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Processo Civil II - Apostila 1 e 2 GQ - José Mário Wanderley

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Processo Civil 
Apostila 1 & 2 GQ 
Marília Rocha de Andrade 
 
Processo de conhecimento – 80% dos processos em juízos. O que fazer em caso de direito 
violado? Para responder precisamos do processo cognitivo/aceitamento, se o direito for 
violado ou não. Ex: ação indenizatória. Toda vez que uma norma de direito material prevê a 
utilização de uma “ação” sem que haja a respectiva correspondência do direito processual, 
utiliza-se o processo de conhecimento para isso, na ausência de normas especificas aplica-se 
as normais gerais. 
Finalidade do Processo de Conhecimento 
Serve para identificar a presença ou não de lesão ou ameaça do direito material e se for o 
caso, tomar as respectivas providencias para corrigir referida lesão ou ameaça ao direito. 
Processo versus Procedimento 
A parte integrante do conceito do processo. Relação jurídica processual + procedimento. Isso 
quer dizer que a relação jurídica material é um órgão do direito abstrato que envolve o ônus, 
obrigações, direito e deveres. 
1. Formação do Processo Civil 
A pergunta que precisa ser feita antes de se estudar o processo é: a partir de qual momento 
começa a existir o processo? A resposta é objetiva e enfática, à partir da petição inicial. A 
petição inicial é o poder do autor de invocar o judiciário. O judiciário é regido pelo o principio 
da inércia judicial, ou seja, ele não pode bater na porta de ninguém e dizer “olá, você gostaria 
de inicial um processo?” ele precisa ser provocado pelo o autor. Logo, ela é o instrumento pelo 
qual o autor invoca a atividade jurisdicional, fazendo surgir o processo formulando sua 
pretensão bem como condenar o réu. Nos temos uma relação jurídica entre o réu, o autor e o 
juiz, a partir da citação, é que o réu começa a figurar os polos dessa relação. 
2. Período de Admissibilidade 
Depois que o autor provoca o judiciário dando o “ponta-pé” inicial com a petição inicial, temos 
o período de admissibilidade. Nesse período, só figuram o autor e o juiz, pois o réu só entra 
depois da citação. O juízo de admissibilidade ou período de admissibilidade, como o próprio 
nome já diz, é o período em que o juiz irá verificar se existem todos os pressupostos 
processuais para tornar a petição inicial admissível. 
3. Suspensão do Processo 
 
Uma vez distribuída a petição inicial, provocado o poder judiciário, inicia-se a prática em 
sequencia de atos processuais previstos por impulso oficial até sua conclusão com a 
efetiva de pretensão. Entretanto, em situações expressamente unificadas na norma 
processual cujo conteúdo interfere na continuidade válido do processo, a prática de atos 
processuais será descontinuada por tempo determinado ou indeterminado até que seja 
removido o motivo da sua causa de suspensão. A suspensão não afeta a relação jurídica, 
mas sem o procedimento o juiz não suspende, aliás, o juiz não pode suspender só porque 
ele quer, ele só pode suspender por atos expressos na lei. Durante a suspensão, assim, é 
vedada a prática de atos processuais salvos aqueles considerados urgentes*, ou seja, 
aqueles que resultam em perecimento do direito ou aqueles dirigidos a remover a própria 
causa de suspensão. 
 
*Atos Urgentes – São aqueles que por circunstâncias especificas devem ser praticados naquele 
momento ao risco de não poderem mais ser praticados depois. Protege-se o ato, como ouvir 
uma testemunha muito doente. Ele é a proteção do objeto que participa do conflito em relação 
a fatores externos, seja para pessoas ou coisas. 
 
 Observação: Inexiste no direito brasileiro a hipótese de interrupção do processo, ou seja, 
situações que o fazem voltar para o inicio e ignore todos os atos processuais já praticados. 
Prazos Pendentes antes da suspensão do processo – Iniciado a contagem de um prazo, antes 
da ocorrência da suspensão, está será retornada após o período em que o processo esteja 
suspenso nos exatos termos que restarem. 
 
3.1. Hipóteses de Suspensão do Processo 
 
3.2. Morte ou Perda da Capacidade Processual 
Antes vamos relembrar algumas premissas de TGP sobre o que é a capacidade 
processual. Capacidade processual é a capacidade de ser parte, de estar em juízo e 
capacidade postulatória. A morte não extingue o processo, desaparecendo qualquer 
uma das capacidades processuais, seja pela morte ou outra situação de perda, o juízo 
suspenderá o processo de modo a permitir a correção do jeito e a continuidade válida 
do processo. Extingue a personalidade da pessoa evoluindo a capacidade de ser parte, 
o processo ficará suspenso por prazo indeterminado até que sejam intimados todos 
os prováveis sucessores para querendo realizar a habilitação, isso é, se eles quiserem, 
assumirem a relação processual no lugar da pessoa falecida. Nos casos de direito 
intransmissível, a morte da parte ocasiona não apenas a suspensão, mas a extinção 
do processo como por exemplo, em ações de separação conjugal, alimentos. 
 
3.3. Parte Incapaz – O juiz nomeia um novo representante para o incapaz ter a capacidade 
de estar em juízo, o processo ficará suspenso por prazo indeterminado até que seja 
constituído um novo representante da parte incapaz. Se ninguém poder assumir, a 
defensoria ou o ministério publico assumem. 
 
Se a parte tornou-se incapaz durante o processo, incapacidade superveniente, após 
a perda da capacidade da parte, o processo ficará suspenso por prazo indeterminado 
até que se constitua um representante legal para o incapaz. 
 
3.4. Capacidade Postulatória – Morto o advogado, a suspensão ocorrerá pelo prazo 
determinado de 15 dias durante os quais deverá as partes constituir novo advogado 
ou defensor público. Tratando-se de procurador publico ou órgão do Ministério 
Publico, sua morte não levará a suspensão do processo porque eles são lirvrementes 
substituídos. 
Se na procuração houver mais de um advogado, a morte de um deles não susprende 
o processo porque os demais continuam habilitados. 
 
3.5. Situação Rara – Neste caso especifico o representante do incapaz, por algum motivo, 
também se torna incapaz. Tira ele e substitui por outro. Suspenso por prazo 
indeterminado enquanto não for substituído o representante. 
 
3.6. Morte do Advogado – Mesmas regras. Substitui por outro, caso só tenha um. Se tiver 
mais de um advogado, o outro tem a procuração para postular em juízo. 
 
3.7. Convenção das Partes – Permite o NCPC que as partes convencionem a suspensão do 
processo, um acordo entre elas para a suspensão do processo, mas precisa haver a 
vontade de ambas, a vontade conjunta. O processo ficará suspenso por prazo 
indeterminado, mas não superior a seis meses, e só pode acontecer uma vez no 
processo, a prática de qualquer ato processual por uma das partes pressupõe o fim da 
vontade conjunta e tem por consequência o encerramento da suspensão. 
 
3.8. Impedimento ou suspeição – Suspende-se o processo por prazo indeterminado 
enquanto o órgão judicial superior decide se o juiz da causa é impedido ou suspeito 
para julgar a causa. Aqui o tribunal tem todo o tempo que ele precisar. Caso seja 
alegado o incidente por uso desmotivado, configura-se litigância de má-fé. 
 
