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TRABALHO ATIVIDADE ESTRUTURADA DIETO I

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Universidade Estácio de Sá - UNESA
Curso de Graduação em Nutrição
Atividade
Estruturada
Por
Acadêmica:
Thatiana Barbirato Pontes - 201408219425
Turma: 3001
Disciplina SDE0389– Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I
Profª: Alessandra Frasnelli
Campos dos Goytacazes, 21 de novembro de 2016
ATIVIDADE 1
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição Clínica, prestar assistência dietética e promover educação nutricional a indivíduos, sadios ou enfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição e dietética, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde.
1) HOSPITAIS, CLÍNICAS EM GERAL, CLÍNICAS EM HEMODIÁLISES,
INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS E SPA.
1.1. Para realizar as atribuições definidas no item II, no âmbito de hospitais e de clínicas, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
1.1.1. Definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência nutricional aos clientes/pacientes, segundo níveis de atendimento em Nutrição;
1.1.2. Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
1.1.3. Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
1.1.4. Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo Serviço e aprovado pela Instituição;
1.1.5. Determinar e dar a alta nutricional;
1.1.6. Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis;
1.1.7. Estabelecer e coordenar a elaboração e a execução de protocolos técnicos do serviço, de acordo com as legislações vigentes;
1.1.8. Orientar e supervisionar a distribuição e administração de dietas;
1.1.9. Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética;
1.1.10. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
1.1.11. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
1.1.12. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
1.1.13. Encaminhar aos profissionais habilitados os clientes/pacientes sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições técnicas;
1.1.14. Integrar a EMTN (Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional), conforme legislação em vigor.
1.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de Nutrição Clínica, no âmbito de Hospitais, Clínicas de Hemodiálise, Clínicas em Geral, Instituições de Longa Permanência para Idosos e Spa.
1.2.1. Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente;
1.2.2. Prescrever suplementos nutricionais bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da dieta;
1.2.3. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
1.2.4. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
1.2.5. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
1.2.6. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
1.2.7. Planejar, implantar e coordenar a UAN de acordo com as atribuições estabelecidas para a área de alimentação coletiva.
2) AMBULATÓRIOS/CONSULTÓRIOS
2.1. Para realizar as atribuições definidas no item II, no âmbito de ambulatórios e consultórios, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
2.1.1. Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
2.1.2. Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
2.1.3. Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo serviço e aprovado pela Instituição;
2.1.4. Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis;
2.1.5. Estabelecer receituário individualizado de prescrição dietética, para distribuição ao cliente/paciente;
2.1.6. Encaminhar aos profissionais habilitados os clientes/paciente sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições técnicas;
2.1.7. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
2.1.8. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
2.1.9. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária.
2.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de Nutrição Clinica – no âmbito de Ambulatórios e Consultórios:
2.2.1. Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente;
2.2.2. Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da dieta;
2.2.3. Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética;
2.2.4. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
2.2.5. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionadas à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
2.2.6. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
2.2.7. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
3) LACTÁRIOS/CENTRAIS DE TERAPIA NUTRICIONAL
3.1. Para realizar as atribuições definidas no item II, no âmbito de Lactários e Centrais de Terapia Nutricional, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
3.1.1. Definir, padronizar, atualizar, organizar e supervisionar a execução das diretrizes técnicas e procedimentos operacionais do setor, atendendo;
3.1.2. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de preparo, acondicionamento, esterilização, armazenamento, rotulagem, transporte e distribuição de fórmulas;
3.1.3. Garantir a qualidade higiênico-sanitária, microbiológica e bromatológica das preparações;
3.1.4. Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
3.1.5. Elaborar o diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
3.1.6. Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética, a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos;
3.1.7. Interagir com os demais nutricionistas que compõem o Quadro Técnico da instituição, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente/paciente;
3.1.8. Realizar a orientação alimentar e nutricional para clientes/pacientes ou familiares/responsáveis, no momento da alta nutricional;
3.1.9. Estabelecer e padronizar fórmulas dietéticas assegurando a exatidão e clareza da rotulagem das fórmulas/preparações;
3.1.10. Estabelecer as especificações para a aquisição de insumos (fórmulas, equipamentos, utensílios,material de consumo e de embalagem) e qualificar fornecedores, assegurando a qualidade dos produtos;
3.1.11. Promover e participar de treinamento operacional e educação continuada de colaboradores;
3.1.12. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
3.1.13. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
3.1.14. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados.
