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UNIFAVIP-DEVRY :CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA . CARUARU:25 DE OUTUBRO DE 2016. ACADÊMICO :JOSÉ PEREIRA . MATRICULA Nº:141092918 INSTRUTORA:DAYANNE CAROLINE. DISCIPLINA:SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. CURSO :6º DE ENFERMAGEM (BACHARELADO) "EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO" 1º)R:Tabela de Kramer:é uma escala que é utilizada no diagnóstico de pacientes recém-nascidos com distúrbios na bilirrubina em caso quando ela esta acima dos valores normais na corrente sanguinea do RN temos a principal incidência de hiperbilirrubinemia, neste caso o organismo da criança exibe uma intensidade de bilirrubina indireta aumentada , essa bilirrubina indireta esta ligada covalescentemente à proteina albumina ou seja quando ela não sofreu processo de conjugação no fígado , já observamos a bilirrubina direta que é a conjugada que também no fígado sofre processo de conjugação lá ela passa a ser diminuida e dando portanto vez para a bilirrubina não-conjugada aumentar o seu valor .A escala de Kramer mede as zonas ou divisão por partes do corpo do RN ou adolescente que passaram a sofrer este distúrbio .A icterícia é quantificada considerando-se a sua progressão craniocaudal, isto é, a progressão da icterícia da cabeça para a região inferior do corpo (pernas e pés).A tabela elaborada por Kramer relaciona os níveis de bilirrubina indireta (BI) com a zona dérmica de icterícia: · Zona 1 (cabeça) : BI = 6 mg% · Zona 2 (zona 1 + tórax) : BI = 9 mg% · Zona 3 (zona 2 + abdômen e coxas) : BI = 12 mg% · Zona 4 (zona 3 + braços e pernas) : BI = 15 mg% · Zona 5 (zona 4 + mãos e pés) : BI = 16 mg% 2º) R: 1. Icterícia fisiológica A icterícia do tipo fisiológica é comum se existi a ictericia de se manifesta entre 48 a 72 horas após o nascimento do RN . É feito um exame onde se constata-se um nível sérico de bilirrubina atingindo um pico de 4 a 12 mg/dl em torno do 3º ao 5º dia após o nascimento,a icterícia fisiológica tende em comum à desaparece ao final do 7º dia, com observação passando deste dia ela pode se torna dependente de Clássica mediante um tratamento mais especifico , isso pode levar a complicações sérias nos hepatócitos do fígado provocar dano a sintese da bile no organismo . Cinco condições que podem causar icterícia fisiológica são circulação hepática diminuída, carga de bilirrubina aumentada , captação hepática de bilirrubina plasmática reduzida, conjugação da bilirrubina diminuída e excreção de bilirrubina diminuída . A bilirrubina é um produto provemiente da hemoglobina e sua sintese através de sua degradação e da quebra de moléculas através da sua coloração temos como resultado a bilirrubina , que resulta na hemolise da hemácia , responsável por levaram oxigênio até os tecidos . Depois que as hemácias são destruídas, os produtos de degradação são liberados na circulação, onde a hemoglobina se divide em duas porções, heme e globina (proteína). A porção heme é transformada em bilirrubina não-conjugada, uma substância insolúvel ligada à albumina. No fígado, a bilirrubina e a albumina se dissociam e, na presença da enzima glucoroniltransferase, é conjugada com o ácido glicurônico, produzindo a bilirrubina conjugada, que é excretada na bile. No intestino, através da ação das bactérias, a bilirrubina conjugada é reduzida em urobilinogênio e estercobilina, pigmento que dá coloração às fezes. 2.Icterícia patológica: Em contraste, a icterícia patológica ocorre dentro das primeiras 24 horas após o nascimento, ela é de forma continua e mais acentuada do que a fisiológica , ela destroi mais ligeiros e atingi agudamente os hepatócitos de forma rápida e intensa , enquanto na fisiológica ocorre em mais tempo aqui é mais curto prazo de tmepo é algo agudo , o nível de bilirrubina sérica se eleva acima de 13mg/dl, a capacidade aumenta consideravelmente em relação a fisiológica , por isso ela é conhecida por ictericia não -hemolitica sendo sempre do tipo patlógica . A icterícia patológica pode se originar de condições como incompatibilidade