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Diagnóstico Bucal - Prevenção e Reconhecimento Precoce do Câncer Bucal

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Prevenção e Reconhecimento Precoce do Câncer Bucal 
Lesões Potencialmente Cancerizáveis
FATORES ENVOLVIDOS NO PRÉ-CÂNCER E NO CÂNCER
AGENTES CARCINOGÊNICOS
TABACO
CIGARRO
670 SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
40 DELAS CANCERÍGENAS
CALOR (860°)
TABAGISTAS: 4 a 15 vezes mais susceptíveis ao câncer 
ÁLCOOL
Aumenta a permeabilidade das células da mucosa
Agentes carcinogênicos
ALDEÍDOS – agressão celular
Deficiência nutricional
Diminuição doa mecanismos de defesa
ÁLCOOL+FUMO: risco aumentado em 142 vezes
Existem estudos envolvendo colutórios contendo álcool 
LESÕES CANCERIZÁVEIS
LEUCOPLASIA
Lesão branca que não pode ser classificada clínica ou histopatologicamente como nenhuma outra lesão específica. 
Tratamento 
Depende do grau das alterações do epitélio
Tamanho da lesão
Varia desde a remoção do fator causal até a remoção cirúrgica da lesão
Acompanhamento
Laserterapia
Terapia foto-dinâmica 
ERITROPLASIA 
Lesão vermelha que não pode ser classificada clínica ou histopatologicamente como nenhuma outra lesão específica.
É menos prevalente, porém mais preocupante que a leucoplasia
Tratamento 
Depende do tamanho, das alterações histopatológicas
Remoção do fator causal
Cirurgia 
LEUCOERITROPLASIA, LEUCOPLASIA MOSQUEADA OU LEUCOPLASIA SALPICADA
LESÃO BRANCA E VERMELHA 
As alterações displásicas do epitélio variam desde a produção de ceratina (hiperceratose) , acantose, onde começa a haver a formação dos rete pegs bulbosos. Posteriormente vai ocorrer a hipercelularidade da camada basal (displasia leve), e mais além a hipercelularidade de todas as camadas do epitélio (displasia moderada). Com a evolução do processo displásico as células vão se alterando morfologicamente: Os nucléolos de tornam proeminentes, os núcleos hipercromados, a relação de núcleo versus citoplasma é perdida, os núcleos se tornam pleomórficos e por fim as células começam a apresentar dois ou mais núcleos anormais que se replicam dando origem a células anormais (displasia severa). Quando todas essas alterações ocorrem em todas as camadas do epitélio, temos um carcinoma in situ. Quando essas células transpõem a membrana basal invadem o conjuntivo, temos um carcinoma invasivo. 
Ou seja, carcinoma in situ ocorre quando existe displasia severa (atipias celulares) em todas as camadas do epitélio e ainda não houve invasão dessas células para o tecido conjuntivo através da membrana basal. 
LEUCOPLASIA VERRUCOSA PLORIFERATIVA
Caracteriza-se pelo desenvolvimento de placas ceratóticas com projeções rugosas na superfície. 
Pode evoluir para carcinoma verrucoso e carcinoma de células escamosas 
Não tem relação com o tabaco
Alguns estudos associam a lesão ao HPV
Tratamento 
Remoção Cirúrgica da lesão 
Acompanhamento 
 
QUEILITE ACTÍNICA
Alteração pré-maligna do vermelhão do lábio inferior associada à exposição à radiação ultravioleta.
Indivíduos de pele clara 
Ocupação ao ar livre 
Tratamento 
Tópico 
Cirúrgico
Recomendações
Acompanhamento 
Na presença de lesões suspeitas, principalmente em pacientes fumantes e etilistas devemos sempre realizar uma BIÓPSIA para confirmar o diagnóstico.
AGENTES BIOLÓGICOS 
Vírus – alguns vírus abaixo listados estão envolvidos com certos tipos de câncer 
Fungos - Candida – produzem nitrozaminas que são enzimas carcinogênicas.
 
