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Resumão Direito do Trabalho A2

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RESUMO DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO
 (AULA VIII)
Fundamentação Legal: Art. 7º, IV e VI CRFB; Art. 457, Caput e §1º; arts. 61 e seg. CLT. (LER!)
Súmulas: TST 24, 39, 45, 60, 91, 93, 101, 115,132, 139, 148, 152, 191, 202, 203, 241, 247, 225, 247, 253, 258, 265, 318, 354, 367, I e II, 375, 381,451,452. (LER!)
OJ 18, OJ-SDI1-133, OJ-SDI1-413, OJ-SDI1-159, OJ-SDI1-172, OJ-SDI1-181, OJ-SDI1-296, OJ-SDI1-125, OJ-SDI1-297, OJ-SDI1-353. (LER!)
PN-110, PN-117. (LER!)
REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETAS
OBS: Gorjetas são sempre em dinheiro e pagas por terceiros.
SALÁRIO: Contraprestação devida e paga diretamente pelo empregador ao empregado em razão da relação empregatícia, podendo ser em dinheiro ou em utilidades.
Conceito de Remuneração: art. 458, CLT. 
Conjunto de percepções econômicas devidas pelo empregador ou terceiro ao empregado, não só como contraprestação de trabalho, mas também, pelos períodos em que estiver à disposição aguardando ordens (obrigação de dar/ sinalagma). Ou seja, é o conjunto de retribuições recebidas habitualmente pelo empregado por sua prestação de serviços (em dinheiro ou utilidades) proveniente do empregador, decorre do contrato de trabalho.
Gorjetas: art. 457 § 3º CLT e S.354 TST. 
Espontânea ou cobrada. Natureza jurídica de gratificação. Podem ser: desconhecida, ilícita (propina que decorre da corrupção), proibida (se recebida, integra e, é aquela que o empregador proíbe) e imoral (viola bons costumes, demonstra caráter oportunista da pessoa). Cabe ao empregador fiscalizar o trabalho. Não existe lei que obrigue o pagamento de gorjeta. Empregado não pode receber somente gorjetas, tem que ter salário – art. 460, CLT. Súmula 35 TST. 
Elementos do Salário: 
Habitualidade: não pode ser esporádico (pode ser semanal, quinzenal ou mensal). Art. 458, CLT e S. 24, 45, 60, 132, 139 TST.
Periodicidade: período fixado. Art. 459, CLT e S. 381TST
Quantificação: empregado deve saber quanto ganha.
Essencialidade: remuneração é o elemento essencial do contrato de trabalho.
Reciprocidade: caráter sinalagmático.
Classificação da Remuneração:
I – Quanto à forma:
Salário por tempo: art. 4º, CLT. Pago em função do tempo de trabalho prestado, sem considerar a produção, fixado por dia, hora, semana ou quinzena. (salário a tempo parcial – art.58 – A, CLT). 
Salário por produção ou resultado: art. 483, g / 78 / § único, CLT. Art. 7º, CRFB. Baseado no resultado, número de produção, sem considerar o tempo, e sim o próprio serviço. Incluídos os que recebem comissão e porcentagem.
Salário por tarefa realizada em determinado tempo: art. 142, § 2º. CLT. Misto de unidade de tempo e obra, cumpridas as tarefas, tem o empregado a faculdade de se retirar da empresa ou ganha acréscimo no preço. Exemplo: confecção.
II – Quanto à composição:
Salário em dinheiro: portaria 3.281/84; art. 463 / 465, CLT. Moeda corrente do país (cheque, depósito). Pago mediante recibo ou conta salário (art. 464, parágrafo único, CLT). Vales, cupons (art. 462, §2º, CLT).
Salário em utilidade ou in natura: art. 82 / 458, CLT. Bens econômicos, coisas, objetos, vantagens (tudo o que não for dinheiro) em razão do trabalho. 30% deve ser em dinheiro. Art. 458, §1º / 81 / 82, § único alimentação, moradia, etc) OBS: Integram o salário? Se sim, computa para cálculos de FGTS, INSS, 13º, férias (art. 458, §1º e §2º, I, CLT / S. 241; 258, TST). Teoria Finalística: distingue as utilidades segundo a finalidade da sua atribuição – se necessário para o trabalho, como instrumento de trabalho, visando à prestação de serviços não é salário. Se é fornecida como uma vantagem pela prestação dos serviços, tem natureza salarial (forma habitual, gratuitapara o empregador e graciosa para o empregado, benéfico ao trabalhador, não podendo ter lei em contrário). Quanto mais se dá sem descontar, mais se paga, porque é salário. 
