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Obrigações

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OBRIGAÇÕES 
PROFº. GEORGE MIGUEL ATLAS NETO 
georgeatlas@hmograbi.adv.br 
 
02.02.2012 
Começo da Parte Especial (art. 233-420) 
Obrigaçoes podem ser colocadas como vinculo, sujeição 
Finalidade do direito das obrigações é fornecer meios ao credor para exigir do devedor o 
cumprimento da prestação. 
Caio Mario da Silva Pereira: “obrigação é o vinculo jurídico em virtude do qual uma pessoa 
pode exigir da outra prestação economicamente apreciável”. 
Washington de barros: obrigação é a relação jurídica de caráter transitório, estabelecida entre 
devedor e credor e cujo objeto consiste numa prestação pessoal e econômica, positiva ou 
negativa, devida pelo primeiro ao segundo, garantindo-lhe o adimplemento através do seu 
patrimônio. 
 
07.02.2012 
Bibliografia: Manual de Direito Civil, Roberto Senise Lisboa, Vol. II, Saraiva 
Direito Civil Brasileiro, Carlos Roberto Gonçalves, Vol. II, Saraiva 
 
EVOLUÇÃO DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
Para fins didáticos 
Fase pré-romana (pré-história): inexistência do direito das obrigações. O ser humano agia por 
impulso, por instinto de sobrevivência. Não existia a ideia de convívio social. A obrigação tinha 
um caráter coletivo. Com o passar do tempo o ser humano evoluiu e foi percebendo que essa 
obrigação coletiva não tinha razão de existir. GRADATIVAMENTE foi nascendo a obrigação 
individual. 
Exemplo: Agrupamento A (pescava); Agrupamento B (Fabricavam armas). Mas eles não 
interagiam. Com a evolução institivamente eles percebem que eles precisavam trocar suas 
especialidades 
Fase Romana: A obrigação já tinha caráter individual. É importante porque os conceitos 
formulas nessa fase são utilizados até hoje. Tinham muita preocupação com a cerimônia 
sacramental. Eles se preocupavam muito com a FORMALIDADE. Quando não cumpre a 
obrigação era penalizada com o próprio corpo (a pessoa podia se tornar escravo-objeto, ser 
esquartejada, ou pena de morte). Terminou essas penas em 428 a.c. com a lei “lex poetelia 
papinia” essa lei aboliu a pena corporal, passando a pena pelo não cumprimento da obrigação 
passa a ser pelo PATRIMONIO. 
Modernidade/ pós modernidade: Codificação pautadas para questões individuais 
patrimonialistas, onde o principio da força obrigatória dos contratos. Autonomia da vontade 
(você firmou contrato porque você quis). O CC de 16 (vem do código civil francês) estava 
voltado para o patrimônio, a preocupação com o ser humano era mínima. A maior 
preocupação era com o patrimônio . Com o surgimento da maquina a vapor, a sociedade deixa 
de ser artesanal e passa a ser uma sociedade de massa.1950/60 quando o produto vinha com 
defeito, não havia nenhuma proteção 
O CC de 2002, passa a se preocupar com o ser humano. Passa a existir o DIRIGISMO 
CONTRATUAL é a intervenção do Estado nas relações existentes entre os particulares. 
As constituições à de 1988 eram simples pactos federativos-carta politica. As constituições se 
preocupavam muito mais com a estrutura do Estado do que com o direito das pessoas. A CF 88 
trouxe grande mudança em seus artigos 1º, 3º e 5º = principio da dignidade da pessoa 
humana, solidariedade, eticidade, justiça social, socialidade e etc. diversos princípios foram 
positivados. Com essa constituição foi necessário um novo CC 2002, mas preocupado com a 
pessoa. Esse código parte do principio da boa fé, esse principio faz surgir uma gama de deveres 
(lealdade, cooperação, informação, colaboração, etc.) que são deveres de conduta (deveres 
anexos ou laterais). Esses deveres não precisam constar no contrato. São clausulas implícitas 
do contrato. Deveres que não são queridos pelas partes, porem devem devem ser respeitados 
CC de 16 = modernidade. 
CCde 2002 = pos modernidade 
 
09.02.2012 
 
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO 
a. Elemento subjetivo (sujeito): sempre será DUPLO (suj. ativo e passivo) 
1. Ativo (credor): sempre terá o direito de exigir a prestação 
2. Passivo (devedor): sempre terá o dever de prestar, cumprir a obrigação (prestação) 
Ex. contrato de compra e venda. (contrato bilateral) 
O elemento subjetivo pode ser múltiplo, multiplicidade de sujeitos (obrigação solidaria) 
Todos podem estar ou no polo passivo ou ativo de uma obrigação. 
Todos nos temos capacidade de direito. O que muda é a capacidade de fato ( o exercício). 
Pessoas jurídicas ou naturais podem integrar uma relação obrigacional. 
 
MOMENTO da determinação do sujeito: 
Pode ser no nascimento da obrigação: sujeito ativo e passivo é determinado 
Pode ser no momento da Execução, num momento posterior: esse momento tem que ser até 
o momento da execução. (Ex. promessa de recompensa eu não sei quem é o credor, porque eu 
não sei quem vai achar o cachorro, por exemplo/ bilhete de loteria/ cheque não nominal). Isso 
se chama indeterminação subjetiva transitória. A indeterminação deve ser provisória, sob 
ope... 
O ordenamento jurídico deixa ocorrer a transmissão da obrigação que pode ser feita por uma 
cessão de credito, ou assunção de divida. Ou sucessão (onde o herdeiro se responsabiliza pela 
divida até o limite da herança). 
Exceção: obrigação personalíssima: você contrata o show do Michael Telo. Mas ele diz que não 
dá para ele ir e então vai outro cantor. Mas isso não pode. Porque é uma obrigação 
personalíssima. Existe a transmissão, menos no caso de obrigação personalíssima. 
 
b. Elemento objetivo (objeto): existe o objeto imediato e mediato. 
1. Imediato será sempre a conduta, o ato humano, a atividade do homem é a ação 
ou omissão que é o dar, o fazer e o não fazer. 
2. Mediato é a coisa material, é palpável. É o carro, a joia, a parede pintada, o 
quadro. 
O elemento objetivo ele tem que estar em consonância com o art. 104, III, CC. 
O objeto de acordo com o art. 104 ele deve ser: 
Licito: (envolve a lei, os bons costume e a moral) 
Possível: (IMPOSSIBILIDADE JURIDICA (diz que o objeto deve estar em consonância com o 
ordenamento jurídico, ex. não pode ser objeto de um contrato herança de pessoa viva) e a 
IMPOSSIBILIDADE FISICA (deve ser ABSOLUTA, ou seja, deve atingir a todos nós, sem distinção 
ex. ir para china em 2 horas, caçar um dinossauro, confronta as leis naturais, 
determinado ou determinável: é esta caneta, é o meu carro. 
Patrimonialidade (mais o caráter de patrimonial): o objeto deve ser suscetível de avaliação 
econômica, uma vez que as obrigações sem conteúdo patrimonial são excluídas do direito das 
obrigações. Ex. dever de fidelidade. O inadimplemento da obrigação deve ser mensurado. 
 
c. Vinculo jurídico (elemento abstrato): não é o contrato, mas sim o elo, vinculo que une 
o credor e o devedor, conferindo ao primeiro o direito de exigir o cumprimento da 
obrigação pelo segundo. Sujeita o devedor à determinada prestação (positiva ou 
negativa). Não é palpável. 
 
CONCEITO DE OBRIGAÇÃO: 
Washington de barros monteiro: “Obrigação é a relação jurídica, de caráter transitório, 
estabelecida entre devedor e credor cujo objeto consiste numa prestação pessoal e 
econômica, positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao segundo, garantindo-lhe a 
adimplemento através de seu patrimônio”. 
Caio Mario da Silva Pereira: “Obrigação é o vinculo jurídico em virtude do qual uma pessoa 
pode exigir de outra prestação economicamente apreciável”. 
Álvaro Villaça de Azevedo “a obrigação é a relação jurídica transitória, de natureza econômica, 
pela qual o devedor fica vinculado ao credor, devendo cumprir determinada prestação positiva 
ou negativa, cujo o inadimplemento enseja a este executar o patrimônio daquele para a 
satisfação do seu interesse”. 
 
14.02.12 
Existe obrigação de: dar, fazer ou não fazer. 
Dar � 233 a 245 
Fazer � 247 ao 249 
Não fazer � 250 e 251 
 
Na obrigaçãode fazer vcoe tem que confeccionar 
Na obrigação de dar a coisa já está pronta 
A obrigação de dar é uma ato, uma atitude do devedor de entregar. Exemplo: entrega do 
imóvel; transferência de propriedade. 
 A obrigação de dar é uma ato, uma atitude do devedor de restituir. Exemplo: comodato; o 
locatário tem que restituir a coisa ao credor; depósito. 
A prestação da obrigação (tradição – art. 1267) é essencial à constituição do direito real sobre 
a coisa. 
Restituição: não tem por escopo, finalidade a transferência da propriedade destinando-se 
apenas a proporcionar o uso, a fruição ou posse direta da coisa temporariamente. 
Obrigação de dar coisa certa (233 ao 246): ela esta individualiza, perfeitamente 
individualizada, determinada, ela se distingui das demais coisas por características próprias. É 
inconfundível com qualquer outra coisa. 
Principio básico: o credor não é obrigado a receber prestação diversa ainda que mais valiosa. 
(art. 313 CC) 
 
DIREITO DE DAR COISA CERTA 
Artigos 234, 235 e 236 tratam da obrigação de entregar (contrato de c e v) 
238, 239 e 240 tratam da obrigação de restituir (contrato de comodato, de locação, de 
deposito) 
Quando o CC fala em perda ou perecimento, ele se refere a perda total do bem 
Quando ele diz que a coisa se deteriorou, houve uma perda parcial 
Com culpa o CC quer dizer que existe perdas e danos 
Sem culpa Não tem direito a perdas e danos 
Perdas e danos: o que eu perdi, o que eu deixei de lucrar e dano moral. 
Nem toda perda ou deteriorização do objeto vai gerar perdas e danos, pois deve ser 
comprovado. 
Art. 233: regras dos bens: principal e acessório. 
Titulo: acordo, contrato 
Circustancia do caso: o radio é acessório do principal. O bem acessório segue o principal. Mas 
existe exceção quando o carro vale 2mil e o som vale 7mil. O acessório não segue o principal. 
 
