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RESUMAO HISTORIA DO DIREITO BRASILEIRO AV2 DOC2

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O Governo Regencial e a crise do perí odo 
 
Em um prim eiro momento, nos termos do art. 123 da Constituição de 1824 (regulada pela Lei de 14 de 
junho de 1831), foi estabelecida uma regência trina para governar o país. De toda sorte, a crise se 
instalou em razão das diversas direções tomadas pelas elites políticas em razão da crise gerada pela 
abdicação de D. Pedro I. Três facções se destacam: 
- os Restauradores, que defendiam a volta de D. Pedro I ao poder; 
- os Moderados (Chimangos), que desejavam manter o processo eletivo pela via do voto censitário e 
continuaç ão da Monarquia; e 
- os Exaltados (Farroupilhas), que almejavam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e vot o 
universal. 
Uma consequência direta da abdicação foi a descentralização do poder, antes fortemente concentrado 
nas m ãos do monarca (por força do poder Moderador), inc lusive com a criação da chamada Guarda 
Nacional, instituição que daria origem a um fenômeno post eriormente denominado, coronelism o e que, a 
partir de então, teria profunda importância no processo sóc io-político brasileiro.
O Governo Regencial e a crise do perí odo 
 
Em um prim eiro momento, nos termos do art. 123 da Constituição de 1824 (regulada pela Lei de 14 de 
junho de 1831), foi estabelecida uma regência trina para governar o país. De toda sorte, a crise se 
instalou em razão das diversas direções tomadas pelas elites políticas em razão da crise gerada pela 
abdicação de D. Pedro I. Três facções se destacam: 
- os Restauradores, que defendiam a volta de D. Pedro I ao poder; 
- os Moderados (Chimangos), que desejavam manter o processo eletivo pela via do voto censitário e 
continuaç ão da Monarquia; e 
- os Exaltados (Farroupilhas), que almejavam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e vot o 
universal. 
Uma consequência direta da abdicação foi a descentralização do poder, antes fortemente concentrado 
nas m ãos do monarca (por força do poder Moderador), inc lusive com a criação da chamada Guarda 
Nacional, instituição que daria origem a um fenômeno post eriormente denominado, coronelism o e que, a 
partir de então, teria profunda importância no processo sóc io-político brasileiro.
História do Direito Brasileiro – Resumo
Resumo de História – AV2.
1 – Sistema de organização federal da CF de 1946 – Presidente e o Vice-Presidente cumpririam um mandato de 5 anos, ambos eleitos no mesmo pleito, porém em separado, ou seja, o eleitor votava para Presidente e para Vice, ficava proibida a reeleição do Presidente para mandato imediatamente posterior. 
2 – Características de Estado novo na CF de 1937 – Conhecida como “Polaca” e criada por Getulio Vargas, foi a 1º republicana autoritária que o Brasil teve, a principal característica era a enorme concentração de poderes nas mãos do chefe do executivo, tinha conteúdo fortemente centralizadora, tinha regime autoritário de inspiração fascista, que durou até o fim da 2ª grande guerra
3 – Leis de 1850 – Lei de terras – Dispõe sobre as terras devolutivas no Império e acerca das que são possuídas de Sesmarias sem preenchimento das condições legais, bem como por simples título de posse mansa e pacífica.
- Características da constituição de 1823
Antes mesmo da proclamação da independência, em junho de 1822, o ainda príncipe regente D. Pedro convocou uma Assembléia com o objetivo de criar a primeira Constituição do Brasil. Assim, em 1823, foi redigido por Antônio Carlos de Andrada o esboço do documento.
Este, finalizado em 1823, ficou conhecido como a “Constituição da Mandioca”, uma alusão ao fato de que, para poder se eleger aos cargos do Legislativo, o indivíduo deveria possuir certa quantidade mínima de alqueires de mandioca. 