Teoria da Oneosidade: art. 9º, CLT. Não se sustenta, pois mesmo que fornecido gratuitamente pode haver um percentual mínimo para descaracterizar.
Não são considerados salários: art 458, § 2º c/c S. 241; 367; OJ 131. S. 367, I, TST.
Cigarro: S. 367, II TST.
Empregado Rural: art. 9º e 12 / Lei 5.889/83. 45% de descontos, contrato autorizando. Aplicam-se os arts. 82 e 458 da CLT.
Empregado Doméstico: impedidos os descontos previstos, mas nada impede que os demais possam ser descontados. Descontos das utilidades de vem ser justos e razoáveis, no termo do art. 458, CLT. S. 258 TST. Valor das utilidades: art. 81, CLT.
Tipos de salários: 
Art. 457, §1º, § 2º e § 3º, CLT.
Abonos: antecipação salarial ou um valor a mais concedido ao empregado.
Adicional: acréscimo salarial decorrente da prestação de serviços do empregado em condições diferentes, tendo natureza salarial. 
Adicional de Horas Extras: Art. 7º, XVI CF; art. 59 § 1º CLT: S.24, 45, 63, 5, 142, 172, 291,347;
Adicional Noturno: art. 73, CLT; S. 60, 140, 265, TST, rural, Lei 5.589/70, art. 7º;
Adicional de insalubridade: Prejudicial à saúde art. 192 da CLT; Art. 7º, XXIII, CF; S: 248 289 TST;
Adicional de periculosidade: Presta serviço em condições perigosas, art. 193 § 1º CLT; S 39, 191, energia elétrica Lei 7.369/85.
Adicional de transferência: art. 469 § 3º CLT - 25 %;
Adicional por tempo de serviço ou anuênio, quinquênio: S. 203 226 e 240 do TST.
Ajuda de custo: para cobrir despesas de trabalho, transferência: Art. 470 CLT, e § 1º do art. 457 CLT – divergência;
Comissões: art. 457 § 1º e art. 466; S. 93 TST (gênero, percentagem é espécie por força do § 2º do art. 142, § 1º art. 457 – S: 340 TST.)
Diárias: para despesas com deslocamento art. 457, § 2º / S.101e 318 do TST;
Gorjetas: art. 457, § 3º da CLT / S. 354;
Gratificações: pagamento. Por liberdade para estimular, retribuir. art. 457, §1º CLT / S: 152, 202, 203, 253, 372 (supressão) TST; (Gratificação natalina: Lei 4.090/62 / CF art. 7º VIII CF/88, 477 CLT, S. 18, 45, 60, 148 TST e Lei FGTS 8.036/90 art. 15); 
Prêmios: Ss. 115, 202, 203, 225 TST e 209 do STF- PODE TER NATUREZA SALARIAL (decorre da produtividade, fatores de ordem pessoal, da gratificação da vontade de empregador para agradar, estimular- se habitual, integra o salário; é para compensar um atributo geral);
Quebra de caixa: S. 247 TST; 
Comissões: salário mínimo é garantido, não pode receber menos.
Percentagens;
Abonos: adiantamento salarial.
Proibições e não integração:
PROIBIÇÃO Salário Complessivo: S. 91 TST.
Participação nos lucros: Não tem natureza jurídica de salário Art. 621 CLT – art. 7º, IX CF e Lei 10.101/2000 – Participação do empregado nos resultados positivos da empresa. 
Salário Mínimo Profissional:
 Lei 3.999/61- S; 370 TST: advogados – Estatuto da OAB. L. 8.906/90.
(AULA IX)
TST – S: 6, 113, 159, 342, 372-I
OJ 333 358; 393- - SDT-1
Proteção ao salário: Arts. 459, 462, 463, 464,465 CLT. Tal se deve em razão do caráter alimentar – Conv. 95/49 da OIT; art. 7º VI, X, CF (princípio da irredutibilidade e intangibilidade salarial).