Art. 234: 
1ª parte: obrigação de ENTREGA, PT, SEM CULPA – nesse caso resolve-se a obrigação 
2ª parte: com culpa – responderá pelo equivalente (é o valor do objeto com correção 
monetária) mais perdas e danos 
 
Art. 235: 
Obrigação de entregar, Perda Parcial, sem culpa, resolve a obrigação ou ele aceita com 
abatimento no preço. 
 
Art. 236: obrigação de entrega, perda parcial, com culpa, credor poderá aceitar o equivalente, 
ou aceitar a coisa com abatimento e tem direito a perdas e danos. 
 
Art. 238: contrato de comodato 
Obrigação de restituir, perda total, sem culpa. Sofrerá o credor a perda, pois a coisa perece 
apenas para o dono. 
 
Art. 239: obrigação de restituir, perda total, com culpa, valor do objeto mais perdas e danos. 
Art. 240: obrigação de restituir, perda total, sem culpa, 
1ª parte: 
2ª: com culpa, gera perdas e danos 
 
(não cai em prova) 237, 241, 242 – trata do melhoramentos uteis e necessários (mudança para 
melhor em valor, utilidade, em comodidade, na condição e no estado físico da coisa – 
benfeitorias) e dos acréscimos (é o que se ajunta, são bens que aumentam a coisa, exemplo: 
animal que deu cria depois da venda) 
O CC pune o possuidor de má fé. 
 
16.02.12 
REVISAO 
Todas as pessoas têm deveres. 
Obrigação tem sentido amplo e está ligado a ideia de dever. Temos deveres de cunho social. O 
dever melhor para analise é o direito a propriedade, onde todos devem se abster de entrar na 
propriedade alheia. Existem deveres familiares. Existe um vinculo que é estabelecidade entre o 
credor e o devedor. Onde o credor vai exigir uma prestação e o devedor será obrigado a 
cumprir. 
A diferença entre dar e fazer é que fazer é confeccionar a coisa e no dar a coisa já está pronta. 
No contrato de compra e venda existe, das duas partes a obrigação de dar, mais 
especificamente, obrigação de entregar. 
Elementos da obrigação: 
Sujeito ativo/sujeito passivo 
Objeto imediato (dar/ fazer/ não fazer) / objeto mediato (coisa material) 
Vinculo Juridico: não é o contrato. É um elemento abstrato. É o elo, a ligação que une o credor 
e o devedor. 
FONTES DA OBRIGAÇÃO: fonte é causa. A obrigação só nasce a partir de uma causa. A causa 
pode ser a lei. Lei é fonte imediata. Declaração unilateral de vontade ; contrato; ato ilícito 
(186, 187 CC) são fontes mediatas da obrigação. 
 
COISA INCERTA (art. 246 ao 246) 
E aquela que, conforme o art. 243, 
A coisa incerta sera indicada ao menos por quantidade e gênero 
Maria Helena diniz : A obrigação de dar coisa incerta consiste na relação obrigacional em que o 
objeto, indicado genericamente no inicio da relação, vem a ser determinado mediante um ato 
de escolha, por ocasião do seu adimplemento.” 
Indeterminada, porem suscetível de determinação. E é de caráter transitório, nunca 
permanente. 
Se eu digo “dar laranjas” não é obrigação incerta, mas sim genérica. 
 
Art. 244: 
Regra: a escolha pertence ao devedor. 
Segundo a doutrina: ato de concentração significa ato do deverdor de escolher a coisa 
Ex. o devedor deve escolher o meio termo. Tipo A, B e C de café, o deve escolher o meio 
termo. (usos e costumes de determinada região) 
Exteriorizado (art. 245): a escolha tem que ser exteriorizada. O credor tem que saber o que o 
devedor escolheu. Gênero nunca perece. 
Voce tem a obrigação de dar 10 sacas de café. O devedor DEVE exteriorizar sua escolha. O 
devedor deve AVISAR o credor para ter direito a coisa. 
Art.246: antes da escolha (com a exteriorização do ato), não pode... 
 
 
OBRIGAÇÃO DE FAZER (247 ao 249 
É UMA obrigação positiva. 
POSITIVA (preso a um compromisso, você tem que confeccionar) 
A obrigação de um cantor é de fazer 
Conceito: 
Arnaldo rizardo “as obrigações de fazer traduzem-se em um ato humano, ou, mais 
corretamente, na realização de atos humanos positivos contrapondo-se às de não fazer, onde 
sobreleva a omissão de uma conduta ou a ausência de uma ação levando a classifica-la como 
negativa.” 
Normalmente nos trabalhos físicos, intelectual, artística, cientifica, se espera a pessoa. Pois se 
espera a qualidade que a pessoa tem. Portanto essa é uma obrigação infungível. 
Art. 247: recusar (induz a ideia de culpa). Pois a recusa é voluntária. A só ele imposta, 
exequível (obrigação infungível). 
 
23.02.12 
Dar (entregar ou restituir) 
ORIGAÇÃO DE FAZER: 
São atos humanos; 
Positivos; 
Normalmente a qualidade do devedor é levada em consideração. (qualidade pode ser 
intelectual, física, artística, cientifica) essas qualidade são indispensáveis para determinada 
obrigação. 
Na obrigação de fazer se deve CONFECCIONAR a coisa. 
No fazer ou a pessoa vai desempenhar uma atividade, ou essa atividade dará surgimento a um 
bem. 
Silvio Rodrigues: “Na obrigação de fazer o devedor se vincula a um determinado 
comportamento, consistente em praticar um ato, ou realizar uma tarefa, donde decorre uma 
vantagem para o credor. Pode a mesma constar de um trabalho físico ou intelectual, como 
também da pratica de um ato jurídico”. 
Art, 247: estamos tratando de uma obrigação infungível (não pode ser substituído por 
terceiro). Eu devedor de uma obrigação de fazer, me recuso a ir cantar no casamento. Essa 
recusa é voluntária, ou seja, com culpa, e gera perdas e danos. Quando a hipótese é de fazer 
um quadro especifico, a pessoa se recusa a fazer o quadro nesse caso. O credor dessa 
obrigação pode entrar com uma execução nas obrigações de fazer (multa diária). Porem, o 
devedor, mesmo assim, não vai fazer, nesse caso o devedor está protegido pela constituição 
em sua liberdade. Então o devedor responde apenas por perdas e danos. 
Art. 248: Sem culpa, resolve-se a obrigação. Impossível = absoluta. Volta ao estado anterior. 
Art. 249: possibilidade de terceiros cumprirem a obrigação. Com culpa.O sujeito não veio 
pintar a sala, mas manda outro. O terceiro será pago pelo devedor. Precisa de autorização 
judicial quando o caso não é urgente. Mas quando o caso é urgente o paragrafo único dispõe 
que não haverá necessidade de autorização judicial. 
OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER (art. 250 e 251) 
Washington de Barros Monteiro: 
“A obrigação de não fazer se caracteriza por uma abstenção em relação ao devedor” 
“A obrigação de não fazer ou negativa impõe ao devedor um dever de abstenção: o de não 
praticar o ato que poderia livremente fazer, se não se houvesse obrigado” 
Deveres jurídicos vincula toda a sociedade (direito a propriedade, ninguém pode ingressar na 
casa de ninguém; não passar o sinal vermelho). Mas esse amplo conceito 
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER NO DIREITO POSITIVO: 
Ex. 1) art 13 da lei de locação: proíbe a sub locação de um terceiro, sem o consentimento do 
locador. 
Ex. 2) Art 768 CC: jogador de futebol não pode fazer esporte radical, portanto é um dever de 
abstenção, é um deve r de não fazer 
Ex. 3) Art. 640, 1003, 1378, 1383, CC: 
A obrigação de não fazer tem a idéia de tolerar a pratica de determinados atos. 
Art. 250: exemplo do banco guardar joias em compartimentos únicos 
Art. 251: revelei o segredo da coca para o Dolly, perdas e danos. 
Ou desfaz o ato ou exige indenização por perdas e danos 
OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS (art. 252 ao 256) 
Obrigações simples: é um fato, ou uma coisa. A prestação recai somente sobre uma coisa, um 
ato. 
Obrigações complexas: podem ser: 
a. Cumulativa (“e”): todas as prestações são devidas conjuntamente sem escolha. Dever 
de cumprir na integralidade. Eu deve cumulativamente entregar varias coisas cavalo, 
peixe, cachorro; 
b. Alternativa (“ou”): Existem duas prestações e vc cumpre a obrigação entregando 
qualquer uma das prestações. As duas prestações são aceitas pelo credor. Ex. tanto faz 
se o devedor vai construir o muro, ou o devedor vende os animais que invadem a 
minha fazenda. Ou me da um aparelho novo, ou me da dinheiro. 
c. Facultativa – não tem no CC (obrigação com faculdade de substituição): Eu devo 100 
reais, mas eu posso entregar um objeto de 100 reais. Sobre o olhar do devedor ela é 
obrigação complexa. O credor não pode exigir o objeto, só pode exigir o dinheiro. 
 
