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UNIVERSIDADE PAULISTA
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO:
 CICLO VITAL.
SÃO PAULO
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA
Ágata Santos de Almeida; Beatriz Bazilio; Isabelly Cristina Nobre De Farias; Leticia Joaquim Lopes dos Santos; Tatyane Annunciato Soares Portela.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO:
 CICLO VITAL / IDOSO. 
Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital Prof. Eunice Pereira de Almeida.
	
SÃO PAULO
2017
Súmario
1.Introdução.........................................................................................................4
2.Desenvolvimento..............................................................................................5
3.Entrevista..........................................................................................................9
4.Considerações finais.......................................................................................11
5.Referências Bibliograficas..............................................................................12
Introdução
Um Idoso é definido por pessoas com 60 anos ou mais, onde o ato de envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem e dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular em cada indivíduo. 
 Envelhecer é um processo multifatorial e subjetivo, ou seja, cada indivíduo tem sua maneira própria de envelhecer. Sendo assim o processo de envelhecimento é um conjunto de fatores que vai além do fato de ter mais de 60 anos, deve-se levar em consideração também as condições biológicas, que está intimamente relacionada com a idade cronológica, traduzindo-se por um declínio harmônico de todo conjunto orgânico, tornado-se mais acelerado quanto maior a idade. As condições sociais variam de acordo com o momento histórico e cultural, as condições econômicas são marcadas pela aposentadoria, a intelectual é quando suas faculdades cognitivas começam a falhar, apresentando problemas de memória, atenção, orientação e concentração e a funcional é quando há perda da independência e autonomia, precisando de ajuda para desempenhar suas atividades básicas do dia-a-dia.
Tentar definir esses conceitos pode parecer uma tarefa bastante fácil e simples, no entanto, estes se apresentam como um tema complexo e que requer maiores esclarecimentos de suas diversas dimensões. É importante pontuar que existe uma diferença no uso dos termos envelhecimento, idoso, velhice e terceira idade. A velhice é um processo natural na evolução de qualquer ser humano, um processo que ocorre somando todas as experiências, escolhas, que foram feitas durante a vida. Envelhecer é uma experiência singular para cada ser humano. Algumas mudanças acontecem durante esse processo, são elas: morfológicas, funcionais, físicas, cognitivas e psicossociais. Essa fase tem etapas de mudanças de grande realce.
Desenvolvimento
A velhice é desenvolvida por diversos fatores, de acordo com o avança da idade. É uma passagem considerada de regresso, pois enquanto na infância se está em constante evolução, por estar descobrindo o mundo, na velhice as capacidades funcionais vão regredindo, isso inicia-se na fase adulta. 
O cérebro muda com a idade, a capacidade de lembrar-se de coisas recentes diminui, porém, a eficácia de lembranças de longa data aumenta. Problemas auditivos e visuais são muitos comuns e podem atrapalha o dia-a-dia, embora muitas vezes pudesse ser reparados. 
O envelhecimento é marcado por duas características: 
Envelhecimento primário:
 “processo gradual e inevitável de deterioração corporal que começa cedo na vida e continua ao longo dos anos”, Segundo Papalia (2001) o envelhecimento primário é progressivo e impreterível da degradação física que começa na idade adulta e continua para o resto da vida. Vários fatores podem contribuir para essa deterioração física, por exemplo, a alimentação, o estilo de vida entre outros.
Envelhecimento secundário: é constituído pelas consequências de doenças e abusos, além da ausência de medidas preventivas. Alimentar-se bem e manter-se fisicamente em forma, possibilita evitar os efeitos secundários do envelhecimento.
 Os idosos podem ser classificados em três grupos, o primeiro seria, idosos jovens (65 a 74 anos) mais ativos, cheios de vida e vigorosos, o segundo grupo, idosos velhos (75 a 84 anos) com maior tendência para a fraqueza e enfermidade, que podem ter dificuldade para desempenharem atividades da vida diária, e o ultimo grupo idosos mais velhos (85 anos ou mais), onde existem as mesmas características anteriores, de maneira mais acentuada.
Nesses fragmentos da entrevista podemos avaliar alguns aspectos, relacionados a velhice sobre os assuntos retratados no começo:
Como é seu relacionamento social/ amizades?
R: 80% também, eu tenho muitos amigos e vizinhos.
Segundo Coll (2004) diz que as relações sociais afetam todos os setores da vida, auxiliando para desenvolvimento social, assim, para a configuração de sua personalidade. As relações sociais estimulam o pensamento e a mente. Assim, para pessoas que estão na fase da velhice é bom ter sempre contato com pessoas, para que possam se desenvolver.
Como você acha que é a vida das pessoas da sua idade? No que a sua vida é semelhante ou diferente?
