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15. Diabetes

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CONCEITO DE DIABETES MELLITUS
Doença metabólica caracterizada por hiperglicemia e está associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos.
Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.
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CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES MELLITUS
Diabetes tipo 1 – (10% dos casos)
Indica destruição da célula beta.
Leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina. Pode causar cetoacidose, coma e morte.
Ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos).
De forma lentamente progressiva, geralmente em adultos.
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CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES MELLITUS
Diabetes tipo 2 – (90% dos casos)
Deficiência relativa de insulina.
Em geral, mostram evidências de resistência à ação da insulina e o defeito na secreção de insulina.
Cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser atendidos predominantemente na atenção básica.
Diabetes Gestacional
Hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos casos.
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RASTREAMENTO DO DIABETES MELLITUS
TIPO 2
Idade >45 anos.
Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC >25).
Obesidade central (cintura abdominal >102 cm para homens e >88 cm para mulheres.
Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes.
Hipertensão arterial (> 140/90 mmHg).
Colesterol HDL, abaixo 35 mg/dL e/ou triglicerídeos acima de 150 mg/dL.
História de diabetes gestacional.
Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos.
Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida.
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DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS
Sintomas clássicos: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de peso (os “4 Ps”);
Fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar e infecções de repetição; 
Algumas vezes o diagnóstico é feito a partir de complicações crônicas como neuropatia, retinopatia ou doença cardiovascular aterosclerótica.
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EXAMES LABORATORIAIS PARA O DIAGNÓSTICO
Glicemia de jejum: nível de glicose sanguínea após um jejum de 8 a 12 horas.
Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g): O paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão.
Glicemia casual: tomada sem padronização do tempo desde a última refeição.
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CRITÉRIOS LABORATORIAIS PARA O DIAGNÓSTICO DE DIABETES
Normal: glicemia de jejum < 110 mg/dl e inferior a 140mg/dl 2 horas após sobrecarga de glicose.
Intolerância à glicose: glicemia de jejum entre 110 a 125mg/dl.
Diabetes: 2 amostras colhidas em dias diferentes com resultado igual ou acima de 126mg/dl ou quando a glicemia aleatória (feita a qualquer hora) estiver igual ou acima de 200mg/dl na presença de sintomas.
Teste de tolerância à glicose aos 120 minutos igual ou acima de 200mg/dl. Repetir o exame para confirmação.
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EXAME FÍSICO NO PORTADOR
DE DIABETES
Peso, altura e cintura.
Crescimento e Maturação sexual (diabetes tipo 1).
Pressão arterial.
Fundo de olho (diabetes tipo 2).
Pulsos periféricos.
Pés (tipo 2).
Pele.
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PLANO TERAPÊUTICO
Tipo 1 – Acompanhamento com endocrinologista.
Tipo 2
Mudança de estilo de vida
Prevenção de complicações
 Detecção precoce
Plano terapêutico para DMII
Controle Glicêmico
Mudança de estilo de vida
Farmacoterapia
Prevenção de complicações
Detecção precoce
Intervenção preventiva
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Mudança de estilo de vida
Prevenção de complicações
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Mudança de estilo de vida
Prevenção de complicações
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Recomendação para tratamento imediato com Insulina
Emagrecimento rápido e inexplicado.
Hiperglicemia grave (> 270 mg/dL), cetonúria e cetonemia.
Doença renal.
Infecção.
Cirurgia.
Fase aguda de acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, pacientes criticamente enfermos.
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COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DA
DIABETES TIPO 2
Microvasculares – retinopatia, nefropatia, neuropatia e pé diabético.
Macrovasculares – doença arterial coronariana, doença cerebrovascular e vascular periférica.
Doença Periodontal – infecção localizada da gengiva e dos tecidos de sustentação dos dentes, manifestando-se através de gengivas edemaciadas, hiperemiadas, dolorosas e sangrantes, como também halitose e “amolecimento” e perda dos dentes.
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