Serpa Lopes “tem-se Obrigação alternativa quando varias coisas estão submetidas ao vinculo 
obrigacional de tal modo, porem, que só uma dentre elas pode ser objeto de pagamento.” 
Caracteriza-se: 
a. Dualidade ou multiplicidade de prestações; 
b. Opera-se a exoneração do devedor pela satisfação de uma única prestação. 
Qualquer das opções que são dadas ao devedor são boas para o credor. Tem por finalidade 
facilitar o cumprimento da prestação. Normalmente a escolha é do devedor. 
Art. 252: nas obrigações alternativas a escolha cabe ao devedor. (exceção do artigo 250) 
Paragrafo 1º. O terceiro não é muito usado (procurador). Para que o terceiro no momento da 
obrigação decida a obrigação. 
 
28.02.12 
Quanto ao modo de execução (Classificação): 
Simples: objeto tem uma prestação apenas 
Complexas/ Compostas: ou dualidade pluralidade de prestação 
o Cumulativa “e”: não tem no CC. Cumuladas diversas obrigações. 
Conceito: “quando há pluralidade de prestação e todas devem ser cumpridas para 
liberação do devedor, sob pena de inadimplemento parcial ou total”. 
Exemplo: Art 22 e 23 da lei de locação. 
o Alternativa “ou”: 
Conceito: “é a que compreende dois ou mais objetos e é extinta com a prestação de 
apenas um” 
Tem no CC, (252 ao 256): qualquer prestação serve ao credo. Eu posso receber R$5000,00 
ou um cachorro. Caso de animais que invadem uma outra fazenda. O credor da opção: ou 
cerca o terreno ou se desfaz dos animais. A obrigação alternativa tem por objetivo facilitar 
o cumprimento da obrigação. A regra diz que a escolha cabe ao devedor. Dez sacas de 
café, ou dez sacas de açúcar. No vencimento do contrato eu tenho a opção de dar a caneta 
ou o CC, o credor não pode se recusar a receber. 
o Facultativa: Não tem no CC 
 
Obrigações alternativas( 252 ao 256) 
Qualquer prestação serve ao credor a escolha � ato de concentração, pois define o objeto 
(art. 252) 
§1º. A escolha não é irrestrita (3art. 14): é a indivisibilidade das obrigações alternativas. 
Apenas duas opções. Ou 100 sacas de laranja ou R$1000,00. 
§2º. Prestações periódicas (obrigação é renovada a cada período): renovação das brigações 
por período. 1º mês paga com laranjas, 2º ao 5º paga com dinheiro, 6º ao 10º paga com 
laranjas. 
§§ 3º e 4º: sem efeito prático (situação rara) – impossibilidade das prestações. 
3 > pluralidade de optantes. 
4> um terceiro escolher qual obrigação o devedor cumprirá 
 
impossibilidade das prestações. 
Art 253: Torna-se uma obrigação simples. Se uma das prestações tornou impossível de ser 
cumprida o debito subsiste na outra prestação. Portanto se torna uma obrigação simples. 
Art. 254: a obrigação se tornou impossível. Quando não puder ser cumprida as duas 
prestações. Quando isso acontecer por culpa do devedor mais impossibilidade de todas as 
prestações mais escolha não cabe ao credor = valor da prestação que por ultimo se 
impossibilitou mais perda e danos. 
Art. 255: quando acontece com culpa do devedor mais impossibilidade de uma prestação 
mais escolha do credor. A prestação subsistente mais perdas e danos ou o valor da outra que 
pereceu mais perdas e danos. 
Art. 256: se todas as prestação tornaram-se impossível sem culpa do devedor, extingue-se a 
obrigação e as partes voltam ao estado anterior. 
OBRIGAÇÃO FACULTATIVA 
• É mencionada como uma espécie de gênero alternativa 
• Devida uma prestação, porem facul-se o cumprimento com prestação diversa 
• 
Só a prestaç 
 
01.03.2012 
OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 
A importância de saber se a obrigação divisível ou Pluralidade de credores e devedores. 
Para ter noção do que é obrigação divisível basta relacionar com a ideia de dinheiro. Pois 
dinheiro pode-se dividir em quantas partes forem. 
Para ter noção de obrigação indivisível basta relacionar a ideia de animal (semovente). Pois 
não é possível dividir um cavalo ao meio, por exemplo. 
Conceito de obrigação indivisível: “Obrigação indivisível é aquela cuja prestação, tendo por 
objeto coisa ou fato não suscetível de divisão, só pode ser cumprida por inteiro por sua 
natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negocio 
jurídico”. 
“Obrigação divisível é aquela cuja prestação é suscetível de cumprimento parcial, sem prejuízo 
de sua substancia e de seu valor”. 
Obrigação divisível: Obrigação de construir 10 metros de muro, 
Indivisibilidade: exceção a regra do partilhamento das obrigações entre (C) e (D). 
 
• Cada (C) pode declarar a divida por inteiro e cada (S) responde por inteiro. 
Interesse jurídico: apenas quando há pluralidade de (C) e/ ou (D) 
Art. 258: conceito de indivisível 
Bens indivisíveis e divisíveis art. 87/ 88 CC 
• A indivisibilidade não comporta pagamento fracionado. Divisível podem partir em 
porções reais e distintas formando um todo perfeito. 
 
Art. 258 – Indivisibilidade 
a. Natural: de um cavalo. É aquela que decorre da natureza do objeto da prestação, pois 
é impossível fraciona-lo sem prejuízo da sua substancia ou do valor. Exemplo: uma 
obra de arte, um conjunto de três quadros; 
b. Legal: a indivisibilidade se da quando a lei expressamente impede o seu fracionamento 
em atenção ao interesse publico e social. Exemplo art. 1791, 1421, 1386( as servidão 
são indivisíveis).; 
c. Convencional: quando as partes convencionam. As partes podem por liberalidade 
convencionar que uma obrigação divisível se terne indivisível.Neste caso por 
convenção expressa aplica-se aos devedores o disposto no art. 259 ao invés do 257 
que trata de obrigações divisíveis. 
Na obrigação de dar, que pode ser entregar, onde depende se a obrigação é divisível ou 
indivisível, ou restituir onde sera sempre indivisível 
Na obrigação de fazer pode ser indivisível ou divispivel. Será indivisível a obrigação de fazer 
uma obra de arte. Sera uma obrigação divisível fazer 10 obras de arte. Divisível estará ligado a 
quantidade ou a duração do trabalho. Fazer uma casa pode ser indivisível. Construir 
Indivisibilidade em relação as várias modalidades de obrigação (dar, fazer e não fazer) 
A obrigação de não fazer em tese, em regra é indivisível, mas se for uma serie de abstenção 
(não construir, não entregar o segredo) 
CONSEGUENCIAS JURÍDICAS 
• Obrigação divisível (art. 257): 
Conseguencias jurídicas da obrigação divisível: letra (A) cada um dos credores só tem direito 
de exigir sua parte, sua fração. Letra (B) cada um dos devedores so terá obrigação de pagar a 
própria cota. Letra (C) o credor que recusar o recebimento de sua cota, por pretender receber 
o valor integral poderá ser constituído em mora (art. 394, ultima parte). Letra (D) a insolvência 
de um dos codevedores não aumentará a cota dos demais. 
• Obrigação indivisível: 
a. (sob a ótica dos devedores)Pluralidade de devedores: 
(A) Cada um deles será obrigado pela divida toda (art 259); 
(B) O devedor que pagar a divida substitui sub-roga-se no direito do credor em 
relação aos outros coobrigados – direito de regresso (259, paragrafo único); 
(C) A insolvência de um dos codevedores não prejudica o credor, pois estará 
autorizado a demandar qualquer deles, recebendo o debito todo do que 
escolher. ‘a’ vai demandar ‘b’ e não vai poder chamar o no processo ‘c’ e ‘d’, 
pois o cavalo é indivisível (feição objetiva) 
b. Pluralidade de Credores: 
(A) cada credor poderá exigir a divida inteira (260 caput) 
(B) Art 260, I e II – o devedor desobriga-se pagando a todos conjuntamente ou a 
apenas um (caução de ratificação). O devedor deve para ‘a’ ‘b’ e ‘c’ , tras os 
três e recebe a quitação dos 3. Se ele paga apenas para ‘a’ ele precisa de uma 
autorização de ‘b’ e ‘c’. pois isso é uma garantia. Se ele entregar para ‘a’ e 
houver prejuízo para ‘b’ e ‘c’ ele terá que pagar de novo, mas apenas se 
houver prova do prejuízo; 
(C) Art. 261 – cada cocredor terá direito de exigir em dinheiro daquele que 
receber a prestação por inteiro. “a” recebeu o cavalo. Ou vende o cavalo, o ‘a’ 
paga um valor para b e c; 
(D) A remissão que é o perdão da divida por parte de um dos credores não 
atingira os demais. Se um credor perdoa a divida, por mais que seja indivisível 
não vai pergoar a divida inteira. Art. 262. A obrigação não se extingue para os 
outra, mas é descontada (reembolso, não tem como descontar, pois a 
obrigação é indivisivel) a parte de ‘a’. 
(E) Art. 262, paragrafo único – se a pessoa perdou a divida o mesmo critério para 
transação, confusão... 
PERDA DA INDIVISIBILIDADE 
06.02.2012 
A indivisibilidade está ligado ao objeto, o devedor deve o todo, não porque ele é devedor do 
todo, mas sim porque o objeto é indivisível. 
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS (Art. 264 ao 285) 
Conceito de solidariedade: “Obrigação solidária é aquela em que, havendo multiplicidade de 
credores e/ou devedores, cada credor terá direito à totalidade da prestação, como se fosse o 
único credor, ou cada devedor estará obrigado pelo débito todo, como se fosse o único 
devedor”. 
O devedor também é devedor do todo. Mas porque? 
As únicas semelhanças entre solidariedade e indivisibilidade é a pluralidade de credores e/ou 
devedores. E o devedor deve o todo. O art. 314 devo saber de cor. 
Na indivisibilidade o devedor deve o todo porque o objeto é indivisível. 
Na solidariedade o devedor deve o todo porque está na lei ou no contrato. 
A unificação dos institutos é impossível no brasil, pois aqui não existe solidariedade presumida, 
só existe solidariedade quando ela está na lei ou no contrato. Diferente da Alemanha e na 
Itália. 
Exemplo: uma passageiro de ônibus se machuca em virtude de uma batida entre o ônibus e 
um carro partícula. O passageiro pode acionar por solidariedade do motorista do carro por 
culpa (subjetivo, pois é extracontratual); pode acionar também a empresa do ônibus (relação 
contratual, portanto objetiva) 
Lei ou contrato 
� Complexidade com relação às partes envolvidas: sujeito ativo, sujeito passivo ou 
sujeito ativo e passivo; 
� Multiplicidade de sujeitos. 
Credores: Direito à totalidade da prestação (como se fosse credor único); 
Devedores: Obrigado pela dívida toda ( como se fosse único devedor). 
Solidariedade ativa: conta corrente conjunta. 
 