3.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista naÁrea de Nutrição Clinica – Lactários e Centrais de Terapia Nutricional:
3.2.1. Interagir com a equipe multiprofissional, quando pertinente, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente/paciente;
3.2.2. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionadas à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
3.2.3. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
3.2.4. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
4) ATENDIMENTO DOMICILIAR
4.1. Para realizar as atribuições definidas no item II, em atendimento domiciliar, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
4.1.1. Sistematizar o atendimento em nutrição, definindo protocolos de procedimentos relativos ao tratamento dietético;
4.1.2. Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
4.1.3. Elaborar o diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
4.1.4. Manter registros da prescrição dietética e da evolução nutricional, até a alta em nutrição, conforme protocolos pré-estabelecidos;
4.1.5. Planejar, desenvolver e avaliar programa de educação nutricional para o cliente/pacientes e familiares/responsáveis, promovendo a adesão ao tratamento;
4.1.6. Orientar e monitorar os procedimentos de preparo, manipulação, armazenamento, conservação e administração da dieta, considerando os hábitos e condições sociais da família, de modo a garantir a qualidade higiênico-sanitária e o aporte nutricional da dieta;
4.1.7. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
4.1.8. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
4.1.9. Dar alta em nutrição, avaliando se os objetivos da assistência nutricional foram alcançados.
4.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de Nutrição Clinica – em atendimento domiciliar:
4.2.1. Interagir com a equipe multiprofissional, quando pertinente, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente/paciente;
4.2.2. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação;
4.2.3. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
4.2.4. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
ATIVIDADE 2
Leitura dos estudos: Inquerito brasileiro de avaliaçäo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) e estudo de Nutrição na América Latina (ELAN).
	ESTUDO
	IBRANUTRI
	ELAN
	PÚBLICO ALVO
	Paciente desnutrido
	Paciente desnutrido
	OBJETIVO
	Avaliar o estado nutricional
	Avaliar o estado nutricional
	METODOLOGIA
	ASG (Avaliação Subjetiva Global)
	ASG (Avaliação Subjetiva Global)
	CONCLUSÃO
	É necessária a implantação de iniciativa educacional a fim de esclarecer para as equipes de saúde e a população sobre a importância do diagnóstico e o tratamento da desnutrição hospitalar.
	Desenvolve programa de educação preventiva e forma equipes multidisciplinares de terapia nutricional.
ATIVIDADE 3
Elaborar um guia de parâmetros de adulto, com a apresentação dos pontos de corte e critérios de classificação.
Antropometria
Porcentagem de mudança ponderal recente (MPR)
(%MPR) = (PUxPA)/PU x 100
Classificação:
Perda ponderal importante
> 1 – 2% em uma semana
> 5% em um mês
> 7,5% em três meses
> 10% em seis meses ou mais
Peso corporal
Peso teórico: peso adequado para o paciente.
PT = IMC (média) x (altura²)
Adultos = média: 21,7Kg/m²
IMC ideal: 18,5 – 14,9Kg/m² (OMS)
Peso ideal: peso definido como meta para o tratamento dietoterápico.
PI: IMC desejado x (altura²)
IMC: índice de massa corporal
IMC = Kg/(altura²)
Semi envergadura
É eficaz para pacientes com disfunção dos membros inferiores.
Se for possível, usar o braço esquerdo para medir a distância entre o espaço membranoso dos dedos médios e o terço medial da fúrcula esternal.
Técnica: colocar o paciente em posição horizontal e alinhado com os ombros.
Método da chanfradura
Colocam-se os braços do paciente estendidos em um ângulo reto (900) com o corpo. Mede-se à distância entre as pontas dos dedos médios (3º quirodáctilo) da mão esquerda e da direita passando pela chanfradura esternal (no nível do segmento central da incisura jugular). Este método também pode ser adaptado para o que chamamos de hemi-envergadura, neste caso a leitura é feita somente com um dos braços estendidos, duplicando-se o resultado (Lohman, 1988; Frank, 2002).
Circunferência
Relação Cintura/quadril: A OMS considera a RCQ um dos critérios para caracterizar a síndrome metabólica, com valores de corte de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres. Na população brasileira, a RCQ também demonstrou associar-se a risco de comorbidades.
