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IDEIAS
	
THOMAS
HOBBES
	
JOHN LOCKE
	
J. J.
ROUSSEAU
	
MONTESQUIEU
	
OBRAS
	
Leviatã
(1651)
	
Dois Tratados do
Governo Civil
(1690)
	
Contrato Social
(1757)
	
O Espírito das Leis
	
ESTADO DE
NATUREZA
	
Conceito é o estado que antecede as leis escritas e a criação do Estado Civil
	
	O homem é mau:
“homem bobo do homem”
	O homem é livre e igual:
estado de guerra
	
O homem é bom
	
Reproduz o pensamento de Locke
	
GUERRA
	
Decorre da maldade inerente
“há uma guerra, todos contra todos”
	
Desencadeada para proteger a vida e os bens
	
Ocorre entre
Estado-Estado
	
Decorre da existência da sociedade
	
ESTADO CIVIL
	
Criado por força do Contrato Social: único instrumento do Poder legítimo
( C O N T R A T U A L I S T A S )
	
POSIÇÃO DO CONTRATO
	
Vertical: uma vez celebrado, os súditos não mais interferem no Estado.
	
Horizontal: celebrado o Contrato, o poder fica na mão dos representantes do povo.
	
Horizontal: celebrado o Contrato, o poder fica com a vontade geral.
	
Horizontal: celebrado o Contrato o poder fica na mão dos representantes do povo.
	
REGIME 
POLÍTICO
	
Absolutismo
	
Parlamentar
	
Democracia
	
Parlamentar
	
FINALIDADE
DE ESTADO
	
Garantir a paz e a segurança
	
Preservar a propriedade privada
	
Assegurar a liberdade individual
	
DEMOCRACIA
	
Não há
	
Democracia representativa
	
Democracia 
Direta
	
Democracia representativa
	
DIVISÃO DO
PODER
	
Não há.
Tudo se concentra no Soberano
	
Há Legislativo
Supremo poder, Executivo e Federativo
	
Não há.
Tudo se concentra na vontade geral
	
Há Legislativo, Executivo e Judiciário.
	
