Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo QO- Alcoóis e Éteres Lorrany Reações dos alcoóis Pode funcionar como base e como ácido; Conversão de alcoóis em haletos de alquila HX Ordem de reatividade; – Dos haletos: HI>HBr>HCl O HCl é o mais fraco, deve-se ao efeito da força entre H e Halogênio tornando um processo lento. Para melhorar a velocidade, utiliza-se o ZnCl2 como catalisador. – Dos álcoois: 3ário>2ário>1ário Alcoóis e eteres possuem baixa reatividade, quando submetidos a reações de substituição e eliminação. Seus grupos de saída: – -OH e –RO- que são bases fortes são PÉSSIMOS grupos abandonadores. Para que a reação acontece deve-se melhorar o seu grupo de saída transformando em base fraca. Isso é possível em meio ácido. O meio ácido promove a protonação do álcool e do éter transformando o grupo abandonador em H2O. Álcool Primário com HBr SN2 Ou forma uma base neutra ou fraca Problema: Primeira etapa: preparação do grupo de saída. Ataque do OH ao H do HBr. Como o nucleófilo é uma base fraca, anion brometo, a reação é lenta e precisa de aquecimento. Segunda etapa: ataque por trás pelo nucleófilo (Br-). Ânion brometo (Br- ) ataca o carbono liberando água e ficando alcano mais Br. Álcool Secundário com HCl e ZnCl2 (catalizador) Primeira etapa: ZnCl2 prepara o grupo de saída. Resumo QO- Alcoóis e Éteres Lorrany Elétrons do OH- é deslocado para o Zn, forma um substrato com bom grupo de saída. Segunda etapa: ataque por trás pelo nucleófilo (Cl-). Ânion cloreto (Cl-) ataca o carbono liberando o produto. Terceira etapa: recuperação do catalizador. OH capta um H do HCl, ataque do Cl- ao Zn, libera H2O. OBSERVAÇÃO: O reagente HCl / ZnCl2 é conhecido como reagente de Lucas, e serve para diferenciar a posição da hidroxila na cadeia carbônica através do turvamento da solução do produto formado e pelo tempo de reação. Álcool terciário, mecanismo SN1, a solução torna-se turva imediatamente. Álcool secundário, mecanismo SN1, a solução torna-se turva depois de alguns minutos. Álcool primário, mecanismo SN2, a solução não fica turva. Álcool secundário e terciário HBr SN1 Formação de carbocátion - pode ocorrer rearranjo. Primeira etapa: Ataque do OH- ao H do Br. Segunda etapa: Formação de carbocátion pela liberação de água. Terceira etapa: Ataque do Br-. LEMBRETE: O carbocátion 3o é mais estável, sendo assim, tende a formar com mais facilidade que o secundário e logo se pode inferir que o álcool terciário reage com o ácido mais rapidamente que o álcool secundário. Quando o carbono conectado a hidroxila, for vicinal a um carbono terciário ou quaternário ocorrerá rearranjo molecular. SOCl2-base Finalidade: Transformar o grupo hidroxila do álcool em um grupo de saída que possa ser rapidamente deslocado pelo íon haleto. Utiliza-se no meio, piridina como solvente para evitar a liberação de acido clorídrico. Álcool mais SCl2O (tionila) Resumo QO- Alcoóis e Éteres Lorrany SN2; Sem rearranjo. Ocorre em alcoóis primário e secundário – Impedimento estérico. Primeira etapa: Par de e- do OH do álcool, ataca o S, os elétrons deslocam para O. Segunda etapa: Complexo ligado, e- retornam formando a dupla, Cl é expulso. Terceira etapa: O O esta protonado, fazendo 4 ligacões. Uma base piridina, pega um H. Quarta etapa: Cl- ataca por trás, liberação do grupo clorosulfito. Forma SO2, Cl-; A função do OH - de um álcool não é um grupo abandonador por ser uma base forte. PX3 SN2 – Não ocorre rearranjo; Alcoóis primários e secundários – impedimento estérico. O PX3 favorece um melhor rendimento e ao interagir com o OH- do álcool forma um grupo de saída halofosfito. A piridina é o solvente. Primeira etapa Ataque do OH ao P, liberação de um X-. Segunda etapa O fica protonado por estar com 3 ligações, uma piridina pega o H, deixando-o com 2 ligações. Terceira etapa Ataque do íon haleto por trás, liberando assim o OPX2. Colocando um H para liberar água do álcool. Quanto mais fraca a base, melhor grupo abandonador. Uma base estabilizada por ressonância é bom grupo abandonador. O OH -, é mais forte. Isso porque o H doa muito pouco, então o deixa menos estável logo, mais forte. Base mais volumosa dissipa a sua carga negativa pelo seu raio, mais estável. Resumo QO- Alcoóis e Éteres Lorrany TRANSFORMAR UM ALCOOL EM ALCANO DE BENZILA. (Quest. 5) Necessário um cloreto e uma base. Par de elétrons do OH- ataca o S, par de e- sobe liberando o cloreto. A base é utilizada para tirar o H das 3 ligações. A base é ou o trietilamina ou piridina. Reatividade dos éteres Os éteres também apresentam baixa reatividade diante de substituição nucleofilica. (por isso muito utilizado como solventes nas reações orgânicas) São mais atacados por ácidos e resistentes ao ataque de bases. Formação de álcool a partir de éteres. Na presença de hidrácidos (ácido iodídrico); Mecanismo de substituição nucleofilica bimolecular; Para Éteres primários – SN2; Primeira etapa: protonação do éter. O O do éter ataca o H do hidreto ficando com três ligações, protonado. Segunda etapa: O íon iodeto (I-) Ataca por trás (umbrela effect) – liberação da porção do oxigênio protonado. Na presença de hidrácidos (ácido iodídrico); Formação de carbocátion; Para Éteres secundários ou terciários – SN1; Primeira etapa: protonação do éter. O O do éter ataca o H do hidreto, fica protonado. Formação de carbocation É liberado o produto a partir do oxigênio protonado, formação de carbocation. Ataque do íon. Ataque do íon ao carbocátion. TRANSFORMAR ALCOOL EM ETER Resumo QO- Alcoóis e Éteres Lorrany Se tem muito mais álcool no meio que o catalisador, é mais fácil o álcool reagir que o HBr. Vantagem: Barato Desvantagem: Só forma álcool simétrico. SINTESE WILLISON Preparação de éter. Consiste na reação entre um alcóxido ou um fenóxido com um halogeneto de alquila. Vantagem: Pode formar álcool assimétrico. Desvantagem: Caro
Compartilhar