 
Relação externa (a divida do devedor com os credores, não é fracionável): 
 
 
 
 
A relação externa por exemplo, é quando apenas um devedor paga todos os credores. Mas o 
devedor 
Relação Interna: diversos membros do mesmo grupo 
 
 
 
Características da obrigação solidária: 
a. Pluralidade de Sujeito Ativo e/ ou Sujeito Passivo (essência); 
b. Unidade da prestação (vínculos distintos): exigibilidade da prestação junto a qualquer 
devedor e permissão de postulação por apenas um dos vários credores. 
Não é no sentido de “prestação única”, pois em tal modalidade poderá haver varias 
obrigações uma distinta da outra (responsabilidade contratual e responsabilidade 
extra contratual) 
c. Responsabilidade/ Direito Comum: o pagamento da prestação efetuada por um dos 
devedores extingue a obrigação dos demais perante o credor, facultando o direito de 
regresso. 
Por outro lado, o credor que receber a prestação deverá repassar a cota parte aos 
demais credores (relação interna). 
 
Espécies: 
a. Ativa: pluralidade de credores; 
b. Passiva: pluralidade de devedores; 
c. Mista: Pluralidade de credores e devedores 
 
Princípios comuns às obrigaçõessolidárias: 
a. Art. 265: a solidariedade não se presume, resulta da lei, ou da vontade das partes 
(acordos, contratos) 
 
C 
C 
C 
D 
D 
D 
C 
C 
C 
D 
D 
D 
b. Art. 266 
 
1. Solidariedade Ativa: instituto decadente, pouco utilizado, apenas resultante de 
contrato. Solidariedade ativa não existe na lei! 
Exemplo: Conta Corrente Conjunta. 
Não acontece na indivisibilidade pois, caução de ratificação (garantia). 
• Efeitos Jurídicos 
Temos 3 credores e um único devedor. Existe 
Enquanto o devedor não for acionado por um dos credores, o devedor pode pagar qualquer 
um. Mas se o devedor for acionado por qualquer um dos credores, ele terá que pagar o que 
acionou. 
Temos uma divida de 30 mil. Cada devedor tem 10 mil. Cada credor poderá demandar o 
devedor os 30 mil. Mas um dos credores faleceu deixando dois herdeiros. Os herdeiros não 
tem o direito de exigir do devedor (art. 270). 
É impossível cumprir a prestação com culpa, converte-se em perdas e danos, manten-se a 
solidariedade (art. 271) 
Art. 272: o credor que tiver remitido (perdoado) . fala de uma relação interna. 
Se o credor perdoar a divida toda ele deve pagar aos outros credores suas quotas. 
Art. 273: exceções pessoais (defesas de mérito existentes somente contra determinado sujeito 
– relacionados a vícios de consentimento erro, dolo, estado de perigo, coação). O CC quer 
dizer q. 
Art. 274: o devedore tem excessoes pessoais e exceções objetivas (ilicitude do objeto). 
Remissão (perdão) 
Remição (quitação) 
 
08.03.12 
 
Solidariedade Passiva (art. 275 a 285) 
 
Avalistar é solidário 
Fiador é subsidiário (primeiro deve buscar receber do locador), mas ele pode vir a ser solidário 
se ele( o fiador) renunciar a esse beneficio. Art. 828, II, CC. 
Conceito de solidariedade passiva: “Relação obrigacional, oriunda de lei ou de vontade das 
partes, com multiplicidade de devedores, sendo que cada um responde pela totalidade da 
prestação, como se fosse o único devedor”. 
Possibilidade de receber 
 
• maior incidência que a solidariedade ativa; 
• multiplicidade de devedores; 
• todos respondem pela totalidade, como se tivesse contraído sozinho 
• concede maior segurança, pois multiplicam-se os patrimônios 
 
1. o credor em direito a: 
a. art. 275, CC 
b. escolher, para pagar a divida, o codevedor que mais lhe aprouver 
c. exigir, parcial ou totalmente, o débito embora não seja permitido realizar a 
prestação em parte 
d. Relação externa: o devedor não poderá invocar o beneficio da divisão 
e. Relação interna: direito de regresso 
2. Exemplos na lei: 
a. Art. 942, paragrafo único, CC 
b. Art. 154, CC 
c. Art. 828, II,CC 
d. Art. 585, CC 
e. Art. 12, CDC 
f. Art. 2º da lei de locação 
g. Etc 
3. Consequências Jurídicas: 
a. Art. 275, CC: ele pode entrar com ação apenas com o primeiro devedor. Isso não 
significa que ele renuncia os outras devedores. Mas ele pode acionar todos os 
devedores, mas não é obrigado, é apenas uma prerrogativa do credor. Se você é 
um devedor, tenha a certeza que os outros devedores não pagaram, e quando 
pagar avisar os outros devedores. Pagamento indevido é fonte da obrigação (são 
os direitos do credor) 
b. Art. 276, CC: Morte de um dos devedores solidários. Divida de 30mil. O credor vai 
(os herdeiros não podem responder pela solidariedade dos pais, ou seja, só são o 
brigados a pagarem a cota) 
c. Art. 277, CC: Consequências do pagamento parcial e da remissão.” O pagamento 
parcial feito por um dos devedores e a remissão (perdão) por ele obtida não 
aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou 
relevada”. D1 pagou 10 mil, o credor ainda pode acionar os três devedores, ou 
cada devedor responde pela cota toda. Caso d1 pague 20 mil ele tem o direito de 
regresso. Sobre o perdão, se o credor perdoa um devedor(3) a divida que era de 
30mil passa a ser de 20mil. 
d. Art. 278, CC: o credor convenciona com d1 sobre o vencimento antecipado, então 
d1 paga a divida toda para o credor e depois, no antigo vencimento ele tem o 
direito de regresso, ou seja, no dia 30 ele cobra os outros devedores; 
e. Art. 279: regras da obrigação de dar. o d1 fez perecer o animal, juros e mora todos 
são obrigados, o credor aciona todos, e existe o direito de regresso. 
f. Art. 280:nas perdas e danos, só aciona o culpado; 
g. Art. 281: exceções pessoais (meios de defesas colocado a disposição do réu, 
devedor e são personalíssimas, pois estão atreladas a idéia de vicio de 
consentimento. O d1 não pode falar para o credor na defesa que d3 foi induzido a 
erro. 
h. Art. 282:”caput” perdoa a solidariedade e não a divida, então tornaram-se 2 dividas. 
D1 passa a dever 10 mil e d2 e d3 devem 20 mil. 
i. Art. 283: d1 paga os 30 mil e d3 é insolvente (não tem grana – que é provada na 
execução) dividi-se igaualmente para as demais partes. 15mil d1 e 15 d2 
 
13.03.12 
OUTRAS MODALIDADES DE OBRIGAÇÃO 
1. Quanto ao fim que se destinam: 
a. Obrigação de resultado: contrato de transporte, neste caso o resultado é a 
essência da obrigação. A empresa de transporte tem por obrigação transportar e 
levar até o destinado, então o resultado (levar até tal lugar) é essência. A empresa 
não se exime mesmo em caso de responsabilidade de terceiro contra o qual cabe 
ação regressiva. Art. 735, CC e sumula 187 STF. A empresa só vai se eximir se 
comprovar caso de força maior ou caso fortuito (delinquentes assaltam o ônibus), 
mas não eximi por culpa de terceiro. Nesse caso a empresa deve ir atrás do 
terceiro, onde pode entrar com ação regressiva. Resultado Perseguido 
Conceito de obrigação de resultado “É aquela em que o devedor dela se exonera somente 
quando o fim prometido é alcançado”. 
O fim prometido é o que difere a obrigação de meio. 
 
