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DERMATOFILOSE em grandes animais

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@marjoriecorreia | Medicina Veterinária 
 
DERMATOFILOSE 
 
 
o Dermatophilus congolensis 
o Bactperia G+, filamentosa, aeróbia facultativa; 
o Agente oportunista  presente na pele saudável, 
penetra e coloniza a epiderme quando há condições 
favoráveis; 
o Resistente  persiste em crostas secas, sobrevive mais 
de 42 meses no ambiente; 
o Acomete diversas espécies e de distribuição mundial; 
o Apresentação aguda ou crônica; 
o Autolimitante em indivíduos imunocopetentes; 
o Enfermidade infectocontagiosa de caráter zoonotica. 
 
 
 
Quando essa bactéria penetra na pele (via lesão de continuidade), 
resulta em um processo inflamatório agudo que gera um acúmulo 
de exsudato, pêlos e fragmentos, dando origem às crostas. 
Geralmente, essas lesões regridem espontaneamente dentro de 
duas a três semanas (autolimitante). Nos casos de infecção 
crônica, estas lesões podem durar meses. 
As lesões podem surgir em diversas partes do corpo, 
especialmente na cabeça, pescoço, dorso, laterais do animal e 
úbere. Nos bezerros, as crostas normalmente surgem 
primeiramente no espelho nasal alcançando cabeça e pescoço. As 
lesões caracterizam-se por diminutas crostas formadas na base do 
pêlo envolvendo-o, com presença de tecido granuloso e exsudato 
purulento (lesão de pincel). Sintomas sistêmicos quase não estão 
presentes, exceto por um aparecimento febril discreto nos casos 
moderados. Nos casos mais avançados, as lesões cicatrizam sendo 
facilmente destacadas da pele. Nos estágios finais, há intensa 
perda de pêlo, com acentuada formação de crostas semelhantes a 
barro seco e pregueamento. 
 
 
 
o Lesões exsudativas, não pruriginosas, com formação 
de crostas; 
o As crostas são elevadas, espessas, de cor acastanhada 
e se destacam facilmente  aspecto de barro seco 
o As lesões podem surgir em diversas partes do corpo, 
especialmente na cabeça, pescoço, dorso, laterais do 
animal e úbere. Nos bezerros, as crostas normalmente 
surgem primeiramente no espelho nasal alcançando 
cabeça e pescoço. 
 
 
 
Alta umidade  pode afetar a integridade do extrato córneo, 
provocando tumefação e descamação das células, removendo a 
película de gordura protetora; 
nutrição deficiente  desequilíbrio das barreiras superficiais de 
defesa imunológica e inespecíficas, quebrando a integridade da 
pele; 
estresse e trauma. 
 
 
 
A transmissão se dá por meio do contato direto entre animais, 
através de fômites contaminados ou através de ectoparasitas 
hematófagos que funcionam como vetores mecânicos. A doença 
manifesta-se quando há uma redução ou alteração das barreiras 
naturais da pele, como fatores ambientais. 
 
 
 
 
 
Feito através da observação das lesões característica durante o 
exame clínico, sendo a confirmação feita através de exames 
laboratoriais, como raspados e biópsias da região abaixo da crosta 
da lesão. O histórico da presença da doença também pode auxiliar 
no diagnóstico. 
 
 
 
 
o Penicilina + estreptomicina 
o Oxitetraciclinas 
o Não recomendada administração tópica 
o Aspersão ou imersão sulfato de zinco ou de cobre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: as crostas devem ser apropriadamente eliminadas para que 
não haja contaminação do ambiente; 
Obs²: tratamento isoterápico. 
 
 
 
o Isolamento dos animais acometidos 
o Desinfecção do local e utensílios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crostas facilmente destacadas Tufos de pelos em forma de “pincel” 
 
 
Os animais assintomáticos são os principais 
reservatórios dessa bactéria, sendo grande 
fonte de transmissão. 
Penicilina e a estreptomicina: 
 Aplicação única em altas doses 
(70.000UI/kg de peso vivo de penicilina 
ou 70 mg/kg de peso vivo de 
estreptomicina), 
 Ou doses diárias (5.000 UI/kg de peso 
vivo ou 5 mg/kg de peso vivo, 
respectivamente) durante cinco dias. 
No controle de surtos dessa doença, pode ser usada 
também a oxitetraciclina: 
 20 mg/kg de peso vivo. 
Aplicações tópicas quase não são recomendadas, 
pois o medicamento não alcança as camadas mais 
profundas da pele. Quando o número de animais 
acometidos é muito grande, recomenda-se banhos 
de imersão ou aspersão com sulfato se zinco ou de 
cobre: 
 Concentração de 0,2% a 0,5%. 
Também chamada de: estreptotricose 
cutânea, “mela” ou “chorona”. 
*** 
Prognóstico: FAVORÁVEL 
 
@marjoriecorreia | Medicina Veterinária 
 
FONTES: 
Slides de aula – Clínica de Grandes Animais II (UNIFACS) 
CUNHA, Paulo Henrique Jorge. Dermatofilose: relato de caso em bovinos 
da raça nelore criados em regime de confinamento. Disponível em: 
<https://www.revistas.ufg.br/vet/article/view/7730/5494>

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