PALAVRA 
CHAVE
	
Soberano
	
Comunidade
Política
	
Vontade geral
	
Divisão do poder
Autores combinados
HOBBES, LOCKE, MONTESQUIEU e ROUSSEAU: Contratualistas;
HOBBES e ROUSSEAU: Indivisibilidade de poder;
LOCKE, MONTESQUIEU e ROUSSEAU: Democratas (os primeiros, democracia indireta);
LOCKE e MONTESQUIEU: Divisão de poder, parlamentarismo.
Hobbes
Leviatã – visa comparar a força de que deve estar investido o entre jurídico – o Estado, com o monstro bíblico. Assim a definição de governo deve passar pelo conhecimento da natureza do homem, pois somente por essa via poderão ser implantadas ações capazes de realizar os fins para os quais foi criado o Estado.
O Estado é responsável por ordenar a vida em sociedade. Nesse estado, a lei é não haver limites para autopreservação.
“o homem é lobo do homem”, o homem é uma ameaça para o seu semelhante. O estado de natureza é de “discórdia” e de “guerra de todos contra todos”.
Estado, o “deus mortal”
Feito isto, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas. É esta a geração daquele grande Leviatã, ou antes (para falar em termos mais reverentes) daquele Deus Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa.
O Estado hobbesiano, portanto, é dotado de poder absoluto, requerendo dos súditos uma obediência devocional, pois uma vez instituído pela livre vontade dos governados, eleva-se à categoria de “deus mortal”, dotado de todo o poder.
O fim da obediência é a proteção, e seja onde for que um homem a veja... a natureza manda que a ele a obedeça e se esforce por conservá-la.
A única coisa que tornaria o soberano ilegítimo, ou seja, quebraria o contrato, seria não oferecer segurança.
Quanto ao Pacto hobbesiano podemos dizer que:
O súdito transfere alguns direitos ao Soberano;
Celebrado o Contrato, os súditos participam das decisões do Soberano;
Após o pacto, os súditos conservam apenas sua liberdade física.
R: I, II são erradas
Para Thomas Hobbes o “estado de natureza” consiste em:
Num estado onde inexiste qualquer lei, sabedoria, tecnologia e progresso (E)
Numa condição de “guerra de todos contra todos”. (C)
Num estado de insegurança decorrente do medo. (C) 
R: II, III estão corretas
Na concepção de Thomas Hobbes o Leviatã era...
...o Deus imortal abaixo do “deus mortal”, o grande monstro retirado do livro de Jo. (E)
...o Deus imortal, todo poderoso. (E)
...o grande monstro que viveu e foi registrado no livro de Jó (bíblia). (E)
...o “deus mortal” abaixo do Deus imortal, o grande monstro descrito no livro de Jó. (C) 
John Locke
Os Dois tratados sobre o governo civil. O primeiro tratado é uma refutação dos “falsos princípios” contidos no Patriarcha (1680). No segundo, encontramos a teoria política de Locke, fundamento do Liberarismo.
O Segundo Tratado, onde se encontram as importantes teorias políticas do autor.
O que define o estado de natureza é a “falta de leis positivas e de juízes com autoridade a quem apelar”. Segundo Locke há “uma clara diferença entre o estado de natureza e o estado de gueraa”.
O autor entende que o estado de guerra nasce quando sobre outrem se impõe uma “força”, ou um propósito de força”.
Na teoria de John Locke, então, como surgiu o Estado?
A condição sine qua non para a constituição da sociedade civil, é a renúncia de cada membro ao seu poder natural.
Portanto, sempre que qualquer número de homens estiver unido numa sociedade de modo que cada um renuncie ao poder executivo da lei da natureza e os coloque nas mãos do público, então, e somente então, haverá uma sociedade política ou civil.
Ao celebrar o Contrato, os indivíduos projetam “a mútua conservação de suas vidas, liberdades e bens” genericamente denominados “propriedade”, não tomando a tutela em suas mãos, mas confiando-a ao Estado. Diz o autor: o fim maior e principal para os homens unirem-se em sociedades políticas e submeterem-se a um governo é, portanto, a conservação de sua propriedade...o príncipe ou o senado, jamais poderão dispor de um poder de tornar para si, no todo ou na parte, a propriedade dos súditos sem o consentimento destes.
O contrato social é pra preservar a propriedade.
Como Locke descreve esses limites?
Em primeiro lugar, não é, e nem pode ser, em absoluto. Em segundo lugar a autoridade legislativa, ou suprema, não pode arrogar o poder de governar por meio de decretos arbitrários extemporâneos. Em terceiro lugar o poder supremo não pode tomar de homem algum nenhuma parte de sua propriedade sem o seu próprio consentimento.
Locke discute a divisão do Poder, como também o fez Montesquieu. No entanto, para Locke...
R: o poder legislativo está acima dos demais poderes
Podemos afirmar que os enunciados...
Uma lei firmada e reconhecida por todos, pela qual devem se pautar;
Um juiz imparcial para a resolução de conflitos de acordo com a lei;
Algo executivo está acima dos demais poderes;
O poder legislativo está acima dos demais poderes. 
Existe tanto no estado de natureza quanto no civil (F)
Existe somente no estado civil (V)
Existe somente no estado de natureza (F)
Não existe nem em um nem outro estado (F)
Afirma Locke: “...considere qualquer um a diferença que existe entre um acre de terra plantado [...] e um acre da mesma terra em comum sem qualquer cultura e verificará que o melhoramento devido ao trabalho constitui a maior parte do valor respectivo”. O texto lockeano se refere:
