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resumo final civil

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CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR
O Código Civil diz que o caso fortuito (NÃO PODE SER PREVISTO) ou de força maior (NÃO PODE SER EVTADO) existe quando uma determinada ação gera consequências, efeitos imprevisíveis, impossíveis de evitar ou impedir:
Caso fortuito + Força maior = Fato/Ocorrência imprevisível ou difícil de prever que gera um ou mais efeitos/consequências inevitáveis.
NEGOCIO JURÍDICO
-É aquela espécie de ato jurídico que, além de se originar de um ato de vontade, implica a declaração expressa da vontade, instauradora de uma relação entre dois ou mais sujeitos tendo em vista o objeto protegido pelo ordenamento jurídico.
-A vontade das partes tem grande relevância na definição das consequências do ato.
TEORIA DO NEGÓCIO JURÍDICO
-Para a gente vale a Teoria Voluntarista;
-Afirma que a base do negócio jurídico é a intenção. (vontade interna).
-É a manifestação de vontade destinada a produzir efeitos jurídicos.
TEORIA OBJETIVISTA: afirma que o negócio jurídico se traduz na vontade externa ou declarada. 
CLASSIFICAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO
Quanto ao número de declarantes, os negócios jurídicos poderão ser:
a) unilateral: é um ato ou negócio que ocorre apenas uma manifestação de vontade (o testamento, a renúncia de direitos,doação, procuração);
b) bilateral: é um ato ou negócio que ocorre as manifestações de vontades de duas partes, formadoras do consenso (os contratos de compra e venda, locação, prestação de serviços, casamento);
c) plurilaterais: é um ato ou negócio que se conjugam, no mínimo, duas vontades paralelas, admitindo-se número superior, todas direcionadas para a mesma finalidade (o contrato de sociedade). 
Quanto às vantagens patrimoniais, poderão ser:
a) gratuitos: as partes obtêm benefício ou enriquecimento patrimonial, mas sem qualquer contraprestação. São aqueles em que somente uma das partes é beneficiada (a doação pura).
b) onerosos: quando todas as partes buscam, reciprocamente, obter vantagens para si ou para outrem, mediante contraprestação. (compra e venda, locação, os contratos de empreitada).
c) bifrontes: são negócios que tanto podem ser gratuitos como onerosos. Tudo depende da intenção perseguida pelas partes. Compra e venda nunca será onerosa. (o contrato de depósito, o mútuo, o mandado).
Quanto à forma, poderão ser:
a) formais ou solenes: são aqueles que exigem, para a sua validade, a observância da forma prevista em lei (venda de imóvel de valor superior ao limite legal, o casamento civil, o testamento);
b) não formais ou de forma livre: são de forma livre de acordo com a conveniência e vontade das partes. Pode ser celebrado de qualquer forma inclusive verbal. ( contrato de locação ou comodato, doação de bem móvel).
Quanto ao conteúdo, os negócios jurídicos poderão ser:
a) patrimoniais: relacionados com bens ou direitos aferíveis pecuniariamente (negócios reais, obrigacionais);
b) extrapatrimoniais: referentes a direitos sem conteúdo econômico (direitos puros de família, direitos de personalidade).
Quanto ao exercício de direitos poderão ser:
a) negócios de disposição: quando autorizam o exercício de amplos direitos, inclusive de alienação, sobre o objeto transferido. Em regra, são negócios jurídicos translativos, a exemplo da doação;
b) negócios de administração: admitem apenas a simples administração e uso do objeto cedido. É o que ocorre no comodato e no mútuo.
Quanto à existência, poderão ser:
a) principais: existentes por si mesmos (compra e venda, mútuo, leasing, locação);
b) acessórios: cuja existência pressupõe a do principal (penhor, fiança).
