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GESTALT ADOECIMENTO PSIQUICO TRABALHO (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
PSICOLOGIA-5º SEMESTRE
EMILIN P. TESSER 1574629791
VANIA C. GARCIA 1596832281
VANESSA COLLA 1571205207
 NATHALIA CRISTINA 2485724470
Profª: MARILENE CAMEROT
PSICOPATOLOGIA II
GESTALT-ADOECIMENTO PSÍQUICO
SANTO ANDRÉ
2017
“A mudança ocorre quando uma pessoa se torna o que é, não quando tenta converte-se no que não é. “ (BEISSER)
INTRODUÇÃO
Na visão da Gestalt-terapia todo tipo de adoecimento psíquico é o resultado de processos de auto-regulação da figura que se tem de si mesmo (self) diante de circunstancias que são vivenciadas como sendo ao mesmo tempo intoleráveis e inevitáveis. A Gestalt-terapia trabalha com a criação interna, conscientização do tempo presente, tentando entender o óbvio, a superfície da situação no qual o paciente se encontra, é desenvolvera Gestalt que emerge estritamente com base no aqui e agora, qualquer fuga em direção do futuro ou passado é examinada como sendo uma resistência ao encontro que se sucede (AMARANTE, 2007)
Tratando-se do individuo que está alienado, por abdicar de seu potencial, sua habilidade de lidar com sua existência o torna empobrecido. Então neste momento a Gestalt-terapia vem com o intuito de recuperar seu potencial perdido, integrar as polaridades conflitantes e entender a diferença entre, de um lado, brincar, especialmente brincar com os jogos verbais e de outro, um comportamento genuíno autentico e confiante. A guerra dos conflitos internos enfraquece a eficiência e conforto do paciente, porem qualquer aumento de integração irá fortalece-los, promovendo ao paciente oportunidade de entender a si mesmo e de identificar-se com seu potencial perdido (RIBEIRO, 2006).
Com base na Psicologia Humanista dentre suas vertentes esta a Gestalt que vai estabelecer ajustes internos e externos de cada individuo, trazendo a sabedoria organizar-se de acordo com os aspectos criativos que serão apresentados na terapia. 
1.DESENVOLVIMENTO
Atráves da Escola da Psicologia da Gestalt criada por volta de 1870 surgiu a Gestalt Terapia (GT) por volta de 1946 pelo médico alemão Fredderick Perls que foi inspirado por várias correntes como o Existencialismo, a Fenomenologia entre outros.
A Gestalt Terapia resumidamente é uma forma de ver o mundo de acordo com GINGER E GINGER (1995), ela vai mais além do que uma psicoterapia e sim uma forma particular do ser humano vivenciar sua existência.
A GT “mostra-se mais preocupada com as questões relativas ao crescimento e desenvolvimento da pessoa em sua totalidade do que em definir especificamente saúde e doença.” (Frazão in D’acri, G; Lima, P; Orgler, S., 2007, p.70).
Para se entender melhor sobre essa abordagem da Gestalt, a integração da palavra Terapia que Perls criou, tem um significado diferente do dicionário onde se associa a ações que visam a cura de uma doença. O significado real do assunto proposto tem por finalidade visar o bem estar e não a cura ou reparação de uma doença a partir de uma referência do que é considerado normal.
Portanto a Gestalt Terapia visiona com a influência do existencialismo a valorização da saúde, harmonia e equilibrio, e dá o direito e o valor as diferenças, a singularidade e individualidade de todo ser.
A Gestalt Terapia vê que o homem é capaz de se autogerir e auto-regular-se. A influência do humanismo vê o valor do homem como humano, valorizando suas potencialidades e aspectos positivos.
Tanto a Gestalt como o Humanismo que valorizam o homem se igualam em relação a saúde e estão atentos ao bem estar bio-psico-social, fazendo com que a pessoa se encontre em si próprio e sua relação com o mundo.
O importante é que ocorra a auto – regulação, pois, a doença deve ser vista e ser usada para a recuperação do equilibrio saudável, isto é, ajustando o organismo\meio. RIBEIRO (1985).
Yontef (1998) conceitua que o método da fenomenologia trouxe também para a GT uma atenção maior do que é dado, ao que está óbvio no ser, dando ênfase ao presente, e atráves desta perspectiva ocorre uma modificação na relação terapeuta\cliente, fazendo com que tanto um como outro possam ter ínicio de uma relação a partir de qualquer ponto ou material disponível.