VÍRUS
 Vírus DNA
HPV – 16/18 – câncer de colo uterino, algumas lesões orais 
EBV – Linfoma de Burkitt
VHB – carcinoma hepático 
HHV 8 – sarcoma de Kaposi 
 
 Vírus RNA
HTLV- 1 e 2 – alguns tipos de leucemias
VHC- carcinoma hepático 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
Representa 95% dos cânceres da cavidade oral
Locais de predileção do Carcinoma de células escamosas na cavidade oral 
O carcinoma de células escamosas na cavidade oral, se caracteriza por se apresentar em forma de úlcera crateriforme (profunda) de contorno irregular, bordas elevadas e endurecidas à palpação.
A biópsia de uma úlcera deve ser feita na borda da lesão. Caso suspeite-se de malignidade a biópsia deve remover também uma extensão de tecido sadio. 
O carcinoma de células escamosas tem mais afinidade pelos locais não ceratinizados e delgados.
Os locais ceratinizados e espessos são mais resistentes ao carcinoma de células escamosa Locais de Predileção do CCE na Cavidade Oral
Classificação TNM
T - Tumor 
N – Linonodos regionais
M - Metástases à distância
*Quanto maior o tumor, mais linfonosos regionais envolvidos e metástases à distância, pior é o prognóstico. 
 
T – Tamanho do tumor
T1 < 2 cm
T2 – 2 a 4 cm
T3 > 4 cm
T4 > 4cm + envolvimento de músculos, seios, base da língua, pele, osso 
Envolvimento Regional
N0 – não foram identificados 
N1 – nódulo único, homolateral < 3cm
N2 – nódulo único ou múltiplos, homolaterais, 3 a 6 cm (N2a, N2b)
N3 – massa sólida homolateral, nódulos bilaterais, nódulos contralaterais 
3a Um ou mais, homolaterais > 6cm
3b Nódulos bilaterais - 3c Contralterais 
 
Metástases à distância 
MX – não foram avaliadas 
M0 - não identificadas 
M1 – metástase à distância presente 
 
 METÁSTASES À DISTÂNCIA SÃO COMUNS 
 PULMÕES
 FÍGADO
 OSSOS
 
O Diagnóstico das lesões pré-malignas e malignas dependem de: 
- Exame clínico detalhado feito pelo dentista 
- Biópsia + Histopatológico
- Citologia Esfoliativa (valor questionável)
O TRATAMENTO É REALIZADO
EM HOSPITAL ESPECIALIZADO
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
DEPENDE DO ESTÁGIO DO TUMOR
CIRURGIA
RADIOTERAPIA
QUIMIOTERAPIA
CONSEQÜÊNCIAS E SEQUELAS 
CURA SEM SEQUELA - RARA
CURA COM SEQUELA- COMUM 
ÓBITO -(70% DOS CASOS)
 
SEQUELAS CAUSADAS PELA RADIOTERAPIA 
Xerostomia – as glândulas salivares presentes no campo irradiado, perdem sua função e deixam de produzir saliva permanentemente. 
Mucosite – inflamação das mucosas as boca dolorosa que pode ser tratada por laserterapia.
Candidose
Cárie
Radiodermite – queimaduras na pele 
Oateoradionecrose – o osso envolvido no campo irradiado perde suas características normais tornando-se avascular, esclerótico, contra-indicando qualquer tipo de procedimento invasivo do mesmo. 
 
CaracterísticasdoEpitélioNormalnasDiversasLocalizaçõesdaCavidadeOral
TipodeEpitélio
Ortoceratinizado
Espessura
Espesso
Local
Palatoduro
Gengiva
Mucosa alveolar
Dorsodalíngua
Paraceratinizado
Espesso
Gengiva
Mucosa alveolar
Dorsodalíngua
NãoCeratinizado
Espesso
Mucosa alveolar
Vestíbulobucal
Mucosa labial
Vestíbulolabial
*NãoCeratinizado
Delgado
Assoalhobucal
Ventredalingua
Bordalateraldalíngua
Palatomole
Sulcogengival
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