R: A semelhança é que nós não nos achamos tão capazes de fazer as coisas ao comparar de quando éramos jovens, mas não podemos nos entregar a isso, temos que procurar a fazer sempre melhor para estar em paz com a família e viver de acordo com o momento. Acho-me muito mais ativo dos demais e sempre procuro ser ativo.
Comparando com outro momento da sua vida, quais as semelhanças e diferenças que você percebe?
R: A cabeça é a mesma, o coração é maior, mas o corpo não é mais o mesmo.
As mudanças no sistema podem ter muitas origens, causadas por doenças, que por sua vez atinge o estilo de vida do indivíduo. As mudanças físicas mais comuns são: enfraquecimento dos ossos, perda de coloração da pele, perda de elasticidades dos músculos, e menos sono. O coração é o órgão mais suscetível a doenças.
Como você acha que as pessoas veem, neste momento da vida? No que você percebe que mudou? O que o levou a tais mudanças?
R: No meu caso é que estou impossibilitado de fazer coisas (ex: dirigir). Antes eu tinha uma vida mais independente, agora estou muito dependente p me locomover e não acho bom ter que ficar preocupando outras pessoas. O que me levou a isso foi uma recente descoberta de um câncer que atingiu minha medula óssea. 
As principais causas de morte para pessoas com mais de 65 anos é o câncer, o derrame a doenças cardíacas.
As mudanças no sistema podem ter muitas origens, causadas por doenças, que por sua vez atinge o estilo de vida do indivíduo. As mudanças físicas mais comuns são: enfraquecimento dos ossos, perda de coloração da pele, perda de elasticidades dos músculos, e menos sono. O coração é o órgão mais suscetível a doenças.
Como as pessoas de sua idade encaram o amor e a sexualidade?
R: Totalmente diferente dos jovens, mas fazemos parte desse teor. O amor é essencial.
Segundo Coll (2004), o envelhecimento sexual começa a partir dos 30 a 35 anos e continua. As causas do processo de deterioração são bastante complexas, embora haja importantes diferenças entre o homem e a mulher neste processo gradativo, sendo este o aspecto que mais chama a atenção. Com efeito, no presente estudo, tivemos sempre em consideração que a atividade sexual do idoso depende de muitos fatores, como: físicos, biológicos, psicológicos, sócio econômico e levando em conta a existência de um parceiro estável. Concluímos que a velhice, a morte do parceiro são situações que influenciam na vida sexual do idoso. 
A maior parte das vezes as pessoas identificam uma pessoa mais velha pela aparência do corpo. Principalmente pelas rugas e cabelos brancos. Esses são atributos físicos dos mais velhos. Os menos velhos não deixam de serem velhos só porquenão possuem cabelos brancos ou rugas. As mulheres que se submetem a cirurgias plásticas não deixam de ser velhas ou menos velhas só porque retiram os “pés de galinhas”, ou diminuíram a profundidade do “alicate da face”, ou ainda minimizaram as linhas de expressão na testa. Quando nossa atenção recai sobre a velhice, a voz dos próprios velhos soa, muitas vezes, como eco às formulações que postulam a inviabilidade de os idosos formularem e desenvolverem projetos de vida.
 A velhice, assim como todas as fases da vida, abriga duas ideias complementares e opostas: a primeira é a de desgaste, de diminuição, de enfraquecimento; a segunda, de acréscimo e de maturação. A imagem física do velho é igualmente desvalorizada. Numa sociedade que aposta na juventude e no seu prolongamento, ser velho é estar fora dela. Uma série de representações negativas acompanha a população que envelhece, avaliando-a pelos aspectos físicos, pela aparência do corpo: beleza, juventude e saúde aparecem como uma tríade quase inseparável nas representações sociais. A população de 65 anos ou mais, em 1980, representava 15,5% dos habitantes da Alemanha Federal, 13,5% da população da França e da Itália, 11,4% dos Estados Unidos, 8,2% da Argentina e 3% dos países Africanos. No Brasil, em 1950, os maiores de 65 anos representavam apenas 4,2% da população; em 30 anos, quase duplicou esse percentual, ainda no Brasil a expectativa de vida ao nascer era, em 1940, de 44 anos para as mulheres e de 39 anos para os homens. Em 1980, passou a 63 para mulheres e 56 para os homens.
Entrevista
1- Dados de identificação:
Nome: Antônio Barreto Rosa
Idade: 74 anos
Sexo: Masculino
Profissão: Militar aposentado
Grau de escolaridade: Ensino Médio completo
Estado civil: Casado
Posição familiar de origem: 6 filhos, 2 netos e 2 bisnetos
Nível sócio econômico: Média baixa
2- Qual a sua rotina de vida? O que você gosta de fazer? O que é importante?
