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2017­6­3 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
  ERIKA SANTOS DE SOUZA SILVA201702501965       CURITIBA Voltar  
 
    HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
Simulado: CCJ0105_SM_201702501965 V.1 
Aluno(a): ERIKA SANTOS DE SOUZA SILVA Matrícula: 201702501965
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 07/05/2017 19:54:16 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201702570753) Pontos: 0,1  / 0,1
A divisão e o exercício dos poderes são temas de grande relevo de que deve tratar a constituição de um país,
que é a Lei Maior de um sistema jurídico nacional. É também comum ouvirmos que um regime será tão mais
democrático quanto maior for a participação da sociedade civil nas decisões da comunidade política. A
Constituição de 1824, nossa primeira Carta Magna, como não poderia deixar de ser, tratou da divisão, do
exercício (competência) e da correlação dos poderes do Estado em seu texto. Este é um tema que está sempre
em destaque.. Em reportagem extraída em 04/10/2008, do endereço
http://noticias.busca.uol.com.br/buscar.html, ,Garibaldi Alves (PMDB­RN), na oportunidade em que presidia o
Congresso, criticou o excesso de poderes que a Constituição oferece ao Poder Executivo ­ principalmente no
que diz respeito ao excesso de medidas provisórias editadas pelo Presidente da República. Segundo o texto da
reportagem, afirmou o Senador: "Eu diria que ela, a despeito de ser uma Constituição que nasceu com vocação
para o Parlamentarismo, terminou permitindo o Presidencialismo imperial. Com o enfraquecimento do Poder
Legislativo, ela deu a oportunidade do Executivo legislar, gerando uma certa hipertrofia entre os Poderes".
Assim, no que se refere aos poderes do Estado brasileiro e à sua organização previstos na Constituição de
1824, é CORRETO afirmar que:
 
Neste texto constitucional, foi mantida a indiferenciação dos poderes do Estado, tal como ocorria no
período colonial.
  O Poder Moderador, previsto nesta constituição, se constituía como a chave de toda a organização
política do Império e cabia privativamente ao Imperador.
Havia a previsão, no texto constitucional, de que o Poder Executivo era exercido por um Presidente de
Gabinete, com ministros eleitos por voto direto da população e referendados pelo Imperador.
O Poder Legislativo se organizava em uma única Câmara, cujos membros eram vitalícios.
O Poder Judicial se organizava em dois níveis, o central e o das províncias, revelando o caráter
federativo do Estado monárquico brasileiro.
 
  2a Questão (Ref.: 201703310127) Pontos: 0,1  / 0,1
Houve um momento da história do Brasil Império em que a unidade territorial do Brasil sofreu sérias ameaças.
Nesse momento, os debates políticos giravam em torno de temas como: a centralização ou descentralização do
poder; o grau adequado de autonomia de que deveriam gozar as províncias. A alternativa que traz a
denominação correta do período em referência é:
Primeiro Reinado
  Período Regencial
Governo Provisório Institucional
Segundo Reinado
Guerra do Paraguai
2017­6­3 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3
 