3.9. Admissão do incidente de demanda repetida – Julga-se apenas um e serve para os 
demais admitindo o incidente todos os demais processos idênticos ficarão suspenso 
por um prazo indeterminado até que seja decidido o processo paradigma – pela 
ordem de chegada. Essa é uma alternativa para o juiz que tem muitos processos 
iguais. 
 
3.10. Quando a sentença de mérito responder – O juiz suspende porque precisa de 
informação para resolver. Processo pronto para sentença mas falta uma 
informação que ainda não chegou. 
 
A) julgamento de processopendente 
suspensão por prejudicialidade interna 
suspensão por prejudicialidade externa 
 
B) diligencias pendentes: exigência de ocorrência pelo juiz. Nas duas situações e o 
processo ficará suspenso por prazo indeterminado aguardando a informação 
necessária para o julgamento 
 
3.11. Motivo de força maior - O motivo de força maior é uma razão física que toma 
impossível o funcionamento do órgão jurisdicional e, consequentemente, o 
andamento do feito, como um incêndio que destruísse o edifício do Fórum, ou o 
tornasse inacessível, ainda exemplificando, um alagamento provocado por chuvas 
torrenciais, impossibilitando o deslocamento e acesso das partes e do próprio juiz ao 
edifício do Fórum. 
 
3.12. Órgão que investiga acidente de navio – Prazo indeterminado. Tribunal 
marítimo é quem avalia e julga, mas só em caso de grandes navegações. 
 
3.13. Nos demais casos – Aqui é permitido a existência de hipóteses especificas de 
suspenção que não se enquadram nas hipóteses anteriores. Como a suspensão na 
fase de execução enquanto não encontrado os bens de execução. 
 
4. Petição Inicial 
Depois que já vimos os pressupostos para o processo não ser suspenso e ter seu andamento, 
vamos ver a petição inicial, como já vimos, ela é o direito de provocar o judiciário, tirar o 
judiciário da sua inércia. Ela é um instrumento formal, solene e escrito, previsto na norma 
processual através do qual a parte autora exerce o direito de ação, provocando o poder do 
judiciário. É através dela que exercemos nosso direito de ação. 
Formal – Regida pelas normas do direito processual 
Solene – Tem sua existência válida vinculada a presença de requisitos 
Escrita – Documento que precisa ser ou físico ou digital 
 
Observação: Mesmo nos juizados especiais, a petição inicial continua sendo solene pois haverá apenas 
uma redução dos requisitos obrigatórios que são as partes, o motivo, pedido e o valor da causa 
 
Observação 2: Também nos juizados especiais a petição inicial pode ser oral. Chamada de queixa, na 
qual a parte comparece, pessoalmente aos órgãos judiciários e declara oralmente as informações 
necessárias para o preenchimento de requisitos obrigatórios sendo estas reduzidas a termo, isso é, 
posteriormente convertidas em um dos documentos escritos ou seja, oral apenas quanto a origem das 
informações 
É dever do juiz ao receber uma petição inicial, ler o conteúdo e verificar a presença de 
requisitos obrigatórios ou eventuais vícios de forma. Se eles existirem, o juiz deve determinar 
que a parte corrija eles e só determinará a citação quando a petição inicial estiver livre de 
vícios. 
 
Observação: A admissibilidade da Petição Inicial é um dos poucos atos possíveis de delegação do juiz ao 
escrivão ou chefe de secretária, esse deve ser bacharel em direito porque deve cumprir a função do juiz 
Instrumentalidade das formas – Encontrado um vício formal na natureza sanável, é dever do 
juiz determinar a sua correção não pode simplesmente extinguir o processo de imediato 
 
 
 
Requisitos formais da petição inicial 
1. Indicação do órgão a que é dirigida a competência – Se é justiça do trabalho, eleitoral, 
federal ou estadual 
2. Em razão da pessoa – Devo me perguntar “qual é o foro competente?”, “qual o juízo 
competente?” 
3. Qualificação das partes – Exerce uma dupla função primeiramente de intimação das 
partes e verificar a legitimação da causa. Qualificação mal feita prejudica essas 
funções. 
Fundamentação - Motivos pelos quais foi provocado o judiciário. Considera-se não 
fundamentada a petição inicial baseada só em fatos 
Causa de pedir remota (mediata): Origem do direito material 
Causa de pedir próxima (imediata): Qual a lesão ou ameaça ao direito 
Pedido - Será equivalente ao conjunto de providencias a serem realizadas pelo poder judiciário 
para corrigir a ameaça ou lesão ao direito. É o que eu quero do juiz. 
Valor da Causa - Esse requisito em forma necessária pois haverá base de cálculo para as 
obrigações decorrentes do processo sendo fixado das seguintes 
Regra geral: Valor da causa será equivalente aos benefícios econômicos pretendido pela parte. 
É o que a parte vai ganhar ou deixar de perder. 
Regra especial: a) causas desprovidas de expressão econômica 
b) quando não é possível mensurar o beneficio alcançado ou pretendido 
Protesto por Provas – A parte deverá indicar desde o início como pretende provar os fatos por 
ela alegados na petição inicial. Há três maneiras de fazer o protesto: 
A) Específicos – a parte indica desde o inicio quais provas pretende trazer. 
B) Consequência – O juiz faz provas ou justifica porque não vai fazer. 
C) Genérico – A parte reserva todos os meios para provas específicos apenas na fase de 
instrução, deixar para escolher depois, mas é o juiz que indica qual delas vai usar. 
Dispensas expressa – A parte indica expressamente que os fatos alegados já se encontram 
provados nos documentos que acompanham a petição inicial, dispensando a realização da 
instrumentalização 
Consequência - Processo mais rápido 
Não posso pedir provas depois dessa fase do protesto por provas 
 