R: Eu gosto de andar de bicicleta, tocar piano, ir para a missa, ao mercado e nadar. O que é importante para mim é a minha saúde.
3- Como é seu relacionamento familiar?
R: 80% é bom, mas acredito que poderia ser melhor.
4- Como é seu relacionamento social/ amizades?
R: 80% também, eu tenho muitos amigos e vizinhos.
5- Como é seu relacionamento com pessoas de outras faixas etárias?
R: Atualmente muito bom, há muito respeito.
6- Como você acha que é a vida das pessoas da sua idade? No que a sua vida é semelhante ou diferente?
R: A semelhança é que nós não nos achamos tão capazes de fazer as coisas ao comparar de quando éramos jovens, mas não podemos nos entregar a isso, temos que procurar a fazer sempre melhor para estar em paz com a família e viver de acordo com o momento. Acho-me muito mais ativo dos demais e sempre procuro ser ativo.
7- Comparando com outro momento da sua vida, quais as semelhanças e diferenças que você percebe?
R: A cabeça é a mesma, o coração é maior, mas o corpo não é mais o mesmo.
8- Quais assuntos temas, problemas, preocupações e medos são vitais para as pessoas de sua idade? Em relação a estes temas e outros, quais são importantes para você? Como?
R: As minhas preocupações são de um dia não poder fazer o que eu faço.
9- Como as pessoas de sua idade encaram a profissão/ocupação?
daqui para frente? O que você sente ser essencial a partir de Algo benéfico e necessário. Em relação a trabalhar digo que não é por ser da terceira idade que não devemos fazer mais nada.
10- Como as pessoas de sua idade encaram o amor e a sexualidade?
R: Totalmente diferente dos jovens, mas fazem parte desse teor. O amor é essencial.
11- Como você acha que as pessoas veem, neste momento da vida? No que você percebe que mudou? O que o levou a tais mudanças?
R: No meu caso é que estou impossibilitado de fazer coisas (ex: dirigir). Antes eu tinha uma vida mais independente, agora estou muito dependente para me locomover e não acho bom ter que ficar preocupando outras pessoas. O que me levou a isso foi uma recente descoberta de um câncer que atingiu minha medula óssea. 
12- Como você quer ser/fazer agora? 
R: Continuo querendo tudo, viajar, voltar aos esportes, tocar na igreja e conviver com a sociedade.
13- Qual o seu maior sonho?
R: Poder fazer tudo o que já fiz, não estou fazendo mas pretendo voltar a fazer (ex: viajar, visitar os parentes e amigos em outros estados, praticar atividades físicas).
Considerações Finais
A realização deste trabalho trouxe benefícios para o nosso aperfeiçoamento pessoal e profissional, nos trouxe a importância das competências emocionais Foi esclarecida a importância dos atributos emocionais que falam em resiliência psicológica, ou seja, a capacidade de se ajustar diante de recursos e realizações pessoais em relação com os sociais. 
Varios aspectos foram destacados, sendo eles, as mudanças biológicas e cognitivas que ocorrem com o envelhecimento do indivíduo..
É importante destacar que nesta entrevista, foi notado, que apesar dos pesares, o idoso continua persistindo por sua autonomia, saúde e sua alegria pelo prazer pela vida, principalmente em querer conviver em sociedade. 
Concluímos que para se ter um bom envelhecimento é necessário se manter resiliente, e que idosos mais resilientes tendem a serem mais felizes, e terem mais esperança e gosto pela vida.
Referências Bibliográficas
ARTIGOS ONLINE:
Psicologado artigos. Disponível em:<https://psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/desenvolvimento-humano-durante-a-velhice> Acesso em: 5 de maio de 2017;
Produção virtual. Disponível em:<https://psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/desenvolvimento-humano-durante-a-velhice> Acesso em: 5 de maio de 2017.
LIVROS: 
CÒRTE, Beltrina; FROHLICH MERCADANTE, Elisabeth; ARCURI, Irene Gaet: Obra organizada: Velhice Envelhecimento complex(idade). Vetor Editora, 2005;
MARIA CRISTINA GRIFFA; JOSÉ EDUARDO MORENO: Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento. Artmod, 2001;
PAPALIA, Diane E.; FELDHMAN, Ruth Duskin; LDS, Sally Wendkos: Desvolvimento Humano. Tradução de Daniel Bueno, 8ed. Porto Alegre, Artmed, 2001.
COLL César, MARCHESI Álvaro, Palavios Jesús: Desenvolvimento Psicologico e educação: Psicologia Evolitiva Vol1. Traduzido por Fatima Murad, 2ed, Porto Alegre, Artmed, 2007.

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