância para um bom funcionamento da empresa, pois a escolha errada deste modal pode 
resultar em atrasos nas entregas de matéria prima, insumos, componentes fazendo com que a 
produção seja interrompida por falta de matérias, levando consequentemente ao não 
cumprimento de metas e prazos como disponibilização do produto ao cliente final. Neste 
sentido, vamos conhecer os modais mais comuns utilizados no Brasil, suas vantagens e 
desvantagens para uma melhor escolha de qual utilizar. 
 
Modal Rodoviário 
O transporte rodoviário é feito por estradas, rodovias, ruas e outras vias pavimentadas ou não, 
com a intenção de movimentar materiais, pessoas ou animais de um determinado ponto ao 
outro. Representa a maior parte do transporte terrestre. Mais utilizado no Brasil, responsável 
por 96% do movimento de passageiros e 58% do transporte de carga. 
O transporte rodoviário em sua maioria é utilizado por veículos automotores, como carros, 
autocarros e caminhões. Segundo a ANTT ( Agencia :Nacional de Transporte Terrestre), 
18 
 
existem cerca de 130 mil empresas de carga no Brasil com mais de 1,6 milhões de veículos 
que oferecem trabalho, diretamente, a pelo menos 5 milhões de pessoas. 
Analisando a matriz de transporte de carga no Brasil no contexto histórico-politico, pode-se 
observar que o modal rodoviário tem sua raiz no período de desenvolvimento da industria 
automobilística e dos baixos preços do petróleo, principalmente após a primeira metade da 
década de 50. O período de 1940-1950 foi marcado por essa cultura “rodoviarista” pois a 
concentração econômica industrial no estado e São Paulo, ou no, Centro Sul do pais 
inviabilizava a integração regional por meio de ferrovias. No Brasil esse modal era visto como 
uma revolução no padrão nacional de transporte, transportando os ares da modernidade do 
século XX, enquanto o modal ferroviário se caracterizava como ultrapassado. 
A pesar dessa predominância de investimentos nesse modal como preferência dos governos 
ao longo das ultimas décadas, deve-se destacar que em comparação com outros países é 
evidenciado o atraso no pais neste modal. A densidade da malha rodoviária pavimentada no 
Brasil (23,8 Km/1.000 Km²/) é baixa quando comparada com a de outros países de dimensões 
semelhantes como Estados Unidos (445,2 Km/1.000Km²), China (359,9 Km/1.000 Km²) 
(CNT, 2014). 
Flexível no acesso as cargas permitindo integrar regiões mais afastadas como o interior do 
país. 
 
Vantagens 
 Simplicidade do funcionamento do transporte, pois não apresenta qualquer 
dificuldade, esta sempre disponível para atendimentos urgentes. 
 Permite as empresas exportadoras e importadora flexibilidade. 
 Vendas na condição de porta a porta. 
 Menos manuseio da carga, portanto mais segurança. 
 Rapidez na entrega. 
 A carga vai até ao importador ao invés de obriga-lo a retira-la. 
 Possibilidade de usar embalagens mais simples e de menor custo. 
 
Desvantagens 
 A menor capacidade de carga entre todos os modais. 
 Custo elevado da sua infraestrutura. 
 É um modal bastante poluidor do meio-ambiente. 
19 
 
 A quantidade excessiva de veículos ajuda a provocar congestionamento, trazendo 
transtornos. 
 Obriga a construção contínua de estradas, ou a sua manutenção, com recursos de 
poder público. 
 
Modal Ferroviário 
O Modal Ferroviário consiste em transporte de carga por ferrovias, operação feita por trens 
que é constituído de vagões e locomotivas, esse transporte é caracterizado com operação de 
pontos fixos, por estações e pátios de cargas, sendo competitivo em destino de carga fixa e 
para longas distancias, onde o transbordo é realizado na origem do destino da carga e são 
compensados pelo menor custo de transporte. Geralmente os trens são compostos por 
aproximadamente 100 vagões, cada com capacidade em torno de 72 toneladas. Sua 
característica principal é o atendimento a longas distâncias e grandes quantidades de carga 
com menor custo de seguro e frete. Porém a flexibilidade no trajeto é limitada tornando-o 
mais demorado. Em geral esse modal é utilizado quando há grandes volumes de cargas, 
longas distancias a transportar (800Km) e trajetos exclusivos por falta de vias para outros 
modais. 
As ferrovias que tiveram papel primordial no ciclo de exportação de produtos primários (entre 
1880 e 1930) entraram em decadência em meados do século XX. A rápida industrialização do 
País e a necessidade consolidação do mercado interno induziram à opção pelo transporte das 
cargas industriais por caminhões, dada a incompatibilidade das malhas ferroviárias com essa 
nova função. 
A redução dos investimentos nas malhas ferroviária foi drástica devido a crise fiscal dos anos 
1980. 
Com 29.000 km e uma densidade media de 3.5 Km/ 1.000 Km² de área territorial, a malha 
ferroviária do Brasil não atende a um significativo numero de Estados, sendo que 50% das 
linhas férreas estão concentradas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grandedo Sul. 
 
