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Instituto de Estudos Superiores da Amazônia Fundamentos de Economia História do Pensamento Econômico Aula 3 Prof.a: M.Sc. Laura Cristina Barra Raiol Divide-se em 2 grandes períodos: Fase Pré-científica: Fase Científica Econômica: Evolução do Pensamento Econômico Antiguidade Grega Idade Média ou Pensamento Escolástico Mercantilismo Fisiocracia Escola Clássica Pensamento Marxista Escola Neoclássica Teoria Keynesiana Fase Pré-científica: Antiguidade Grega Caracterizada por um forte desenvolvimento nos estudos político-filosóficos. Idade Média ou Pensamento Escolástico Repleta de doutrinas teológico-filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas. Mercantilismo Expansão dos mercados consumidores e, consequentemente, do comércio. Evolução do Pensamento Econômico Fase Científica Econômica: Fisiocracia Pregava a existência de uma “ORDEM NATURAL”, onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Escola Clássica Acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda) através do ajuste de preços “MÃO-INVISÍVEL”. Pensamento Marxista Criticava a “ORDEM NATURAL” e a “HARMONIA DE INTERESSES” afirmando que tanto um quanto o outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho. Evolução do Pensamento Econômico Fase Científica Econômica: Escola Neoclássica Momento em que o pensamento liberal se consolida e surge a teoria subjetiva do valor. Teoria Keynesiana Procura explicar as flutuações de mercado e o desemprego (suas causas, sua cura e seu funcionamento). Evolução do Pensamento Econômico Fase Pré-científica: Antiguidade Grega Aumento da complexidade social e da escassez; Plano de otimização, racionalização e do planejamento; desenvolvimento dos estudos político-filosóficos; As ideias econômicas não era um ramo científico independente; Xenofontes: utiliza o termo econômico para problemas particulares e das transações comerciais; Aristóteles: obras que se discutia a função do Estado, a usura e os salários, o intercâmbio e a aquisição, o valor e a formação da riqueza; Roma: vasto império, desenvolvida rede rodoviária, intensa navegação; Romanos: importante pólo econômico, mas se preocupavam com a política e filosofia, deixando à economia algumas observações sobre atividades agrícolas. Características das Fases Fase Pré-científica: Idade Média ou Pensamento Escolástico origem: decadência de Grécia e Roma; Igreja controla o poder político e econômico; Pensamento econômico ainda dependente de estudos políticos-filosóficos; Crescimento demográfico e excesso de oferta de mão-de-obra; Divisão do trabalho, o sistema bancário e diversas formas de associação; Igreja regula o mercado de forma ética; Livre iniciativa e concorrência eram perigosos; Combate à usura – considerada imoral; Propriedade privada considerada legítima quando subordinada ao bem comum; Igreja moraliza o comércio – valor a dignidade do trabalho, condenação dos juros, equilíbrio dos atos econômicos. Características das Fases Fase Pré-científica: Mercantilismo Origem dos primeiros princípios econômicos; Contexto: expansão dos mercados consumidores e produtores de matéria-prima, revolução comercial, centralização do comércio como atividade econômica, protecionismo e intervencionismo estatal na economia; Objetivo era o lucro, o enriquecimento a qualquer custo; Queda das importações e aumento das exportações, exploração de novas terras, acúmulo de metais preciosos; Restrições impostas pela igreja foram ignoradas; Transformações: intelectuais, religiosas, comportamentais, políticas, geográficas e econômicas. Apego demasiado ao lucro – “o lucro de um país é o prejuízo de outro”. Características das Fases Fase Científica Econômica: Fisiocracia Fisiocracia: governo da natureza; Ordem imposta pela natureza e regida pelas leis naturais governa o mercado; Base econômica: produção agrícola, ou seja, liberalismo agrariarista; Sociedade dividida 3 classes: produtiva, proprietários de terra e demais classes; Papel do Estado: guardião da propriedade e garantidor de liberdade econômica; não deveria intervir no mercado, existia um “ordem natural” que regia as atividades econômicas; François Quesnay: fundador da escola fisiocrata; Autor da filosofia utilitarista (máxima satisfação com mínimo de esforço), do harmonismo (existência do antagonismo