b. Obrigação de meio: A obrigação de meio não consiste em um resultado 
determinado a ser conseguido pelo obrigado. A inexecução da obrigação consiste 
na omissão (v.g. negligencia) do devedor em tomar certas precauções, não se 
cogitando o resultado final. Obrigação dos advogados, médicos (vai empregar 
todas as suas habilidade, todas seus conhecimentos científicos e intelectuais, vai 
agir com prudência, diligencia) portanto o médico vai fazer de tudo para chegar ao 
resultado, mas não é obrigado. Caso o medico tenha feita tudo, o médico será 
isento da responsabilidade. Só vai haver responsabilidade se for comprovado 
culpa. 
Conceito de obrigação de meio: “É aquela em que o devedor promete empregar seus 
conhecimentos, meios e técnicas para a obtenção de determinado resultado, sem no entanto 
responsabilizar-se por ele”. 
Cirurgia plástica, é obrigação de meio ou de resultado? Em regra é obrigação de resultado. O 
paciente procura o cirurgião plástico para atingir determinado resultado estético, e não um 
resultado para a saúde. Mas existe uma corrente minoritária que entende que essa obrigação 
é de meio, pois não se sabe como o organismo vai reagir a cirurgia (doutrina de rui rosado). A 
cirurgia plástica é, em regra obrigação de resultado, exceto quando o objetivo da cirurgia for 
para corrigir deformidade, queimadura, câncer na face, sendo assim obrigação de meio. 
 
2. Concernentes: referentes ao tempo de adimplemento: 
a. Obrigação de execução instantânea: é aquele em que se consuma em um só ato, 
sendo cumprida imediatamente após sua constituição. Completa exaustão da 
prestação logo no primeiro momento de seu adimplemento, v.g. compra e venda à 
vista, contrato de transporte, taxi, ônibus etc. 
b. Obrigação de diferida: o cumprimento deve ser realizado em um só ato, mas em um 
momento futuro, v.g. entrega daqui a 30 dias. 
c. Obrigação de execução continuada: é aquela que se prolonga no tempo, mediante 
prestações periódicas ou reiteradas, v.g. vendas a prestação, contrato de locação. 
 
3. Obrigações reciprocamente Consideradas 
a. Obrigação principal e acessória: (art. 92). O acessório sempre seguirá o principal e 
o inverso não e verdadeiro. Se a obrigação principal é nula a acessória também 
será, mas no inverso, nada acontece. 
 
4. Obrigação Civil e Natural 
a. Obrigação civil: eu tenho um credito, com relação a um devedor. Esse devedor não 
paga. Ele se torna inadimplente. Essa inadimplência gera responsabilidade. A essa 
responsabilidade ele responde com seu patrimônio. O credor vai poder usar da 
maquina judiciaria (poder judiciário). Na obrigação civil há um direito de ação. 
Direito de exigir o adimplemento da obrigação. Na obrigação civil você tem todos 
os elementos da obrigação completos, objetivo, subjetivo e o vinculo jurídico. 
DIREITO DE AÇÕ 
b. Tem um credito. Você tem um devedor que não paga e se torna inadimplente, só 
que na obrigação natural você não tem responsabilidade patrimonial. A obrigação 
natural é inexigível. O credito existe, porem não é exigível. O credor não poderá 
usar a máquina judiciária. 
Exemplos: Divida Prescrita; divida de jogo 
Art. 814: as dividas de jogo ou aposta, não impõe o pagamento 
§2º. Loterias e Turfe (corrida de cavalo) jogos legais. 
Obrigação natural é um dever de consciência, um dever de justiça. 
A única consequência do ponto de vista jurídico é a impossibilidade de requerer a restituição 
do pagamento. O devedor não pode pedir a coisa de volta. O credor tem o direito de reter o 
pagamento. (tanto para obrigação quanto para obrigação civil) 
CONseguencia 
5. Obrigação Liquida e Ilíquida 
a. Obrigaçãolíquida é certa quanto à sua existência e determinada quanto ao seu 
objeto. 
b. É ilíquida a obrigação quando seu objeto depende de prévia apuração, pois o valor 
ou montante apresenta-se incerto 
A o o. ilíquida deve ser convertida para a obrigação liquida, para que seja possível 
cumprimento pelo devedor. 
Liquidação de sentença é matéria processual. 
10000 + juros e mora 1% a.m. + correção monetária + 10% honorários advocatícios --: é uma 
obrigação liquida. Pois são simples cálculos aritiméticas. 
15.03.12 
Transmissão das Obrigações 
Atualmente a transmissão das obrigações se dá tanto por causa de morte (sucessão 
hereditária) como por ato entre vivos. Isso é uma conquista do direito moderno, pois a 
transmissão das obrigações entre vivos gera circulação de riquezas. Exemplo: eu tenho um 
crédito futuro de 100 mil. Eu posso vender esse crédito por 70 mil. Portanto o comprador tem 
um ganho de 30 mil. 
É possível a cessão de crédito: quando um terceiro recebe um crédito. 
É possível a cessão de débito (assunção de divida): quando um terceiro assume uma divida. 
É possível cessão de contrato (não é matéria do semestre). 
 
Cumprimento Conceito de cessão: é a transferência negocial, a titulo gratuito ou oneroso, de 
um direito, de um dever, de uma ação ou de um complexo de direitos, deveres e bens, de 
modo que o adquirente, denominado cessionário, exerça posição jurídica idêntica à do 
antecessor que figura como cedente (é aquele transfere a obrigação para o cessionário). 
Se eu posso doar um bem, se eu posso alienar um bem, eu também posso ceder um direito de 
crédito. Pois todos são valores patrimoniais. Desde que haja titularidade (titular do direito). 
Conceito de cessão de crédito: é o negócio jurídico bilateral oneroso ou gratuito, pelo qual o 
credor transfere seu direito de crédito, no todo ou m parte, a terceiro, com todos os acessórios 
e garantias independentemente da anuência do devedor. 
Exemplo: 
O banco é o devedor do cheque (tecnicamente não é quem emite o cheque). 
Pode ser negocio jurídico bilateral; 
Negocio jurídico ou oneroso 
Tem que ter os requisitos do artigo 104 do CC 
Deve ter titularidade 
Não depende do consentimento do devedor primitivo 
1. Figuras 
a. Cedente (credor) – é aquele que transmite seu direito crédito, no todo ou em 
parte; 
b. Cessionário (credor) – é aquele que adquire o credito assumindo a sua 
titularidade; 
c. Devedor primitivo/ cedido: 
 
2. Objeto da cessão de crédito 
a. Qualquer crédito, exceto (art. 286, CC): 
• Não se opuser a natureza da obrigação (ex. direitos personalíssimos, direitos 
não patrimoniais, direito ao nome, direito de família não posso ceder o poder 
familiar, crédito alimentar – pensão); 
• Não pode se opor a lei (Ex. arts. 497, p. único; 426 (herança de pessoa viva, 
apenas a expectativa de receber a herança), 298, 607, 520, 682 II, CC); 
• Convenção com o devedor: O futuro cedente e o devedor expressamente 
colocam uma clausula dizendo que é proibido ceder o crédito; 
• A cessão de crédito poderá ser: 
(a) gratuita ou onerosa (com ou sem contra prestação do cessionário, daquele 
que recebe o crédito; 
(b) total ou parcial; 
(c) Convencional (as partes convencionam estabelecer a cessão de crédito 
(posso doar, vender, ceder crédito)), Legal (imposta pela lei 
independentemente da vontade das partes: art. 786(segurado, segurado, 
autor do dano, a partir do momento que a segura paga ela pode cobrar do 
autor do dano; 346, 287, CC)) ou jurídica (é aquele determinada pelo juiz 
no caso concreto, explicando os motivos na sentença para resolver o litigio 
entre as partes (ex. sentença homologatória de partilha aonde o direito de 
credito do falecido é atribuído a um dos herdeiros; sentença declaratória 
que supre a declaração de cessão por parte de quem era obrigado a faze-
la) 
• “Pro soluto(pagamento)” ou “Pro Solvendo (garantia, reforço)” (ex. entrega 
uma nota promissória a titulo de pagamento. 
(a) Cessão pro soluto: o cedente apenas GARANTE a existência do crédito, 
sem responder pela solvência do devedor; 
(b) Cessão pro solvendo: o cedente ASSUME O RISCO da insolvência do 
devedor obrigando-se a pagar se o devedor cedido for insolvente. 
3. Sd 
4. Sd 
5. Formas (art. 288, CC): para valer com terceiro precisa ser por instrumento publico. 
6. Art. 299, CC: A lei que o devedor seja notificado; 
7. Art. 290, CC: tem que ser notificado pelo cessionário, pelo cedente ou os dois. Não 
existe prazo para a notificao, porem no máximo até a data do vencimento. Venceu a 
divida e o devedor não foi notificado da cessão, ele vai pagar o cedente. O devedor 
não precisa concordar. Hoje venceu a divida e ele paga o cedente, mas ele tinha 
ciência da cessão, isso gera pagamento indevido, por isso ele deve pagar, novamente, 
ao cessionário. 
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, 
a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao 
cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. 
 
Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus 
acessórios. 
 
Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se 
mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1o do 
art. 654.em relação a 3º a cessão deve ser feita por instrumento publico ou particular, com os 
requisitos do 654) – instrumento de cessão é um contrato. 3º pode ser credores, tanto do 
cedente ou do cessionário, que podem vir a ser prejudicados com a cessão. Instrumento de 
cessão é feito para transmitir um direito de crédito. Você tem um precatório (todos os vícios 
desse credito serão transmitidos com a cessão. 
 
Art. 289. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer averbar a cessão no 
registro do imóvel. 
 
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este 
notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se 
declarou ciente da cessão feita. 
 
Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a 
tradição do título do crédito cedido. 
 
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao 
credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário que 
lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de 
escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação. 
 
Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário 
exercer os atos conservatórios do direito cedido. 
 
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as 
que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.se o 
devedor tiver alguma defesa (vicio) que são opostas ao cedente, poderão ser ao cessionário. 
 
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica 
responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma 
responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé. 
Responsabilidade do credor. O cedente fica responsável pela existência do credito, mas não é 
responsável pela solvência do crédito. 
 
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor. 
Responsabilidade do credor. O credor se responsabiliza pela solvência do crédito, mas só se 
houver estipulação em contrato. 
 
Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde por 
mais do que daquele recebeu,com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as despesas 
da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança.Responsabilidade do credor. O 
cedente não é avalista, não é devedor solidário. Se o cedente 100 mil – 70 mil 
Insolvente (não tem condições de pagar) 
 
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver 
conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica 
exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro. 
 
 
20.03.12 
 
 
Transmissão inter vivos (cessão de crédito/débito/contrato) e causa mortis (herança) 
Cessão de Crédito (continuação) 
 
Art. 290: notificação do devedor 
Art. 294: importância da notificação 
Art. 295: titulo oneroso ou gratuito com má-fé 
Art. 296/297: limitada ao que o cedente recebeu à época da cessão 
 
Assunção de Dívida (ato de assumir) 
Conceito; “ é o negócio jurídico bilateral pelo qual o devedor, com anuência expressa do 
credor, transfere ao um terceiro, que o substitui, os encargos obrigacionais, de modo que este 
assume sua posição na relação obrigacional, responsabilizando-se pela divida, que subsiste 
com seus acessórios”. 
 
 
 
 
O terceiro assume a obrigação do devedor, desde de que o credor consista 
Desaparece a obrigação do devedor originário (liberatória) 
Troca do polo passivo 
Invalidação: se o devedor era insolvente e o credor desconhecido 
 
Modalidades: 
1. Expromissão (credor e terceiro) 
Sem anuência do devedor primitivo 
2. Delegação (devedor primitivo vai atrás de terceiro) 
Art. 299, paragrafo único 
 
Delegante: devedor originário 
Delegado: terceiro 
Delegatório: credor 
 
Art. 300: se na divida anterior tinha hipoteca, fiança, aval. Toas as garantias que foram 
concedidas são extintas 
 
 
22.03.12 
 
Adimplemento (extinção das obrigações) 
 
 
Cumprimento é o termo mais correto a ser usado, pois ‘pagamento’ tras a ideia de entregar 
dinheiro. Já a palavra cumprimento generaliza isso. 
Todos nos podemos cumprir uma obrigação de forma voluntária, pagamento direito (você 
cumpre de maneira exata, perfeita) 
Porem existe alguns pagamentos indiretos, ou modos anormais: 
Pagamento direto: cumprimento da forma que foi estabelecido. 
Pagamento indireto: novação (feita geralmente por banco, renovar o empréstimo), 
compensação, dação (quando substitui o bem que seria o objeto de entrega) 
 
Pagamento (direto) é a principal forma de extinção das obrigações. Pagamento deve ser visto 
como cumprimento. 
 
Conceito de pagamento “É um ato jurídico formal, unilateral, correspondente à execução 
voluntária e exata por parte do devedor da prestação devida ao credor, no tempo, modo e 
lugar previstos”. 
 
Modo natural de liberação 
Ciclo vital: 
Nascimento 
Vivem 
Desenvolvem-se 
Extingue-se 
 
Sinônimos: solução, cumprimento, adimplemento, implemento, satisfação. 
 
A pessoa executou o contrato. (idéia de adimplemento/ pela circunstancia, vai dizer que o 
contrato foi adimplido. Mas ex 
Execução é ligado ao cumprimento forçado. 
O pagamento direito será sempre voluntário. 
 
 
 
Características: 
- Formal; o pagamento é formal pois sua prova é realizada através do recibo, denominado de 
instrumento de quitação (art. 320, CC). 
- Unilateral; é unilateral, pois é de iniciativa d devedor, sujeito passivo da obrigação. 
- Voluntário e exato; o pagamento é voluntário e exato pois se o devedor paga após ser 
judicialmente executado, tecnicamente não é pagamento, pois foi feito sob intervenção 
judicial. 
- Tempo, modo e lugar: o pagamento deve atender a estas regras que estão previstas no 
contrato na lei ou na sentença, respeitando a data o lugar e a maneira de pagar. 
 
Elemento do pagamento: 
a. “solvens”: a pessoa que deve pagar; 
b. “accipiens”: credor ou seu representante legal 
 
Quem deve pagar (304/307)? 
O devedor 
3º sujeito: interessado (tem interesse jurídico no pagamento. Ex. o fiador, o avalista, herdeiros, 
aquele que adquiriu o bem hipotecado, pessoa que adquidiu o imóvel hipotecado) 
 Não interessado: é aquele que não tem interesse jurídico no pagamento (tem 
interesse afetivo, pai que paga a conta do filho) 
 
Art. 304, paragrafo único: ato de liberalidade 
Art. 305: ação de repetição do indébito 
Art. 306: pagamento pelo terceiro: (com desconhecimento, ou oposição) 
Art. 307: pagamento mediante transmissão da propriedade 
 
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se 
opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.o devedor deve consignar o 
pagamento, pode depositar o valor em juízo. (mora – adiar o pagamento) 
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do 
devedor, salvo oposição deste. Trata o pagamento pelo 3 não interessado como um ato de 
liberalidade, como uma doação (liberalidade). O recibo de quitação vem em nome do devedor, 
e não de do 3 não interessado, sendo que este não tem direito a restituição do valor. 
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a 
reembolsarse do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. O terceiro paga a 
divida em seu próprio nome. Nesse caso o 3 tem direito a reembolso. Mas o 3 não interessado 
não tem direito do credor primitivos (ex. se essa divida tivesse uma garantia, essa garantia não 
vai para o novo credor). O terceiro não interessado que paga a divida não tem direito a 
nenhuma das garantias que o credor primitivo tinha. Aos direitos do (art. 349, CC: ) 
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no 
vencimento. 
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não 
obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir (rejeitar) a ação. 
Causas de prescrição, anulabilidade e mesmo assim o terceiro pagou. Então o terceiro não 
pode cobrar do devedor primitivo. 
Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito 
por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. Titularidade. Apenas quem tem 
titularidade do bem pode transmitir. 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do 
credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de 
aliená-la. 
 
TRABALHO: OBRIGAÇÕES DE DAR, EM DUPLA, MANUSCRITO. CONCEITO; DISTINÇÃO ENTRE OS 
ARTIGOS 234, 235, 236 (ENTREGA), 238, 239, 240 (RESTITUIR) (ANALISE DOS ARTIGOS) 
12.04.2012 
 
27.03.12 
Pagamento (continuação) 
 
Daqueles a quem se deve pagar: 
-as obrigações podem ser transmitidas. Em virtude da transmissão é necessário saber quem é 
credor na data do pagamento. 
É essencial que a prestação seja cumprida (efetuada) a quem for credor na data do 
cumprimento. 
 
Quem se deve pagar ((308, CC)): 
a. Credor, 
b. Representante: pode ser legal, convencional ou judicial. LegalSão os pais, tutores ou 
curadores 
Convencional é aquele que recebe mandato concedido pelo credor com poderes 
especiais para receber e dar quitação. 
Judicial: é aquele nomeado pelo juiz, por exemplo, o aventariante, o administrador 
judicial. 
 
Art. 309: credor putativo: é aquele que se apresenta aos olhos de todos como verdadeiro 
credor. Aquele que qualifica-se nas condições de receber, tendo características do credor 
embora não o seja. 
Exemplo: sindico de condomínio que tem a sua eleição anulada por ata de assembleia 
posteriormente, o condômino pode pagar ao antigo sindico, esse pagamento será valido; 
beneficiário de testamento: o credor faz um testamento para o legatário, a divida o devedor 
paga para o legatário, mas não deveria, mas o pagamento é valido; locador aparente (ma-fé): 
se apresenta como proprietário do imóvel; cobrador da empresaXvai buscar o valor em uma 
empresa. 
 