4.1. Pedido 
É o conjunto de providencias a serem realizadas pelo poder judiciário para corrigir lesão ou 
ameaça ao direito. É sempre requerendo algo para o juiz fazer e não o réu. Se o pedido não 
tiver relação, a ameaça ou lesão a petição inicial está errada. 
Características – Primeiramente, todos os pedidos serão certo e derminado, que são 
características inerentes ao pedido 
A) Certeza: clareza quanto a providencia a ser tomada. O que se quer? 
B) Determinação: Quanto ao alcance do objeto. Quanto? Quando? De que maneira? 
Especificamente, a norma processual permite a parte autora realizar um pedido curto e 
genérico, ou seja, um pedido certo quanto o objeto, mas sem precisar determina-lo logo na 
petição inicial, mas é uma exceção e só em alguns casos como: 
a) Ações universais – são aquelas petições iniciais cujo o pedido esteja relacionado a uma 
universalidade ou seja, um conjunto de bens que por ficção jurídica são considerados 
uma coisa só, ex: condomínio, massa falida, espólio, no caso, o autor só precisa fazer 
referência ao conjunto de bens, sem precisar individualizar 
b) Quando não for possível determinar – desde logo as consequências do ato ilícito trata-
se de indenização, quando não se sabe o tamanho do dano que foi causado, eu não 
posso estimar, ex: uma explosão que atingiu todos os bens de diversas fábricas 
Pedidos Implícitos 
Nessas situações o juiz está autorizado a apreciar a providencia necessária ainda que não 
requerida pela parte autora em virtude de ser uma consequência lógica do pedido principal 
efetivamente realizada. 
a) Obrigações sucessivas – As obrigações sucessivas continua a prestação, ela se renova 
automaticamente. Ex: conta de luz. 
A parte autora só está vinculada a incluir no pedido as prestações vencidas até o 
momento da propositiva ação, considerando-se implícito todas as demais prestações 
que vencerem durante o processo 
b) Aplicação de juros de mora e correção monetária – Tendo a parte autora feito 
referencia expressa ao pag da obrigação principal, o juiz deverá considerar incluídas 
essas obrigações acessórias 
c) Honorários advocatícios – Passou a ser consequência da propositura da ação. 
Realizado o pedido principal, está automaticamente incluída a condição de honorários 
advocatícios caso o autor seja vencido. Pedido implícito é o pedido principal, tem que 
ser feito e a lei presume esses pedidos acima. 
Principal distinção ao pedido (congruência) – Principio 
O juiz deverá apreciar os pedidos nos exatos limites em que foram formulados na petição 
inicialsob pena de nulidade da sentença. O juiz só pode julgar aqui que foi pedido a ele. 
Classificação dos Pedidos 
1. Pedido simples – Representa uma única pretensão a ser satisfeita pela parte contrária 
2. Pedido composto – Representa a apresentação de duas ou mais pretensões que 
podem ser 
a) Pedido alternativo – “ou” 
A parte autora apresenta duas ou mais pretensões, sem ordem de preferencia, dando-
se por satisfazer com qualquer um que for acolhido pelo juiz 
b) Pedido Sucessivo – “se” 
Nesta modalidade, o autor apresenta dois ou mais pretensões com ordem de 
preferencia, na qual a pretensão seguinte só será apreciada só ideferida a pretensão 
anterior e prioritária ou seja “pedido reserva” 
c) Pedido Comulativo “e” 
Nesse caso o autor apresenta duas ou mais pretensões simultaneamente e sem ordem 
de preferencia dando-se por satisfeito apenas com o deferimento de todos 
Indeferimento da Petição Inicial 
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: 
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando: 
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; 
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; 
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; 
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. 
Interesse processual 
a) Necessidade – Tem que haver litigio para ter o processo 
b) Adequação 
c) Utilidade – Haverá carência de utilidade quando o procedimento escolhido, embora correto, 
não for capaz de realizar os pedidos formulados, devendo modificar o pedido, alterar o 
procedimento. 
Observação: Além de tudo, tem que ter as informações profissionais do advogado 
 
4.2. Defesa do Réu 
Aqui encontra-se as premissas dos princípios do contraditório, em que o réu tem a 
oportunidade de se defender, pela citação e também pela ampla defesa, possibilidade de uso 
dela, em que o réu se defende como achar melhor. 
Abuso do direito de defesa: o uso desnecessário ou desmotivo dos instrumentos de defesa 
com a finalidade de retardar o processo ou prejudicar a parte contrária é tido como litigância 
de má fé. 
Modalidades de Defesa 
1. Defesa indireta processual: Aqui o réu denuncia a presença de vários vícios formais do 
processo cuja a verificação impede a continuidade válida enquanto não corrigidas 
desde a petição inicial ou depois, o réu avisa ao juiz que o processo é definitivo e não 
pode conter enquanto não corrigir os vícios 
a) Defesa indireta dilatória: Envolve questões que impedem a continuidade do 
processo até que sejam corrigidas sendo a correção do defeito a única 
consequência possível 
b) Defesa indireta peremptória: Envolve a alegação de questões como causa de 
extensão do processo caso não sejam corrigidas no momento oportuno, se não 
corrigir, é extinto. 
2. Defesa prejudicial de mérito 
Nesta, o réu alerta a presença de questões impeditivas modificativas ou extintivas do 
exercício do direito material, cujo acolhimento reside no conflito de formas prejudicas 
a apreciação da suposta lesão ou ameaça ao direito. Ex: prescrição, decadência, 
renuncia. 
Instrumentos: 
 Preliminares de contestação 
 Ação declaratória incidental (alega matéria prejudicial) 
Escolha esta vinculada a minha capacidade de mostrar/demonstrar que questões for mais 
simples 
 
3. Defesa direta de mérito – O réu ira presentar argumentos fáticos e jurídicos voltados a 
obter a improcedência dos pedidos do autor que o juiz diga que o autor está errado, 
temos, da negativa de titularidade do direito material e pela negativa de lesão ou 
ameaça ao direito 
Instrumentos: 
 Mérito de Contestação 
 Reconvenção 
Observação: das três modalidades de defesa direta, estará presente em todos os processos 
Observação 2: A apresentação de defesa processual e prejudicial sem que seja apresentada a 
defesa de mérito equivalente a afirmar que o autor está certo (por isso é necessário está 
presente) 
Observação 3: Questões de ordem publica: algumas matérias expressamentes previstas pelo 
legislador acolhidas poderão ser alegadas a qualquer tempo e grau de jurisdição, elas não 
precluem, se ele esquecer de alegar, posso fazer de vez 
 
4.3. Contestação 
 
1. Indicação do órgão julgado: A contestação será dirigida a órgão judicial responsável 
pela citação (a citada pela vara cível é pra ela que irá mandar). Nas citações realizadas 
por carta (precatória, de ordem, rogatória), o réu poderá optar entre órgão que 
determina a citação ou aquele que executou. Também integra esse item a referencia 
ao número e ao tipo de processo a que se destina a contestação (se não, será nulo). 
2. Qualificação: Aplica-se a contestação ao mesmo conjunto de informações obrigatórias 
previstas para a petição inicial (nome, cpf e etc). Também é na contestação que ficam 
as informações profissionais do advogado, ainda que não previstas expressamente. 
 
Qualificação Remissiva é a faculdade do réu indicar que todas as informações sobre as 
partes já estão presentes na petição inicial, sem precisa repetir elas na contestação. 
Entretanto, fazer isso, o réu assume como verdadeira todas as informações presentes 
na petição inicial. 
3. Fundamentação da contestação – Preliminar de contestação eventual – Só é utilizado 
quando tiver defesa indireta (vícios formais) ou quando tiver defesa prejudicial 
(questões impeditivas, modificativas ou eventuais) 
 
Mérito de contestação: Presente sempre. Ele trás os argumentos fáticos e jurídicos 
voltados para obter a improcedência do pedido da inicial. 
 
 Negativa da titularidade do direito material 
 Negativa da lesão ou ameaça do direito material 
Ônus de impugnação individual dos fatos alegados na iniciativa: o réu na contestação deverá 
impugnar cada um pois prevalece sempre a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo 
autor. O réu deverá debater então cada um dos argumentos que fundamentam os pedidos 
formulados na inicial uma vez que o pedido que não tiver fundamentos impugnados será 
tacitamente reconhecido pela sua procedência, reconhecimento fático da procedência do 
pedido. 
4. Pedido na contestação 
Em regra geral, o pedido na contestação limita-se ao colhimento das preliminares, se 
houve, é a improcedência dos pedidos formulados na inicial. 
 
Reconvenção - Em situações especifica admite-se que o réu possa fazer também na 
contestação outro pedido em beneficio próprio, pedido contraposto, desde que seja 
baseado na mesma causa de pedir da petição inicial e que seja da mesma comp. É 
preciso que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da 
defesa. 
 