Uma das principais características do documento: o voto censitário e a exclusão da participação popular nos processos políticos. Outro aspecto muito importante da carta foi à limitação dos poderes do imperador e a valorização da autonomia do Legislativo. D. Pedro I logo reagiu à idéia de limitação de seus poderes, iniciando um grande entrave entre imperador e Assembléia, fato que fez com que o ano de 1823 fosse marcado por vários conflitos políticos.
4 – Organização judiciária de 1824 – Na 2ª fase do período Colonial a organização judiciária passará a ser regulada pelas Ordenações Filipinas. Formada por: Ouvidores gerais, corregedores, Ouvidores de Comarca, Provedores, Juízes de Fora, Juízes Ordinários, Juízes de Vintena, Vereadores.
• O Governo Regencial e a crise do período
Em um primeiro momento, nos termos do art. 123 da Constituição de 1824 (regulada pela Lei de 14 dejunho de 1831), foi estabelecida uma regência trina para governar o país. De toda sorte, a crise seinstalou em razão das diversas direções tomadas pelas elites políticas em razão da crise gerada pelaabdicação de D. Pedro I. Três facções se destacam:- os Restauradores, que defendiam a volta de D. Pedro I ao poder;- os Moderados (Chimangos), que desejavam manter o processo eletivo pela via do voto censitário econtinuação da Monarquia; e- os Exaltados (Farroupilhas), que almejavam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e votouniversal.Uma consequência direta da abdicação foi a descentralização do poder, antes fortemente concentradonas mãos do monarca (por força do poder Moderador), inclusive com a criação da chamada GuardaNacional, instituição que daria origem a um fenômeno posteriormente denominado, coronelismo e que, apartir de então, teria profunda importância no processo sócio-político brasileiro.
PERGUNTA: Como é possível relacionar o surgimento da chamada "Guarda Nacional" com o contexto histórico deste período regencial? 
RESPOSTA: O grupo dos liberais moderados defendia a descentralização do poder e garantia de autonomia às regiões, porém mantendo-se a ordem pública. Então, preocupados com o risco de fragmentação do país e a mudança na ordem pública, criou-se a Guarda Nacional (1831) para proteção ao governo, no qual os comandantes da Guarda eram os Coronéis que já possuíam controle político (a maioria)
*MONARQUIA OU PARLAMENTARISMO AS AVESSAS: 1847 Parlamentarismo “às avessas” foi o nome que ganhou o sistema político criado no Brasil, pelo então imperador D. Pedro II, em 1847. Este nome significa que o parlamentarismo adotado no Brasil neste período era posto ao britânico.
"Principais características do parlamentarismo “às avessas”
- O primeiro-ministro era escolhido pelo imperador (executivo) e não pelo partido de maioria no Parlamento (legislativo), como ocorre na Inglaterra.
- O Parlamento ficava subordinado ao imperador (D. Pedro II).
- Era centralizador (poder centralizado no imperador).
- Era oligárquico, pois o imperador quase sempre atendia somente aos interesses dos grandes e ricos fazendeiros.
- Não era democrático, pois a maioria da população não podia votar, em função dos critérios censitários do processo eleitoral brasileiro da época. Somente os mais ricos votavam neste período.
- Era escravista, pois o imperador nada fez para abolir a escravidão, pelo contrário, manteve-a durante o sistema parlamentarista.
5- Sistema de Governo na CF de 1988 – Início da democratização do Brasil, após anos da ditadura militar.
6 – Sistema eleitoral na CF de 1891 - Regime presidencialista, onde a população
escolhia os representantes dos municípios, estados e federação por voto direto, o poder executivo era exercido pelo Presidente, e nos estados pelo Presidente Estadual, o poder legislativo era exercido era dividido entre a Câmara e o senado. 