I - Em face do empregador: art.7º VI, CF e 462, CLT.
Pagamento mediante recibo: art. 464, CLT. 
O recebimento de salário só é provado por confissão, não cabendo prova testemunhal, exceto em casos de domésticos (art. 277, CC). 
Se a moeda é forte e beneficia o empregado nada impede que seja pago na moeda contratada. 
Por depósito bancário individual, desde que autorizado pelo empregado. 
Truck System (empregador mantém o empregado em trabalho de servidão por dívidas contraídas) é proibido!
 Retenção dolosa é crime (apropriação indébita)!
Inalterabilidade quanto à forma de pagamento: art. 459, CLT – salvo art. 503/7º VI e X, CF/ pagamento em moeda (art.463, CLT). 
Pago diretamente ao empregado até o 5º dia útil subsequente e no local do trabalho (art.459, CLT/S. 113, TST).
Periodicidade não superior a 30 dias, exceto vendedores pracistas (pode ser superior, por conta das comissões e vendas parceladas).
Irredutibilidade: permitida no art. 7º VI, CF. 
Direta: reduz o valor nominal do salário (art.483, g, CLT).
Indireta:reduz o número de peças ou a quantidade de serviços (art. 483, g, CLT).
Retorno ao cargo de confiança (468 CLT- s. 372-I TST e, substituição interina - art. 450 CLT e S. 159 TST).
Intangibilidade: art. 2º e 462, CLT e 7º, VI, CF. Vedação ao desconto no salário por dívidas ou credores do empregador.
Descontos: por Lei, contrato ou norma coletiva (art. 462, § 1º, CLT e S. 342, TST). Não podendo ser relacionado à dívida civil.
Uniforme de uso obrigatório: não sendo salário in natura é PARA o trabalho (NÃO pode descontar).
O que pode descontar: contrato sindical ou associativo (art. 548 até 578, 546, CLT c/c 8º, IX, CF + previsões na convenção ou acordo coletivo); pensão alimentícia; SFH casa própria; INSS; multa de jogador de futebol; IR; vale transporte; ticket refeição e as utilidades previstas em Lei; aviso prévio não cumprido; RSR e dias sem justificativa; plano de assistência médica (S.342, TST).
Penhora de salário decorrente de débito trabalhista - art. 649 § 2º. CPC (sinaliza para autorização) e OJ 153 SDI-II (veda).
Dano causado pelo empregado: forma culposa – art. 462, CLT/OJ251 SDI-1 e 18 SDC se houver previsão no contrato ou norma coletiva. Forma dolosa: é possível o desconto.
Retenção dolosa: só poderá reter se o empregado se recusar a passar o recibo - art. 7º, X, CF.
II- Em face dos credores do empregado:
Cessão, doação ou qualquer tipo de alienação do salário são proibidos!	 (direito indisponível).
Dívida contraída a terceiros não pode ser descontada.
III- Em face dos interesses da família do empregado: pagamento feito diretamente ao empregado.
IV- Reajustes e aumentos: reposição da inflação declarada. 
Aumento: significa ganho real; majoração do valor monetário.
Obrigatoriedade do empregador: nenhum empregador está obrigado a aumentar ou reajustar o salário, salvo: se estiver obrigado por Lei de política salarial / por Lei que fixe piso salarial / se a norma coletiva obrigar ao reajuste. 
Valor máximo – limitação: empregados privados: sem limitação / empregados públicos: a autonomia das partes quanto ao máximo é limitada.
Salário mínimo por hora ou dias trabalhado: art. 64, parágrafo único; 58-A (recente) da CLT; Oj358- SDI-I. Leis de políticas salariais – trabalhador pode receber valores inferiores ao mínimo legal.
Equiparação Salarial - art. 5º, 7º XXX CF e 461 CLT S. 06 TST. Refere-se a salário e não remuneração (comparação de trabalho entre duas pessoas).
Forma de salários diferentes não pode ser equiparada! 
I – Requisitos – art.461 e § 1º CLT; S. 06, 19 e 159 TST.