A fórmula para descobrir o seu RCQ:
RCQ = perímetro da cintura (cm)/perímetro do quadril (cm)
- Para medir o perímetro da cintura posicione a trena antropométrica abaixo da última costela.
- Para medir o perímetro do quadril posicione a trena antropométrica na região do glúteo.
A obesidade ginóide, mais comum entre as mulheres, tem caracteristicamente a gordura concentrada nas coxas e nas nádegas, é chamada popularmente de obesidade em pêra. Já, na do tipo andróide, incidente mais nos homens, a gordura se localiza mais no abdome, não superficialmente, mas entre suas vísceras, sendo conhecida como obesidade em maçã.
Dobra Cutânea Tricipital (DCT/PCT):
É a mais rotineiramente usada na prática clínica. Sua medida isolada é comparada ao padrão de referência e a adequação é calculada pela equação: 
Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100
PCT percentil 50(mm)
Posteriormente é feita a classificação segundo a PCT: 
Indicadores bioquímicos
Proteínas totais: Indicador de desnutrição devido a falta de carboidrato fazendo com que tenha quebra de proteínas e lipídeos.
Proteínas viscerais
Albumina: Processo crônico da desnutrição. É uma proteína transportadora que leva até 20 dias para se renovar.
Transferrina: Transportadora de ferro no plasma, de 7 à 8 dias. Limitação: baixa de DHC, anemia, sobrecarga de ferro.
PCR: Proteína produzida no fígado cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório.
Pré-albumina: Transportadora de hormônio da tireoide, de 2 à 3 dias. Limitação: baixa de DHC, presença de inflamação e aumento na insuficiência renal.
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)
Conceito: é um método de avaliação clínica capaz de identificar pacientes com risco nutricional moderado ou alto. A ASG consta de um questionário com questões simples e relevantes sobre a história clínica e exame físico do indivíduo
Utilização: é muito utilizado em pacientes hospitalizados para relacionar o seu estado nutricional anterior a patologia atual. É um método simples, de baixo custo, com boa reprodutibilidade e confiabilidade.
Questões importantes a ser em avaliadas na ASG:
a) Alteração de peso
b) Alteração da ingestão alimentar
c) Presença de sintomas gastrointestinais significativos
d) Capacidade funcional do paciente
e) Exame físico
MÉTODOS QUANTITATIVOSBaseados na quantidade e tipo de alimentos ingeridos pelo indivíduo em determinado período de tempo: 
Recordatório de 24 horas (R24h): proposto por Betha Burke (1930); usado para avaliar a ingestão de alimentos e nutrientes de indivíduos e grupos populacionais; não pode ser usado em dia seguintes a finais de semana e feriados.
Registro ou Diário Alimentar(DA): proposto por Burke e Stuart (década de 30); avaliar ingestão alimentar em um período de 3 dias; uso de formulários próprios; alternar períodos – semana e fim de semana.
MÉTODOS QUALI-QUANTITATIVOS:
História alimentar ou dietética (HA): proposto por Burke (1947); avaliar o consumo alimentar habitual; informações sobre hábitos passados e presentes: n° refeições, apetite, preferências, uso suplementos, R24h e outras informações adicionais.
Questionário de freqüência de consumo alimentar (QFCA): proposto por Burke (1947) e adaptado por Willet (final da década de 60); obter informação qualitativa, semi-quantitativa ou quantitativa sobre o padrão alimentar e ingestão de alimentos ou nutrientes específicos; prevê medir a exposição. 
ATIVIDADE 4 
Estudo de caso – Balanço Nitrogenado
1) Com base nos dados da dieta da questão anterior, leia as informações descritas abaixo e responda: 
a) Calcule a oferta calórica, proteica, de carboidrato e lipídio a ser ofertado ao paciente após o preparo de 1 envelope.
1,33 kcal/ml x 300 = 399kcal/ml
CHO – 58%
PTN – 17%
LIP 25%
PTN 
399 ------ 100
X -------- 17 = 67,83 kcal / 16,95g
CHO
399 ------ 100
X ------- 58 = 231,42 kcal / 57,85g
LIP
399 ------- 100
X -------- 25 = 99,75 kcal / 11,08g
b) Um paciente adulto foi hospitalizado em estado comatoso por tempo indeterminado, necessitando de suporte nutricional enteral por sonda naso enteral. A dieta utilizada foi a Nutri fiber (Nutrimed). A conduta nutricional ofertou 1800ml durante às 24h. Para monitorar a conduta nutricional foi solicitado a urina de 24h. A análise encontrou 29,5g de uréia/24h. Calcule o Balanço Nitrogenado deste paciente e Interprete o resultado.