Quanto à eficácia do negócio jurídico, classificam-se em:
a) constitutivos: cuja eficácia opera-se ex nunc, ou seja, a partir do momento da celebração;
b) declaratórios ou declarativos: negócios em que os efeitos retroagem ao momento da ocorrência fática a que se vincula a declaração de vontade, ou seja, ex tunc.
PLANO DE EXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO
O NEGÓCIO JURÍDICO PRECISA EXISTIR, TER VALIDADE PARA ALCANÇAR A EFICÁCIA.
EXISTÊNCIA: um negócio jurídico não surge do nada, exigindo-se, para que seja considerado como tal, o atendimento a certos requisitos mínimos;
VALIDADE: fato de um negócio jurídico ser considerado existente não quer dizer que ele seja considerado perfeito, ou seja, com aptidão legal para produzir efeitos;
EFICÁCIA: ainda que um negócio jurídico existente seja considerado válido, ou seja, perfeito para o sistema que o concebeu, isto não importa em produção imediata de efeitos,
pois estes podem estar limitados por elementos acidentais da declaração.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
São elementos constitutivos os seguintes:
a) manifestação de vontade: A manifestação ou declaração de vontade4 poderá ser expressa — através da palavra
escrita ou falada, gestos ou sinais — ou tácita — aquela que resulta de um comportamento do agente.
b) agente emissor da vontade: precisa do agente para existir o negócio jurídico, e esse agente precisa emanar a sua vontade. A participação do sujeito de direito (pessoa natural ou jurídica) é indispensável para a configuração existencial do negócio jurídico.
c) objeto: onde estará centrado o negócio jurídico. Todo negócio jurídico pressupõe a existência de um objeto — utilidade física ou ideal, em razão do qual giram os interesses das partes.
d) forma: significa o meio pelo qual a vontade se exterioriza. Pode ser oral/escrita/mímica. o tipo de manifestação através do qual a vontade chega ao mundo exterior (forma escrita, oral, silêncio, sinais).
PLANO DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Pressupostos legais de validade do negócio jurídico:
a) agente capaz;
b) objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
c) forma prescrita ou não defesa em lei.
PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
a) manifestação de vontade livre e de boa-fé;
b) o agente tem que ser capaz e legitimado para o negócio;
c) objeto lícito, possível (viável de ser cumprido) e determinado (ou determinável);
d) forma adequada (forma exigida) (livre ou legalmente prescrita).
Plano de Eficácia do Negócio Jurídico
EFICÁCIA: é a produção de efeitos, não produz efeito imediatamente.
-Delimita os momentos em que os atos produzirão efeitos jurídicos esperados. 
-Estuda os elementos que interferem nos efeitos jurídicos dos negócios.
ELEMENTOS ACIDENTAIS LIMITADORES DA EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO
a) o termo: é um evento futuro e certo.
Se um contrato de prestação de serviços protrai a sua eficácia negocial para data certa indicada pelos contratantes, a partir da qual as obrigações passam a ser exigíveis, firma-se um termo inicial, conforme já se anotou. Mas, se não há data para o seu cumprimento, diz-se que é puro e instantâneo, de exigibilidade imediata.
Nada impede, outrossim, tomando-se o mesmo exemplo, que as partes acordem data certa
para extinção dos efeitos do contrato, hipótese em que se estará diante de um termo final.
b) a condição: é um evento futuro e incerto.
É o caso, por exemplo, do indivíduo que se obriga a transferir gratuitamente um imóvel rural ao seu sobrinho (doação), quando ele se casar. O casamento, no caso, é uma determinação acessória, futura e incerta, que subordina a eficácia jurídica do ato negocial (condição suspensiva). Na mesma linha, quando o sujeito adquire, por meio de um contrato devidamente registrado, o usufruto de um determinado bem, para auferir renda até que cole grau em curso superior, forçoso concluir também tratar-se de negócio jurídico condicional (condição resolutiva).
c) o modo ou encargo: é a restrição imposta ao beneficiário de uma liberdade. Impõe uma obrigação ao favorecido.

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