das classes sociais) e da teoria do capital (um empreendimento só deve começar com um certo capital acumulado). Características das Fases Fase Científica Econômica: Escola Clássica Base do pensamento: liberalismo econômico; Adam Smith: contesta o sistema mercantilista. Acreditava que a concorrência produz o desenvolvimento econômico, que favorecerá toda a sociedade; Contexto influenciado pela revolução industrial; Equilíbrio do mercado via ajuste de preços “mão-invisível”, pela não-intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a “ordem natural” e a satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho; Adam Smith se preocupava em elevar o nível de vida do povo; A economia não devia se limitar ao estoque de metais preciosos e enriquecimento da nação; População excluída dos benefícios das atividades econômicas. Características das Fases Fase Científica Econômica: Pensamento Marxista Socialistas: Karl Marx e Frederic Engels – reação política e ideológica ao classicismo; Criticavam a “ordem natural” e a “harmonia de interesses”, pois havia concentração de renda e exploração do trabalho; Preconizava a queda da ordem capitalista e inserção do socialismo; Afirmava que o valor do trabalho é determinado pelo tempo de trabalho à produção; Desenvolveu a teoria da mais-valia (exploração do trabalho), que é a origem do lucro capitalista; Analisou crises econômicas, a distribuição de renda e acumulação de capital; Afirmava que a industrialização vinha acompanhada de efeitos danosos ao proletariado, por meio de baixo padrão de vida, longa jornada de trabalho, reduzidos salários e ausência de legislação trabalhista. Características das Fases Fase Científica Econômica: Escola Neoclássica A teoria neoclássica pôs fim as teorias contrastantes (Marxista, Clássica e Fisiocrata); Buscava a racionalização e otimização dos recursos escassos; Homem saberia racionalizar, equilibraria seus ganhos e gastos; Doutrina: sistema econômico competitivo com pleno emprego dos fatores de produção; 4 Escolas: Escola de Viena ou Escola Psicológica Austríaca; Escola de Lausanne ou Escola Matemática; Escola de Cambridge; Escola Neoclássica Sueca. Características das Fases Fase Científica Econômica: Escola Neoclássica Escola de Viena ou Escola Psicológica Austríaca; Se destaca por formular uma nova teoria do valor, baseada na utilidade, ou seja, o valor do bem é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. Escola de Lausanne ou Escola Matemática; Chamada Teoria do equilíbrio geral, enfatizava a interdependência de todos os preços do sistema econômico para manter o equilíbrio. Escola de Cambridge; Teoria do equilíbrio parcial, considerava que a economia era o estudo da atividade humana nos negócios econômicos. A economia seria a ciência do comportamento humano e não da riqueza. Escola Neoclássica Sueca. Responsável pela tentativa de integrar a análise monetária à análise real, o que mais tarde foi feito por Keynes. Características das Fases Fase Científica Econômica: Teoria Keynesiana Economista inglês: John Maynard Keynes, fazia oposição ao marxismo e ao classicismo; Objetivos: explicar as flutuações econômicas e o desemprego generalizado, sua causa e sua cura; Keynes acreditava que o capitalismo poderia ser mantido desde que fossem feitas reformas; Capitalismo incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica; Críticas dos socialistas em relação ao aumento da inflação, ao estabelecimento de uma lei única de consumo, ignorando as diferenças de classes. Keynes defendia a intervenção moderada do Estado; Não era a posse dos meios de produção que resolveria os problemas sociais; Características das Fases Fase Científica Econômica: Teoria Keynesiana Estado: compete incentivar o aumento dos meios de produção e a boa remuneração de seus detentores; Contribuição de Keynes para o sistema atual: grandes modelos macroeconômicos, o intervencionismo estatal moderado, a revolução matematizante da ciência econômica. Características das Fases Divisão Internacional do Trabalho - DIT É a divisão de produção no cenário mundial entre os países desenvolvidos e emergentes; Especialização produtiva dos países e das Regiões na intensificação das trocas; Essa especialização das funções Econômicas é um reflexo da globalização.
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