* A Constituição de 1891 era rígida, pois demandava um processo mais árduo e solene para a sua alteração, fazendo perder o sentido da diferenciação entre normas constitucionais materiais e formais, conforme preconizava a Constituição . de 1824. Também havia as chamadas “cláusulas pétreas” – a forma republicana de governo, a forma federativa de Estado e a igualdade da representação dos Estados-Membros no Senado. . Quando foi editada a Constituição de 1891, já o habeascorpus se encontrava incorporado ao ordenamento jurídico do País, cabendo à Carta Republicana o papel de elevá-lo à natureza de norma constitucional, imune, assim, à derrogação por via da lei ordinária. Eis como ficou redigido o disposto: Art. 72, § 22. Dar-se-á habeas corpus sempre que o indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de sofrer violência, ou coação, por ilegalidade ou abuso de poder. 
7 – Sistema eleitoral na CF de 1934 – Instituiu o voto secreto, e o voto obrigatório para maiores de 18 anos, propiciou o voto feminino, previu a criação da justiça eleitoral.
8 – Sistema eleitoral na CF de 1946 – Diluiu as bancas profissionais de Getúlio Vargas, aumentou a participação do voto feminino, distribuição nas cadeiras na Câmara foi alterada, estados menores passaram a ter mais vagas.
9 – Estado Novo – Regime político brasileiro, fundado por Getulio Vargas em 1937, que era caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo. Getulio determinou o fechamento do congresso nacional e extinção dos partidos políticos, outorgou uma nova CF que lhe conferia o controle total do poder executivo.
10 – Legislação abolicionista – Lei do ventre Livre, Lei dos Sexagenários
Lei do Ventre Livre – Os filhos dos escravos ou ficavam com os senhores de suas mães até a maioridade ou poderiam ser entregues ao governo.
Lei dos sexagenários – Tornava livres os escravos com mais de 60 anos.
Lei Áurea – Assinada por Princesa Isabel, que tornava definitivamente extinta a escravidão no pais.
11 - Relação do poder moderador com outros poderes – O poder moderador é um dos 54 poderes de Estado instituídos pela CF de 1824 e pela Carta Constitucional Portuguesa de 1826, ambas criadas por D. Pedro I. O poder moderador é o que sobrepõe aos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, cabendo ao seu detentor força coativa sobre os demais.
12 – Súmula Vinculante – É a jurisprudência que quando votada e aprovada pelo STF por pelo menos 2/3 do plenário, se torna um entendimento obrigatório ao qual todos os outros Tribunais e Juízes, bem como a administração publica Direta e Indireta, terão de cumprir. Na prática adquire força de Lei.
13 – Justiça no Trabalho no período Getulista – No ápice de seu Governo, Vargas instituiu a CLT com o salário mínimo, a limitação da jornada de trabalho, criou a CTPS, férias remuneradas, proibição de demissão sem justa causa para empregado com mais de 10 anos de contrato (lei que caiu em desuso após a criação do FGTS), e o 13º salário instituído por seu seguidor João Goulart. Fizeram das Leis trabalhistas no Brasil a mais protecionista do mundo. Leis que quase todas ainda estão em vigor. Vargas deixou um legado de proteção ao trabalhador formal.
14 – Código Penal de1890 – Modelo penal brasileiro definido pelo 1º CP Republicano passou a ser quase exclusivamente a privação de liberdade, incluindo prisão com trabalhos para vadios e copeiristas, e a prisão disciplinar para menores. Manteve o banimento, a suspensão e a perda de emprego, praticar espiritismo, magia e seus sortilégios.
15 - Ordenações Filipinas
Foi a união da Espanha com a união do Brasil, após a morte de D.Sebastião, dando inicio ao domínio espanhol, que vai de 1581 à 1640.
Em 1603, passaram a vigorar no Brasil as ordenações filipinas ou código filipino, que também era composto de Cinco livros, com semelhança às ordenações anteriores, mas mudando a estrutura judiciária, criando novos cargos.
É considerada uma das ordenações mais violentas, com pena de morte, torturas, etc.
República Velha (1889-1930)
- Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. A monarquia é derrubada.
- Marechal Deodoro da Fonseca assume como primeiro presidente da República.
- Poder econômico e político nas mãos das oligarquias paulista e mineira.
