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REVIÃO AV2 FILOSOFIA

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REVIÃO AV2 FILOSOFIA – JORGE PÓVOAS
MAQUIAVEL
Absolutista, que vai entender uma Itália com a necessidade de se ter um governante, o príncipe, que possa ser absoluto para conter o caos que se vivia a Itália. Onde o Estado que deveria definir o que se deve e o que não deve ser feito. 
Atribuir à Maquiavel que ele fosse maquiavélico, no sentido pejorativo é não entender a sua proposta, é não entender que a forma como ele desenha o Príncipe é a de um soberano que vai ajudar a população, que vai cuidar do povo. 
Quando ele demanda que os fins determinam os meios, ou seja, quem quer os fins quer os meios. Além disso, ele utiliza de dois conceitos para que possa entender o seu pensamento: a virú (força) e a fortuna (ocasião). “Para o governante ser justo ele tem que ter a virtú e entender a fortuna”, ou seja, ter coragem para promover as mudanças.
No entanto, a fortuna ou ocasião, não deve existir sem virtú, sob pena de se transformar em mero oportunismo. Visto que é necessário ter a força para saber aproveitar a ocasião.
Outrossim, Maquiavel faz uma dura crítica sobre a moral cristã, a moral da patrística e da escolástica. Pois, faz parte do seu governo criticar as vertentes que trazem Deus como aquEle que vai dar “o frio conforme o cobertor”. Sendo assim, não existe moral cristã para nortear um governante. È o estado que vai aplicar a força coercitiva. 
HOBBES
Contratualista, e principalmente no direito, o Jusnaturalismo é uma questão de vital importância. Quando os autores chamam “jusnaturalis”, o Estado sem leis positivadas, ou seja, as coisas se acertavam naturalmente e através da boa vontade das pessoas. Mas Hobbes diz que esse período não era tão bom assim, pois existe uma natureza humana onde o homem é o lobo do próprio homem, então é com isso que se justifica o Estado, para conter essa barbárie, fazendo com que os mais fortes se sobressaíssem, e para isso não continuara a acontecer ele desenha o pacto, um Estado que cuidaria das pessoas, que dariam direito para elas, como a propriedade. O Estado de Hobbes é um Estado que surge a partir de um pacto, e existe uma evolução do pensamento de Maquiavel para Hobbes. Nesse contexto, Hobbes vai evoluir e propor um contrato a partir do qual as pessoas iriam eleger o seu soberano. Mas, uma vez tivesse chegado ao poder esse governante seria absoluto, pois pelo homem ser o lobo do homem, ele não tem condições do autogoverno, já que se houvesse o mínimo de liberdade possível atingiríamos o caos. Além disso, ele parte do pressuposto de uma figura bíblica, o Leviatã, uma figura cruel, mas que nos defende dos mais fortes, como exemplo a polícia (que impõe medo e ao mesmo tempo protege). Pois com esse vigor temos o controle.
ROUSSEAU
A origem da desigualdade entre os homens nos diz que vivíamos bem ate o momento quem que o homem descobre a propriedade, e ele quer ter posse, poder. E o que Rousseau quer dizer é que nós éramos bens e o poder nos corrompeu, e por isso o Estado, mas não o Estado cruel de Hobbes. Visto que são dois estágio do jusnaturalis para este filósofo: o que era bom e depois se corrompeu. Sendo assim ele vai trazer a ideia de uma de uma proposta contratualista, mas uma democracia participativa, já que a gora os súditos são soberanos, tendo um papel preponderante na política, pois sem a nossa participação as leis não entrariam em vigor. 
Pela primeira vez é utilizado o conceito de alienação, mas no bom sentido, não negativa como no Marxismo. Uma alienação na qual: nos alienamos para um governante e ele se aliena para a gente. Então Rousseau começa a trazer as primeiras ideias da lei no sentido de igualdade, já que elas servem para nos fazermos iguais. Ademais ele afirma que a “vontade geral” - bem coletivo, vontade política, suplanta a “vontade de todos” - soma das vontades particulares.