1800 x 1,33 = 2,394 kcal
2394 ---- 100
X ---- 17 = 406, 98 kcal/ 4 = 101,74g/PTN
BN = 101,74/6,25 – [(29,5g) + 4g/2,146]
BN = 101,74/6,25 – [ 13,74 + 4 ]
BN = 101,74/6,25 – 17,74
BN =16,27 – 17,74 = -1,474
Paciente com Balanço Nitrogenado Negativo, logo resultando em catabolismo pela falta de ingesta protéica acarretando desnutrição, podendo desenvolver doença de Kashiokor.
2) Avalie balanço nitrogenado e a adequação protéica de um paciente adulto, politraumatizado, em estado grave na UTI recebendo suporte nutricional enteral por sonda nasoenteral. A dieta utilizada foi a Peptamen Prebio (Nestlé). A conduta nutricional prescrita, considerou uma oferta diária de 2000ml desta dieta, considerando a análise de urina de 24h com 39,2 g de uréia/24h. 
2000ml ---- 2000kcal
PTN: 
40 ------- 1000
X ------- 2000 = 80g
BN = 80/6,25 – [39,2/2146 + 4]
BN = 12,8 – 22,26
BN = -9,46
O paciente se encontra em estado de catabolismo grave.
ATIVIDADE 5 
Estudo de caso – Distúrbios gástricos
1. Um paciente procurou um médico por apresentar importante e crônico desconforto na região superior do estômago, associado à sensação de plenitude (“estômago sempre cheio”) e azia freqüente, independente dos alimentos que consumir, relatando apenas piora após consumo de café, alimentos condimentados e bebida alcoólica. O médico solicitou endoscopia digestiva com teste de urease e seu laudo indicava: gastrite crônica fúndica, corpo e antral de grau acentuado com teste de urease positivo. 
a) Considerando o laudo da endoscopia, qual a causa da gastrite manifestada neste paciente? 
R: A causa da gastrite é por conta da presença da bactéria H. pilory, uma bactéria gram negativa resultando em um teste de uréase positivo.
b) Qual(is) repercussão(ões) nutricionais que este paciente pode desencadear em função da gastrite crônica? 
R: Deficiência de B12, Ferro, Cálcio, Zinco levando à desnutrição e anemia megaloblástica.
c) Descreva sobre as interações entre os medicamentos utilizados no tratamento da gastrite (anti-ácidos) e nutrientes. 
R: Uso de medicamentos antiácidos que leva a diminuição de B12, diminuição da hidrólise e absorção de proteína, levando também a oxirredução do Fe+² e Fe+³.
d) Descreva sobre a terapia nutricional coadjuvante ao tratamento medicamento específico para gastrite.
R: Dieta fracionada com volume diminuído, evitar alimentos flatulentos a fim de evitar o desconforto gástrico. Dieta normoglicídica, evitando CHO simples e fermentáveis. Dieta de normo a hipoproteica evitando caldos concentrados de purina. Dieta normolipídica. Evitar bebidas alcoólicas, café (xantinas) e condimentos.
2.	A úlcera péptica era, até recentemente, considerada uma doença de etiologia desconhecida, de evolução em geral crônica, com surtos de ativação e períodos de acalmia, resultantes de perda circunscrita de tecido em regiões do trato digestivo capazes de entrar em contato com a secreção cloridropéptica do estômago. A identificação e isolamento do Helicobacter pylori (HP) proporcionou um enorme desenvolvimento em nossos conhecimentos acerca da úlcera péptica. A infecção gástrica pelo HP é hoje responsável por mais de 95% dos casos de úlcera duodenal e 80% dos portadores de úlcera gástrica. O uso de antiinflamatórios constitui a segunda causa, especialmente na população mais idosa. 
a) Descreva sobre os cuidados nutricionais no tratamento clínico de pacientes com úlcera péptica.
R: Dieta fracionada com volume diminuído. Dieta normoglicídica, normolipídica e hipoproteica. Evitar bebidas alcoólicas, café (xantinas) e condimentos. Fazer o uso de vitamina C a fim de ajudar na cicatrização. Evitar os extremos da temperatura da comida.
b) Um paciente apresentando úlceras pépticas é uma paciente em risco de desnutrição? Justifique sua resposta.