No caso do pagamento ser realizado ao credor putativo, o verdadeiro credor deverá se voltar 
contra aquele. 
A boa fé do devedor é elidida caso seja demonstrado que tinha ciência de que o “accipiens” 
não era o credor 
 
Requisitos para ser valido o pagamento ao credor putativo: 
a. Boa fé do devedor; 
b. Erro escusável (perdoável) 
 
Art. 310: pagamento ao credor incapaz: 
Em principio o pagamento feito ao: 
a. Absolutamente incapaz é nulo; 
b. O pagamento feito a relativamente incapaz é valido, se ratificado por seu 
representante legal 
Distinção das situações: 
a. Devedor tinha ciência da incapacidade, o cumprimento é invalido, exceto se provar 
que o pagamento reverteu em proveito do incapaz. 
b. Quando o devedor não tinha ciência da incapacidade do credor. Neste caso o 
pagamento será valido 
 
Art. 311 – portador da quitação: pode ser aquele que tem autorização expressa, tem 
procuração, tem carta de representação ou tem o titulo ao portador (tem a nota promissória 
original) 
 
Pode se enquadra no credor putativo 
 
Art. 312: a pessoa é credora, mas não é valido. 
a. Quando o devedor foi intimado que o credito encontra-se penhorado; 
b. Quando há impugnação de terceiros. Quando a titularidade do credito está sendo 
discutido no processo. 
 
Ludimila ----- George ----- Joaquim 
 
Art. 313: do objeto do pagamento e da sua prova 
Objeto do pagamento é a prestação (dar, fazer 
 
O devedor deve efetuar o pagamento nos moldes estabelecidos. Necessária as qualidades e os 
requisitos do objeto do pagamento, devendo reunir a identidade a integridade e a 
indivisibilidade, pois só assim será liberto da obrigação 
 
Seção III 
Do Objeto do Pagamento e Sua Prova 
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que 
mais valiosa. 
Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser 
obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. Ainda que a 
obrigação seja divisível, o credor não é obrigado receber em prestações. 
Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo 
valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqüentes.(principio do nominalismo) (moeda 
corrente) 
Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas. 
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da 
prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, 
de modo que 
L10406 Página 31 de 213 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm 25/02/2012 
assegure, quanto possível, o valor real da prestação. 
Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem 
como para 
compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos 
previstos na 
legislação especial. 
Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, 
enquanto não 
lhe seja dada. 
Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor 
e a 
espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do 
pagamento, 
com a assinatura do credor, ou do seu representante. 
Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de 
seus 
termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. 
Art. 321. Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o 
devedor 
exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido. 
Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até 
prova em 
contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores. 
Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos. 
Art. 324. A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento. 
Parágrafo único. Ficará sem efeito a quitação assim operada se o credor provar, em sessenta 
dias, a 
falta do pagamento. 
Art. 325. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se 
ocorrer 
aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida. 
Art. 326. Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no silêncio 
das partes, que aceitaram os do lugar da execução. 
 
05.04.12 
 
Pagamento em Consignação 
Consignar é mostrar 
 
Art. 335: 
Hipóteses: 
1. Se o credor não puder (hipótese do art. 321 – quando ele perdeu a nota promissória) 
 
Credor sem justa causa (decidida pelo juiz). 
 
 
Requisitos: 
 
10.04.12 
 
Modalidades Essenciais de Pagamento (continuação) 
 
Pagamentos indiretos: 
Consignação 
Sub-rogação (substituição) 
Imputação (quando o devedor indica o pagamento) 
Dação 
 
Pagamento com sub-rogação (art. 346 a 351) 
 
� Sub-rogação: substituição de uma coisa por outra ou uma pessoa por outra. 
 
Real: substituição de uma coisa por outra coisa (não importa nesse momento) 
Pessoal: substituição uma pessoa por outra pessoa. 
 
“É a forma de pagamento pelo qual a divida de uma pessoa é transferida a outra, de forma que 
a sub-rogação só estingue a obrigação em relação ao credor original, que é substituído por 
outro, o sub-rogante. 
“A sub-rogação pessoal vem a ser a substituição, nos direitos creditórios, daquele que solveu 
obrigação alheia ou emprestou a quantia necessária para o pagamento que satisfez o credor”. 
 
No caso do locador e locatário e fiador. (art. 305). O fiador pagou para o credor. E a partir dai 
ele sub-roga os direitos do locador, ou seja, ele tem o direito de cobrar o locatário o valor que 
ele pagou. 
 
Sub-rogação pessoal 
-3º efetiva o pagamento no lugar do devedor originário 
Visa tutelar os direitos de terceiro que efetuou o pagamento. 
 
O pagamento não é liberatório para o devedor. 
Efeito: artigo 349 (essência do instituto) 
 
Espécies de sub-rogação: 
Legal (sub-rogação automática): artigo 346 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Convencional: art. 347 
 
Art. 347. A sub-rogação é convencional: 
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os 
seus direitos é o terceiro não interessado. ; 
II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a 
condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito quantia 
precisa (50mil) para o devedor. Empresta a grana, mas quer uma garantia, uma hipoteca 
(somos amigos, pero no mucho). 
 
 
Cessão de crédito x sub-rogação: 
 
Cessão de credito, é um contrato que pode ser onero ou gratuito, ou seja, é uma espécie de 
sub-rogação. Aqui a substituição é um virtude de um contrato. 
Na sub-rogação não se dá por conta de um contrato, mas sim por conta de um pagamento 
indireto. 
Na cessão de credito tem natureza de um negócio. Ela tem por objetivo transferir o direito de 
crédito. 
Na sub-rogação é um instituto de proteção daquele que substitui. (349). O objetivo é exonerar 
o devedor perante o antigo credor. 
 
 
 
Trabalho para o dia 24.04.2012 
-Diferença entre obrigação civil e natural (exemplifique) 
-Máximo 1 pagina e 1/2 
-Dupla 
 
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: 
I - do credor que paga a dívida do devedor comum 
C1, C2, D, 100.000; 
“tal situação visa a defesa dos próprios interesses, evitando que aja perda significativa do 
direito creditório. O credor visa inviabilizar a ruina do seu devedor, pagando o que seu 
devedor deve para outro credor, que teria garantia preferencial no recebimento”. 
 
; 
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro 
que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobreimóvel casa com hipoteca em 
favor do banco X. o comprador da casa paga a divida da hipoteca; o comprador tem o direitos 
de receber esse valor pago; 
12.04.12 
 
Modalidade de pagamento indireto (continuação) 
 
 
 
Imputação do pagamento: 
 
Conceito: “É a indicação ou determinação da dívida a ser quitada, quando uma pessoa se 
encontra obrigada, por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, e efetua o 
pagamento não suficiente para saldar todas elas”. 
 
“quando o pagamento insufuciente para saldar todas as dividas do devedor ao mesmo credor, 
surge a dificuldade de saber a qual delas deve aplicar-se o pagamento, maneira pela qual o 
devedor tem o direito de indicar a qual delas foi oferecido pagamento, conforme preceitua o 
artigo 352, CC” 
 
- Artigo: 352 a 355 
- Imputar: indicar; apontar; especificar 
- Declaração Unilateral de vontade formulada pelo devedor 
- favorecimento do devedor ao lhe possibilitar a escolha do débito que pretende extinguir 
- o accipiens não poderá recusar, desde que presentes os requisitos legais 
 
Requisitos (352): 
a. Pluralidade de débitos 
b. Identidade de partes: os débitos devem ser relativos ao mesmo credor 
c. Igual natureza das dívidas: todas devem ser da mesma espécie (não pode ser: Dinheiro 
e café e madeira) Devem ser fungíveis entre si. Devem ter o mesmo objeto (gênero, 
espécie, qualidade) 
d. Possibilidade do pagamento resgatar mais de um débito 
 
- imputação legal: art. 354 e 355 (nem o devedor, nem o credor imputaram o pagamento) 
 
Dação em pagamento (356 a 359) 
Conceito: “É uma forma de pagamento indireto em que há um acordo privado entre os 
sujeitos da relação, pactuando-se a substituição do objeto obrigacional por outro”. 
 
Art. 313, CC. 
Nada impede que num estrumento de dação o credor aceitar quitação parcial ou total da 
dívida. 
 Dação em pagamento não pode dinheiro por dinheiro 
O credor precisa aceitar, caso contrario não acontece a dação. 
 
É quando o credor concorda em receber prestação diversa 
A imputação é quando eu tenho varias dividas com o mesmo credor. Todas vencidas. E eu 
consigo um dinheiro para pagar pelo menos 2 das dividas. Então eu tenho a qualidade de 
especificar qual obrigação eu quero cumprir 
Eu tenho 150mil 
100 
200 
50 
150 
 
O credor não obrigado a receber em parcelas. Eu só consigo imputar aquela que consigo 
cumprir totalmente 
 
- Negócio Jurídico bilateral pois necessita do consenso do credor 
- Substituição do objeto da obrigação por outro 
 - Dinheiro por coisa 
 - Dinheiro por título 
 - coisa por fato 
 - Etc... 
 
 
 
CAPÍTULO V 
Da Dação em Pagamento 
Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. 
Art. 357. Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes 
regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda. 
Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em 
cessão. “o instituto é mencionado apenas para que sejam aplicadas suas regras por analogia” 
Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação 
primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros (quartos). 
Nesse caso fica sem efeito a quitação. A obrigação se reestabelece por inteiro. Como se essa 
dação nunca tivesse existido. 
 
Evcção é a perda da coisa por sentença judicial. 
 
 
17.04.12 
 
Novação (360 a 367) 
 
Não se trata de uma transformação ou simples conversão da dívida, mas sim um fenômeno 
mais amplo, cuja maior finalidade é extinguir a obrigação anterior. 
 
Pagamento sem pagamento: remissão, novação, compensação 
A obrigação antiga é extinta pela criação de uma obrigação absolutamente nova. 
 