Rousseau, também, trabalha o tema da pedagogia coma sua obra sobre um romance que demanda como deve ser a educação do ser humano, já que queremos homens e mulheres ativos politicamente devemos ser educados para isso, pois a educação, assim como é dito por Platão e na Patrística e na Escolástica é a base de tudo.
KANT
Como Kant escreve a Crítica da Razão Pura (trata de responder a racionalistas e empiristas, como entendia a questão do conhecimento) e a Crítica da Razão Prática (quando busca classificar, trazer como se deve pensar os deveres morais e ele fala que a boa vontade acontece por si mesma, não tem nada que a propicie, pois não se deve esperar nada em troca. Ele também diz que o dever que vai se transformar no tu deves também é bom em si pois oq interessa aqui é a intenção: “você deve agir e pensar de tal forma para que seja atingido a universalidade da conduta”. Ademais, esse dever nada mais é do que a lei racional que Kant diz ser pertinente em todos nós, visto que somos dotados de razão, entendendo assim o que é bom p si e para o próximo.
MANDAMENTOS OU IMPERATIVOS:
Kant vai dizer que a vontade humana é conflituosa: o que demanda a razão e o que demanda a sensibilidade. Nesse sentido, essa vontade ou sensibilidade vai ser constrangida pela razão, ou seja, esses imperativos aos mandamentos nada mais são do que constranger a razão, constranger a sensibilidade determinando o que deve e o que não deve ser feito. Então, esses desejos ou inclinações nos fazem querer ter as coisas. 
Esses dois imperativos possibilita o entendimento de como se dar a moralidade, qual a finalidade das duas instancias: HIPOTÉTICOS (quando determina nossas ações visando alcançar certo fim, interesse. Assim são os imperativos da habilidade e da prudência – o medo da sanção) e CATEGÓRICOS ( puramente moral; ação que impõe mandamentos ou leis – o válido). Sendo assim, a vontade humana é verdadeiramente moral quando regida por imperativos categóricos. Dentro do Imperativo Categórico, Kant vai falar de três máximas que implicam esse imperativo: 1) Dignidade humana, a vontade humana é legisladora, não em causa própria, porque ela é uma lei. A universalidade da conduta existe porque temos uma lei moral. 2)Não existe interesse, não existe buscas exteriores para se obter o imperativo categórico. 3) A boa vontade, autônoma, onde ela determina como devemos pensar e agir.
Para Kant, quase que a lei do Direito não se faz necessária, já que todos nós somos dotados de racionalidade. O problema é que o ser humano é interesseiro ao extremo, e por conta disso há a necessidade da lei e das punições. Devemos então enquadrar na moralidade, pois vivemos um constrangimento das leis para demonstrar moralidade. Entende – se, então, que todos devem agir em uma máxima que seja o princípio universal. 
Observa-se o exemplo: “se é válido roubar, ninguém é dono de nada”. Então, na concepção cristã, a máxima é que se Deus diz que é errado roubar então essa conduta está errada. Já no jusnaturalis, como no pensamento de Hobbes e Rousseau, isto está no Direito natural, que foi positivado e trás que você não deve querer o que é do outro, mas para os empiristas como Locke, o roubo vai trazer uma punição, e por isso não deve-se fazer.
HEGEL
Pensador alemão, que quer mostrar como a razão é superior, como a razão lida como o empirismo e como ela cria essa mesma realidade, já que a dialética em Hegel é uma dialética do devir. Até mesmo o próprio Aristóteles faz a fusão com Heráclito e Parmênides mas quando entramos em Hegel e que vamos para Nietz e depois para Sartre, Heráclito volta a ser o pensador. Então o que Hegel quer pegar é que essa filosofia do devir possa ter essa mão dupla em relação com a realidade, podendo se relacionar como a razão cria o real, o racional, a história (que interfere na razão) e através do Estado de Direito. Já começa a dizer que seu pensamento esta formulado de tal forma que existe a tese (defesa de algo), antítese (a reação desse algo) e a síntese (a negação da negação). Defendemos algo, mudamos de ideia em relação a esse algo e ainda mudamos de ideia em relação a esse novo algo, ou seja, evoluindo e repensando o que fazemos.