Vantagens 
 
 A via ferroviária apresenta-se como um meio de transporte economicamente 
vantajoso para o tráfego de mercadorias pesadas e volumosas, a médias e longas 
distâncias, com maior capacidade de carga que o transporte rodoviário 
20 
 
 Menor consome de energia e menos poluição. 
 Ocupa menos espaço em relação às estradas. 
Caracteriza-se, ainda, por uma baixa sinistralidade e o aumento da sua velocidade 
média (alta velocidade ) 
Por outro lado, é bastante confortável. 
 
 
Desvantagens 
 
 O modal ferroviário encontra muita dificuldade em percorrer áreas de aclive e 
declive acentuado, ocasionando o reembarque (transbordo) de mercadorias para que 
as mesmas possam chegar ao seu destino, além de um elevado custo de 
investimento na manutenção e funcionamento de todo o sistema. 
 Outro ponto crítico do meio ferroviário brasileiro é a diferença no tamanho das 
bitolas (distância interna da face interior dos trilhos por onde deslizam as rodas de 
ferro). Pois na malha ferroviária do Brasil é comum encontrar a bitolas métricas, 
com medida de 1,00 m., e também é bitolas 1,60 m, conhecida com bitola larga. 
Muitas vezes este fator dificulta que um trem possa ir até seu ponto final sem 
problemas. 
 
Modal aéreo 
 
O transporte aéreo é o movimento de pessoas e cargas pelo ar com a utilização de aviões e 
helicópteros. O transporte aéreo é usado preferencialmente para movimentar passageiro ou 
mercadorias com urgência ou de alto valor. 
A partir da Segunda Guerra Mundial a aviação comercial assistiu a um grande 
desenvolvimento, transformando o avião em um dos principais meios de transporte de 
passageiros e mercadorias no contexto mundial O transporte aero foi o que mais contribuiu 
para redução da distancia-tempo, ao percorrer rapidamente longas distancia. 
Na matriz de transporte sua participação corresponde a 0,4% (CNT, 2015 a). 
A maior utilização do modal aéreo a partir da ultima década pressionou a infraestrutura dos 
aeroportos. Os aeroportos de muitas captais possuem uma pista simples levando assim a uma 
necessidade de investimento em mais pistas e ampliação da capacidade dos terminais. 
21 
 
Para esse modal, a burocracia reduz fortemente a competitividade. Segundo estudo da 
FIRJAN (2013), em cinco aeroportos brasileiros de carga, o tempo de liberação dos produtos 
é de aproximadamente 175 horas. Em Londres, a liberação da carga demora cerca de 8 horas. 
Além da lentidão dos aeroportos, vale destacar outras questões que afetam o setor aeroviário. 
A carga tributária brasileira sobre combustível é alta em relação a outros países. 
 
 
Vantagens 
 
 É o mais rápido para transportar passageiros a médias e grandes distâncias. 
 Grande liberdade de movimentos. 
 É dos mais seguros e cômodos. 
 É o mais adequado para o transporte de mercadorias de alto valor (diamantes, 
instrumentos de óptica, produtos farmacêuticos, etc.) e de mercadorias perecíveis 
(fruta, flores, etc.) 
 
Desvantagens 
 
 Elevada poluição atmosférica, devido à emissão de dióxido de carbono. 
 Poluição sonora nas áreas circundantes aos aeroportos. 
 Forte consumidor de espaço, devido à construção das infraestruturas. 
 Elevado consumo de combustível. 
 É muito dispendioso. 
 Algumas áreas estão congestionadas, devido à densidade do tráfego, gerando 
problemas de segurança. 
 Muita dependência das condições atmosféricas (nevoeiro, ventos fortes…). 
 Reduzida capacidade de carga (em relação a transportes marítimo e ferroviário). 
 