Identidade de função: S.6 II e III. Função: conjunto de atribuições. Cargo é gênero e função é espécie – atividade efetivamente desempenhada pelo empregado (para o DT não existe distinção). As atribuições é que interessam a não o nome dado pelo empregador – As atividades do modelo e do equiparando, mesmo com chefias diferentes ou mesmo turno e até diferentes graus de escolaridade – Ex. Não é motorista de caminhão e de passageiro – dificuldade de eferição no trabalho intelectual, mas, é possível. 
Trabalho de igual valor: § 1º art. 461 CLT; S.6, III TST. No próprio empregador, mesmo com a mudança deste; igual valor é medido pela produção na unidade de tempo; identidade quantitativa.
Mesmo empregador: trabalho temporário e empresa tomadora, servidor público de regimes diversos NÃO se prestam a equiparação; grupo econômico é possível.
Mesma localidade: S.6, X – mesma localidade significa o mesmo estabelecimento/município. É possível o mesmo empregador e estabelecimentos distintos equiparar.
Simultaneidade na prestação de serviços: modelo deve ter trabalhado junto em alguma oportunidade com o equiparando. Se o empregado sucedeu a outro com salário maior, não é caso de equiparação.
Inexistência de quadro organizado de carreira: impede a equiparação – critério de merecimento e antiguidade. 
Plano de cargos e salários pode equiparar. 
Pode ser também ação de preterição, enquadramento ou reclassificação no quadro.
O modelo em readaptação em nova função é excludente - §4º art. 461 CLT.
Vantagens de ordem pessoal incorporada ao patrimônio do paradigma não pode (Hr. ext.adicional.gratificação.)
Desvio de função: S.223 TRF – Empregado está em outra função sem o respectivo salário. 
Equiparação: comparando, mas a função é que é diversa do salário pago.
III – Equivalência Salarial – Art. 460 CLT - Não se confunde com equiparação. Normalmente foi contrato tácito e o salário não foi estipulado e não tem recibo como prova.
(AULA X)
Alteração: Art. 468 e 469, CLT / S. 29, 43, 159, 244, 248, 265, 291 e 372 / OJ. 113 SDI-I-, TST.
Conceito: mudanças implementadas no contrato de trabalho. (poder de organização do empregador).
A norma prestigiou o princípio da inalterabilidade contratual prejudicial ao trabalhador (as alterações são permitidas desde que não prejudique o empregado). DEVE HAVER MÚTUO CONSENTIMENTO!
O princípio da proteção coíbe a alterações prejudiciais (norma de ordem pública – restringe a vontade das partes).
Cláusula mais importante – mais intangível.
Classificação:
Subjetiva: sujeito nos contratos (sucessão/fusão). Objetivas: cláusulas.
Quanto ao objeto: a) qualitativa: função diversa da exercida.
 b) quantitativa: redução salarial (art.7º, VI, CRFB)
Quanto à origem: a) obrigatórias: decorrente de lei ou norma coletiva.
 b) voluntárias: decorrente da vontade das partes.
Alterações Lícitas e Ilícitas (fraudes): art. 468, CLT. 
Empregador, através do poder de mando, comando e gestão (art. 2º, CLT) pode promover algumas alterações no contrato, desde que não prejudique o empregado.
Lícitas: por mútuo consentimento e sem causar prejuízos ao empregado.
Art.469, § 2º (extinção de estabelecimento); reversão ao cargo de confiança (art. 468 parágrafo único; art. 450; art. 61 § 3º CLT; art. 461 § 4º CLT) S. 265 – transferência do noturno para o diurno (não é prejudicial).
Ilícitas são geralmente determinadas pela jurisprudência e pela doutrina.
Transferências de empregados:
Art. 469, § 1º (subordinada a real condição do serviço e não como retaliação) e 470, CLT e S. 29, 43, TST.
Transferência = mudança de domicílio (onde o empregado reside com a família) art.460, in fine, CLT. Se continuar residindo no mesmo local, não se considera a transferência. Exemplo: Araruama e Rio das Ostras. Diferente de remoção, na qual o empregado é removido de um estabelecimento para outro, sem alterar domicílio. 
Cláusulas explícitas: de forma escrita ou verbal, no regulamento da empresa (proveniente da real necessidade de serviço).