sanguínea ABO ou Rh que também está associada as eritroblastoses fetais ou quando o sangue da mãe ou do pai são diferentes em relação ao do RN ; anormalidades hepáticas como a má formação do sinusóide capilar hepático e dos ductos hepáticos pode provocar anormalidade séria e grave ao RN , biliares, metabólicas ou infecção do trato hepato-biliar , a vesicula biliar pode ser atinginda por cálculos da precipitação de colesterol e pode infiltrar os canaliculos que a bilirrubina passa levando a uma infecção ou uma alta aumento na taxa metabólica da bile , além do mais destaca-se que o alto risco de hiperbilirrubinemia é maior em neonatos do tipo prematuros, aqueles que estão doentes, pois eles sempre tendem ao organismo sofrer com baixas taxas metabólicas do organismo , com pa presença de anemias e seus diversos tipos se destaca a anemia do tipo hemolítica auto-imune, isso se diz respeito ao sistema imune do RN prematuro que não se desenvolveu totalmente e o próprio organismo tende a ataca os componentes sanguineos entre eles os eritrócitos desenvolvendo a anemia hemolitica auto-imune esse tipo de doença é genético e não há cura , ainda se destacam aqueles RN que sofreram um parto traumático que leve a hematomas e policetemia. Condições como hipoxia e hipoglicemia (caracterizada por deslocamento da bilirrubina de seus locais de ligação) predispõem o neonato a hiperbilirrubinemia, outras condições que podem causar a icterícia patológica (relacionada a doenças) no recém-nascido e estas condições dever ser descartadas caso a icterícia persista, ou se os outros sintomas relacionados se manifestarem. Estes distúrbios incluem: · Atresia biliar – obstrução dos ductos biliares resultante do insuficiente desenvolvimento destes antes do nascimento (intra-útero). · Galactosemia; · Cefaloematoma; · Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase – defeito hereditário das enzimas, ligado ao sexo e que resulta na ruptura dos glóbulos vermelhos quando a pessoa sofre um estresse por uma infecção ou por causa de certos medicamentos; · Sepse neonatal; · Infecção por citomegalovírus congênito (CMV); · Toxoplasmose congênita; · Sífilis congênita; · Herpes congênito; · Rubéola congênita; · Administração de drogas a base de sulfa na mãe com gestação em estado avançado; · Síndrome de Crigler-Najjar – distúrbio hereditário do metabolismo da bilirrubina, no qual esta não pode ser alterada para sua forma solúvel em água, a bilirrubina glucoronídea. Esse distúrbio é causado por um desequilíbrio enzimático no fígado (deficiência de glucuronosiltransferase tipo I) · Esferocitose (anemia hemolítica congênita); · Fibrose cística; · Deficiência de piruvatoquinase; · Talassemia; · Síndrome de Gilbert – Distúrbio hereditário multifatorial que afeta a maneira que a bilirrubina é processada pelo fígado e provoca icterícia; · Hipotireoidismo congênito; · Síndrome de Lucey-Driscol; · Doença de Gaucher; · Doença de Niemann-Pick; 3º)R:Fototerapia: a fototerapia é o Método ou tratamento que é utilizado para tentar diminuir as taxas de bilirrubina circulantes, transformando-a em fotoisômeros, que são excretados por via biliar e urinária sem a necessidade da conjugação hepática através do mecanismo de fotoisomerização .É indicada nos casos de Icterícia Neonatal, sendo seu mecanismo de ação baseado em energia luminosa que transforma a Bilirrubina em produtos mais hidrossolúveis para que a mesma possa ser eliminada pelo organismo sem alterações metabólicas. Admite-se que cerca de 20% de todos os RN são submetidos a esse tratamento nos primeiros anos de vida. · Complicações : A. Aumento do trânsito intestinal com presença de fezes semilíquidas e esverdeado; B. Hipertermia pelo aumento do fluxo sangüíneo da pele e músculos; C. Aumento da freqüência respiratória e cardíaca com conseqüente aumento de perda insensível de água; D. A oclusão dos olhos pode provocar irritabilidade, aerofagia e distensão abdominaltransitória; E. Eritema e bronzeamento da pele; F. Em longo prazo não se evidencia nenhuma alteração. · Cuidados de enfermagem ao recém-nascido sob fototerapia