R: Sim, o tratamento é antiácido causando deficiência de vitamina B12 e ferro devido à disfagia e odinofagia. 
3. Um paciente, bombeiro de profissão, sofreu trauma térmico por contato direto com fogo no exercício de sua profissão com “queimaduras de segundo e terceiro graus em 65% da superfície corporal (%SCQ)” está em estado grave em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Sua condição clínica atual, impõe elevado risco de estresse metabólico, o qual favorece ao desenvolvimento de úlcera de estresse, já nessa circunstância é bem comum favorecer alterações na barreira mucosa gástrica. Qual estratégia nutricional deve ser estabelecida para se prevenir a úlcera de estresse neste paciente?
R: Aumentar a ingestão de nutrientes cicatrizantes (vit C e proteínas), aumentar o fracionamento e diminuir o volume das refeições, evitar alimentos alergênicos.
4. Um paciente apresentando o diagnóstico de úlcera péptica combinada, gástrica e duodenal, foi hospitalizado por hemorragia digestiva sinalizada por melena. Quais os cuidados necessários da terapia nutricional que você estabeleceria para este paciente após controle erradicação da hemorragia digestiva e liberação da nutrição por via oral durante a sua internação?
R: Dieta oral com maior fracionamento e volume diminuído a fim de evitar o esvaziamento gástrico evitando produção aumentada de HCl. Dieta normoglicídica, normolipídica e hipoproteica. Aumentar a ingestão de nutrientes cicatrizantes. Evitar bebida alcoólica, condimentos e café.
ATIVIDADE 6
Assistir um vídeo (de preferência documentário) sobre transtorno alimentar. Importante; conseguir identificar qual o tipo de transtorno apresentado, fatores etiológicos, complicações abordadas e bases do tratamento nutricional.
No documentário assistido, foi possível observar dois tipos de transtorno alimentar: anorexia nervosa e bulimia. As jovens envolvidas relataram que tudo começou por insatisfação com seu corpo, por não estarem no “padrão” e por sofrerem certo preconceito por serem gordinhas. Foi visto que elas se punem por comer algum tipo de besteira e acabam provocando o vômito.Um moça com anorexia nervosa chegava a se pegar 12 vezes por dia em 3 balanças para verificar seu peso além de fazer o uso de vários remédios. Foi internada várias vezes pelo seu baixo peso, e ainda relata que deseja emagrecer mais. O transtorno alimentar merece tamanha importância, porque a prática levam garotas a se suicidarem por não conseguir atingir suas metas de corpo ideal. Elas são capazes de ficar dias sem comer e acabam influenciando umas as outras através de blog na internet.
O tratamento nutricional dos TA é dividido em duas etapas, educacional e experimental. Deve-se conduzir uma detalhada anamnese acerca dos hábitos alimentares do paciente e histórico da doença. É importante avaliar medidas de peso e altura, restrições alimentares, crenças nutricionais e a relação com os alimentos. A educação nutricional abrange conceitos de alimentação saudável, tipos, funções e fontes dos nutrientes, recomendações nutricionais, conseqüências da restrição alimentar e das purgações. Na fase experimental, trabalha-se mais intensamente a relação que o paciente tem para com os alimentos e o seu corpo, ajudando-o a identificar os significados que o corpo e a alimentação possuem (ADA, 1994; Alvarenga, 2001).
O tratamento nutricional deve visar à promoção de hábitos alimentares saudáveis, a cessação de comportamentos inadequados (como a restrição, a compulsão e a purgação) e a melhora na relação do paciente para com o alimento e o corpo. 
ATIVIDADE 7
- Leitura do artigo científico. Rodrigues AM, Suplicy HL, Radominski RB. Controle neuroendócrino do peso corporal: implicações na gênese da obesidade. Arq. Brás. Endocrinol. Metab. 2003; 47:398-407?.
- Leitura das diretrizes nacionais e internacionais sobre obesidade (Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2007; Guidelines on Overweight and Obesity, 1998). Foco: tratamento alimentar nos estágios da doença e o mapeamento das indicações e procedimentos das cirurgias bariátricas, incluindo incidência de complicações.
ATIVIDADE 8
Assistir um vídeo sobre deglutição. Importante: atentar para as fases de deglutição.