Cláusulas implícitas ou empregado de confiança: S. 43, TST pode ser unilateral e é subentendida no pacto em razão da atividade empresarial.
A transferência só é lícita se for comprovada a real necessidade de serviço.
Adicional de transferência: art. 469, § 3º, CLT. Natureza salarial (OJ 113, SDI-I, TST) só na transferência provisória (doutrina entende que é até um ano – adicional 25%) e enquanto durar.
A transferência definitiva tem que ser bilateral.
Alteração Funcional
Ascendente: promoção; empregado não pode recusar, caso haja quadro organizado em carreira, admitindo-se recusa quando não o houver.
Descendente: rebaixamento, via de regra é abusiva – PROIBIDO! Art. 499, CLT. Reversão ao cargo anterior ao de confiança - art. 450, 468 § único / S. 372, TST (não se constitui rebaixamento).
Horizontal: aproveitamento, mudança de cargo do mesmo nível; dentro da atribuição do empregador. É possível sem trazer prejuízo.
Redução Salarial
Art. 7º, VI e X, CRFB – Vedação – forma de cálculo (art.466, CLT).
S. 372, TST - adicional de função suprimido é alteração; princípio da estabilidade financeira.
Suprimir o adicional de insalubridade é lícito em razão das melhores condições de trabalho (S. 248 e 291, TST).
S. 159, TST – Substituto.
Jornada de Trabalho
Empregador pode reduzir a jornada de trabalho sem implicar na redução salarial, mas não pode posteriormente retornar ao statu quo ante.
S. 265, TST: noturno/diurnoé lícito / S. 291, TST: supressão de horas extras / S.248: adicional de insalubridade. Por ser mais prejudicial à condição de trabalho e a mudança é de interesse social. Logo, é lícita a alteração com supressão do adicional.
Alterações Ilícitas
Art. 9º; 444 c/c 468; 483, CLT.
O empregado tem o direito de resistir! (nas hipóteses de alterações ilícitas ou abusivas), podendo postular rescisão indireta (art. 483 / 543, § 1º, CLT).
Suspensão e Interrupção do contrato – paralisação temporária da prestação de serviços.
CLT - Cap. IV, título IV; art. 471 e seg. CLT.
TST. S: S. 15, 155, 160,182, 269,282.
Diferenças e definições
Suspensão: paralisação não paga; exemplo: faltas injustificadas. Cessação temporária e total da execução e dos efeitos do contrato de trabalho. A empresa não está obrigada a pagar salários e contar tempo de serviço, nem a depositar FGTS. Com raras exceções não há contagem de tempo de serviço e recolhimento fundiário ou previdenciário.
Interrupção: paralisação paga; exemplo: férias. Cessação temporária e parcial dos efeitos do contrato de trabalho.
Aborto: art. 395 CLT, se criminoso é suspensão, se espontâneo interrupção- por duas semanas.
Situação nos contratos a prazo – art. 472, §2º, CLT.
As partes ajustam se o termo final será deslocado, sem acordo, após o término do prazo do contrato, ele estará extinto, apesar da suspensão ou interrupção.
Dispensa na suspensão ou interrupção do contrato:
- Divergência doutrinária / lei omissa / sem prejuízo para o empregado.
(AULA XI)
Art. 7º, XIII e XIV, CRFB / Art. 58 e ss, CLT / S. 24, 27, 45, 55, 60, 63, 65, 85, 89, 90, 110, 113, 118, 119, 146, 225, 172, 178, 287, 320, 338, 340, 346, 360, 366, 370, 376, 423, 429, 437, 444, 449, TST / TST e OJ 360 SDI-I 323, 335; 354 358 SDI-I. 
Lei 12.619/2012 – motoristas, acrescentou o art. 236-A na CLT.
Jornada de trabalho
Diferenças: 
Jornada: é o conjunto de horas de trabalho que o trabalhador presta à empresa, o que ultrapassar é hora extra extraordinária. “Do tempo diário de disponibilidade do obreiro em face de seu empregador como resultado do cumprimento do contrato de trabalho que se vincula.” Exemplo: 8 horas diárias.
Horário: é o espaço de tempo em que o empregado presta serviços ao empregador do início ao final, não se computando o intervalo intrajornada. Exemplo: das 8 horas até às 17 horas.
