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CONVERSORES CC-CC 1. Introdução Também chamado chopper, ou pulsador, o conversor CC-CC é aplicado onde se deseja uma tensão contínua variável. A partir de uma fonte de tensão continua fixa e/ou não controlada. Encontra aplicação em fontes ou acionamento de motores CC. 2. Conversor CC-CC abaixador (BUCK) Para entender o princípio básico do conversor observe a figura 1a. Vg S (a) R VR + - t1 t2 t3 VR Vg VRMD (b) t Fig. 1. Conversor BUCK. (a) Circuito, (b) Forma de onda Se o interruptor S fechar, a tensão da fonte Vg é aplicada a R. Se S é desligado, a tensão VR é zero. Desta maneira, a forma de onda da tensão VR é a da figura 1b, onde t1 é o tempo em que S está ligado e t2 desligado. A tensão média (VRMD) em R, depende de t1 e t2. Uma das maneiras de controlar VRMD é usando freqüência de chaveamento (fS) constante. Desta forma: T f t tS S = = +1 1 2 (1) Variando t1 se obtém variações em VRMD. Esta técnica é chamada PWM (pulse width modulation). A relação entre o tempo t1 e o período de chaveamento (TS) é definida como razão cíclica (D), ou duty-cycle ou ainda ciclo de trabalho. ST tD 1= (2) 1 O valor médio de tensão em R pode ser obtido da expressão: V DRMD Vg= ⋅ (3) Uma outra maneira de operar o conversor é por freqüência variável. Pode ser feita de duas maneiras. A primeira, onde t1 e t2 são variáveis, também é chamada modulação por valores extremos da corrente. Na segunda técnica ou t1 ou t2 é mantido fixo e outro variável. Esta se aplica a conversores onde o interruptor é implementado com tiristores a comutação forçada e tem sido cada vez menos utilizada. 2.1 Alimentando carga RLE Vg D L R E S Fig. 2. Conversor BUCK com carga RLE A figura 3 apresenta o funcionamento da estrutura da figura 2 em duas etapas. Vg D (a) S VR L - + R E VR Vg D L - + R (b) E S Figura 3. Etapas de Funcionamento do Conversor BUCK. (a) 1ª Etapa, (b) 2ª Etapa Na 1ª Etapa, figura 3a, o interruptor S é ligado e a corrente de carga flui pela fonte, Vg. Na 2ª Etapa S é desligado, a corrente de carga flui pelo diodo roda livre. As formas de onda de tensão e corrente no circuito são dados na figura 4. 2 Usando a Série de Taylor, a ondulação de corrente no indutor pode ser aproximada pela expressão abaixo. ΔI V f LL g S ≈ ⋅ ⋅4 (4) Vg VR t t D.TS ΔIL TS iL Fig. 4. Principais formas de onda para o conversor BUCK. (a) Tensão na carga, (b) Corrente na carga. 2.2 Condução contínua e descontínua Se a corrente no indutor não se anula, a condução é dita contínua. Caso contrário chama-se condução descontínua. O limite entre estes dois modos de operação é chamado condução crítica. A figura 5 mostra a forma de onda de iL para condução descontínua. t iL D.TS TS Fig. 5. Corrente no indutor para condução descontínua O intervalo em que iL=0, onde o diodo roda livre está bloqueado, constitui-se em uma 3ª Etapa. 3 3. Conversor CC-CC em ponte ( aplicação em motores CC ) Fig. 6. Conversor em ponte para motor CC 3.1 Sequência de operação 1 ( Operação Motora ) 2 ( Operação Motora ) • T1 e T4 conduzindo • Indutor La sendo carregado • Máquina CC funcionando como motor • T1 e D2 conduzindo • Indutor La descarregando energia • Máquina CC funcionando como motor 4 3 ( Operação Motora ) 4 ( Frenagem ) • D2 e D3 conduzindo • Indutor La regenerando energia magnética • Máquina CC funcionando como motor • T3 e D4 conduzindo • Parte da energia cinética sendo convertida em calor e energia magnética • Máquina CC funcionando como gerador 5 ( Frenagem ) • D1 e D4 conduzindo • Indutor La e máquina CC regenerando energia • Máquina CC funcionando como gerador 5 3.1.1 Condução descontínua 3.1.2 Condução contínua 6 CONVERSORES CC-CC Fig. 6. Conversor em ponte para motor CC
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