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FICHAMENTO EMPRESARIAL PRIMEIRO ESTÁGIO

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PROJETO DE EXTENSÃO BASE – Folha ficha 
	Período Letivo: 7º
Disciplina: Direito Empresarial
Professor (a): Marcio Cabral
Aluno (a): José Tarcisio B. Feitosa Júnior
	Tópicos (títulos):
Introdução ao estudo do Direito Empresarial;
Capacidade para ser Empresário;
	Referências Bibliográficas:
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. (série ou Coleção) (I)
 Introdução ao estudo do Direito Empresarial
Teorias de definição do termo empresário
Para os comerciantes o ius gentium era melhor, o pretor peregrino possuía mais ferramentas para tratar do comércio. O pretor urbano começou a usar o ius gentium e tornou tudo uma compilação: O Corpus Iuris Civile
Quando Roma caiu, acabou a segurança jurídica.
O rei criou a teoria dos atos de comércio, que estabeleceu um rol taxativo de atividades em que, quem realizava essas atividades era empresário nos termos da lei.
Após isso, entramos no Código Civil Napoleônico e o Código Comercial Napoleônico.
O Brasil adotou a teoria dos atos de comércio até o ano de 2002. O Código Civil de 2002 adotou a teoria do empresário.
Síntese: No primeiro momento o direito comercial tinha previsão em dois ordenamentos romanos: o ius civile aplicado ao cidadão romano e o ius gentium aplicável ao estrangeiro ou ás relações entre estrangeiros e cidadãos.
	O primeiro era formal, codificado e notarial e o segundo informal, consolidado e negocial e passou a integrar as lacunas do ius civile, até que foram compilados em um ordenamento único, o Corpus Iure Civile, conhecido também como compilação de Justiniano, implementando segurança jurídica, com uma legislação uma e mecanismo de cumprimento forçado dos contratos, o que ocasionou a expansão do comércio internacional.
	Com a queda do Império Romano e o início da Idade Média, surgiu o sistema feudal no qual cada feudo possuía moeda e legislação diferente o que inviabilizava a expansão do comércio. Surgiram então as cidades medievais ou burgos, que passaram a utilizar serviços cambiais de agentes bancários (notas promissórias – cautio ou littera cambi), o que permitiu um segundo momento de expansão do comércio internacional e a ascensão econômica dos agentes burgueses que se aliaram a figura decorativa do rei e fundaram os Estados absolutistas que resgatou uma legislação uma sobre direito comercial, através da teoria dos atos de comércio. Baseava-se em um rol taxativo de atos para definir comerciante, incapaz de acompanhar a evolução do comércio, excluindo novos contratos e novos atos.
Empresário no Código Civil de 2003
	QUADRO COMPARATIVO
	Teoria Objetiva (Teoria do Atos de Comércio)
	Teoria Objetiva (Teoria da Empresa – Art. 966 do CC)
	Rol Taxativo de atos considerados comerciais. Só era tratado como comerciante quem praticava os atos editados pelo Estado (Sem interpretação extensiva)
Tratamento desigual de agentes econômicos numa mesma situação jurídica.
	Os atos praticados são irrelevantes, sendo importante as características pessoais do agente econômico. Todo agente que pratica circulação de bens ou serviços com profissionalidade, pessoalidade, domínio da técnica e lucratividade.
Obs.: Os requisitos na teoria da empresa são acumulativos e não alternados.
Síntese: O CC de 2003 positivou a definição de empresário de acordo com a teoria da empresa, tratando de maneira isonômica todo e qualquer agente econômico que possua os quatro atributos do Art. 966, caput do Código Civil, independente dos atos que venha a praticar.
Definição de Empresário (Art. 966, CC)
	Síntese: Empresário é aquele que circula bens e serviços com os seguintes atributos:
Profissionalidade: Consiste no exercício habitual da empresa;
Pessoalidade: É a direção da atividade com a contratação de prepostos;
Domínio da Técnica: É a conjugação dos quatro fatores de produção
Insumos, que são mercadorias primárias manufaturadas ou semimanufaturadas;
Capital, recursos em espécie, bens corpóreos ou incorpóreos;
Tecnologia, especificações de uso, segurança e público alvo consumidor, e;
Mão de obra, que são celetistas ou equiparados.
Lucratividade: É a acumulação de recursos ainda que integralmente reinvestidos na atividade. Ex.: Empresas Filantrópicas.
Preenchidos os quatro atributos, a pessoa física ou jurídica será considerada empresária, independente (regra geral) de registro ou arquivamento na Junta Comercial a cargo do RPEM (registro público de empresas mercantis).
O registro tem caráter meramente declaratório.
Fenômeno Poliédrico da Empresa (Doutrina)
Objetiva: Pela ótica objetiva, empresa é um estabelecimento empresarial (universitas rerum) – reunião de bens corpóreos e incorpóreos para a circulação de bens e serviços.
Subjetiva: Pessoa física ou jurídica titular de direitos e obrigações decorrentes da atividade empresarial. A pessoa física por ser: empresário individual ou EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada). Limitava a responsabilidade apenas à propriedade da sociedade, exceto os casos de desconsideração da personalidade jurídica. Pela teoria poliédrica, a sociedade é empresária, mas os sócios não são, só a sociedade é titular de direitos e obrigações, tem autonomia patrimonial e legitimidade para estar em juízo.
