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A Micro História nos bastidores Nome: Jéssica da Rocha Testa Professora: Dra. Danielle Heberle Viegas Disciplina: Teoria da História II Semelhanças entre a Micro-História e a História das Mentalidades Essas duas correntes podem ser muitas vezes confundidas, porém são muito distintas, podendo então, herdar apenas duas características citadas a baixo: “Antropolização” da História: Preocupação comum com o registro etnográfico e a busca das alteridades no tempo. Valorização da Narrativa: Desde o inicio foi um ponto de aproximação, do que resultou em grande parte a “popularização da bibliografia histórica, que adquiriu visibilidade considerável nas últimas décadas, ultrapassando, em vários países, as muralhas do universo acadêmico. As semelhanças não vão muito além desses pontos! Diferenças essencial entre os dois campos Historiadores das mentalidades: Os recortes permanecem amplos – Paraíso, Purgatório, Medo, Feitiçaria, Infância (Sobretudo na idade média e a Época moderna). Historiadores da micro-história: Os recortes privilegiados foram sempre minúsculos: A História de indivíduos, Comunidades, pequenos enredos construídos a partir de tramas aparentemente banais, envolvendo gente comum. Surgimento da Micro - História O surgimento da Micro-História surgiu através da inquietação dos historiadores italianos, ao longo das décadas de 70 e 80, em fase a discussão entre a “crise dos paradigmas “ e particularmente sobre as fragilidades das mentalidades que alguns praticavam a começar por Carlo Ginzburg que publicou um artigo de 1979 “O Nome e o como” publicada na revista Quaderni Storici Ginzburg e Carlo Poni discutiram uma série de impasses da historiografia italiana naquela altura e abriram caminho para a Micro - História A Micro História surgiu na Itália, portanto, em grande parte como resultado de um mal – estar de um grupo de historiadores do País diante da “dependência” de modelos historiográficos importados, sobretudos Franceses e Anglo-Saxões. A Revista Quaderni Storici foi tão importante para a micro – História quando foi a Revista dos annales para a nova História, o surgimento desse novo campo teve inicio nas publicações de artigos escritos por Ginzburg e Carlo Poni, até que então se popularizou, e seus artigos servem como estudos para muitos historiadores. Expansão e popularidade da Micro - História Nova História Cultural: A Micro – História se vincula com a nova história cultural após o desgaste da história das mentalidades nos anos 80, essa corrente se expandiu além da Itália, atraindo autores ingleses , norte-americanos, e até mesmo da Alemanha. Mas parece ser na França que a Micro – História tem encontrado abrigo preferencial, sem contar a Itália. Principais Obras da Micro - História Sinais: Raízes de um paradigma indiciário. Observação: Os Autores dessa corrente recusam admitir a existência de um texto inaugural da micro – história. Porém segundo Revel, ele mesmo admite que, as raízes de Ginzburg, “teve a ambição de formar um novo paradigma histórico. Elegeu-se a pesquisa de indícios como métodos da pratica historiográfica, e reconhecendo a legitimidade das particularidades como objeto da história – o que não se deve confundir, repita-se com recortes monográficos típicos de qualquer pesquisa histórica – o “paradigma indiciário” abriu caminho para a pesquisa de microtemas e, mais que isso, para a pesquisa microanalítica. Microtemas: Refiro-me a estudos exaustivos de comunidades periféricas ou de personagens sem nenhuma celebridade na história, e não em temas gerais que estavam no “Sótão” das mentalidades - tal como a história do medo, do purgatório ou da morte no Ocidente. Microanálise: Refiro-me á descrição e interpretação de casos minúsculos e periféricos á luz de uma história geral, e não á história que, embora debruçada sobre o mental busca inserir seus objetos em totalidades explicativas. Microtemas e Microanálise Posição de Jacques Revel sobre a Micro - História A Redução da Escala de observação Foi nesta linha que seguiu Jacques Revel historiador francês que chamou a si a responsabilidade de difundir na França a micro-história, insistindo nos veículos que esta mantém com a história social. Segundo Revel... Obra de Levi apareceu na França em 1989, e Revel afirmou que a Micro – História não é como alguns imaginam um “eco italiano do small is beautifull” nem propõe uma “revolução epistemológica” mas consiste em um método de investigação e narrativa com forte dimensão experimental, preocupada em vasculhar as estrategias individuais ou comunitárias de ação do tempo histórico determinado, buscando exemplos ou grupos típicos. O fundamental, reafirma Revel em artigo de 1996, reside na microanálise da história. Obras de Micro - História Ambas as obras sobressai a redução da escala De observação como ponto de partida metodológico Da micro – História.
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