A. Proteção ocular para evitar a lesão dos fotorreceptores da retina; B. Hidratação- o uso da fototerapia aumenta a perda insensível de água, implica maior atenção com relação à oferta hídrica; C. Controle da temperatura; D. Mudar o decúbito periodicamente; E. Controlar a bilirrubinemia a cada 6- 8 horas. Não se basear na cor da pele do RN para avaliar o grau da icterícia; F. Monitorizar o nível de bilirrubina a cada 8- 12 horas durante 24 horas após a suspensão da fototerapia, a fim de detectar o efeito rebote que pode ocorrer nos níveis de bilirrubina; G. Interromper a fototerapia no período em que a mãe estiver junto ao RN e remover a proteção ocular para permitir a interação direta entre mãe e filho; H. Sempre que possível, manter a nutrição enteral; I. Suspender a fototerapia quando os níveis de BI estiverem suficientemente baixos para afastar risco de kernicterus. 4º)R: A hipotermia pode ocorre de três tipos/forma diferente em relação ao adulto, Ela pode ser aguda, quando ocorre pela exposição intensa ao frio, torna-se a mais comum em relaçao à todas , O RN fica exposta a temperaturas baixas como um caso de um rn abandonado sua temperatura tende a reduzir de acordo com a exposição ja que o bebê prematura tende a perder 0,5º por minuto , os normais tende a perde com exposição ao frio 0,1º por minuto, o normal é que esse tipo de exposição seja mais aguda e seja mais rápida . Na subaguda, quando a temperatura vai caindo gradualmente e não de forma súbita, como a aguda. E por fim a crônica, que é consequência de patologias como, por exemplo, o resfriado. Entre a sintomatogia e sinais claro da hipotermia estão tremores clássicos quando a temperatura vai caindo , esfriamento periféricos das mãos e dos pés, dormência nos membros, pouca energia podendo vir a presença de inapetência seguida de letargia branda , dificuldade em respirar evoluindo para uma bradpneia clássica da hipotermia com pulsação lenta, exibindo o inchaço facial , perda do controle miccional , com isso o RN perde a força de contralidade do esficnter do sistema renal , o tempo ele fica miccionando por que não há controle do sistema nervoso periférico nos nervos periféricos Em alguns casos pode haver perda da consciência e o RN fica sem chorar e sem responder a estimulos e não tem o controle dos membros superiores e inferiores, perda dos sentidos, perda da pulsação e pupilas dilatadas, neste caso pod ehaver o óbito do RN em cerca de 8% dos casos evoluem para um óbito geralmente observada em rn prematuros . 5º)R: A icterícia da Amamentação ocorre quando um bebê da amamentação não está obtendo bastante leite materno. Isto ocorre se o leite de matriz não entrou ainda ou a matriz é incapaz de alimentar o bebê contudo dominando técnicas correctas da amamentação. Isto não é causado por um problema com o leite materno próprio. A icterícia do Leite materno é causada por substâncias no leite de matriz que pode impedir que a bilirrubina esteja excretada do corpo. Isto é visto em alguns bebês saudáveis, amamentados após aproximadamente uma semana da idade. Este tipo de icterícia pode durar por um mês ou mais e não são geralmente prejudiciais. 6º)R: Após o nascimento, é normal que o nível glicêmico dos bebês caia rapidamente, pois ele ainda não estará acostumado com a sua falta de alimento abundante que tinha na placenta. Logo, passará a perder energia e ter fome. E isso é absolutamente normal. Todos os recém-nascidos passam por isso. No entanto, alguns bebês estão em risco e são mais suscetíveis à Hipoglicemia Neonatal nas seguintes ocasiões: A. Quando nascem prematuramente; B. Têm dificuldades respiratórias durante o nascimento; C. Frio excessivo ou hipotermia; D. Têm alguma infecção; E. Nasceram de mães diabéticas; F. São grandes para sua idade gestacional; 7º)R: A hipotermia ou a hipertermia podem causar alterações graves nos sinais vitais (incluindo taquicardia ou bradicardia, taquipnéia e apnéia) e aumento do consumo de energia. A hipotermia aumenta o consumo de oxigênio, predispondo o RN à hipóxia. Quando a hipotermia começa, a temperatura da pele diminui, não havendo intervenção, a temperatura central cai e pode resultar em hipotermia irreversível, levando o RN ao óbito. · Cuidados de enfermagem na prevenção da hipotermia 1. Colocar o RN em contato pele a pele com a mãe. 2. Colocar touca para evitar o resfriamento após o parto. 