Para comprovar esta incapacidadeda percepção da própria experiência ele vai dizer que temos acontecimentos que mudam, as sensações nos provocam essa diversidade, já que o que constrói a sociedade é a racionalidade, a representação do intelectual. A realidade é fruto da razão.
Hegel nos dá em seu livro “A fenomenologia do espírito” a Dialética do senhor e do escravo, esta alegoria vai falar da relação do senhor e do escravo, entre a razão e realidade, ou seja, um precisa do outro para se reafirmar. Mas ainda assim não é uma relação de dependência porque quando o senhor precisa do escravo, o escravo se torna senhor do senhor. 
Esta razão, já que o espírito é a demonstração da realidade, como essa racionalidade de uma forma espirituosa se coloca diante dessa realidade de forma subjetiva (é o que imaginamos fazer, ser) e objetiva. Esta subjetividade se manifesta posteriormente a partir de uma objetividade, quando realizamos o que tínhamos moldado. E para finalizar, Hegel fala desse espírito absoluto, que é quando vamos, nesse exemplo, comparar a questão da tese, antítese e síntese. No exemplo da realidade, ele vai dizer que este é o espírito do ‘pássaro de minerva’, o espírito absoluto, que é quando a filosofia se manifesta para a gente poder avaliar o que tínhamos planejado e o que fizemos, para gerar novamente uma nova tese, antítese e posteriormente uma síntese. 
Em Hegel, o espírito objetivo se manifesta a traves da poralidade, do direito, da política e do Estado já que agora estamos entrando na abertura de Heidegger sobre a filosofia do direito. Então, realidade são as relações das pessoas, como agimos, e Hegel dar ao estado uma dimensão de importância vital para se controlar essa realidade, já que nós temos duas instancias do poder: a da família e a da sociedade civil. Esse é o Estado que Hegel está dizendo para conter a barbárie da sociedade civil (o palco das necessidades individuais). No âmbito da filosofia do direito ele vai dar a essa instancia a possibilidade de entenderam o papel das leis, pois é de vital importância para o ordenamento da sociedade, ou seja, é através do Estado que temos o Direito e somos livres perante a lei.
MARX
O materialismo (fatores econômicos e sociais) se manifesta de forma dialética, ou seja, o homem cria a realidade, mas também por ela é modificado, e esses fatores são preponderantes para a criação da realidade e da sua mudança. A diferença é que Marx vai atribuir aos fatores econômicos à construção de uma sociedade onde o trabalhador é explorado pelo capitalismo, relação de exploração (diferentemente da dialética de Hegel, que é de necessidade de ambos).
Outros conceitos importantes para o entendimento da filosofia de Marx é a Infraestrutura e a Superestrutura. Na INFRAESTRUTURA estão as relações de trabalho, como se lida com o capital, já na SUPERESTRUTURA está o poder ideológico que vai determinar a estrutura jurídico político: como Estado, como Direito e vai trazer também a forma de consciência de publico e privado que se manifestam pela religião, pelas leis, pela educação, literatura, filosofia, arte e pela ciência. Então, a infraestrutura determina a superestrutura, e a superestrutura determina a infraestrutura, ou seja, o capital faz com que as pessoas tenham acesso a melhor educação, provendo para os seus uma boa educação e boa cultura, já que vai assumir um papel relevante na cadeia econômica, obtendo assim melhores salários. 
