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Centro Universitário Estácio da Bahia Curso de Graduação de Farmácia MARCADORES DE SEPSE Salvador 2017 Centro Universitário Estácio da Bahia Curso de Graduação de Farmácia Componentes: Ana Claudia Abreu da Silva Elisangela Alves Emanuele Guimarães Ialaci Rocha Livia Santana Ramiro A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, é mais conhecida como infecção generalizada. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência múltiplas dos órgãos. Sepse O diagnóstico da sepse quase sempre é clínico e laboratorial. Muitas vezes, o foco da infecção inicial pode ser identificado com base no exame físico e na história de saúde do paciente. Sepse Choque Séptico = SEPSE + Hipovolemia Sepse Grave SDMO (Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos) Infecção SIRS (Síndrome de resposta inflamatória) EVOLUÇÃO DO QUADRO SÉPTICO Grupo de Risco População de Risco Marcadores de Sepse Os marcadores laboratoriais e de imagem são úteis na avaliação do quadro séptico, auxiliando no diagnóstico e na detecção precoce de disfunções orgânicas. A análise laboratorial pode revelar a maioria das alterações fisiopatológicas Hemoculturas: A coleta de hemoculturas à qual é considerada padrão-ouro, o isolamento de microrganismos em líquidos orgânicos normalmente estéreis é considerado o teste mais apropriado e fundamental para o diagnóstico da sepse. Este procedimento deve ser realizado antes do início da antibioticoterapia, adotando boas práticas de coleta. Marcadores de Sepse Gasometria Arterial e Lactato A acidose metabólica da sepse caracteriza-se por pH inferior a 7,35 e excesso de base elevado, com redução do teor do bicarbonato. O lactato: A acidose láctea é causada principalmente por quantidade inadequada de oxigênio nas células e tecidos (hipoxia)que conferem pior prognóstico a esses pacientes. Gasometria: Resumo da gasometria, usada para determinar se há desequilíbrios nas quantidades de oxigênio e dióxido de carbono no sangue ou um desequilíbrio ácido-base . Marcadores de Sepse O Laboratório de Hematologia na Sepse A análise do hemograma e do esfregaço de sangue periférico pode fornecer informações importantes para o manejo clínico do paciente. Marcadores de Sepse Células vermelhas do sangue (hemácias ou eritrócitos) Estas células contem hemoglobina e transportam oxigênio para seu corpo. Glóbulos brancos, células que combatem infecções Hemoglobina, a proteína que carrega o oxigênio para os glóbulos vermelhos Hematócritos, porcentagem de volume que os glóbulos vermelhos ocupam no sangue Plaquetas, que ajudam na coagulação do sangue Contagem diferencial de glóbulos brancos Volume corpuscular médio, que é a média dos volumes das hemácias Hemoglobina corpuscular média, que é a quantidade de hemoglobina presente nas hemácias Concentração de hemoglobina corpuscular média, que é a concentração de hemoglobina em uma hemácia. 13 A ferritina, o ferro sérico e a capacidade de ligação da transferrina são exames que devem ser interpretados com cautela na expressão do estado do metabolismo do ferro em pacientes sépticos, Tempo de Protrombina (TP) e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) : Os distúrbios da coagulação sanguínea também são observados em pacientes sépticos, e nas fases iniciais, através dos exames de Tempo de Protrombina (TP) e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) verifica-se um aumento da coagulabilidade e, nas fases mais tardias, podendo ser observado a incoagulabiliade sanguínea. Estes testes avaliam respectivamente a via extrínseca e a via intrínseca do sistema de coagulação . Marcadores de Sepse FUNÇÃO GLOMERULAR (Filtração Glomerular) Uréia Sérica - Concentração normal: 10 a 45 mg/dL - Reabsorção de 40 a 50% Creatinina Sérica - Clearance de Creatinina ♂ = 95 – 105 ml/min. ♀ = 80 – 95 ml/min. Creatinina Urinária ♂ - 20-26 mg/kg/dia ♀ - 14-22 mg/kg/dia Ácido Úrico Homens Mulheres Soro sanguíneo: 3,5 a 7,2 2,6 a 6,0 mg/dL Urina de 24 h: 50 a 750 mg/24h Clearance de Inulina Proteinúria : Qualitativa Teste da fita • Ácido Sulfossalicílico a 20% Quantitativa: Urina de 24 horas Proteinúria fisiológica (até 150 mg) Microalbuminúria (30-300 mg) Proteinúria nefrótica (acima de 3,5 g) Cistatina C: Concentração média de 0,9 mg/L. Os eletrólitos desempenham uma função bastante variada no organismo, dentre elas, destaca-se a regulação da pressão osmótica e a distribuição de água nos vários compartimentos do corpo com o intuito de manter o pH fisiológico e regular a função apropriada do coração e dos músculos. O sódio é o cátion que está em maior concentração no meio extracelular e o potássio é o que está em maior concentração no meio intracelular, necessárias ao acionamento normal da bomba de sódio, o não funcionamento faz com que ele fique dentro da célula, levando a séria alteração do potencial de membrana e ao ingresso de água para o interior da célula ocasionando edema celular