Modal Aquaviário 
 
O sistema aquaviário brasileiro é composto de vias marítimas e interiores e de portos e 
terminais portuários. Dessa forma há basicamente dois subsistemas: o fluvial ou de navegação 
22 
 
interior, que utiliza as hidrovias e rios navegáveis, e o marítimo, que abrange a circulação na 
costa atlântica. 
O primeiro conta com aproximadamente 44.000 Km de rios, dos quais 29.000 Km são 
naturalmente navegáveis, mas apenas 13.000 Km são efetivamente utilizados 
economicamente, e usado principalmente no transporte de soja, óleo vegetal, madeira e 
outros. Devido a baixo custo de frete desenvolve papel importante na logística de transporte. 
Já a parte marítima tem cerca de 7.500 km de via, é o modal mais usado no comercio 
internacional ou longo. 
Fazem parte desses subsistemas, ainda, portos, terminais fluviais e os marítimos que totalizam 
45 portos organizados em 131 terminais de uso privativo de acordo com a Agencia Nacional 
de Transportes Aquaviários-(ANTAQ) (2010) sendo responsáveis pela participação de cerca 
de 14,0% na matriz do transporte de cargas. 
Quanto à frota mercante de bandeira brasileira, que opera na cabotagem e nas rotas de longo 
curso, estão registradas junto à ANTAQ 282 embarcações de transporte (chatas, graneleiros, 
petroleiros etc.) e 414 de apoio, sendo 343 rebocadores. Por sua vez, a frota operacional 
hidroviária é composta por 225 embarcações de transporte e por 31 embarcações de apoio 
(lanchas, dragas etc.). 
 
Vantagens 
 
 Carrega qualquer tipo de carga, 
 Menor custo do frete, 
 Baixo impacto ambiental. 
 
Desvantagens 
 
 Necessita de transbordo nos portos, 
 Necessita de transbordo nos portos, 
  Frequente congestionamento nos portos. 
 
23 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Após toda uma analise, pesquisa e conclusões, ficou bem claro que a Max Baús tem muito a 
crescer, utilizando-se das técnicas, ferramentas e recursos necessários para uma boa gestão de 
negócios. Utilizar de maneira responsável a cadeia de suprimentos, mantendo fortes os laços 
entre empregador e empregado, fornecedores de matérias-primas e componentes, empresas 
prestadoras de serviços terceirizados e principalmente um bom relacionamento com seus 
clientes, priorizando um padrão elevado dos serviços oferecidos fidelizando ainda mais seus 
consumidores os fazendo indicar seus produtos e serviços para atrair ainda mais clientes e 
aumentar o fluxo de caixa da empresa. 
Os passos e ações aqui citados, evidenciam que a Max Baús pode se tornar uma empresa 
solida no ramo em que atua, já que de um modo geral os consumidores buscam excelência, 
praticidade, durabilidade dos produtos adquiridos, mas também procuram poder confiar que 
os bens adquiridos vão atender suas necessidades a curto, médio ou em longo prazo. 
O pós-vendas também requer grande atenção já que existe a possibilidade de um produto 
chegar ao cliente final com algum tipo de defeito, mesmo esse sendo submetido a rigorosos 
testes de qualidade. Em fim uma empresa solida só pode ser construída com muita dedicação 
e esforço de todas as pessoas envolvidas em suas atividades, primando elevados níveis de 
serviços, atendimento diferenciado e acima de tudo uma gestão responsável quando o assunto 
for a aquisição da matéria prima de alguns de seus produtos como as carrocerias abertas que 
em alguns casos são utilizados madeiras e componente extraídos da natureza. 
A Max Baús pode colocar em pauta um valor muito importante que é a sustentabilidade, de 
maneira que os resíduos decorrentes da produção, sejam descartados sem que haja malefícios 
ao meio ambiente. 
Existem muitos passos a serem seguidos ao longo dos anos já e quase impossíveis se atingir a 
perfeição quando falamos de produção ou fabricação. O importante é levar os produtos da 
empresa ao maior numero de clientes ao menos custo possível. 
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REFERÊNCIAS 
 
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística: e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2ª 
Edição Revista e Atualizada São Paulo: Editora Saraiva, 2010. 537p. 
Bowersox, J.; Donald et al. Gestão Logistica da Cadeiade Suprimentos 4.ed. New York, NY: 
AMGH Editora Ltda., 2014. 441p. 
DIAS, S. R. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. 
CONTENT, Redator Rock. Plano de marketing: o guia completo para criar o seu. Disponível 
na internet via http://marketingdeconteudo.com/como-fazer-um-bom-plano-de-marketing/. 
Arquivo capturado em 29 de maio. 2017 
Modais de transporte de carga no Brasil, Conheça os 5 principais. Disponível em: 
Bornia, A. (2002). A Análise Gerencial de Custos – Aplicação em Empresas Modernas. 
Bookman. São Paulo. 
https://www.prestex.com.br/blog/modais-de-transporte-de-carga-no-brasil-conheca-os-5-
principais/ Acesso em: 22 de maio. 2017

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