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Sociedade em comandita simples, sociedade em comandita por ações, sociedade em nome coletivo, microempresa e empresa de pequeno porte.

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Universidade do Estado da Bahia
Campus VII – Departamento de Educação – Senhor do Bonfim
Curso de Graduação de Ciências Contábeis – Bacharelado 
Direito Empresarial – ProfªDayse
Semestre Letivo: 2017.1
Discente: Diego Santos Sousa
 Edmilson da Cruz
AVALIAÇÃO II
___________________________________________________________________________
Conteúdo: Sociedade em comandita simples, sociedade em comandita por ações, 
sociedade em nome coletivo, microempresa e empresa de pequeno porte.
Senhor do Bonfim, 03 de maio de 2017
INTRODUÇÃO
___________________________________________________________________________
 O papel da empresa na sociedade é ímpar. Não há que se negar que a história do homem, principalmente do homem moderno, está interligada ao surgimento e desenvolvimento do mercado. A empresa, desde os primórdios, alterou e influenciou o comportamento da sociedade em inúmeros aspectos: sociais, políticos, jurídicos e econômicos, e com o advento da Revolução Industrial o comércio passou a dar destaque à empresa e ao papel do empresário, exigindo do direito uma regulamentação que fosse capaz de atender as necessidades daquele momento. 
 Atualmente há várias classificações possíveis para sistematizar as empresas, tudo dependendo do aspecto desejado. Na área jurídica brasileira, o Código Civil (lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002) relaciona seis tipos de empresas ou sociedades empresárias, entre seus artigos 980-A e 1039 a 1092, a presente pesquisa busca realizar uma abordagem sobre algumas destas descrevendo seus conteúdos, características e aspectos. 
 A sociedade em comandita simples que foi acolhida pelo Código Comercial brasileiro de 1850 e assim, o termo "comanditar", diz respeito à relação de confiança, comandita simples é o tipo societário, em que duas ou mais pessoas se associam, para fins comerciais, obrigando-se uns como solidários, ilimitadamente responsáveis, e outros simples prestadores de capitais, com a responsabilidade limitada às suas contribuições de capital. Já a Sociedade em comandita por ações é aquela em que o capital da empresa é divido em ações, e cuja responsabilidade é mista, ou seja, respondem os acionistas pelo preço das ações subscritas ou adquiridas, conforme abordaremos no decorrer deste trabalho. Realizando uma abordagem histórica a Sociedade em nome coletivo era uma sociedade composto essencialmente por familiares. Dessas sociedades familiares é que surgiram as sociedades em nome coletivo, que passaram a ser formadas não exclusivamente por membros de uma mesma família, mas por pessoas cujo vínculo se estabelece pelo contrato social. 
 Em um contexto mais recente no campo das empresas observamos que as microempresas têm desempenhado um papel relevante na economia brasileira, uma vez que elas representam uma parcela significativa do mercado, mas, por outro lado, também têm sido vistas como um desafio às tantas dificuldades econômicas e administrativas. Apresentam-se também como segmento importante dos pequenos negócios, as empresas de pequeno porte encontram-se em estágio de desenvolvimento mais avançado. Atuam como elo fundamental no encadeamento produtivo: podem ser compradores de produtos e serviços de microempresas e também fornecedoras para médias e grandes empresas.
 As pequenas e médias empresas bem como as sociedades empresariais são firmas com características distintivas, tendo uma dimensão com determinados limites de empregados e financeiros fixados pelos Estados ou Regiões administrativas. São agentes com lógicas, culturas, interesses e espírito empreendedor próprios.
DESENVOLVIMENTO
___________________________________________________________________________
 A sociedade em comandita simples começou a ser utilizada nas expedições marítimas do século XIV. Nestas sociedades havia duas classes de sócios: aqueles que emprestavam todo o capital para a viagem, sem dela participar, e outro sócio que normalmente era o capitão do navio que se encarregava da viagem e corria os riscos do empreendimento em nome próprio e em proveito da sociedade. A sociedade em comandita simples que foi acolhida pelo Código Comercial brasileiro de 1850 e assim, o termo "comanditar", diz respeito à relação de confiança.
 Pode ser considerada a sociedade comercial mais antiga, como se observa no estudo da formação histórica da sociedade romana. Comandita simples é o tipo societário, em que duas ou mais pessoas se associam, para fins comerciais, obrigando-se uns como solidários, ilimitadamente responsáveis, e outros simples prestadores de capitais, com a responsabilidade limitada às suas contribuições de capital. Tem natureza contratual ou de pessoas, diante dessas condições o reflexo da responsabilidade assumida pelos sócios, a sociedade em comandita simples apresenta natureza mista, eis que nela coexistem sócios de responsabilidade limitada, aqueles que respondem conforme o capital e outros de característica limitada. 