Duração do trabalho: amplo, envolve módulo mensal, semanal. É o gênero do qual são espécies a jornada, o horário de trabalho e os repousos. Abrange o lapso temporal de disponibilidade.
Teorias:
De tempo efetivamente trabalhado;
De tempo à disposição: art. 4º, CLT. Proteção contra abusos patronais (art. 294, CLT – mineiro). No caso de ferroviários e aeronautas se remunera tais horas com valores menores.
Horas in intinere.
Natureza Jurídica mista: limitada pelo Estado, mas podendo as partes pactuar à menor.
Fundamentos da Limitação: 
Biológico: fadiga; a fixação de jornada preserva a saúde do emprego, evitando acidentes de trabalhos; fator importante para limitar a quantidade trabalho diário.
Social: o excesso de trabalho dificulta o convívio do trabalhador com a família/amigos.
Econômico: salário aferido. Aumento de produção = diminuição de desemprego
Humanos: diminuição dos acidentes de trabalho;
Tipos de jornada / jornadas especiais: art. 74, CLT certas categorias possuem jornadas diferenciadas da imposta pela CRFB (8 horas diárias / 44 semanais e 220 mensais).
• Bancário 6 horas – art. 224 CLT (nem todas as funções);
• Telegrafia 6 horas - art. 227 CLT;
• Cinematógrafos 6 horas – art. 234 CLT;
• Minas e subsolo 6 horas- art.293 CLT
• Jornalistas 5 horas – art. 303 CLT; 
• Professores 4 horas consecutivas num mesmo estabelecimento – art. 318 CLT;
• Médico – Lei 3.999/61 (6 h.). Art. 8º e S. 370 TST
• Vigia bancário- 8 horas;
• Telefonista de empresa 6 horas – art. 227 CLT e S. 178 TST;
• Financeiras 6 horas – S. 55 TST;
• Corretores de valores imobiliários 8 horas – S. 119 TST;
• Advogados 4 horas e 20 semanais – Lei 8.906/94;
• Empregados nas atividades de exploração de petróleo – L. 5.811\73- arts. 3º. e 4º.
• Músicos – L. 3.857\60- arts. 41 e 42
• Aeronauta- L. 7.183\84, art. 21.
• Mãe social – L. 7.644\87 art. 6º.
• Jornadas contratuais e convencionais.
• Motoristas com a nova Lei 12.519/013
Trabalho a tempo parcial: art. 58-A, CLT.
Turnos ininterruptos de revezamento: art 7º XIV, CRFB / S. 360, 423 TST. É aquele em que grupos de trabalhadores se sucedem na empresa, cumprindo horários que permitam o funcionamento ininterrupto da empresa. E os trabalhadores, não escalados para prestar serviços em diferentes períodos de trabalho, em forma de rodízio (manhã, tarde e noite). Enseja o divisor 180 e não 220- Ex. atividades de perfuração, exploração, produção e refinação de petróleo.
OJ 360 SDI-I – direito a hora noturna reduzida. 
O intuito do legislador constituinte em fixar a jornada de 06 horas, foi desestimular a prática, pois é muito prejudicial à saúde do trabalhador. Mas, o TST, pela s.423, aumentou esse tempo, aceitando-se 08 horas.
A alteração para jornada fixa é lícita, pois é mais benéfica para o trabalhador.
Empregados excluídos da jornada legal:
Gerentes, diretores, chefes de departamentos: art. 62, CLT / S. 287, TST. Análise da realidade de cada caso, para evitar fraudes. Gerente é aquele que ocupa posição de superior hierárquico por atuar no exercício da empresa como auxiliar; poderes de gestão; exerce algum poder típico do empregador; autonomia total.
Atividades externas e sem controle: art. 62, CLT. Ver a realidade, se efetivamente não é possível o controle da jornada - LEI Nº 12.619/013 (motoristas).
72/13. Domésticos têm direito as horas extraordinárias.
Horas Extraordinárias ou Suplementares
Prestadas além do horário legal, contratual ou normativa, as quais devem ser remuneradas com o respectivo adicional. Deve ser incomum ou transitório, sob pena de se transformar a jornada máxima legal em outra superior.
