Aula de Direito Financeiro

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Aula de Direito Financeiro
Prof.ª Juliana M. Salles
E-mail: jusalles@outlook.com
09.02.17
 
Bibliografia
-PISCITELLI, Tathiane. Direito Financeiro esquematizado.
Datas 
1- eixo integrador: 23.02
prova bimestral: 06.04
Direitofait2b@gmail.com
Lei complementar 4320/64
lei complementar 101 
Aula: conceito e origem
Conceito: o Direito Financeiro é o escudo de princípios e normas que regem a atividade financeira do Estado.
Aspectos do fenômeno financeiro: 
- contábil: contabilidade pura e simples, receita e despesas
-econômico: como o governo vai usa as receitas e despesas em pro a população 
-político: expectativa com a relação aos aspectos financeiro do Estado.
- jurídico: e a repercussão jurídica que as receitas e despesas podem ter.
 Conceito Geraldo Ataliba: ciência exegética, que habilita mediante critério puramente jurídico os juristas a compreenderem e bem aplicarem as normas jurídicas, substancialmente financeira, posta em vigor.
II. Origem
	
*Estado Absolutista
	
*Estado de Direito
Pilares do estado de Direito: 
 Supremacia da Constituição anti o poder legislativo ordinário: a lei ordinária não e superior a Constituição. 
A separação de poderes: cada um tem seu orçamento, eles te autonomia interna.
A garantia dos direitos individuais: artigo 5º as constituição 
 A superioridade da lei: se temos uma lei devemos segui-la.
Direito publico
Atividade financeira do estado = atividade jurídica
III. Fontes
-lei 4320/64- LC 101/2000 (LRF)
-CTN
-CF é uma fonte superior
Primarias: são complementares, leis ordinárias, os tratados e convenções internacionais , as resoluções do senado, e as leis delegadas.
Secundárias: são os decretos e regulamentos e atos complementares.
 Finança publica: normas gerais: 
i. Normas gerais de Direito Financeiro
-artigo 24 CF
-conceito de Diogo de Figueiredo Moreira neto: são declarações principiologicas que cabem a união editar, no uso de sua competência concorrente limitada, restrita ao estabelecimento de diretrizes nacionais sobre certos assuntos, que deveram ser respeitadas pelos estados membros na feitura da suas respectivas legislações através de normas especificas e particularizantes que as detalharam, de modo que possam ser aplicadas direta e imediatamente as relações concretas a que se destinam em seus respectivos âmbitos políticas.
II. Leis nacionais e federais
a. leis nacionais: são expedidas pelo congresso nacional, e valem para todos os membros da federação, ou seja, vale pra todo território nacional.
B. leis federais: elas só valem para união, apesar de ser editada pelo congresso nacional. 
IV. Princípios: tem uma limitação do conteúdo
A. principiam da eficiência no Direito financeiro: exige que a atividade financeira seja exercida com presteza, perfeição e rendimento.
B. o principio da boa-fé objetiva: 
Norma: vincula o modo de agir 
-teorias dos princípios (livro)
Dia 16.02.17
Princípios orçamentários 
Princípios do direito financeiro 
Principio da legalidade: não existe nada fora que a lei orçamentária diz. O estado tem o dever de apenas exigir ações dos particulares diante da aprovação, via processo democrático e representativo, de leis de incentivo amplo.
165 a 169 CF principio do Direito financeiro
- artigos 167, I, II e III, C e 48 e 48-A e 49da LRF (L. C. 101/2000)
Principio da economicidade: e o máximo do resultado com o mínimo de recurso.
Trata-se de exigência relativa à eficiência, do ponto de vista econômico, do gasto publico: com o mínimo de recurso possível deve-se atingir o máximo de satisfação das necessidades. 
Artigo 70, caput, CF
Princípios da transparência: a lei estabelece instrumentos pelos quais os cidadãos poderão exerce o controle das contas publicas. 
- artigo 48 e 49 LRF.
Principio da responsabilidade fiscal: trata-se de assegurar que o gasto publico seja realizado dentro de certos limites e de acordo com regras estritas que, se não cumpridas, acarretam sanções aos entes públicos.
- artigo 1º, §1º, LRF e 165, §9º, CF
Princípios orçamentários: principio atinentes exclusivos as leis de orçamentárias
Princípios da exclusividade: por esse principio é afastada a possibilidade das leis orçamentárias conterem previsões estranhas ao direito financeiro, tal como temas do direito privado traduzindo esse conceito.
-artigo 165,§8º da CF
*há exceções 
Princípios da universalidade: este principio estabelece a necessidade de todas as receitas e despesas estarem prevista na LOA. Trata-se do principio do orçamento global, segundo o qual devem estar contidos no orçamento os aspectos do programa orçamentário de cada órgão 
-artigo 165, §5º da CF e artigo 6º da lei 4320/64
Princípios da unidade: por este principio entende-se que há uma exigência de que as previsões a cerca das receitas e das despesas estejam prevista em uma única lei: a lei orçamentária anual.
Artigo 2º da lei 4320/64
Principio da anualidade: apesar de ser uma lei que tem vigência de 4 anos, a execução se da de forma anual, com objetivo de limita se os gastos publico
Refere-se estritamente a vigência dos orçamentos, que valeram para um único exercício financeiro, garantindo que as contas publicam e as previsões respectivas sejam reavaliadas ano a ano, do ponto de vista político financeiro
-artigo 34 da lei 4320/64
Principio da programação: o orçamento não deve conter apenas as estimativas para as receitas e despesas do próximo exercício financeiro, mas, também, a provisão no objetivo e metas relacionados à realização das necessidades publica. 
-artigo 165,§§ 4º e 7º da CF
Principio do equilíbrio orçamentário: o equilíbrio orçamento apresenta- se como umas exigências relativas às contas publicam que deveram apresentar o mesmo montante quando se trata de estimar as receitas e as despesas.
-artigo 1º, §1º e 4º, I, LRF
Orçamento publico. Características e tramitação no poder legislativo
Características 
-3 leis orçamentárias (PPA, LDO e LDA)
- iniciativa poder executivo 
PPA é a mais abstrata: por que ela traz grandes objetivos da administração no prazo de 4 anos.
LOA é a mais concreta: porque ela estabelece detalhadamente as receitas e despesas de um determinado exercício financeiro 
Poder judiciário - Autonomia 
Artigo 166, CF
Emendas da LOA – Artigo 166, § 3 da CF
Emendas ao PAA- artigo 63, ICF
Artigo 35, ADCT- datas
	