5. Protesto por provas na contestação 
Genérico, especifico, dispensa. O protesto do réu é independente do processo do 
autor. A ausência de protesto por provas na contestação produz a preclusão quanto a 
produção de provas pelo réu. 
Principio da simultaneadade da defesa impera aqui, ou seja, todos os instrumentos de 
defesa deverão ser apresentados simultaneamente a contestação, um momento 
anterior ou em conjunto sob pena de preclusão. A apresentação posterior de qualquer 
instrumento de defesa presume renuncia de prazo restante. 
 
6. Instrumentos da defesa 
Incidentes processuais: em regra, a alegação da presença de vícios de formas deverá ser feita 
em preliminar de contestação, porém algumas questões relativas aos vícios formais de sua 
relevância foram escolhidas pelo legislador para serem apreciadas separadamente atave´s dos 
chamados incidentes processuais. 
Tal instrumento não constitui processo autônomo, mas uma fração do processo original que 
por ficção jurídica é retirado analise em separado em virtude da relevância da questãoformal 
a ser apreciada. Ex: arguição de impedimento ou suspensão, falsidade documental, 
impugnação ao valor da causa, impugnação ao beneficio da justiça gratuita, incidente da 
desconsideração da personalidade jurídica. 
 
Embora ocorra discursão em separado, a decisão interlocutória que resolva o incidente e parte 
integrante do processo original e para ele será transcrita. O resultado do incidente é 
importante para a continuidade do processo como um todo. De modo geral, a apresentação 
do incidente não suspende a tramitação do processo original, sendo expresso o dispositivo 
nele. 
 
Ação decisória incidental: Por sua vez esse instrumento de defesa consiste no processo 
autônomo dependente e conexo ao processo original, cuja finalidade é permitir ao juiz uma 
apreciação ampla da questão prejudicial de mérito que por sua complexidade não por ser 
delegada para o réu em preliminares de contestação. 
De trato prejudicial de mérito: qualquer uma ação complexa que não tenha condições de 
provar na contestação, isso justifica porque ela será um processo diferente do originário, aqui 
o réu se virará contra o autor em um novo processo, exemplo, ele uma ação de alimentos o 
réu alega que não é o pai da criança e pede o exame de DNA para registro. 
 
Na apreciação da sucumbência e na fixação dos honorário, o juiz levará em consideração a 
atuação em ambos processos: valor único que cobre os dois processos. No prazo da 
constestação – junto a ele, se esquecer, ele estará. 
 
7. Revelia 
 
Consiste no direito e exercício de defesa IRREGULAR do réu, é qa ausência de contestação 
válida. Pode ser advogados, sem procuração, na contestação, for de um prazo. Ex: nos 
juizados, o critério de defesa é o não perecimento na primeira audiência irregular do direito da 
defesa com seus possíveis efeitos, pois haverá situações em que a revelia estará presente, 
mas não se verificará efeitos. 
 
Hipoteses em que mesmo ocorrendo a revelia, ela não produz efeitos: 
Artigo 345 do NCPC 
A) Pluralidade de réus – Litisconsórcio: O ato praticado por um se extende aos outros 
desde que em beneficio deles, ex: se um deles contestar, os outros são revéis mas não 
sofreram os efeitos da revelia 
B) Litígio sobre direito indisponível – É o objeto que influencia nos efeitos, ex: criança ou 
adolescente altamente incapaz. Quando a fazenda pública é parte do litigio, é um 
direito indisponível. 
C) Hipóteses dos chamados atos solenes – Documento indispensável a prova do ato. A 
prova do ato solene tem que ser provada, ex: doação de imóvel, documento público, 
tem que ser provado no cartório 
 
Os atos solenes nunca será presumido, devendo ser processos em juiz, o autor tem 
que provar o documento. 
D) Alegações quando inverossímeis ou contrárias a prova dos fatos – O juiz mesmo 
ocorrendo a revelia não está vinculado a presumir a verdade dos fatos ou contrário a 
própria prova produzida pelo o autor. 
 
 
 
 
1. Procedências Preliminares 
Conjunto de atos processuais de natureza eventual a serem praticadas ao final da fase 
postulatória e antes da abertura da instrução como condição para o procedimento 
válido do processo de modo a evitar a produção desnecessária de provas. Esses atos 
podem ou não ocorrer dependendo da presença da circunstancia exclusiva. O juiz não 
pode entrar na instrução sem esse ato. 
Reconhecimento dos efeitos da revelia – Trata-se de um ato meramente declaratório através 
dos quais o juiz cumpre seus deveres de reconhecer a presença de revelia naquele processo e 
de indicar presença dos seus respectivos efeitos. Os efeitos da revelia dependem da atitude do 
réu (hipóteses regular de defesa), não dependem dos procedimentos preliminares. Os efeitos 
são anteriores ao ato, aqui o juiz só avisa as partes que há revelia naquele processo.. Esse ato 
evita a instrução desnecessária. 
1.1. Reconhecimento dos efeitos da Revelia: Trata-se de um ato meramente declaratório 
através do qual o juiz cumpre seu dever de reconhecer a presença de revelia naquele 
processo e de indicar a presença dos respectivos efeitos. Os efeitos da revelia 
dependem da conduta do réu (hipóteses irregular de defesa), não dependem das 
providencias preliminares. Os efeitos anteriores a esse ato. Aqui o juiz só avisa as 
partes se haver a revelia naquele processo e a quais efeitos essa se aplica. Esse ato 
evita a instrução desnecessária. 
1.2. Fixação de pontos controvertidos: Após a leitura da Petição Inicial e da contestação, o 
juiz irá fixar quais os fatos ainda não provados e que seja relevantes a resolução do 
conflito, pois apenas estes poderão ser objeto da instrução 
Ele é eventual porque os fatos já podem estar provados presumidamente ou não 
serem relevantes 
Avisa as partes que na instrução quais fatos espeficamente serão provados e que 
sejam relevantes para a sentença, a regra é que o juiz faz a triagem 
Pressupostos: Ter lido a Petição Inicial e a contestação 
Porque esse ato é eventual? Porque nem sempre haverá fatos que sejam provados na 
instrução 
Decisão pelo julgamento antecipado da lide: Trata de provas e não de tutela antecipada 
Verificando o juiz, após a leitura inicial e da contestação, não existirem fatos relevantes a 
serem provados deverá proferir decisão interlocutória fundamentada informando as parte 
sobre a não realização da instrução e seus respectivos motivos. 
Fatos relevantes para se exigir provas = se não houver necessidade de instrução. 
 