 A sociedade em comandita simples possui duas categorias de sócios: 
a) Os sócios comanditados: os quais serão sempre pessoas físicas, que respondem ilimitadamente pelas dívidas da sociedade. São os sócios que contribuem com capital e serviço, além de administrar a sociedade e é o nome dele que irá compor o nome da sociedade, seguida da expressão “e companhia”; 
b) Os sócios comanditários: podem ser pessoa física ou jurídica. A responsabilidade é limitada ao capital investido na sociedade. Estes sócios são os chamados prestadores do capital e fazem com a condição de não serem obrigados além dos fundos que forem declarados no contrato. Eles podem participar das deliberações da sociedade e fiscalizar as operações. No entanto, não pode praticar qualquer ato de gestão e nem ter o nome da firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado. Os sócios comanditários são reduzidos à situação de meros prestadores de capital, sem poderem tomar parte na administração da sociedade. Os comanditários cujo capital é considerado precioso no inicio da sociedade, ou em seus momentos de dificuldades, passam a ser vistos com má vontade, logo que a empresa entra em fase de franca prosperidade. Se forem grandes os lucros os comanditados começam a achar que o comanditário não passa de peso morto a ser alijado na primeira oportunidade, esquecidos de que sem o apoio do capital comanditário a sociedade não teria constituído. O contrato social deverá discriminar detalhadamente estas duas categorias de sócios. 
Portanto, a principal característica da comandita simples é a existência de sócios com responsabilidade ilimitada e no mesmo contrato, de sócio com limitada. 
c) O ordenamento jurídico da sociedade e nome coletivo é aplicado subsidiariamente, no que forem compatíveis, para a sociedade em comandita simples; 
d) Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo; 
e) É uma forma de sociedade pouco utilizada nos dias atuais, uma vez que seus sócios possuem responsabilidade ilimitada; 
f) Este tipo de sociedade possui uma regra específica em caso de falecimento do sócio comanditado que é a continuidade da sociedade pelos sucessores do "de cujus" que designarão quem os represente na sociedade, salvo disposição contratual. Na falta de um sócio comanditado, os comanditários, para evitar a solução de continuidade, nomearão um administrador pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para tocar a sociedade nesse período. 
g) Dissolução ocorre nas hipóteses contidas no art.1044 do CC, pela falência e pela falta de uma das modalidades de sócio num período superior a 180 dias. 
 A Sociedade em comandita por ações é aquela em que o capital da empresa é divido em ações, e cuja responsabilidade é mista, ou seja, respondem os acionistas pelo preço das ações subscritas ou adquiridas, e o acionista diretor solidariamentee ilimitadamente pelas obrigações sociais. Atualmente ela é regida pelos artigos 280 a 284 da Lei nº 6.404/1976 (Lei das S/A's), e pelos artigos 1.090 a 1.092 (Capítulo IV) do Código Civil/2002, conforme abordaremos no decorrer deste trabalho. Importante frisar que existindo mais de um diretor, todos responderão de forma solidária e ilimitada. O diretor destituído ou exonerado continua, durante 2 (dois) anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. Só pode ser destituído por deliberação de acionistas que representem, no mínimo, 2 (dois) terços do Capital Social. Esse tipo societário possui muitas semelhanças com a Sociedade Anônima, também negociável através de ações, sendo ambas, portanto, reguladas pela Lei das S/A's. No entanto, boa parte da doutrina prega a extinção completa da Sociedade em comandita por ações, dado o seu escasso uso.
 A Sociedade em comandita por ações possui muitas semelhanças com a Sociedade Anônima, outro tipo de sociedade por ações. Assim, em sua estrutura econômica, são ambas sociedades de capital e institucionais, pois buscam uma maior integralidade de pessoas desconhecidas, sem a obtenção de avaliações de seus dotes ou da capacidade do novo acionista. Diferentemente da estrutura econômica com pessoas, que busca afinidades entre sócios ou dos seus reconhecimentos peculiares, critérios esses personalíssimos que são insubstituíveis para o quadro societário. A aquiescência da estrutura econômica em capital, mostra-se eficiente em razão da possibilidade de qualquer um compor o quadro societário, obtendo uma maior rentabilidade para a sociedade.
 Na Sociedade em comandita por ações existe duas espécies de sócios, os comanditários e os comanditados. Os sócios comanditários exercem o papel de administrador e gerenciam a sociedade, ficando responsável ilimitadamente por todas as obrigações assumidas. Já os comanditados são os acionistas que não fazem parte da administração, respondendo apenas pelo preço de emissão das ações.
 
 A sociedade em nome coletivo é um tipo de sociedade que se originou em tempos antigos, nas comunidades familiares da antiga Itália na idade média, onde famílias locais tinham negócios entre si. Este tipo de sociedade é formada por sócios que, obrigatoriamente, terão de ser pessoas físicas ou naturais e tem a presença do affectis societatis, que se trata da livre e espontânea vontade dos sócios constituírem a empresa. O nome da empresa é em firma social e tem, por regra, de ser formado pelo nome de todos os sócios ou então pelo nome de um sócio e o termo ‘’& C ia’’ por extenso ou abreviado, indicando a existência de outro(s) sócio (s). A principal característica deste tipo de empresa é a responsabilidade solidária e ilimitada dos sócios na sociedade perante terceiros. Isso significa que, uma vez que a sociedade esteja em débito e seu patrimônio não o suporte, cabe aos sócios o dever de executar a dívida utilizando seus patrimônios pessoais, salvo os bens de família e os bens sem valor e levado. Neste tipo de sociedade também os sócios podem limitar, entre si, as suas responsabilidades, seja no ato constitutivo ou por convenção entre eles. Esta limitação de responsabilidade é feita através da realização da divisão de cotas, que deverá constar no contrato social. A administração deste tipo de sociedade cabe exclusivamente aos sócios e não é permitida a intervenção de um não sócio na mesma. A dissolução é regida pelo contrato social, e para os casos omissos, a lei. 