- Após a renúncia de Deodoro em 1891, assume a presidência outro militar: Floriano Peixoto.
- Primeira Constituição Republicana Brasileira é promulgada em 1891: voto aberto, presidencialismo, manutenção de interesses das elites agrárias, exclusão das mulheres e dos analfabetos do direito de voto.
- Política do Café-com-Leite: alternância no poder de presidentes mineiros e paulistas.
- Região Sudeste é privilegiada nos investimentos federais, principalmente os setores agrícola e pecuário.
- O café é o principal produto brasileiro de exportação.
- Aumento da imigração europeia (italiana, alemã, espanhola) para servir de mão-de-obra nas lavouras de café do interior paulista.
Política dos Governadores
Troca de favores políticos entre presidente da República e governadores para a manutenção do poder e garantia de governabilidade.
O coronelismo
Poder político e econômico concentrado nas mãos dos coronéis (grandes latifundiários), que usavam o voto de cabresto, violência e fraudes para obter vantagens eleitorais para si e seus candidatos.
Golpe de 1930
Após a vitória de Júlio Prestes, políticos da Aliança Liberal afirmam que as eleições foram fraudulentas. Com a liderança de Getúlio Vargas, aplicam um golpe e colocam fim a República Velha. Vargas torna-se presidente da República. 
Principais conflitos e revoltas durante a República Velha
- Revolta da Armada: 1893-1894
- Revolução Federalista: 1893-1895
- Guerra de Canudos: 1893-1897
- Revolta da Vacina: 1904
- Revolta da Chibata: 1910
- Guerra do Contestado: 1912-1916
- Sedição de Juazeiro: 1914
- Greves Operárias: 1917-1919
- Revolta dos Dezoito do Forte: 1922
- Revolução Libertadora: 1923
- Revolução de 1930: 1930
Chamamos de período regencial o período entre a abdicação de D. Pedro I e a posse de D. Pedro II no trono do Brasil, compreendendo os anos de 1831 a 1840.
Com a abdicação de D Pedro I, por lei, quem assumiria o trono seria seu filho D. Pedro II. No entanto, a idade de D. Pedro II, ainda criança à época não obedecia as determinações de maioridade da Constituição. Nesse sentido, se tornou clara a necessidade da Regência, um governo de transição que administraria o país enquanto o imperador ainda não tivesse idade suficiente para governas. A regência seria trina, a princípio, formada por membros da Assembléia Geral (Senado e Câmara dos deputados). Nesse sentido e diante da situação do país, a adoção da regência provisória era questão de urgência.
O período regencial foi dividido em duas partes: Regência Trina (1831 a 1834) e Regência Una (1834 a 1840). Naquele momento, a Assembleia possuía três grupos: Moderados (maioria, representavam a elite e era defensores da centralização), Restauradores (defendiam a restauração do Imperador D. Pedro I) e Exaltados (defendiam a descentralização do poder).
A Regência Trina provisória governa de abril a julho, sendo composta pelos senadores José Joaquim Carneiro Campos, representante da ala dos restauradores, Nicolau de Campos Vergueiro, representando os liberais moderados e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva que representava os setores mais conservadores dos militares, sobretudo no Exército.
Logo, o jogo político exigiu a formação de uma Regência Trina Permanente. Esta foi eleita em julho de 1831 pela Assembleia Geral. Era composta pelo já integrante da Regência Provisória, Francisco de Lima e Silva, o deputado moderado José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz. Com isso, finda a provisoriedade da regência. Nesse governo, como ministro da Justiça é nomeado o padre Diogo Antônio Feijó.
No entanto, mesmo com as mudanças, o país ainda enfrenta sérios problemas de governabilidade. A oposição entre restauradores e exaltados de um lado e os regentes do outro torna o cenário político bastante delicado. Por segurança contra os excessos, Diogo Feijó cria a Guarda Nacional, em 1831, arregimentando filhos de aristocratas em sua formação

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