 
Hipóteses 
1. Quando o fato alegado já estiver provado pelos documentos que acompanham a 
inicial ou a contestação 
2. Quando a matéria controversa for unicamente de direito ou seja, quando não for a 
favor de alegar fatos 
3. Quando o juiz acolher presunção relativa de veracidade dos fatos 
4. Quando o fato alegado não for relevante para o julgamento 
Premissa: A isenção só terá utilidade se o processo tiver condições de julgamento efeito de 
mérito. Não haver utilidade para a instrução nas situações em que estiver presente vícios 
formais peremptórios de prejudicial de mérito que leve ao encerramento do processo, 
exemplo: decadência. 
Réplica: Se após a leitura da contestação o juiz detecta que o réu em preliminares arguiu a 
presença de vícios formais e/ou de prejudiciais de mérito deverá obrigatoriamente da 
oportunidade a parte autora para em 15 dias falar sobre o conteúdo das preliminares 
 O risco não precisa existir, basta a alegação para se ter replica vinculada a 
alegação de vícios e de prejudiciais para preliminares de contestação. Em 
regra, não se tem réplica, salvo se for alegado vício e/ou prejudicial. 
Fase postulatória: 2 atos – Petição Inicial e Contestação – Regra Geral 
3 atos – (Eventual) réplica – exceção 
A réplica não é espaço complementar ou modifica a petição inicial, devendo permanecer 
restrita aos assuntos que lhe deram causa, isto é, aos vícios formais e aos prejudiciais de 
mérito. 
O autor é obrigado a apresentar a réplica? Não, o dever de o juiz dar oportunidade para que a 
réplica ocorra é que é obrigatório. 
Saneador “despacho saneador” fase de saneamento: Havendo o réu alegado a presença de 
vícios formais peremptórios e/ou prejudiciais de mérito, é dever do juiz apreciar tais questões 
antes da abertura da fase de instrução e se for o caso, encerrar o processo pelo acolhimento 
de uma dessas matérias evitando a produção de determinadas provas. Dever de apreciação de 
vícios formais peremptórios e/ou prejudiciais de mérito. 
Dever = consequências 
Se ele acolhe a questão = Sentença imediato de extinção do processo antes da instrução. 
Se ele rejeita a questão = Decisão interlocutória, fundamentada, declarando sanear o 
processo, istoé, livre de vícios prejudiciais e condições de julgamento (vai para a instrução) 
 
Só se discute em apelação, não é mais agraváveis/urgentes. 
Teoria geral das provas 
São meios formais admitidos pela norma processual e utilizados pelas partes para convencer o 
julgado acerca dos fatos alegados. 
 
Provas: Instrumentos utilizados para convencer (tentativa) 
A partir do CPC 1973 e consolidada no CPC de 2015, prevalece o convencimento do julgador 
sobre a apreciação e a interpretação das provas, não fazendo mais sentindo a tradicional 
divisão entre os sistemas da verdade real, da verdade formal, ainda presentes em alguns livros 
de processo penal (tal divisão existia no código de 1939). 
Objeto de provas: o que se prova? 
Os fatos alegados pelas partes desde que relevantes para o julgamento, ainda não provados. 
 
Observação: “prova de direito” – Em algumas situações expressamente previstas em lei, a 
parque que alegar determinada norma assume o ônus de provar sua existência e vigência ao 
risco de ser esta norma desconsiderada no julgamento. A prova destina à fatos. Não se prova 
direitos e nem que você está certo. Aqui se prova que a norma apenas existe e está vigente, o 
juiz decide se aplica ou não essa norma. 
Ocorre em casos de normas municipais, estaduais, estrangeiras, costudinárias (costumes, em 
que precisam de testemunhas). 
 
Observação 2: Principio Iuria novit curite (“o juiz sabe o direito”) Não tem haver com a não 
fundamentação dos fatos e sim com a prova. Quando a pretensão da parte estiver 
fundamentada em legislação federal, o ônus de verificar se a norma está vigente ou se ela 
existe real exclusivamente sobre o julgador. 
Meios de Provas – Como se prova? 
Provam-se os fatos alegados na inicial através dos meios de provas em direito admitidos bem 
como através dos meios moralmente lícitos. 
1. Meios típicos: Correspondem àquelas espécies de provas expressamente tipificadas na 
norma processual, ex: depoimentos de testemunhas, péricia e etc. Já estão no NCPC e 
é só pedir ao juiz. 
2. Meios atípicos: São aqueles que embora não previstos na norma processual serão 
admitidos desde que a seja obtenção não viole o direito fundamental da parte. 
Precisa demonstrar e explicar para o juiz porque não viola. Exemplo: prova de Cópia e 
Cola pela internet. 
Observação: Não existe hierarquia entre meios de provas, sejam típicos ou atípicos. Todos tem 
o mesmo valor: convencer o juiz. 
Observação 2: O juiz não poderá indeferir a produção de uma prova pela simples circunstancia 
de não está prevista na legislação. 
Principio da persuasão racional (ou livre conhecimento motivado) 
Natureza pública porque se destina a jurisdição. Segundo a norma processual, o órgão julgado 
é livre para conduzir e interpretar as provas produzidas no processo com a finalidade de 
formas e seu conhecimento a cerca dos fatos alegados, desde que indique expressamente nos 
fundamentos da sentença, quais fatos lhe convencional e porque. 
Quem conduz a introdução é o juiz. O protesto por provas das partes obriga ele a fundamental 
se usa-lás ou não. 
 O limite da produção de provas é o convencimento 
Consequências 
 Não existe hierarquia entre provas, é uma relação horizontal. Existe grau de 
convencimento. Este é importante, não qual prova usada 
 As partes são produzidas por iniciativa das partes ou determinadas de oficio. O 
Ministério Público e o 3º pode pedir provas mas não é obrigado a antender. Se 
ele recusa o pedido das partes, ele tem que justificar. 
 Obrigatoriedade de motivação quanto as provas: deve dizer quais as provas 
lhe convenceram e porque 
 
Observação: O CPC 2015 determina que o juiz além de se manifestar especificamente sobre as 
provas que lhe convenceram deverá também indicar os motivos pelos quais as outras provas 
não lhe convenceram 
Observação: Decisão pela conversão do julgamento em diligencias excecionalmente nas 
situações em que o processo esteja aparentemente pronto para o julgamento com curso para 
sentença mas que o julgador ainda não esteja plenamente convencidoa cerca dos alegados, o 
juiz poderá uma única vez em casa processo o viés de decisão fundamentada, fazer o processo 
retornar a fase anterior de instrução para a produção de provas especificas afim de voltar o 
processo para julgamento. 
Negócio jurídico processual sobre provas: Natureza privada: decorre da autonomia da 
vontade das partes. Dentre os temas autorizados pelo CPC de 2015 para celebração de 
negócios jurídicos processuais está a produção de provas desde que disponível o objeto de 
conflito e presente a autonomia da vontade de ambas as partes. Neste sentindo, as partes 
poderão definir regras a serem abdicadas por reconstrução entre as quais definição dos fatos a 
serem provados ou os meios de provas que deveriam ser utilizados. 
Hipossuficiencia, aqui não quer dizer quanto eu ganho mas a minha habilidade de provas. 
Vulnerabilidade aqui é a dificuldade de provar. E enquanto uma parte tem dificuldade em 
provar o que estava dizendo. 
Contratual – Tratando-se o objeto de conflito de direito disponível poderão as partes por livre 
exposição de vontade fixar cláusula contratual através da qual haverá a inversão de ônus da 
prova um favor de uma delas desde que não torne excessivamente difícil ou impossível a 
defesa. 
Distribuição dinâmica do ônus da prova – Instituto criado pelo novo CPC. Também 
excepcionalmente poderá o juiz verificando que uma das parte é mais vuneravel que a outra, 
através de decisão fundamentada, distribuir de forma diversa o ônus da prova, em beneficio 
da parte mais vulnerável. 
 
Aqui o juiz verifica que uma das partes é mais vulnerável que a outra, ele assume inteiramente 
a responsabilidade e para alterar o equilíbrio ele altera o ônus da prova. Aqui não é só em 
beneficio do autor, é em beneficio do autor ou do réu, tem a característica de ser um ato 
discricionário do juiz, que não é fundamentado em lei. 
A inversão da prova é sempre um beneficio do autor caso o contrário, a aplicação é da regra 
geral. 
Regra geral: quem alega, prova! 
 