	Encaminhamento
	Devolução 
	PPA
	30.08
	
Da 
uniao22.10
	LDO
	15.04
	17.07
	LOA
	30.08
	22.12
Tramitação legislativa
Iniciativa chefe do executivo
União-presidente da republica
-vedação de MP artigo 62§1, CF
Não é cabível a edição de medida provisória no processo orçamentário (artigo 62,§5 da CF
-exceção Artigo 167,§6º CF
-projeto unificado – legislativo
Discussão (artigo 166, §6º da CF)
Se o presidente não remete orçamento no prazo fixado
O que acontece?
Artigo 165,§ 6 da CF
09 de março de 2017.
Continuação da aula anterior 
Mensagem aditiva artigo 166, §5º, CF
Comissão mista artigo 166,§ 1ª, CF, 
CMO: comissão mista de planos orçamentos pública e fiscalização. 
Imiti parecer e o plenário delibera
Emendas artigo 166, § 2º CF
Artigo 166, §3º, CF aprovação
Promulgação: na testação da existência da lei 
Sanção: aprovação pelo executivo
Veto: e a rejeição pelo executivo 
A não devolução no prazo ou sua rejeição
José Afonso da Silva: a conseqüência mais seria da rejeição do projeto de lei orçamentária anual é que a administração fica sem orçamento, pois não pode ser aprovado outro. Não é possível elabora orçamento para o mesmo exercício financeiro. A constituição da a solução possível e plausível dentro da técnica do direito orçamentário; 
As despesas que não pode efetivar-se, se não devidamente autorizadas pelo legislativo, deram de ser autorizadas previa e especificamente, caso a caso, mediante leis de abertura de créditos especiais. 
LDO não pode haver rejeição 57 §2 da CF
LOA admite artigo 166, §8 CF
2ª corrente – “duodécimo” 
Conceito: na pratica a lei de LDO libera o dudecimo, que corresponde a 1/12das despesas prevista para aquele órgão que não pode parar. 
Caso de “anomia orçamentária” é a ausência de lei orçamentária em vigor
Vedações artigo 167, CF
Controle abstrato das leis orçamentárias
Controle externo
Controle interno
Extensão artigo 70 CF
Administração direta
Administração indireta
Responsáveis 
Controle interno artigo 74: é o que exerce cada um dos poderes na missão, de auto tutela da legalidade e da eficácia da gestão financeira 
Conceito Ricardo Lobo Torres
Controle externo artigo 70 da CF
Tribunal de Contas: o tribunal de contas e órgão auxiliar do poder legislativo que tem por competência fiscalizar as despesas da administração, com vistas ao reconhecimento é apuração tem ilegalidades e irregularidades neste sentido, apresenta-se como órgão técnico que julga contas, produz pareceres e realiza inspeções.