Adicional
Tem natureza salarial, já que integra o salário para todos os efeitos.
Mínimo de 50% - art. 7º, XVI CF; S. 60, 63, 45, 24, 172, 376 TST.
Limite legal permitido é de mais duas horas, se ultrapassar deve ser quitado.
Art.- 413, CLT - veda a prorrogação do menor.
S.199, TST – bancário, contratação prévia vedada.
Art.60, CLT – atividade insalubre vedado, salvo por acordo ou convenção.
S. 347, TST – integração.
S. 340, TST – empregado comissionista somente o adicional de 50 % do salário hora / mensalista salário hora + 50%.
S. 366, TST – pequenas variações, em minutos, antes ou posteriores não ensejam o pagamento de horas extras.
Horas de sobreaviso, prontidão ou uso de BIP: art. 244, CLT / S. 229, TST. 
Sobreaviso é quando o empregado permanece em casa aguardando chamado para o trabalho. Prontidão é quando o obreiro permanece no trabalho aguardando ordens.
Tem-se adotado por analogia as horas de sobreaviso dos ferroviários para outras categorias.
Supressão de horas extras: S. 291, TST – mínimo de um ano em efetivo trabalho em horas extras.
Obrigatoriedade de controle de horário escrito: art. 74, § 2º, CLT c/c S. 366 , 158 1º C 4(variações pequenas) 338 TST (prova do horário) – estabelecimento com mais de dez empregados. Microempresas também estão obrigadas ao controle escrito.
Compensação de jornada: Art. 7º XIII; art. 59, § 2º, CLT / S. 85, 376, TST.
Regime de compensação ocorre quando houver aumento da jornada em um dia pela respectiva diminuição em outro, objetivando garantir o módulo semanal / mensal, ou seja, as horas extraordinárias prestadas em um dia são compensadas em outro com folgas ou redução. 
Compensação se divide em: 
Compensação tradicional: o módulo semanal ou mensal é respeitado e o horário de trabalho por dia é fixado previamente. De acordo com a súmula 85, item V, TST é necessária a intervenção do sindicato da classe.
Acordo de prorrogação ou Banco de horas: art. 59, § 2º, CLT. O empregado que fizer horas extras, em vez de recebê-las, as acumula para compensarem até 1 ano. 
Compensação pode ser: a) variável: são abusivas, pois não permitem ao empregado organizar e se programar.
		 b) fixa: previamente estabelecida. 
Se não ficar evidente grave prejuízo, deverá ser conferida validade ao banco de horas.
Ambos devem ser firmados por escrito (art.59, caput,CLT c/c 7º, XIII, CRFB).
OJ 323 SDI-I- O TST admite a sistema de compensação espanhola – semana de 48 h e semana de 40 horas.
Trabalho noturno: art. 73, CLT / art. 7º, IX, CRFB / S. 60, 65, 349, TST.
Executado no período da noite (22 h até às 5 h), tendo direito ao adicional.
Para o rural: agricultura: das 21 h às 5 h; pecuária: das 20 h às 4 h 
Hora noturna reduzida § 1º art. 73 trabalhador urbano e rural, em 52,30h .
Vigia noturno – S. 65 TST – Direito a hora reduzida
Não se aplica aos empregados que trabalham em exploração, perfuração produção e refino de petróleo. Adicional de 20 % sobre salário hora e rurícola 25%
Proibição para menores – art. 404 CLT
Atividades insalubres – art. 60 CLT e S. 349 TST- Pela CLT é necessário inspeção previa do MT. E a sumula derrubou essa necessidade, o que vem gerando criticas, por ser, a súmula, mais prejudicial ao empregado.
Horas in intinere – art. 58, § 2º, CLT e S. 90, I, II e III e 320, TST.
É o tempo de ida e volta da residência do empregado até o trabalho e vice versa, em transporte oferecido pelo empregador.
Art. 58, § 2º, CLT – só ocorre quando for local de difícil acesso ou não houver transporte público regular. 
Se houver transporte em parte do trajeto as horas in intinere limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.
Mesmo com transporte insuficiente, se houver compatibilidade de horário de entrada e saída, afasta as horas de itinerário.