Fatos que independem de provas: 
1. Notórios 
São aqueles que de conhecimento publico comum a todos pela simples aplicação da 
regra da experiência, isso é, os fatos são notórios porque são vivenciados por todos. 
Se tiver no jornal ou algo assim, não é notório, precisa ter vivencia. 
2. Confessados 
São aqueles afirmados por uma das partes de forma expressa ou tácita que são 
confirmados pela outra parte. 
3. Incontroversos – Ocorrem quando ambas as partes utilizam o mesmo fato como 
fundamento de suas pretensões 
4. Presumidos – Essa categoria abrange de forma residual todos os demais fatos sobre o 
qual decaia presunção relativa de veracidade 
5. Irrelevantes – São os fatos alegados pelas partes que não tem nenhuma conexão com 
o objeto feito 
Depoimento Pessoal: Este meio de prova será utilizado quando o juiz buscar compreender os 
fatos alegados a partir de declarações prestadas pelas partes em audiência. 
As regras dessa prova só são utilizadas quando o declarante for réu. É igual ao procedimento 
penal: todo depoimento é obrigatório em processo civil/trabalho: só haverá dispositivo se o 
juiz julgar necessária para compreender o fato. 
Ausência de compromisso formal: A parte quando no depoimento NÃO prestar compromisso 
formal responde pelo conteúdo de suas declarações apenas no âmbito processual 
A parte só tem responsabilidade estritamente processual: Significa que eventual desvio da 
parte, uma alteração da verdade é responsável com sanções do NCPC 
O máximo que pode alterar é a aplicação de umas dessas sanções 
Observação 2: Prerrogativa irrestritade permanência em silencio 
É direito da parte permanece em silencio e não responde a pergunta que lhe foi feita quando 
entende que eventual resposta possa prejudicar os seus interesses. Toda vez que o réu os 
autos entedem que a proposta pode lhe prejudicar, houve silencio – não responde. 
Respostas invasivas – É sim, não, pode causar sanções 
Prova testemunhal - Por sua vez, este segundo meio de prova é utilizado quando depender da 
declaração prestada por um terceiro não interveniente e não auxiliar da justiça, mediante 
compromisso formal e desde que subjetivamente compatível com aquele processo. 
Ato de declaração, não interveniente. O primeiro ato praticado que o terceiro pratica no 
processo, se esta já participa de alguma maneira, já está automaticamente excluído como 
testemunha, para ser testemunha, ele não pode ser envolvido no processo. O terceiro que for 
auditor do poder judiciário (escrivão), servidor, interprete, não poderá ser testemunha nos 
processos em que possa parcialmente atuar. 
Em todos os processo que sejam de competência daquele órgão não podem ser testemunhas 
naquele órgão que ele trabalha um oficial de justiça que trabalha na vara x, ele poderá 
testemunhar em outra vara porque ele poderá trabalhar lá. 
Observação: dever de cooperação: a testemunha quando intimida a participar da instrução 
deverá comparecer a audiência e responder a todas as perguntas que lhe forem feitas. É 
obrigatório comparecer. Não pode ficar em silêncio. Mas há exceções de situações 
excepcionais. As exceções são: Apenas, excepcionalmente, poderá a testemunha NÃO 
responder as perguntas nas situações em que existam 
 Direito ao sigilo 
 Cujas respostas possam lhe causar algum dano 
Entretanto, o juiz poderá ouvi-la ainda assim desde que fundamente os motivos da quebra de 
sigilo da mesma. Só quem pode quebrar o sigilo é o poder judiciário, o juiz vai responsabilizar, 
vai fundamental porque quebrou aquele sigilo. 
Observação 2: Compromisso formal – As testemunhas antes de responder sobre os fatos 
prestará compromisso formal quanto a veracidade do conteúdo de suas declarações 
respondendo em relação as da civil, penal e administrativa. As testemunhas em virtudo do 
compromisso formal tem responsabilidades 
Civil: dano – Se as minhas declarações vier a dar prejuízo – Idenização 
Penal: Falso testemunho 
Administrativo (servidor): Se a testemunha é servidor publico que prestar declaração 
As partes só tem responsabilidade processual 
 Consequencias caso minta: Ela irá pagar 
 Objeto: O objeto das provas são os fatos. A testemunha deve depor sobre os fatos sem 
externar opiniões ou emitir juízos valorativos. A exceção é admitida quando a reprodução 
exigir necessariamente um juízo de valor. Por isso mesmo, ainda que formuladas pelas partes 
perguntas que ensejem apreciações pessoais da testemunha, deverá a autoridade indeferi-las, 
consignando-se, no termo, a pergunta e o indeferimento. 
 Retrospectividade: O testemunho dá-se sobre fatos passados. Testemunha depõe sobre o que 
assistiu, e não sobre o que acha que vai acontecer. 
Imediação: A testemunha deve dizer aquilo que captou imediatamente através dos sentidos. 
Individualidade: Cada testemunha presta o seu depoimento isolada de outra. 
Observação 3: Compatibilidade Subjetiva – A pessoa indicada como testemunha não poderá se 
enquadrar em situações expressamente previstas na legislação nas quais se presume sua 
incapacidade ainda que temporária de compreender o fato ou situações em que presuma o 
seu interesse de beneficiar uma das partes. 
É a não presença – Compatibilidade Subjetiva 
Incapacidade de ser testemunha 
Impedimento ou suspeição 
1. Incapacidade de ser testemunha – É de natureza estritamente processual, podendo ou 
não coincidir com a incapacidade civil. A criança pode ser testemunha mas não tem a 
capacidade civil. 
2. Impedimento ou suspeição – As causas de impedimento ou suspeição da testemunha 
são especificas, não se confundindo com as causas previstas para o juiz 
Observação: Nos processos de direito de família ou daqueles regidos pelo ECA admite-se o 
testemunho válido da pessoa originalmente impedida pelo parentesco. Testemunha continua 
impedida mas é válido se tratar de direito de família ou ECA. 
Observação 4: Informante Civil - Por outro lado, o juiz poderá ouvir pessoas impedido ou 
suspeito que se tenha valor de prova testemunhal se as informações acolhidas puderem levar 
a uma prova válida. O informante civil é testemunha, não poderá fundamentar, basta ser __ no 
que o informante falou. 
Observação 5: Prazo para juntada do roll de testemunhas – Procedimento oral 
O rol de testemunhas deverá ser apresentado no primeiro ato que a parte praticar no 
processo, inicial ou contestação, se não levar, o ato preclue, não poderá levar depois as 
testemunhas 
Procedimentos escritos - Os procedimentos escritos, o rol de testemunha será apresentado 
até o décimo dia anterior a data marcada na audiência sobre pena de preclusão. Estas regras 
ocorrem para prazo razoável a parte contraria ou para impugnação de eventuais testemunhas 
nela impedidas ou suspeitas. 
Perícia 
Compreensão dos fatos precisa do conhecimento de outras profissões. Périto: critério de 
escolha. 
1. Escolha entre profissionais previamente cadastrados em juízo 
2. Escolha entre profissionais indicados pelo respectivo conselho de classe 