Potássio: O aumento da concentração de potássio devido à acidose metabólica é resultante do movimento do potássio intracelular para o extracelular e este descontrole deve ser acompanhado com muita atenção devido aos riscos de arritmias cardíacas letais Marcadores de Sepse Cálcio: No choque séptico, observa-se uma diminuição nos níveis de cálcio, e a baixa concentração causa impulsos espontâneos nos nervos periféricos, resultando em contração tetânica dos músculos por todo o corpo com conseqüente morte por paralisia respiratória Magnésio: A hipomagnesemia, geralmente por perdas intestinais ou renais, pode causar fraqueza muscular, convulsões, vasodilatação periférica e arritmias cardíacas. As diminuições do magnésio raramente ocorrem como um fenômeno isolado, normalmente é acompanhado por desordens no metabolismo do potássio, cálcio e fósforo Marcadores de Sepse TGO e TGP Bilirrubina Fosfatase alcalina Desidrogenase lática (DHL) Gama glutamiltransferase (GGT) Fatores da coagulação e atividade de protrombina Albumina Valores de referencia: TGO/TGP Homens: 11-39 Mulheres: 10-37 MARCADORES HEPÁTICOS São alguns dos marcadores de função hepática, que através de suas taxas podem definir se o fígado está sofrendo alguma alteração em relação à função ou seu estado normal. Este exame é realizado através do sangue PlaquetasMARCADORES HEPÁTICOS Alfa-fetoproteína Glicose Sérica MELD/PELD o Modelo para Doença Hepática é uma escala numérica criada para avaliação da gravidade da doença heática, em uma escala de 6 a 40, utilizando um algoritmo matemático baseado em três variáveis: bilirrubina total, RNI e creatinina (que mede a função do rim) Amilase é a enzima pancreática responsável pela digestão de carboidrato Lipase é a enzima pancreática que digere gorduras emulsionadas pela bile. Tripsina é a enzima pancreática que digere proteínas. Glicose: Os níveis séricos de glicose estão aumentados em pacientes com choque séptico, devido à gliconeogênese hepática, a qual ocorre em função da insuficiência de oxigênio. Os pacientes não diabéticos também podem apresentar níveis de glicemia elevados associados à resistência insulínica durante quadros de sepse grave. MARCADORES HEPÁTICOS Marcadores Inflamatórios da Sepse Alguns marcadores como a pró-calcitonina (PCT) e a proteína C reativa (PCR), são importantes na avaliação da resposta inflamatória. Elas são necessárias para a obtenção de evidências objetivas da existência de processos infecciosos. A pró-calcitonina (PCT) Nos processos bacterianos graves, como a sepse, níveis elevados de pró-calcitonina intacta podem ser encontrados na circulação A proteína C reativa (PCR) tem sido utilizada para essa finalidade, com baixa especificidade, no entanto, é uma das proteínas de fase aguda de comportamento positivo, e sua concentração sérica se eleva marcadamente logo após a ocorrência de uma agressão ao organismo, e tem sido utilizada como marcador precoce e sensível da resposta aos processos infecciosos ou inflamatórios. Os Biomarcadores Estudam as características fenotípicas das células do sangue e do endotélio e permitem detectar e acompanhar precocemente à seqüência dos eventos celulares gerada na resposta imune e na lesão tecidual, como nos casos de SIRS e sepse. A citometria de fluxo avalia as propriedades das células em suspensão, direcionadas num fluxo laminar e interceptadas uma a uma por um feixe de laser. permite identificar as células através do seu tamanho e granularidade interna. Hemácias, plaquetas, linfócitos, monócitos e granulócitos podem ser assim identificados e quantificados. Entre os biomarcadores que existem hoje, destacam-se aumentados na sepse os marcadores de superfície celular (CD64 em neutófilos; CD11b em monócitos; CD40 em monócitos; CD63 em monócitos; CD69 em Natural Killer; E-Selectina), os receptores solúveis sCD25; sE-Selectina; sELAM-1; sTNF-R1; s TNF-RII; sCD14; molécula de adesão intracelular tipo 1 solúvel; TREM-1 as citocinas IL-1; receptor de IL-1; IL-6; IL-8; IL-10; Comunicação Curta - 44 IL-18; TNF; TGF; MIP-1; proteína de alta mobilidade do grupo Box-1; fator de crescimento hepático; leptina; hormônio estimulador de melanócito) O marcador ideal da sepsis, ou seja aquele que nos diz se o doente está ou não infectado, ainda está por descobrir. It is time to close the book on infectious diseases" W. H. Stewart (1969) http://www.sepsisnet.org/pg.phpe-sepse http://www.labtestsonline-pt.org/tests/CardiacBiomarkers.html http://www.portal.anchieta.br/revistas-e-livros/saudeemfoco/pdf/revistamultidisciplinardasaude_02.pdf#page=34 http://widoctor.com.br/sepse-parte-1-conceitos-gerais http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/viewFile/59065/62051 http:m://www.ebahmicrobiologia-sepse-choqueséptico http://www.saudecomdieta.com/2016/01/sepse-causas-sintomas-e-tratamento-de.html http://www.amib.org.br/detalhe/noticia/biomarcadores-na-sepse Referências:
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