3. Utilizar fonte de calor radiante (aquecedores, berço aquecido, incubadoras). 4. Medir a temperatura do RN 2/2hs ou sempre que necessário 5. Utilizar método mãe - canguru 8º)R: Sintomas :Os sintomas mais comuns de hipotermia são tremores, esfriamento das mãos e pés, dormência nos membros, pouca energia, dificuldade em respirar, pulsação lenta, inchaço na face, perda de controle da bexiga. Em estágios mais avançados perda de controle dos membros superiores e inferiores, perda dos sentidos, perda da pulsação e pupilas dilatadas 9º)R: Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido (SARRN ou antigamente chamada de doença da membrana hialina) é um distúrbio decorrente da produção insuficiente de surfactante pulmonar, e da má adaptação a vida extra-uterina.A gravidade da doença é inversamente proporcional à idade gestacional, ou seja, quanto maior a idade gestacional ao nascimento menor a gravidade. A. prematuridade; B. desconforto respiratório precoce, até três horas de vida; C. trabalho respiratório aumentado; D. necessidade de oxigênio inalatório; E. raio-x característico após 6 a 24 horas de vida; F. ausência de outras causas que causam insuficiência respiratória. G. laboratorial-gasometria arterial apresentará baixos níveis de O2 e aumento de pCO2(acidose respirátoria e/ou mista) TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA :A taquipneia transitória (respiração rápida transitória, síndroma neonatal do pulmão húmido) é uma situação transitória de distress respiratório e baixos valores de oxigénio no sangue, que não é tão grave como a síndroma de distress respiratório.Em geral, o líquido dos pulmões do feto absorve-se rapidamente depois do nascimento. A taquipneia transitória deriva de uma absorção tardia do mesmo. As crianças com taquipneia transitória nascem no termo ou quase e geralmente por cesariana. Pouco depois do parto, o bebé começa a respirar rapidamente, emite grunhidos e contrai a parede torácica ao inalar. A pele da criança pode tornar-se azulada (cianótica) por falta de oxigénio no sangue. Na radiografia do tórax observa-se líquido nos pulmões. O oxigénio costuma ser o único tratamento necessário, embora algumas crianças possam requerer pressão respiratória positiva contínua (respiração contra uma pressão que provém de uns tubos introduzidos nos orifícios nasais) ou a assistência de um respirador artificial. A maioria das crianças recupera completamente num prazo de 1 a 3 dias quando o líquido pulmonar foi absorvido 10º)R: conceito e causas: a. Monitorização fetal – alterações no perfil biofísico fetal, desacelerações tardias e acidose fetal são indicações de intervenção cirúrgica imediata. b. Aspiração traqueal – procedimento imediatamente realizado após o nascimento através de intubação traqueal, também provou ser ineficaz. Hoje recomenda-se aspiração de oro e nasofaringe e que a intubação traqueal com aspiraçãoseja realizada em RN com depressão respiratória; a intubação e aspiração em RN saudáveis não apresenta diferença na incidência da síndrome de aspiração meconial e apresenta complicações como bradicardia, estridor de laringe, sangramento de cordas vocais e laringoespasmo. Não se usa mais instilação de soro fisiológico endotraqueal, procedimento que além de ineficaz pode desencadear piora do quadro respiratório. c. Ventilação com pressão positiva – somente realizada após aspiração do mecônio em vias aéreas;recomenda-se aspiração gástrica para diminuir o risco de vômitos e aspiração. d. Amnioinfusão – infusão de soro fisiológico aquecido na cavidade amniótica. Tem como finalidade corrigir oligodramnia, reduzir o risco de compressão do cordão umbilical e diluir o mecônio; como conseqüência, reduziria a quantidade de mecônio abaixo das cordas vocais, a necessidade de ventilação com pressão positiva e melhoraria o pH do sangue do