Profissionais Liberais (Art. 966, parágrafo único, CC)
O profissional liberal é um conceito obtido por exclusão, pois o agente econômico, ainda que possua os quatro atributos do Art. 966, explora atividade artística, cultural, científica ou intelectual, RESSALVADA a constituição de elemento de empresa.
O elemento de empresa ocorre quando a atividade liberal não é a única exercida, mas integra uma cadeia de produção e comércio na qual a atividade liberal não é indispensável e as demais atividades não são prestadas de mão própria pelo profissional.
Atividade Rural (Art. 971, CC)
O Produtor rural é o único agente econômico que tem a opção de ser civil e empresarial e optando pelo segundo regime, registrar-se-á em junta comercial e este ato terá caráter constitutivo e ex nunc.
Cooperativas e S/As (Art. 982, CC)
Toda cooperativa é civil e toda S/A é empresarial.
	Toda e qualquer cooperativa é uma sociedade simples e não se submete a falência, nem recuperação judicial, mas deve ter seus atos constitutivos registrados ou arquivados em junta comercial, já as S/As são sempre sociedades empresariais, também com registro em junta comercial.
Capacidade para ser Empresário (Art. 972, CC)
A capacidade só existe quando presente dos requisitos cumulativos;
Capacidade Civil: Quem não se encaixa nas hipóteses de absolutamente ou relativamente incapaz (Art. 3º e 4º do CC) é considerado sujeito capaz de direitos e obrigações.
Ausência de Impedimento Legal: O segundo requisito cumulativo exige do agente capaz a ausência de exercício de determinadas funções ou cargos públicos e de ausência de condenação transitada em julgado por qualquer dos delitos do Art. 1.011 do CC.
Cargos: 
Deputados Federais e Senadores não podem ser sócios administradores ou proprietários e empresas que possuam favores do poder público em decorrência do contrato. Art. 58, III, a, CF.
Membros do MP também não podem ser sócios gestores. Art. 128, CF; Lei Orgânica do MP.
Magistrado: LOMAN Art. 57.
Servidores Públicos em regime de Dedicação Exclusiva – Lei 8.112/90.
Condenados com trânsito em jugado por crime contra a Administração Pública, crimes contra a economia popular, contra a ordem tributária, ordem econômica, relações de consumo e crimes falimentares.
Obs.: Depois pode de entrar com AÇÃO DE REABILITAÇÃO para ser sócio administrador.
Obs2.: Os impedimentos não criam obstáculos à condição de sócio em uma sociedade empresária, vedando apenas a concessão de poderes de gestão ao impedido.
Em síntese, haverá vedação para as condições de empresário individual, EIRELI e sócio com poderes de administração.
	Aquele que, mesmo impedido, exerce empresa irregularmente, não se exime das dívidas decorrentes da atividade, não vinculando, portanto,os terceiros de boa fé e nem o fisco.
Necessidade de Concessão da União (Art. 176, § 1º e 222, CF)
As atividades de exploração e lavra de minérios exigem prévia autorização do Poder Público e podem ser cassadas a qualquer momento quando comprovado o desvio da autorização concedida. Art. 176 § 1º da CF.
Além disso, na exploração de atividades de rádio difusão e transmissão de sons e imagens, o exercício da empresa só poderá se dar por brasileiro nato ou naturalizado a pelo menos 10 anos, ou por PJ constituída em território nacional e, portanto, submetidas a legislação brasileira.
Continuidade da atividade empresarial por incapaz (Art. 974, CC)
O Código Civil prevê que o incapaz não pode dar início, mas com autorização judicial, poderá dar continuidade nas seguintes hipóteses: Sucessão causa mortis e incapacidade superveniente do empresário individual ou EIRELI. Ele precisará interpor uma ação ordinária de autorização ou suprimento judicial.
Interposta a demanda, o juiz analisará as vantagens e os riscos inerentes a atividade empresarial, podendo decidir de duas formas: Se entender que existe um risco desproporcional em detrimento do incapaz, indefere o pedido de continuidade e determina a alienação dos ativos que renderão juros em favor do incapaz; se entender que os riscos são aceitáveis, expedira alvará de autorização em favor da continuidade. Essa decisão não faz coisa julgada material, é rebus sic stantibus, ou seja, só faz coisa julgada formal e pode ser revogada a qualquer momento.
O alvará vai discriminar todos os bens móveis e imóveis que pertençam ao incapaz, não afetados à empresa, tornando-os impenhoráveis por dívidas societárias, ressalvadas as hipóteses de utilização do bem na atividade empresarial.
Se o tutor ou curador for um impedido, o juiz poderá autorizar a nomeação de gerentes ou o juiz poderá nomear gerentes de ofício. Se os gerentes, cuja nomeação foi autorizada pelo juiz, causarem prejuízos à atividade empresarial do incapaz, o seu tutor ou curado será solidariamente responsável em ação de reparação de danos. O MP pode ajuizar essa ação.
O ônus da prova de que um bem particular está sendo utilizado na empresa é do credor ou exequente, pois a especialização patrimonial gera uma presunção iuris tantum – relativa – em favor do incapaz.
	
_________________________
 PRIMEIRO ESTÁGIO
(Glossário: palavras ou expressões latinas que não conheçam o significado)
1 Concebido: : criado, fecundado, gerado

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