Ao direito de propriedade que uma pessoa tem em sua pessoa se valoriza pelo trabalho
Ao direito de propriedade que o indivíduo adquire pela posse e valoriza pelo trabalho
Ao direito de propriedade que é um direito divino
Estão erradas I, II
Estão erradas II, III
Está errada I
Está certa II (V)
Montesquieu
Espírito das Leis - tripartição do Poder.
Assim, as ideias “tripartição do poder”, “limitação do poder” na sistemática apresentada pelo autor, ganham forma na ciência política ocidental.
A natureza é regida por leis e não por atos arbitrários do acaso, sendo absurdo supor que “o Criador poderia, sem estas regras, governar o mundo, já que o mundo não subsistiria sem elas”. 
“Leis da religião”, “leis da moral”, “leis políticas e civis”. Diz Montesquieu, antes de todas essas leis, estão as leis da natureza, chamadas porque derivamunicamente da constituição de nosso ser.
A paz seria a primeira lei. Outra lei “a procura de alimentação”, “sentimento de suas necessidades”, busca pelo prazer de encontrar um outro animal da mesma espécie e, em particular, a atração pelo sexo oposto.
Montesquieu vê no estado de natureza, a presença de certo grau do que é justo e injusto.
Leis positivas = leis impostas
Montesquieu também discute o estado de guerra. Tal guerra ocorre “de nação a nação”. É desse estado de guerra que os homens sentem a necessidade de criar a leis.
Direito das gentes (Direito Internacional); 
Direito Político (Direito Constitucional);
Direito Civil
O direito das gentes deve se orientar pelos princípios da paz e, quando em guerra as nações, devem se esforçar ao máximo, pelo menor mal; o direito político é a “força geral” nas mãos de um ou de vários.
Montesquieu afirma expressamente não separá-los, pois não está tratando “das leis”, mas do espírito das leis.
Para Montesquieu é errôneo julgar a liberdade como faculdade para “fazer o que quer”, como nas democracias.
O autor analisará a divisão do poder, não tomando o direito como fundamento da liberdade, mas vendo o Poder como ameaça dessa mesma liberdade.
“o estabelecimento de um direito que torna um homem tão próprio de outro homem, que este é senhor absoluto de sua vida e de seus bens”.
O poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes e o poder executivo daquelas de que dependem do direito civil.
Rousseau
Do Contrato social
Rousseau discorrerá sobre o estado de natureza, o direito do mais forte, do pacto social propriamente dito, de soberania, do Estado civil, da lei, das formas de governo, das eleições e sufrágio.
Revolução francesa (1789) Liberdade e igualdade
No contexto histórico da Europa havia uma confusão entre o conceito e a perspectiva histórica. O estado de natureza, existente antes do estado civil, é um estado hipotético, não histórico. Não se devem considerar como verdades históricas, mas apenas como raciocínios hipotéticos e condicionais...a liberdade e a igualdade. Preservar a liberdade e a igualdade inerentes ao homem, será função do Estado.
Conclui: “Renunciar a liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade, até os próprios deveres...Tal renúncia não se compadece com a natureza do homem.
Rosseau discorda de seus predecessores (Hobbes e Locke) em ambos os conceitos. Os homens em absoluto não são naturalmente inimigos, não podendo o estado de guerra originar-se de simples relações pessoais. E conclui que guerra representa “uma relação de Estado para Estado.
Qual a terceira via? Conjugar força que, superando a resistência dos interesses individuais.
Em Rousseau o soberano é a própria vontade geral que, uma vez constituída pelo Contrato, assume as rédeas do próprio destino. Portanto, “a soberania é o exercício da vontade geral”.
O que é um ato de soberania? Não é uma convenção entre o superior e o inferior. Vê-se, portanto, que a vontade do povo marca o nascimento do Estado e determina seus caminhos através do exercício da democracia direta.
“a matéria sobre o qual se estatui é geral como a vontade que estatui”.
Sobre a obra Contrato Social, de Jean-Jacques Rousseau, marque para as alternativas a seguir, (V) e (F).
O livro Do Contrato Social é uma defesa do poder absoluto dos reis (F)
O livro Do contrato Social não tem qualquer relevância filosófica. (F)
Ao escrever Do Contrato Social, Rousseau afirma que o poder soberano pertence ao povo e não aos reis ou deputados. (V)
No livro Do Contrato Social, encontramos alguns dos princípios que fundamentam a democracia (V)
VVV 
FFVV ←
VFFF
FVFV
Quanto a Soberania, em Rousseau, pode-se afirmar:
Não há soberania, pois a democracia é direta (F)
Não há soberania pois prevalece a vontade geral (F)
Soberania é a vontade geral (V)
O soberano é escolhido pela vontade geral (F)
Conforme as ideias políticas de Rousseau, o Poder...
É divisível, pois há democracia direta (F)
É indivisível, pois a democracia é indireta (F)
É divisível, pois há governo nos intervalos das Assembleias (F)
É indivisível, pois a democracia é direta (V)
	Função típica
	Função atípica
	
Executivo – Administrar/Executar Leis
	
Medidas provisórias
	
Legislativo – Crias leis
	
Julga (ex: impechman) Adin
	
Judiciário – Julga
	
Casamento homoafetivo (STF)

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