Para estudar uma sociedade devemos entender como as pessoas produzem a sua sobrevivência econômica, para entender as possibilidades, já que esses fatores materiais econômicos, sociais e técnicos determinam a realidade, mas nunca devemos esquecer-nos do caráter dialético, pois para Marx essa é uma realidade que pode ser modificada. Um exemplo disso é o que ele chama de práxis, ou seja, como nós agimos diante dessa sociedade, embora as condições demandem como as coisas vão ser. 
Se em Hegel o que move é a dialética, é a relação como ela cria a realidade e em Marx a relação é como o homem lida com a economia através da luta de classes. Este é o poder que vai fazer com que as coisas podem mudar, determinando como o homem pode melhorar sua condição e se souber aproveita-lo pode ate tirar proveito.
Marx também fala da origem do capital, de como ele surge através da mais valia, da exploração, que é quando o detentor do capital explora o trabalhador, para que este venha a ganhar menos a trabalhar mais e com isso produzir capital para o dono do mesmo e ele ficar com uma parte limitada diante do que trabalhou. Marx chega a dizer que não existe muita diferença entre o operário, o escravo e o servo, a não ser o salário que ele recebe, alem disso parte-se do princípio de que ele é livre para negociar esse salário, o que não é sendo imposto. 
Além de tudo, nessa superestrutura, surge o conceito de alienação que vai fazer com que o trabalhador seja uma peça nessa engrenagem que é a exploração, no qual o operário é um completo alienado dentro desse mecanismo.
Outros dois conceitos importantes é quando ele fala de fetichismo (quando o operário produz algo que se torna desejo, tendo um valor bem maior do que o qual ele produz) e a reificação (quando o homem se torna coisa diante do que ele produziu, ou seja, o que ele produz vale mais do que o próprio). Outro conceito é a ideologia, fazendo com que o trabalhador não perceba que esta sendo explorado, para que ele não se organize. 
Outro ponto de discordância é que Hegel entendia o Estado como um Deus terreno e para Marx o Estado é excludente. Sendo assim, de acordo com Marx o Estado deveria ser extirpado, ocorrendo uma transição através da ditadura do proletariado que por meio de um partido tomaria conta do poder colocando tudo em ordem.
HEIDEGGER
Existencialista, está buscando entender o sentido do ser, aquele ser de Heráclito e Parmênides, como ele se manifesta. Se as coisas estão lançadas nesse mundo, e nós também, então, existem dois seres: aquele que se manifesta através de princípios e com utensílios e o ser: nós (entes), que percebemos esses utensílios, já que as coisas não tem querer. Toda vez que ele se referir a este ente que somos “nós” vai utilizar o termo “presença”, e vai dizer que existe uma diferença entre a presença e as coisas: nós estamos projetados para o futuro, e as coisas são objetos que esperam ser usados por nós. E essa projeção é está aberto aos acontecimentos, possibilidades. 
A realidade é composta a partir do momento em que somos lançados nessa abertura (decadência) com outras pessoas, e diante dessa relação nos tornamos seres autênticos (quando entendemos quem somos, assumimos a responsabilidade de sermos livres) e inautênticos (quando não entende que ele é o senhor das coisas, e está alienado). O FUTURO É O AUTENTICO. 
Para entender o sentido do ser, Heidegger vai falar de algumas situações para dimensionar o que somos: a morte (onde somos todos iguais, limitação temporal) e a angustia (onde tomamos consciência das varias possibilidades que possuímos, e então refletimos o que fazer ; o que angustia a angustia é o nada, ou seja, todas as opções que ainda não foram realizadas). 
