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Do ponto de vista semiológico, significa a presença de circuito venoso anormal visível ao exame de pele; Desenho venoso X circulação colateral. O sangue se desvia para as colaterais previamente existentes, tornando-se um caminho compensátorio capaz de contornar o local ocluído, parcial ou totalmente. Definição Pode ser analisada sob os seguintes aspectos: Localização Direção do fluxo sanguíneo Presença de frêmito e/ou sopro Fisiopatologia Tórax; Abdome; Raiz dos membros inferiores; Segmento cefálico. Localização Fluxo venoso abdome-tórax; Fluxo venoso ombro-tórax; Fluxo venoso pelve- abdome. Direção do fluxo sanguíneo Frêmito: perceptível pelo tato Sopro: perceptível pela ausculta Ocorre quando há recanalização da veia umbilical; Dever ser pesquisado o frêmito perceptível ao tato e o sopro perceptível pela ausculta; Síndrome de Cruveillier- Baumgarten Obstáculo nas veias supra-hepáticas hipertensão portal circulação colateral tipo “cabeça de medusa”; Sopro contínuo por hiperfluxo. Presença de frêmito e/ou sopro ANATOMIA Veias superficiais aumentadas em ambos os lados da parte superior da face anterior do tórax Sangue fluindo de fora para dentro em direção das veias mamárias, toracoaxilares e jugulares anteriores Tipo braquicefálica O tipo de circulação colateral pode apresentar variações, dependendo do tronco venoso comprometido: Tronco braquicefálico direito Estase na veia jugular externa direita, que permanece não pulsátil. Tronco braquicefálico esquerdo Jugular esquerda túrgida e não pulsátil e empastamento da fossa supraclavicular esquerda. Região inflamada, por infiltração dos tecidos Tipo braquicefálica ACHADOS SEMIOLÓGICOS Sinal de Dorendorf Distensão unilateral pulsátil da veia jugular esquerda, associada a empastamento da fossa supraclavicular homolateral Sinal de Boinet Dilatação pulsátil unilateral da veia jugular direita Tipo braquicefálica Veia cava superior é formada pela fusão das veias braquiocefálicas direita e esquerda, na porção superior do mediastino médio, recebendo, portanto, a drenagem venosa da cabeça, pescoço, membros superiores e caixa torácica. Tipo cava superior Distribuição da rede venosa colateral: Metade superior da face anterior do tórax, às vezes, também na parte posterior do tórax; Brac ̧os; Pescoc ̧o. Direção do fluxo sanguíneo: toracoabdominal Indica que o sangue procura alcanc ̧ar à veia cava inferior através das veias xifoidianas e torácicas laterais superficiais. Além da rede de veias, costumam surgir os seguintes sinais: Estase jugular bilateral não-pulsátil, Cianose e edema localizado na porc ̧ão superior do tronco, pescoço e face. Tipo cava superior Tipo cava superior Obstrução da Veia Cava Superior Neoplasias (carcinomas de pulmão, brônquios, linfomas); Aneurismas da aorta torácica; Mediastinites; Trombose; Flebites: idiopáticas, sifilíticas, tuberculosas, piogênicas, traumáticas. Tipo cava superior Tipo cava superior Obstrução da veia cava superior em carcinoma brônquico. Observe o inchaço do rosto e pescoço e para o desenvolvimento da circulação colateral nas veias da parede torácica. Tipo cava superior Tipo Porta Veias supra-hepáticas (Síndrome de Budd-Chiari) Fígado (Cirrose Hepática) Veia Porta (Pileflebite) Local do Obstáculo: Localização: Face anterior do tronco: Região periumbilical, epigástrica e tórax Flancos e fossa ilíaca (se intensa) Região umbilical – Cabeça de Medusa Tipo Porta Tipo Porta Tipo Porta Fossa Ilíaca Cabeça de Medusa Região Epigástrica Região Periumbilical O obstáculo situa-se na veia cava inferior; A circulação colateral vai se localizar na parte inferior do abdome, região umbilical, flancos e face anterior do tórax; Imagem da Internet Tipo cava inferior Imagem da Internet O sangue vai fluirá no sentido abdome-tórax à procura da v. cava superior; A causa mais frequente desse tipo de circulação colateral é a compressão extrínseca por neoplasias intra- abdominais. Tipo cava inferior Imagem da Internet PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009. GOMES, M. N, HUFNAGEL, C. A. Superior Vena Cava Obstruction: A review of the literature and report of 2 cases due to Benign Iathrogenic Tumor. Ann Thorac Surg 1975;20:344-359 Referências Bibliográficas
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