3. Escolha entre os servidores do poder judiciário 
4. Escolha entre servidores de outros órgãos da administração 
O servidor publico quando designado para a pericia ficará suspendo temporariamente afastado de suas 
funções habituais apenas pelo o período necessário para a conclusão da perícia. 
Procedimentos da perícia 
Escolhido o perito pelo o juiz este será intimado a tomar conhecimento do processo e 
apresentar a proposta de seus honorários. Em seguida, será a parte requerente intimida para 
depositar em juízo o valor integral dos honorários que só serão liberados no final das suas 
atividades. Enquanto não tem dinheiro, não tem perícia e quem paga é a parte. 
Observação: A ausência do deposito dos honorários ou seu deposito a menos que não produza 
a extinção do processo por abandono mas apenas a preclusão do direito de realizar a pericia. 
Observação 2: Depositado os honorários, o juiz intimara ambas as partes para se quiserem, 
apresentar quesitos e indicarem assistentes técnicos. 
Quesitos – Perguntas sobre o fato alegado cujas respostas deverão ser parte integrante do 
laudo pericial, as partes apresentam se quiser mas o perito deve responder 
Assistente técnico – Profissionais da mesma especialidade do perito, livremente indicados, 
remunerados pelas partes, cuja função e acompanha o trabalho do perito e auxiliar na 
compreensão de laudo pericial, o assistente técnico não produz prova porque ele é escolhido 
pela parte, logo, não é imparcial 
Após esse momento, o perito iniciará a coleta de informações sobre os fatos alegados finais 
das quais irá elaborar o respectivo laudo pericial. O juiz somente considerará encerrada a 
pericia depois que aproveitar o conteúdo do laudo podendo determinar que esse seja rejeito 
quantas vezes forem necessárias. Com a declaração, é declarado encerrada a perícia e liberada 
os valores dos honorários. O juiz poderá ainda designar uma segunda audiência de instrução 
para que o perito possa explicar o conteúdo do laudo. 
Sentença 
Consiste em um ato judicial decisório cuja finalidade é extinguir o processo ou resolver o 
mérito do conflito 
Se o ato judicial decisório não cumpre uma dessas finalidade, não é uma sentença mas uma 
decisão interlocutória do juiz. Não importa o nome que a lei, ou o juiz atribuam ao ato, pois a 
caracterizaçãoda sentença depende exclusivamente da sua finalidade. 
Classificação das Sentenças 
Terminativas – Esta modalidade etingue o processo sem a resolução de mérito em virtude de 
um vicio formal peremptório, insanável ou que não foi sanado no seu momento oportuno, 
sendo capaz de formar coisa julgada estritamente formal, ela encerra o processo mas não 
encerra o conflito 
Definitiva – Esta modalidade é caracterizada pela resolução do conflito, efetivamente julgado 
Singular – Proferida, geralmente em forma escrita, por órgão judicial e composto por um único 
juiz, há a possibilidade de sentença oral no procedimento do JEC 
Sentença colegiada/ácordão – Proferida por um órgão composto por três ou mais juízes, 
composta pela soma dos entendimentos de cada um deles, originalmente na forma oral e 
posteriormente reduzida a termo 
Espécies de coisas julgadas 
Coisa julgada estritamente formal – Este tipo de coisa julgada encerra definitivamente um 
processo defeituoso, que não tinha condições de ter continuidade, mas não atinge o direito 
material da parte que poderá ser objeto de outro processo imediatamente posterior desde 
que não seja escrito ou decaído. Esse tipo de coisa julgada encerra o processo mas não obsta a 
propositura de uma nova ação, tendo o processo as mesmas causas de pedir e pedido, sendo o 
limite apenas a prescrição e decadência. 
Coisa julgada formal e MATERIAL – Além de encerrar o processo, atinge diretamente o direito 
material, que não poderá ser discutido posteriormente em outro processo. Encerra o processo 
e obsta a propositura da ação com o mesmo pedido e causa de pedir. 
Observação: Na ação recisória, o que se discute é a eventual nulidade da coisa julgada formal 
e material mas não se justificando pela simples vontade de rediscutir o mérito do conflito. 
Observação 2: Nos processos envolvendo o direito a alimentos, a coisa julgada material atinge 
exclusivamente o direito de receber a prestação sem atingir, contundo, o seu valor e suas 
cincustancias de seu pagamento que poderão ser novamente apreciadas diante de alteração 
dos fatos a coisa julgada não estaria sendo violada por uma ação revisional de alimentos logo 
que já há coisa julgada sendo discutida apenas em condições de pagamento. 
Hipóteses de extinção do processo sem a resolução do mérito Art. 485. 
I - indeferir a petição inicial; 
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; Subjetivo, 
omissão das partes, basta que uma parte responda para que o processo não seja extinto. 
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa 
por mais de 30 (trinta) dias; - Se a parte não promove o ato que deveria praticar. Temporal, 
subjetivo. Não configura quando o processo é suspenso. Nessa hipótese, é preciso que o juiz 
intime o autor, o autor precisa ser omisso. 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e 
regular do processo; - Não corrigir a capacidade durante a suspensão, a mera falta de 
capacidade não dá a extinção 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; 
1. Trata-se de uma sanção processual aplicada ao autor que por três vezes sucessivas 
percausa a extinção do processo por abandono, perdendo assim o respectivo direito 
de ação, fazendo assim o EXERCÍCIO IRREGULAR DO DIREITO, dessa forma, o processo 
será extinto por perempção se o autor insistir em apresentar a petição inicial, mesmo 
após ter perdido a capacidade do direito de ação 
2. LITSPENDENCIA A norma processual não admite a existência da simultaneadade de 
processos idênticos, devendo ser mantido o processo prevento e extinto os demais. 
Prevento = Não é o primeiro a ser feito mas aquele que ocorrer primeiro nos autos. 
3. COISA JULGADA Ocorre quando a parte autora apresenta um novo processo idêntico 
ao anterior a sentença, que já é julgada, coisa julgada material. 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; A ausência de legitimidade 
ative causa extinção e a ausência de legitimidade passiva causa correção. A falta do interesse 
de agir, falta de interesse e utilidade também ocorre extinção. 
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral 
reconhecer sua competência; Acolhe pelo o juiz arbitral retira o conflito do poder do judiciário 
e forma o irregular mas aceito exercício do direito de ação. Como o exercício é irregular, o 
autor pode entrar novamente com o processo mesmo se tratando da extinção sem resolução 
de mérito. 
VIII - homologar a desistência da ação; A desistência é ato unilateral da parte autora através 
da qual está abre mão da continuidade do processo já iniciado. Quem desiste, desiste do 
processo MAS NÃO DO SEU DIREITO. Ou seja, pode entrar novamente. 
 