 Uma microempresa é uma empresa de pequena dimensão. A sua definição varia conforme o país, mas pode-se dizer que, em geral, conta com no máximo dez empregados, sendo que o proprietário da microempresa costuma contribuir para a mesma com o seu próprio trabalho. Seu faturamento anual é reduzido, permitindo que o pagamento de tributos possa ser realizado de forma simplificada. Em Direito, a matéria é principalmente regulada em direito tributário e direito comercial. As microempresas têm desempenhado um papel relevante na economia brasileira, uma vez que elas representam uma parcela significativa do mercado, mas, por outro lado, também têm sido vistas como um desafio às tantas dificuldades econômicas e administrativas. No Brasil, as microempresas - ME e as empresas de pequeno porte - EPP podem optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, conhecido como Simples Nacional, instituído em1997 pela lei nº 9. 317, de 1996. Na atualidade, a matéria é regulada pela lei complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. Na atual legislação, microempresa (ME) é a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00. Já a empresa de pequeno porte (EPP) é aquela que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00. 
CONCLUSÃO
___________________________________________________________________________
 A empresa é uma combinação de elementos pessoais e reais que, colocados em função de um resultado econômico, sob a administração do empresário, geram emprego e renda. Importante não confundir o conceito de empresa com o conceito de sociedade empresária, já que são institutos bastante parecidos. A sociedade empresária, desde que esteja constituída nos termos da lei, adquire categoria de pessoa jurídica. Torna-se capaz de direito e obrigações. A sociedade, assim, é empresária, jamais empresa. É a sociedade, como empresário, que irá exercitar a atividade produtiva. Ademais, as empresas não precisam ser necessariamente coletivas, podendo haver empresas individuais. É possível, também, existir sociedades empresárias sem empresa, já que duas ou mais pessoas podem, por exemplo, formar um contrato social e registrá-lo na junta comercial, contudo enquanto estiverem na inatividade, a empresa não surge. Além dessa distinção, o conceito de empresa se diferencia do conceito de estabelecimento. Por estabelecimento entende-se o local físico onde se desenvolvem as ações empresariais. É o prédio no qual funcionam os empreendimentos que fazer distinguir uma empresa de uma sociedade.
	As empresas apresentam como figura central o empresário. Normalmente a doutrina não distingue o empresário da antiga figura do comerciante, usando as duas expressões como sinônimas. O empresário é o sujeito que exercita a atividade empresarial um servidor da organização de categoria mais elevada, à qual imprime o selo de sua liderança, assegurando a eficiência e a sucesso do funcionamento dos fatores organizados. Na maioria das vezes, o empresário tem diversas pessoas que atuam junto a ele, auxiliando-o. Porém, cabe exclusivamente ao empresário, escolher os melhores rumos, ou seja, ele tem poder de decisão e iniciativa, correndo contra sua pessoa os riscos da atividade empresarial. 
 No ordenamento jurídico brasileiro, a Constituição Federal de 1988 legitima o Estado a regular e disciplinar o mercado através de normas contidas no próprio texto constitucional, e em outros, como é o caso do Código Civil de 2002. Entretanto, é na normatização dessas regras que se encontra um impasse: a lei brasileira ora trata a empresa como objeto de direito, ora como sujeito, conforme evidenciamos durante as abordagens da sociedade em comandita simples, por ações, em nome coletivo e em empresas micro e de pequeno porte, o ordenamento jurídico pátrio ainda se mantém no conceito comercial de empresa, tendo dado passos tímidos rumo à corrente econômica. 
REFERENCIAS
___________________________________________________________________________
Ramos, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado / André Luiz Santa Cruz Ramos. – 4. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo :MÉTODO, 2014.P 709-742
Normas legais. Disponívelem: <http://www.normaslegais.com.br/guia/sociedade-em-comandita-por-acoes.htm>. Acesso em 29 de abril de 2017.
Passei Direto. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/5204896/sociedade-em-nome-coletivo>. Acesso em 29 de abril de 2017.
Tax contabilidade. Disponível em: < http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=143>. Acesso em 29 de abril de 2017.
Wikipédia, microempresa. Disponível em: < http https://pt.wikipedia.org/wiki/Microempresa>. Acesso em 29 de abril de 2017.
Webartigos. Disponível em: < http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-das-empresas-na-sociedade-moderna-e-o-direito-economico/130551>. Acesso em 29 de abril de 2017.
SEBRAE. Disponível em: < https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-as-diferencas-entre-microempresa-pequena-empresa-e-mei,03f5438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD >. Acesso em 29 de abril de 2017.

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