Intervalos
Objetivo de permitir a restauração de energia do organismo. 
Interjornada: art. 66, CLT / OJ 335 SDI - mínimo de 11 horas; é a pausa concedida entre o final e uma jornada diária de trabalho e o início de nova jornada no dia seguinte. 
Intrajornada: art. 71, CLT – pausas que ocorrem dentro da mesma jornada, com objetivo de repouso e alimentação - de 1 a 2 horas para jornada de 08 horas e 15 minutos para jornada de 6 horas; S. 346, 118 360, TST. O limite de 01 hora pode ser reduzido por deliberação do MT, após inspeção na empresa, onde se comprove a existência de refeitório.
Intervalos intrajornadas especiais – S. 346, TST / art. 229, CLT / art. 298, CLT / art. 396, CLT.
Supressão dos intervalos – art. 71, § 4º, CLT (considerado hora extra) / S. 118 / OJ 354 (considera hora extra com natureza salarial).
 Intervalo não concedido significa tempo à disposição ou trabalho realizado em período de descanso, logo tem que ser remunerado como tal. ”
Trabalho em regime de tempo parcial – art. 58-A, CLT / OJ 358, SDI – I, TST: Considerado aquele que não excede a 25 horas semanais e com salário proporcional a jornada.
Contratos em vigor: art. 58-A, §2º, CLT – é possível a alteração, mesmo para os empregados já com contratos em vigor, mas somente mediante negociação coletiva e opção manifestada por cada empregado.
Art. 59, §4º, CLT - inexistência de horas extras / art. 143, § 3º, CLT - conversão do terço de férias em Bono pecuniário.
Repouso semanal remunerado e feriados 
RSR ou DSR- também chamado descanso hebdomadário- art. 7º. XV; XXXIV CF; Lei. 605\1949, arts. 1º. E CLT art. 67; TST- S. 27, 110, 172, 225, 351; - É o período em que o empregado deixa de prestar serviços ao empregador, uma vez por semana, com remuneração / interrupção semanal do contrato de trabalho, com sustação pelo prazo de 24 horas da prestação de serviços pelo obreiro, sem prejuízo da sua remuneração e demais vantagens, preferencialmente exercida aos domingos.
Tem natureza jurídica salarial e tutelar
Perda do direito ao RSR -Art. 6º. da L. 605\49
Gratificação de produtividade e tempo de serviço não projeta no RSR, S. 225 TST. 
Princípios
a) Semanalidade – A cada 6 dias de trabalho, uma folga / exceções- Ex. Bancário sábado, S. 113;
b) Dominicalidade – O domingo é, em geral, dia do descanso, com exceções (art. 8º da Lei 605). Existe uma relação oriunda do MPT com o rol das atividades. Deverá haver uma escala de revezamento, para que haja um domingo ao mês de folga para homens e para mulheres - domingos quinzenais – art. 386 CLT; sempre compensando com uma folga na semana.
Atividades do comercio em geral – Permissão oriunda da L. 11.603\2007 que alterou a Lei 10.101\2000- observada a legislação municipal e depende de convenção coletiva. 
c) Inconversibilidade – Não pode ser substituído por dinheiro – art. 9º da citada Lei; S. 146 TST. Mas, se não gozada a folga, deverá ser quitada, para que não haja mais prejuízos ao empregado.
d) Remunerabilidade – art. 6º da Lei citada; S. 225 – Inclusive sobre comissão, horas extras – comissionista – S. 27;
Domingos que coincidam com feriados não se cumulam as remunerações (Dec. 27.048\49, art. 11, par. 3º). 
Os trabalhos nesses dias devem ser remunerados em dobro, além do dia já embutido no salário mensal, ou seja, em triplo.
Feriados civis e religiosos – art. 8º da L. 605/49. S. 146 TST os feridos consistem na interrupção temporal do contrato de trabalho, previstos no calendário, anual, indicados pela legislação vigente, objetivando comemorar datas cívicas ou religiosas específicas, ocorrendo à sustação pelo prazo de 24 horas da prestação de serviços pelo obreiro, sem prejuízo de sua remuneração e demais vantagens.
Se trabalhar deverá ter o dia remunerado ou compensado, a folga, em outro dia- S. 146 TST.

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