cordão umbilical, aumentando a pontuação do Apgar. Apesar destes benefícios, o risco de complicações obstétricas, como amnionite, é alto, o que tem restringido o seu uso. Tratamento A. Monitorização do RN – havendo história de líquido amniótico meconial e desconforto respiratório, o RN deve ser rigorosamente observado e os seguintes procedimentos devem ser seguidos: · Controle térmico; · Correção da anemia; · Manutenção da pressão arterial; · Manutenção da glicemia; · Manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico. B. Antibióticos – seu uso é controvertido, mas recomendado devido ao potencial que o mecônio apresenta para colonização por germes, especialmente Gram-negativos. C. Fisioterapia respiratória – sua indicação deve ser individualizada de acordo com o grau de oxigenação apresentado pelo RN e o risco de pneumotórax; é indicada somente para os pacientes estáveis. “Objetivo global da terapia é assegurar a oxigenação tecidual adequada, com o mínimo de complicações iatrogênicas, como isso ocorre com frequencia no tratamento intensivo, a terapia apropriada depende da monitoração fisiológica adequada .” . D .Suporte ventilatório – necessário para manter a saturação entre 92-95%, PaO2 entre 50 e 70 mmHg, pH <7,2 e PaCO2 entre 40 e 60 mmHg e no tratamento das complicações e seqüelas da asfixia. Quando a fração inspirada de oxigênio ultrapassar 60% está indicada a ventilação mecânica. 11°)R: A administração do surfactante exógeno realizada por instilação direta por intubação endotraqueal é o único método que se mostra eficaz para a sua distribuição uniforme. Antes da administração propriamente dita, deve verificar o posicionamento da cânula e realizar uma aspiração da secreção, uma vez que após a instilação do surfactante, sugere-se que o paciente não seja aspirado por um período de quatro horas, a menos que haja suspeita de obstrução da cânula por secreções. De preferência, o paciente deve mantido ventilado com ambu e a instilação realizada em pequenas alíquotas lentamente. Ela deve ser interrompida momentaneamente sempre que houver refluxo intenso do surfactante pela cânula, queda de saturação e bradicardia. Nas primeiras duas horas o surfactante desaparece rapidamente e mistura-se ao surfactante endógeno existente. O grau de resposta individual do recém-nascido ao tratamento é variável. A necessidade de retratamento está relacionada coma a persistência da insuficiência respiratória.No pulmão não lesado, uma única dose é suficiente para melhorar a função pulmonar até o recém-nascido se tornar capaz de sintetizar uma quantidade suficiente de surfactante endógeno 12°)R: A síndrome do desconforto respiratório (SDR) é o distúrbio mais freqüente em pré-termos, e apesar dos avanços preventivos e terapêuticos, continua sendo uma das grandes causas de insuficiência respiratória nestes recém-nascidos. Ela é caracterizada pela deficiência quantitativa e qualitativa de surfactante ao nascimento, que é considerado como o principal fator na patogenia da doença. Ela incide exclusivamente em recém-nascidos, pois, eles apresentam sistemas de produção e/ou reciclagem de surfactantes imaturos, com conseqüente inativação tanto do surfactante presente na luz alveolar como do surfactante utilizado no tratamento.Os pulmões do feto, durante a vida intra-uterina, estão preenchidos por líquido, mantendo um volume próximo da capacidade residual funcional. Com a introdução de ar nos alvéolos cria-se uma interface ar/líquido, na qual o surfactante pulmonar tem um papel importante ao diminuir a tensão da superfície, facilitando a expansão alveolar na inspiração e impedindo o colapso de pequenos alvéolos ao final da expiração. A SDR é considerada como a principal causa de dificuldade e de má adaptação respiratória. Nesta síndrome, as alterações do surfactante resultam no aumento da tensão superficial alveolar, com conseqüente desenvolvimento de áreas de atelectasia, formação de edema pulmonar, desequilíbrio entre ventilação/perfusão (V/Q), diminuição da complacência pulmonar e hipoxemia.
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