“novação é a criação de uma obrigação nova com o intuito de extinguir a obrigação anterior.” 
“Dá-se a novação quando, mediante estipulação negocial, as partes criam uma obrigação nova 
destinada a substituir e extinguir a obrigação anterior”. 
 
Tem natureza contratual operando-se em consequência de ato de vontade dos interessados, 
jamais por força de lei. 
 
 
 
Duplo Conteúdo: 
a. Extintivo: referente à obrigação antiga 
b. Gerador: relativo à obrigação nova 
 
Requisitos da novação: 
a. Existência de obrigação jurídica anterior: “a novação visa, justamente, à sua 
substituição. É necessário que a obrigação existe e seja válida nos termos do artigo 367 
do CC, vale lembrar que a obrigação extinta ou nula não poderá ser novada, mas a 
obrigação simplesmente anulável pode. A obrigação anulável pode ser novada, uma 
vez que tem existência enquanto não rescindida judicialmente.” 
b. Criação de obrigação nova: “cria-se uma obrigação nova para extinguir e substituir a 
anterior, podendo recair sobre os sujeitos ativos ou passivos da obrigação ou com 
relação ao objeto, gerando, em cada caso, uma espécie diversa de novação. Se tudo 
for muito parecido não implica novação; tal como alterações secundárias na dívida, 
como exclusão de garantia, alongamento, encurtamento de prazo, mudança na taxa 
de juros etc. 
c. Intenção de novar: “As partes devem atuar com a intenção de novar, de constituir 
obrigação nova para quitar e substituir a anterior, pois importa renuncia ao crédito e 
aos direitos acessórios que o acompanham. Não há necessidade de declaração 
expressa, mas deve resultar de modo claro e inequívoco, pois na dúvida a novação não 
é presumida”. (art. 361) 
 
Há divergência na jurisprudência em relação a novação de divida prescrita 
 
Espécies de novação 
a. Objetiva (art. 360, I): é a mais comum. “Decorre da mudança no objeto principal da 
obrigação. As mesmas partes criam obrigação nova destinada a substituir a obrigação 
anterior”. 
b. Subjetiva: art. 360, II, III: (mudança ou do polo passivo ou ativo da obrigação). Não está 
sendo muito utilizada pois existem institutos mais eficazes: assunção de dívida, ou 
cessão de crédito 
- Ativa: alteração do credor. 
- Passiva: alteração do devedor. “Quando um novo devedor sucede ao antigo 
considerando-se criada a partir daí uma obrigação nova”. Duas espécies: 
 Delegação: a um consenso do devedor originário, credor, devedor antigo 
(primitivo) estabelecem a alteração no polo passivo. 
 Expromissão (expulsão) (art. 362): sem consentimento do devedor originário. 
 
Dação extingue a obrigação. Na novação objetiva extingue a obrigação antiga e cria uma nova. 
 
Efeitos 
a. (principal efeito)Extinção da obrigação primitiva, porem é substituída por uma nova. 
b. Não gera direito de regresso (art. 363): 
c. Exoneração dos devedores solidários (arts. 365 e 366) 
d. Extinção dos acessórios e (art. 364) 
 
Conceito de compensação (art. 368 a 380): 
“significa equilibrar, contrabalançar. É um encontro de contas, um acerto de débitos. Os 
créditos podem deixar de existir ou podem subsistir parcialmente um deles”. 
Conceito:“É a extinção da obrigação total ou parcial da obrigação por serem as partes credoras 
e devedoras uma da outra ao mesmo tempo”. 
 
24.04.12 
 
Confusão 
(381 a 384) 
É a aglutinação em uma única pessoa das qualidades de credor e devedor, operando a 
extinção do crédito. 
A extinção da obrigação decorrente da identificação numa mesma pessoa das qualidades de 
credor e devedor. 
 
Exemplo: eu to devendo para meu pai, e meu pai morre, neste caso, eu herdei a herança eu 
não tenho como pagar a mim mesmo a divida. (“causa mortis) 
Em virtude de um ato inter vivos: um casal de namorados. O homem deve para a mulher 
100mil reais. Casam pelo regime da união universal de bens. Causa uma universalidade de 
pessoa do patrimônio do casal. 
Eu devo para uma pessoa (1) 10mil, e pago ela em cheque, mas a primeira pessoa deve 10mil 
para outra pessoa (2). Essa pessoa 2 devia o mesmo 10 mil para mim. E me paga com o meu 
próprio cheque (ocorre comqualquer tipo de titulo de crédito). 
O efeito é extinção da obrigação parcial ou total. 
384 � cessada a causa que ensejou a confusão. 
George é devedor de Jose em 100mil. Jose me instituiu como herdeiro testamentário. Há 
confusão. Mas cessada a causa que ensejou a confusão (no caso o testamento). Ou seja, os 
filhos de José pleitearam a invalidade do testamento e ganharam. Então George deve pagar os 
100mil aos filhos de José. 
 
Remissão (perdão) art. 385 a 388: 
Obs. Remição é ato de pagamento (651, CPC). 
 
Remissão é o negocio jurídico bilateral pelo qual o credor perdoa a divida do devedor, 
extinguindo a obrigação. 
O devedor deve aceitar a remissão. 
(consignação em pagamento – depositar em juízo) 
 
O efeito é a extinção da obrigação pode ser total ou parcial. Pode ser expressa ou tácita (387 – 
devolução do titulo). 
388 – cuida da devolução dos bens dados em garantia. Na hipoteca é um bem imóvel. No 
penhor não fica na matricula do objeto (bem móvel). Dispõe que o credor, pegou as 
mercadorias e devolveu ao devedor. Essa devolução não quer dizer que eu renunciei a divida, 
apenas a renuncia de tal garantia. 
 
389 ao 407 - inadimplemento das obrigações. 
 
Clausula Penal (408 ao 416) 
 
Multa moratória de 2 %. No caso do CDC não pode exercer 2%. Multa de condomínio também 
é 2%. 
Não cumpriu a obrigação gera perdas e danos, desde que devidamente comprovado. 
Caso fortuito ou força maior não gera perdas e danos. 
As partes preveem uma clausula 
Liquidação antecipada das perdas e danos. 
 
“è um pacto acessório regulado pela lei, pelo qual as partes, por convenção expressa 
submetem o devedor que descumprir a obrigação a uma pena ou multa no caso de mora 
(clausula penal moratória) ou de inadimplemento (clausula penal compensatória).” 
 
É uma estipulação acessória. 
É um instrumento contra inadimplência, reforçando o cumprimento da obrigação. 
Função ambivalente: 
a) Compulsória: reforça o vinculo obrigacional. Constitui um meio de forçar o 
cumprimento do avençado, sendo uma pena que visa punir uma conduta ilícita e 
assegurar o adimplemento da obrigação; 
b) Função indenizatória: estimar previamente as perdas e danos, constituindo uma 
liquidação convencional e antecipada das perdas e danos resultantes do 
inadimplemento da avença. 
 
Exemplo: o pintor deve pintar a casa até 10/05. Caso isso não aconteça o pintor deve pagar de 
graça. 
Pode ser: 
a) Moratória: “é aquela que fixa sanção ao devedor que descumpre a prestação no prazo 
estipulado”. contrato de condomínio; telefone (inadimplemento relativo da obrigação 
+ 2%) 
b) Compensatória: “é aquela estabelecida pelas partes, para satisfação, por equivalência 
da obrigação que não foi cumprida conforme o ajustado, caso não seja interessante ao 
credor exigir o cumprimento do contrato” 
 
Alternativa em beneficio do credor. 
Inadimplemento absoluto: exigir o cumprimento do contrato ou como forma alternativa ele 
pode exigir o pagamento da clausula penal. 
No caso da coxinha do casamento que não chegou para o casamento. Nesse caso não vai exigir 
o cumprimento da obrigação, mas sim uma prestação da obrigação. 
Na clausula não precisa provar o perdas e danos. 
 
26.04.12 
 
Característica compulsória ao contrato. 
410 > altenativa colocada como uma alternativa a disposição do credor 
 
E exigir o cumprimento do contrato ou como alternativa a clausula penal. 
 
Clausula penal conjuntiva (416) = clasula penal mais perdas e danos; se estiver expressa no 
contrato, devendo sempre comprovar as perdas e danos. 
A regra é alternativa, mas pode ser cumulada com perdas e danos quando estiver expresso no 
contrato! 
 
412 e 413 
 
Características da clausula penal: 
a. Acessoriedade é um pacto acessório que pode ser estipulado em conjunto ou em 
apartado, antes porem do inadimplemento da obrigação principal (409) ; 
b. Condicionalidade: o dever de pagar a clausula penal está subordinado a um evento 
futuro e incerto: o inadimplemento total ou parcial da prestação principal ou o 
cumprimento tardio da obrigação, por força de fato imputável ao devedor (408); 
c. Compulsoriedade: as partes preveem de antemão a possibilidade de eventual 
inexecução da obrigação, constrangendo o devedor a cumprir o contrato principal 
(efeito intimidatorio); 
d. Subsidiariedade: salvo na pena moratória a clausula penal substitui a obrigação não 
cumprida pelo devedor, se assim preferir o credor. Portanto, se o devedor deixar de 
cumprir obrigação, o credor poderá escolher entre o cumprimento da obrigação ou a 
pena convencionada (art. 410); 
e. Ressarcibilidade, por constituir prévia liquidação das perdas e danos, não podendo 
exceder o valor da obrigação principal (412); 
f. Imutabilidade relativa: redução equitativa pelo juiz, ainda que não haja pedido 
especifico.

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