Perls deixa bem claro essa liberdade:
Ou seja, não só a fala, mas os gestos, expressões, entonações, também são elementos importantes a serem observados. “[...] a personalidade total expressa por movimentos, posturas, sons, silhuetas, revela tanto material de valor incalculável, que não temos que fazer nada além de obter o óbvio, a superfície extrema e devolver isso de forma a tornar consciente o paciente” (Perls, 1969/1977, p. 82).
Yontef (1998) ainda ressalta que o processo de adoecimento psíquico ocorre quando o indivíduo perde a nitidez ou sua relação com o seu meio, ele não consegue distinguir o self e o mundo saudavelmente, pois, não há mais coesão entre ambos.
Nesse sentido, observamos que, entender o funcionamento psíquico não-saudável a partir da Teoria da Gestalt, é buscar uma compreensão fenomenológica das formas disfuncionais de existência, tirando o foco do método investigativo das possíveis causas destas manifestações e direcionando a atenção para o tipo de relação que o indivíduo estabelece consigo, com o mundo e de que forma se posiciona diante da vida. A Gestalt-terapia busca descrever e compreender como as disfunções se apresentam e de que modo estão contribuindo para um funcionamento não saudável desse indivíduo como um ser total e integrado.
 1.1 GESTALT E SUA RELAÇÃO SOBRE O TRANSTORNO BIPOLAR
Um exemplo a ser dado para a abordagem Gestalt em relação ao transtorno bipolar visiona como ela trás para a Psicologia uma visão do que é o ser humano no total.
As ciências biológicas não consegue trazer em seus estudos o ser humano individual, diverso e diferente. Conforme PERLS, HEFFERLINE E GOODMAN (1997) diz que a investigação do transtorno bipolar especificamente deve-se partir da interação entre o organismo e ambiente.
Deve-se levar muito em consideração o organico e o químico afetado mas, este organismo também interage em seu ambiente e é ai que entra a Psicologia e o estudo do campo organismo\meio. Um exemplo sao as depressoes, que são alteracoes quimicas que tambem estao relacionadas com situacoes vividas. Cristine Machado (
Conforme GINGER (1995) Frederick Salomon Peres inicia a Psicologia da Gestalt como uma abordagem para explicar o individuo como um todo e n’ao em partes como a Psicanalise estava forte naquela epoca. Mesmo havendo poucos estudos que focassem questoes organicas e processos psicopatologicos.
Kurt Goldstein começa na base da Psicologia da Gestalt que vai propiciar uma análise não somente da sintomalogia, mas o individuo como um todo, que vivencia os sintomas analisando a estrutura interna da experiencia concreta, no sentido de como é e não do que é o transtorno bipolar, integrando juntamente com tratamentos psiquiatricos e farmacologicos, que atuarao nas questoes mais organicas nos sintomas que o individuo vivencia e de algo que vai alem do organismo, percebidos ou entendidos unicamente do seu caracter psicodinamico.
Enfim, o contato que a Gestalt terapia proporciona faz com que o indivíduo tenha um crescimento de consciência de seu presente, de sua situação, e ele recebe nessa “ Terapia de Contato! Um suporte que se dá na vivência através da essência de cada ser. O terapeuta atua como facilitador de um processo onde o individuo reconeça e crie recursos próprios.
“Não se pode resolver nada profundo senão pela crise, pois é ela que possui os elementos da cura” (Guilhermo Borja)
CONCLUSÃO
Concluímos que a Gestalt terapia é uma abordagem psicológica que trabalha com a visão da auto regulação do individuo, com a internalização e com o tempo presente, não excluindo o passado. Visa a compreensão do estado em que o paciente se encontra no momento, se baseia no “aqui e agora”.
Entendemos que a Gestalt é uma das vertentes da Psicologia Humanista, a terapiabusca ajustar cada indivíduo com suas situações externas e internas.
O adoecimento na Gestalt não significa incapacidade e os sintomas não precisam desaparecer para que o retorno ao estado saudável aconteça
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BESSA, Patricia Silva- Gestalt-Terapia e cuidado em saúde mental: Um diálogo possível e necessário, Revista IGT na Rede, v. 9, nº 17, 2012, p. 210 – 222. Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs
MIRANDA, Waldir Bezerra – Saúde e Doença em Gestalt Terapia, Brasília, 2003.
GOUVÊA, Cristine Machado, Do Humor a doença do humor: Um estudo do transtorno á luz da Gestalt Terapia, Tubarão, SC, 2007.

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