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Fenomenologia EM PSI

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Fenomenologia
 	A ideia de Husserl é dar fundamentação à filosofia, apoiando-a em evidências absolutas. Tourinho afirma ainda que: tal atitude é uma atitude reflexiva e analítica, onde se busca o sentido das coisas. É importante ressaltar que a fenomenologia faz uma crítica às ciências positivas e faz um convite às ciências humanas, onde Husserl renuncia a uma visão ingênua do mundo.
 	Quando falamos em psicologia e ciência, saímos de uma busca cartesiana que, na ânsia de provar sua cientificidade, lançava mão de moldes científicos da época. Como falar de uma ciência que apresenta condições especiais para ser analisada?
 	Tomando como partida os conceitos de Husserl, ao atingirmos a essência do fenômeno, conhecemos o que é real, onde o real é o próprio fenômeno. Percebe-se que a subjetividade é o âmago da ciência, pois a redução fenomenológica pode atingir a essência do fenômeno.  A tarefa da fenomenologia não é descrever os processos imanentes da subjetividade. A redução fenomenológica é o processo, em que através dos sentidos, recebemos informações por meio da experiência de nossa consciência e tal experiência parte da relação que nós, enquanto sujeitos, temos com o fenômeno, que traz, assim, a experiência com o fenômeno. Portanto, nossas experiências estão relacionadas a esta relação, seja com imagens, seja com sons, entre outros. Husserl quer resgatar o primado de nossa experiência intencional, a qual inclui, por um lado, os atos intencionais da consciência e, por outro, os correlatos, sejam eles perfis, lados, aspectos, objetos intuitivos ou categorias (GRANZOTTO, 2007). Na verdade, há a preocupação de como este mundo se processa dentro de cada um, como esta experiência se manifesta em cada pessoa. A proposta da fenomenologia para esta visão específica da psicologia, não atomística, é ver na subjetividade o âmago da ciência, na qual a percepção é o ponto central e toda a percepção é uma Gestalt. Assim, os fenômenos perceptivos são encontrados, geridos pela lei básica da percepção. 
A fenomenologia se coloca em sua importância quando a investigação fenomenológica refere-se à experiência subjetiva do paciente. Assim, estamos falando do fenômeno em si. Portanto, o conhecimento nasce e faz-se sensível em sua corporeidade.
Estuda-se o que é vivido e como a experiência, a percepção se dá, se apresenta a consciência. O objeto, a situação percebida, é entendido pela consciência e vira fenômeno.
 	Husserl inaugura a fenomenologia moderna, base para a lógica e que analisa a experiência antes do pensamento formal. Estuda-se o que é vivido, não havendo hipóteses e, sim, dúvidas. A redução fenomenológica visa à maior aproximação possível da essência do fenômeno investigado. Estes conceitos irão dar uma fundamentação importante para a terceira força em psicologia.
 	O mundo vai passar por diversas noções da própria fenomenologia, cabe ressaltar que na verdade a preocupação maior é com o equilíbrio do homem consigo e com o universo. As psicopatologias passam a ter uma outra percepção, na qual o homem não será visto como a doença, como um sujeito que carrega sintomas específicos, mas sim com um homem que sofre, que este sofrimento pode enfrentar diversas influências e, ainda, que a postura diferenciada do terapeuta, não mais um observador, vai ser de grande importância para a visão de todo o processo de adoecimento a partir daí. Tivemos vários profissionais na área da saúde mental que se imbuíram em encontrar uma investigação diferenciada, na qual a relação entre o profissional e o paciente pudesse ser realizada de forma mais “fenomenal” possível.
Verificaremos uma nova forma de pensar, uma forma reflexiva que é o estudo do que se manifesta em si. As referidas correntes citadas, a fenomenologia e o positivismo, fazem parte do pensamento contemporâneo; e é importante ressaltar que ambas foram utilizadas como base para a ciência moderna. Em muitos momentos, a ciência precisou abraçar o positivismo para que não fosse contestada. A psicologia (ciência da relação, do pensamento e do fenômeno) ficou à deriva buscando tal cientificidade. Porém, como pensar o homem em sua vida e seus pensamentos? Como criar critérios avaliativos para a emoção? Pois bem, nesse caminho, as explicações sempre acompanharam fatos e não fenômenos, o que fez necessária a criação de método científico que respalda a ciência psicológica. 
Redução fenomenológica
A redução fenomenológica refere-se às informações que passam pelos sentidos humanos, podendo ser alteradas devido à experiência estabelecida entre informações e percepção. A fenomenologia é oposta ao positivismo, e para ela se busca a racionalidade por meio da ciência.
Conceito de fenomenologia
O conceito básico de fenomenologia é a intencionalidade, sendo essa a da consciência que sempre está dirigida a um objeto; assim sendo, não existe objeto sem sujeito e sua vivência singular. Sob o prisma da fenomenologia (o da descrição dos fatos), temos que considerar que o mundo já existia antes mesmo de nos ser possível avaliá-lo e que ele se organiza diante do homem, sendo justamente a sua existência o que faz com que as demais coisas sejam fenômenos.
Bem, é de grande importância o pensamento filosófico, pensada a psicologia enquanto ciência. Seja o conhecimento que parte da essência ou aquele se origina na experiência, cabe ressaltar que a psicologia vem, ao longo dos anos, caminhando em busca de sua própria identidade. Muito se pensou, muito se refletiu e muito se buscou. Porém, cada caminho, único em si, refere-se a um caminhar em prol do desenvolvimento de um conhecimento específico, das coisas enquanto são e da experiência do que se vive e se é.
Existencialismo
Corrente filosófica que nasceu há mais de 60 anos. Em sua valorização humana, pleiteava a atitude existencial na vida de cada sujeito, não só como um alguém que pensa, mas também que vive plenamente suas emoções.  Assim, acredita que todos nós partimos da nossa própria subjetividade. “A liberdade última somente pode ser encontrada na existência individual e concreta. A experiência é tudo o que o indivíduo pode ter da realidade”.
Kierkegaardd, considerado o pai do existencialismo, colocou suas ideias em oposição a Hegel. Em oposição ao universalismo abstrato e ao racionalismo dialético de Hegel. Tal movimento foi chamado de Renaissance.

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