Este vídeo vai complementar o conteúdo da Unidade de Manifestações das doenças do aparelho digestório e Esofagopatias, que consta no Plano de Ensino da disciplina.
ATIVIDADE 9/10
ESTUDOS DE CASOS – Distúrbios Orais e Esofageanos
Um paciente foi submetido a exame de imagem via endoscópio, através do qual foi descrito o laudo de “Esôfago de Barret”. Na amanese nutricional relata consumo de 3 refeições volumosas diariamente, fumante de 20 unidades ao dia, etilista social (sexta, sábado e domingo), elevado consumo de alimentos e preparações gordurosas. Descreva sobre as correções nutricionais necessárias e os cuidados nutricionais complementares necessários a este paciente.
R: Aumentar o número de refeições e diminuir o volume para não favorer ainda mais o refluxo. A gordura estimula CCK, diminuindo a pressão do esfíncter. Diminuir alimentos gordurosos, aumentando a gastrina que é estimulada pela proteína evitando que o quimo do estômago ácido vá para o esôfago. Evitar o uso de tabaco e bebida alcoólica. Caso o paciente tiver um abdome globoso, sugerir atividade física. Evitar deitar após as refeições e uso de roupas apertadas. Se o paciente estiver hospitalizado, o mesmo deverá reclinar a cama à 45º evitando a posição horizontal.
Um paciente, sexo feminino, 67anos, pesando 38kg e medindo 160cm, procurou um serviço de saúde devido a sua grande dificuldade para se alimentar já a alguns meses. Essa paciente foi submetida a um exame de imagem que observou uma estenose esofagena, porém sem favorecer muito para um diagnóstico preciso. Sendo novamente submetido a um novo exame de manometria esofageana para investigar melhor a funcionalidade do esôfago. Após análise dos exames realizados foi diagnosticado “Acalasia”. 
a.Do ponto de vista nutricional, descreva sobre as implicações para o estado nutricional que este distúrbio pode acarretar e sobre os cuidados nutricionais necessários na condição atual.
R: Déficit de nutrientes trabalhando com alimentos escorregadios (gordurosos), fazer o uso de TCM e azeite, alterando consistência para líquida ou pastosa.
b.Caso não seja possível corrigir cirurgicamente a condição clínica, qual a conduta nutricional apropriada a ser adotada (via de alimentação)?
R: Enteral fazendo com que o alimento vá para o estômago sem passar pelo esôfago.
Um paciente com diagnóstico de “Hérnia de Hiato” foi encaminhado ao ambulatório de nutrição para receber orientações nutricionais pertinentes ao tratamento. Quais cuidados nutricionais básicos são pertinentes para este paciente?
R: Fracionar as refeições, diminuindo o volume. Trabalhar com alimentos carminativos. Ter o IMC eutrófico. Evitar deitar após as refeições.
Um paciente do sexo masculino, pesando 93,7kg, medindo 1,83m, com idade de 33 anos, foi diagnosticado com ESOFAGITE por REFLUXO GASTROESOFAGEANO sendo encaminhado à você, nutricionista, por indicação de seu gastroenterologista para auxiliar seu tratamento clínico. Este paciente já está sendo tratado medicamentosamente com inibidor de próton, omeprazol 40mg 2x/dia. Sob estes dados, descreva sobre os cuidados nutricionais para este paciente, considerando tanto seu estado nutricional, sua condição clínica atual e a medicação utilizada no seu tratamento.
R: Fracionar as refeições, diminuindo o volume. Evitar alimentos que relaxem o esfíncter. Dieta hipocalórica, hiperproteica, hipolipídica e normoglicídica. Omeprazol diminui a acidez do estômago, diminuindo absorção de vitamina b12. O ferro precisa da acidez do estômago passando de férrico para ferroso. Suplementação básica: Ferro, B12, Zinco também podendo complementar com Magnésio.
ATIVIDADE 11
Realizar a busca de dois artigos científicos: um sobre as doenças inflamatórias intestinais e o outro sobre doença celíaca. Revista indexada. Últimos 5 anos. Relação com nutrição. 
Comentários:
O estudante deverá realizar a busca dos artigos científicos em sites oficiais, focando o conteúdo da letra a.
Bibliografia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832004000400009
www.cnr4.org.br
www.nutritotal.combr
www.sbnpe.com.br
Vídeo deglutição: https://www.youtube.com/watch?v=HUAGCimpR00

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