  3a Questão (Ref.: 201702570450) Pontos: 0,1  / 0,1
Analise os textos que se seguem:
Texto 1: "... os Conselhos de Províncias, que tinham o caráter apenas consultivo, cederam lugar às Assembleias
Legislativas, com amplos poderes, podendo legislar sobre matérias civil e militar, instruções públicas, políticas e
econômicas dos municípios; o Conselhos de Estado, principal órgão de assessoria do Imperador, foi abolido
(...)". (Texto adaptado: disponível em http://www.culturabrasil.pro.br/regencias.htm, acessado em 04 de
outubro de 2008)
Texto 2: O Código de Processo Criminal é a grande vitória legislativa dos liberais, logo após a abdicação de D.
Pedro I. Promulgado em 1832, põe fim ao sistema judicial antigo, introduz novidades completas trazidas da
Inglaterra, especificamente o Conselho de Jurados (Tribunal do Júri) e o recurso de habeas corpus, inexistente
na tradição do direito continental. A investigação criminal das Ordenações Filipinas, a devassa, de tom
inquisitorial, desaparece e é substituída por um juizado de instrução, de perfil contraditório, sob a direção do
juiz de paz, leigo e eleito pela população local, que além dos poderes judiciários, tinha ainda o poder de polícia
(Texto adaptado. LOPES, José Reinaldo de Lima Lopes. O Direito na História. 2. ed. São Paulo: Max Limonard,
2002, p.289)
De acordo com a análise dos textos apresentados, é CORRETO afirmar que eles tratam de temas que
correspondem a:
parte do conjunto de inovações estabelecidas pelo texto constitucional de 1824 que concentrava o poder
nas mãos do Imperador D. Pedro I.
algumas das propostas de organização do Estado brasileiro presente no anteprojeto constitucional
elaborado pela Assembleia Constituinte, após a Independência.
um elenco de propostas voltadas para a descentralização política e administrativa do estado imperial
brasileiro, apresentadas pelo Imperador D. Pedro I à comissão que foi encarregada de elaborar o texto
definitivo da Constituição de 1824.
  parte do conjunto das reformas liberais e descentralizadoras realizadas entre os anos de 1831 e 1835
do período regencial.
algumas das modificações realizadas pela Lei de Interpretação do Ato Adicional que descaracterizaram o
conteúdo liberal do Código de Processo Criminal de 1832.
 
  4a Questão (Ref.: 201702560911) Pontos: 0,1  / 0,1
De acordo com Octaciano Nogueira, no volume I da coleção ¿Constituições Brasileiras¿, editada pelo Senado
Federal, a importância de uma Constituição deve ser pensada em termos de sua eficácia e de sua durabilidade,
mostrando­se tão mais eficiente um texto constitucional, quanto mais longevo se mostra. Assim, com relação à
primeira constituição brasileira, no que se refere à eficácia e à durabilidade, é CORRETO afirmar que:
As condições históricas que definiram sua elaboração, ou seja, as condições que levaram à transição da
República para o regime monárquico foram responsáveis pela sua extrema longevidade, uma vez que
ela somente sofreria sua primeira emenda por ocasião da abolição da escravidão.
Seu texto se mostrou pouco eficaz, na medida em que logo depois de sua promulgação pela Assembleia
Constituinte ocorrida em 1824, ela seria completamente reformada no início da década de 1840,
justamente no momento em que a organização do Estado monárquico brasileiro se tornava federativa.
Sua promulgação, definida pela Assembleia Constituinte de 1833, foi responsável por sua extrema
durabilidade, estando em vigência até os dias atuais, tendo sofrido uma pequena reforma em 1988.
Apesar de outorgada pelo primeiro governo regencial, seu texto serviu de base para a reforma
constitucional que implantaria o modelo de organização federativa do Estado brasileiro a partir da
década de 1870.
  Ela serviu não apenas para os períodos de estabilidade política, mas também para as fases de crise,
tendo permanecido em vigência por 65 anos, de 1824 a 1889.
 
  5a Questão (Ref.: 201703305074) Pontos: 0,1  / 0,1
Observando a Organização do Estado consoante os dispositivos constitucionais da Carta Política Imperial do
Brasil de 1824, pode­se afirmar que:
O Estado monárquico brasileiro era laico, com total liberdade de expressão e religião, porém mantinha
como mão de obra, os escravos africanos.
O Poder Judicial era exercido por magistrados que gozavam das garantias constitucionais do exercício
da magistratura durante a vigência do Império brasileiro tais como, a irredutibilidade de vencimentos, a
2017­6­3 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3
inamovibilidade e a vitaliciedade.
O Poder Executivo se organizava na forma presidencialista, cuja legitimidade do poder consagrava­se
através de eleições diretas para Presidente.
  O Poder Moderador foi estabelecido como uma prerrogativa exclusiva quanto ao seu exercício como
sendo do Imperador do Brasil, sendo ele, figura inimputável pelanorma constitucional expressa na
Carta Política do Império.
O Poder Legislativo era composto na forma bicameral, ou seja, Câmara de Deputados e Senado, sendo
ambas as casas legislativas com mandatos eletivos temporários, com seus membros eleitos em eleição
direta e universal.

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