NIETZSCHE
Vai revolucionar o pensamento contemporâneo, pois realiza uma dura crítica ao pensamento racionalista e a visão religiosa da igreja católica, do cristianismo. Começa a falar de uma relação de contraposição, de pensamentos, onde de um lado temos o espírito dionisíaco (da inspiração e da embriagues – Heráclito) e do espírito apolíneo (da forma e da beleza – Parmênides) no qual defende que é pela inspiração que a realidade poderia ser construída de uma forma melhor, menos intelectual e muito mais perceptiva, então vai criticar a amoral racionalista, que determina que os pobres são aqueles que vão ganhar o reino de deus, e nessa relação senhor e escravo, ele vai dizer que os senhores que eram fracos, transformaram o escravo que era forte, em fracos. Pois os senhores tiveram a intelectualidade e convenceram toda a população de que havia Deus do lado deles, isso ele chama a luta milenar dos valores,onde toda a filosofia validou o seu pensamento, e ele se coloca como Niilista (aquele que descrer nessas interpretações)
E para falar dessa realidade cruel que é imposta pelos racionalistas e pela religiosidade, ele diz que “assim falou zaratrusta” de como essa razão se tornou um camelo (no tu deves Kantiano, na obediência na forma de ser) o animal forte, mas se torna fraco ao aceitar como o conduz, de aceitar o pecado, essa transformação passa do camelo para o leão (uma instancia do eu quero, o primado agora de escolher o que quer ser) e por ultimo esse leão se transforma em uma criança (no eu sou, um novo começo de ser humano, uma nova perspectiva, não mais viver sobre o primado da racionalidade e nem da religiosidade) – a liberação do ato e da potencia – e nessa esfera da passagem do tu deves para o eu sou esta o niilismo e é também o palco histórico que essas mudanças se dão. 
Para que haja essa mudança é necessário algumas atitudes: 1) Matar Deus, para acabar com o primado do tu deves e da religiosidade - desvalorizar valores, transgredir; 2)Acabar com a opção de Platão ou Parmênides, o mundo da inteligência, da razão. Se Deus está morto e a razão não existe, o espírito está livre para ser o que quisermos e já que a nossa moral é de escravos, domesticados. O que se pregou então foi uma ideia de transformar tudo em um Estado bucólico, uma geração anêmica, sem vida. 
O que Nietz valoriza é que Platão deveria ter optado por Heráclito, o que mudaria a realidade. Mas existe uma consequência para essas mudanças: agora não existe clamufagem para a dor, deixando a realidade clara, percebendo que o que se vivia era mentira e a realidade tem que ser construída. 
SARTRE
Escola francesa. Existencialista, que busca através da ação política, do engajamento, fazer com que as pessoas entendam qual o valor da existência. Vai responder a Heráclito e a Parmênides falando sobre o ser em si (o ser das coisas) e o ser para si (o ser do homem). Alem disso, ele vai dizer que a existência precede a essência, ou seja, primeiro somos lançados para só depois criarmos uma consciência do que somos e do que queremos, já as coisas vem com essência para depois existirem, sendo assim, nós somos os criadores, e com isso chegamos a conclusão de que não existe Deus, pois nós somos livres. 
Outra característica do pensamento de Sartre é afirmar que existe o ser para fora, numa busca para escolher o quem somos, dentro de uma responsabilidade, dessa forma, nós somos capazes de nos olhar de fora e é por conta disso que estamos condenados a ser livres, é sentir angustia, é sentir o peso das nossas escolhas. Para fugir disso, Sartre diz que o homem utiliza da má Fe (que é negar que é livre, negar o que deseja; uma negação interna), diferentemente da mentira (onde existe quem engana e o enganado), e na má Fe o próprio ser engana e é enganado. Para então, limitar esta liberdade, que é total, devemos obter responsabilidades.
Exemplo: Se não temos essência própria, o garçom tenta se enganar que é garçom para mostrar para as pessoas que ele é um garçom e dessa forma ele está se enganando, pois ele não detém de essência, ou seja, ele se torna uma coisa. Assim como uma coisa professor, uma coisa mãe, etc. Conclui-se que, toda vez que representamos somos uma coisa. 
Uma critica sobre o pensamento de Sartre é dizer que é egoísta. Sartre então responde que não pode ser egoísta pois, ele trata do engajamento, já que o que eu quero para o outro é tudo de bom através das responsabilidades, então não existe individualismo. E é no seu livro “A náusea” que ele trata sobre essas questões.

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