Até a citação – ato unilateral do autor 
Entre a citação e o saneador – Concordância 
Após o saneador – Não produz efeitos 
 
Até a defesa – Ato unilateral do autor 
Após a defesa e antes da sentença – Ato bilateral, dependendo da vontade do autor e réu, a 
desistência só produz efeitos se o réu concordar 
Após a sentença – Não cabe desistência, é litigância de má fé 
A desistência da parte só é praticável pelo advogado com procuração 
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; 
Direitos personalíssimos, direitos que não se transmitem 
X - nos demais casos prescritos neste Código. 
Resolução de Mérito 
Haverá resolução de mérito quando a sentença apreciar o direito material objeto de 
controvérsia direta ou indiretamente, apresentando uma solução para o conflito. Todas as 
sentenças de resolução de mérito tratam de questões ligadas ao direito material, as sentenças 
com extinção e sem resolução de mérito tratam de vícios formais e peremptórios. A sentença 
de resolução de mérito pressupõe, logo, um processo livre de defeitos e com convencimento 
suficiente do juiz acerca dos fatos alegados. Esta alegoria abrange situações envolvendo as 
prejudiciais de mérito e as situações de julgamento efetivo. 
 
Hipóteses de Resolução de Mérito 
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;- Quando o juiz analisa 
diretamente a suposta ameaça ou violação do direito material de modo a verificar se 
procedente a pretensão formulada na petição inicial ou reconvenção 
Procedente – 100% réu – O autor está certo e o pedido será aceito 
Improcedente (Rejeição do pedido) – 100% autor – O réu está certo e o pedido será negado 
Acolhimento parcial – 50% de cada – Ambos tem razão em partes 
 
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 
Efeitos do tempo de direito material, extingue o direito. O CPC de 2015 condiciona a sentença 
a resolução do mérito por prescrição ou decadência da própria vontade das partes. O juiz só 
pode fazer isso se tiver ouvido antes o autor e o réu. 
III - homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
b) a transação; - Acordo ou conciliação, o conflito é resolvido através da substituição da 
pretensão original por novas obrigações recíprocas nas quais cada uma das partes cede fração 
da sua pretensão para haver transação, as partes devem ceder. 
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. Ato unilateral da parte 
autora por meio do qual estáa espontaneamente e de forma expressa, abre mão do seu direito 
material com o proposito de encerrar o conflito. Na renuncia, o autor abre mão do direito 
material enquanto que na desistência, o autor desiste do processo. O autor julga vantajoso 
renunciar ao direito material, seja pelocusto do processo ou algum acordo extra judicial. 
Relatório 
Descrição individualizada dos atos processuais praticados até o momento da sentença 
indicando, no mínimo, qual ato foi praticado e qual sua localização no processo. O que 
aconteceu até se chegar a setença. Na petição inicial deve ser produzido, pelo o menos, é as 
partes qualificadas, pedido e causa e de pedir. Se a fundamentação, na causa de pedir, for 
relevante, será esmiuçada na fundamentação da sentença. 
 Admissibilidade da sentença 
 Citação válida 
 Contestação Tempestiva 
 Réplica do autor para rebater as preliminares eventualmente arguidas na 
contestação 
 Despacho saneador 
O relatório deve indicar todos os atos praticados no processo, mencionando as fls de cada ato. 
O relatório não deve produzir, literalmente, o que as partes falou mas apenas o que for 
preciso. 
 
 
Fundamentação 
Esse requisito cumpre o dever constitucional da obrigatória fundamentação das decisões 
judiciais, indicando obrigatoriamente, as razões de fato e de direito que formam o seu 
convencimento. O juiz vai apresentar as questões de fato e de direito que foram relevantes 
para a formação do seu convencimento. Serão expostos os vícios formais e peremptórios 
ligados aquela questão, quando se tratar da extinção de mérito. O juiz deverá enfrentar todas 
as questões arguidas naquele processo, ainda que irrelevantes ao seu conhecimento, o juiz 
deverá dizer o porque de as demais questões terem sido irrelevantes a fundamentação da sua 
decisão. 
Se não fizer, a sentença é nula. 
Ainda na sentença, o juiz deverá indicar quais fatos fundamentaram sua decisão e quais 
respectivas provas foram responsáveis por tal, não cabendo justificativa genérica ao acervo 
probatório como um todo, devendo o juiz fazer referencia as provas e fatos que o 
fundamentaram. 
Considera-se não fundamentada a sentença que tem apenas fatos, se a sentença não faz 
menção ou ameaça ou lesão ao direito material, a sentença restará infundada. Nas sentenças 
terminas, o juiz será autorizado a realizar a fundamentação sucinta bastando-lhe indica qual o 
vício formal ou peremptório e porque ele não se aplica ao processo. 
 
Dispositivo 
 
Representa a parte final da sentença em que o juiz extingue o processo ou julga o pedido 
formulado indicando quais as providencias deverão ser tomadas é o principal requisito da 
sentença pois um único trecho da publicação obrigatória e o responsável por formar a coisa 
julgada. 
Concluída a sentença e publicada seu conteúdo, encerra o juiz a sua atividade na fase de 
conhecimento, não cabendo alterar por qualquer outro motivo, da sentença não cabe o 
arrependimento, no entanto, é lícito ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, corrigir 
determinados erros em seus atos, sem que tais correções alterem o conteúdo do resultado 
final. 
 
Tratam-se de erro material e de cálculo 
Não pode o juiz modificar o conteúdo da sentença 
 
Erros materiais: São verificados quanto a identificação das partes ou quanto a ortografia das 
palavras, corrige o nome da parte ou a grafia errada, a correção da palavra ou do nome da 
parte não altera o conteúdo da sentença 
Erro de cálculo: É verificado quando a formação dos algarismos ou quanto a realização de 
operações aritimetricas, o juiz apenas admite que o número foi colocado errado. Se o numero 
por escrito por extenso, vale esse. 
Reconhecido o erro, o juiz mandará publicar novamente a sentença, com o texto corrigido e a 
referencia no final, de que foi republicada em virtude de erro 
Sentença Parcial de Mérito 
Resolução parcial de mérito 
O CPC de 215 admite nas situações de resolução parcial de mérito que o juiz proferia setença 
tratando exclusivamente da questão já resolvida, cujo conteúdo terá execução imediata, 
continunando o processo em relação parcial restante, que será resolvida ao final da fase de 
conhecimento. 
Antes as duas parcelas tinham que esperar o final da fase de conhecimento mesmo que uma já 
esteja resolvida. Agora há a possibilidade de haver duas sentenças, uma que trata de uma 
questão que já está resolvida de emediato (se meu conflito, por qualquer razão, tiver sido 
resolvido em parte), fazendo já a coisa julgada, e a outra sentença, definitiva total para a 
parcel restante ao final da fase de conhecimento. Não há hipóteses tipificadas para qualquer 
situação em que haver resolução parcial de mérito. 
Observação: Não necessariamente é uma sentença favorável, autor e réu, podendo 
exclusivamente ser pra os dois 
Observação 2: Essa sentença pressupõe um processo livre de defeitos formais 
 
Sentença Liminar de Improcedência 
Por outro lado, a norma processual admite que o juiz possa corrigir a sentença de mérito de 
total improcedência ainda durante o período de admissibilidade nas situações em que estiver 
configurado convencimento prévio notadamente nas chamadas demandas de massa, isso é, 
naqueles processos semelhantes que se multiplicam ao longe do poder judiciário. São 
processos que tenham causas de pedir iguais e massa. Só a petição inicial e a sentença. O juiz 
está convencido, não precisa da fase de conhecimento. 
Requisitos 
1. Sentença de total improcedência – Toda favorável ao réu, se é de improcedência, tem 
que ser em beneficio do réu 
2. Ausência de provas para serem conduzidas – Processo maduro para julgamento 
3. Demonstração da existência de procedentes tratando da mesma demanda – Prova e 
conhecimento prévio – O réu só será citado se o autor dê inicio a fase recursal, se ele 
recorreu

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