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analise dos grafismos através das teorias de Piaget, Luquet e Lowenfeld

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
ESTUDO PSICOGNÉTICO DO PENSAMENTO INFANTIL POR MEIO DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (DESENHO INFANTIL)
São Paulo
2017
ESTUDO PSICOGNÉTICO DO PENSAMENTO INFANTIL POR MEIO DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (DESENHO INFANTIL)
Relatório apresentado à Universidade Paulista – UNIP como requisito parcial para aprovação na disciplina Psicologia Construtivista sob orientação da Prof. Eunice de Almeida
São Paulo
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO.............................................................................4
2.1 Jean William Fritz Piaget....................................................................................4, 5
2.2 Georges Henry Luquet...........................................................................................6
2.3 Viktor Lowenfeld........................................................................................7, 8, 9,10
3 ANALISES DOS GRAFISMOS..................................................11, 12, 13, 14, 15, 16
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................17
REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
ANEXO A DESENHO 1 .............................................................................................19
ANEXO B DESENHO 2 .............................................................................................20
ANEXO C DESENHO 3 .............................................................................................21
ANEXO D DESENHO 4 .............................................................................................22
ANEXO E DESENHO 5 .............................................................................................23
ANEXO F DESENHO 6 .............................................................................................24
ANEXO G TCLE DESENHO 1...................................................................................25
ANEXO H TCLE DESENHO 2...................................................................................26
ANEXO I TCLE DESENHO 3 ....................................................................................27
ANEXO J TCLE DESENHO 4 ...................................................................................28
ANEXO K TCLE DESENHO 5 ...................................................................................29
ANEXO L TCLE DESENHO 6 ...................................................................................30
ANEXO M FICHA APS.1............................................................................................31
ANEXO N FICHA APS.2............................................................................................32
ANEXO O FICHA APS.3 ...........................................................................................33
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1 INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado à disciplina de Psicologia Construtivista visa preparar o aluno para uma observação analítica em relação à criança. O objetivo deste trabalho é introduzir o aluno na prática de analise dos grafismos através das teorias de Piaget, Luquet e Lowenfeld, promovendo o contato do estudante com crianças.e seus desenhos. As observações permitem aos alunos criarem uma visão ampla, pois suas bases teóricas são específicas para a idade da criança em observação, então, a somatória da observação mais toda a base teórica permite criar um conhecimento pratico das teorias estudadas.
Para Piaget desenhar é um jogo para a criança e através de sua analise podemos saber como esta o desenvolvimento cognitivo infantil, enquanto Luquet a cerca da mesma temática diz que o desenho está condicionado pelo meio onde a criança vive e que ela desenha objetos reais e associa ideias, já para Lowenfeld as etapas e estágios que podemos observar nas crianças nos ajuda a compreender seu desenvolvimento. 
O desenho infantil é alvo de estudo recorrente, desde o século XIX, o ato de desenhar é uma forma que a criança encontra de dar significado simbólico a algo ou simplesmente divertir-se, usando a criatividade e explorando assim, varias formas para se expressar.
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
Veremos a seguir através de da visão teórica de Jean William Fritz Piaget, George Henry Luquet e Viktor Lowenfeld os principais conceitos utilizados para o estudo do desenho infantil, relacionando às fases de desenvolvimento que as crianças percorrem.
2.1 Jean William Fritz Piaget
Jean William Fritz Piaget (1896 -1980),  foi um biólogo, psicólogo epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX. Defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológica e fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.
Em 1919, viaja para Paris e começa a trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau, quando publica os primeiros artigos sobre a criança. O nascimento dos filhos (1925-1931) amplia o convívio diário com a "criança pequena" e possibilita o registro de observações que geram novas hipóteses sobre as origens da cognição humana. Durante sua estadia em Paris, Piaget conhece Theodore Simon, que o convida a padronizar os "testes de raciocínio de Cyril Burt, desenvolvidos nos Estados Unidos, experiência que lhe permitiu delimitar um campo de estudos empíricos: o pensamento infantil e o raciocínio lógico. Como resultado desse trabalho, Piaget é convidado para o cargo de coordenador de pesquisas do Instituto, função que inclui a “Maison des Petits” (Casa das crianças). No livro de Jean Piaget, A formação do símbolo na criança, o autor tenta decifrar o universo infantil, através do estudo do pensamento e das imagens da criança. 
Para Piaget, o desenho é um jogo e indica qual fase a criança esta em seu desenvolvimento cognitivo.
Estágios
Garatuja desordenada e ordenada ( 0 a 04 anos), essas fase estão relacionadas com o estádio sensório-motor (0-02 anos) e estádio pré operatório (02-07 anos). A criança desenha por extremo prazer.
Garatuja desordenada: a criança faz movimentos amplos e como o próprio nome do estágio diz, desordenado, a criança explora e experimenta movimentos do seu próprio corpo e do espaço onde esta inserida. 
Garatuja ordenada: movimentos distantes e circulares tenta utilizar todo espaço que lhe é dado, ainda não tem a preocupação com tamanhos, ordens e posição do desenho, mas somente pelas formas. Um risco pode se transformar em diversas coisas, antes mesmo de se terminar o desenho.
Estágio Pré-esquemático (estádio pré operatório 04 a 07 anos) Nesse momento a criança começa a atribuir significado e ter consciência de forma, faz desenho representando o real, o pensamento, porém de forma desproporcional, como o exemplo do surgimento do” homem girino”
Estágio Esquemático (estádio Operatório Concreto 07 a 11 anos) A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos, nesse estágio o desenho é representativo, descritivo e organizado, ocorre a relação cor-objeto, porém a imagem humana tem notáveis diferenças da realidade, como por exemplo, exagero, negligencia, omissão ou mudança de símbolo, podendo ter transparências e rebatimento.
Estágio pseudo naturalismo (a partir dos 12 anos). A criança já desenvolveu o conceito de formas e seus desenhos são representativos, nessa fase as operações mentais da criança ocorrem em resposta a objetos e situações reais e com isso ela compreende termos de relações como: maior, menor, direita, esquerda, mais alto, mais largo, etc. Começa a desenvolver a capacidade de se colocar no ponto de vista do outro. Ao final do estagiooperações concretas, o desenho infantil apresenta a fase do realismo onde a criança utiliza as formas geométricas em seus desenhos com maior rigidez e formalismo e acentuam o uso de representações de roupas para distinguir os sexos.
 2.2 Georges Henry Luquet
Georges Henri Luquet (1876 – 1965) filósofo francês, etnógrafo e pioneiro no estudo do desenho infantil. Em 1913, sua tese de doutorado de Artes foi dedicado ao estudo do desenho infantil, onde defendeu o seu estudo a partir dos desenhos de uma criança, “sua filha Simonne”. Entendendo que a criança desenha buscando a realidade, construindo o real em sua mente, e acredita que o desenho da criança “não mantém as mesmas características do principio ao fim. Pois, convém fazer sobressair o caráter distintivo das suas fases sucessivas” (LUQUET, 1969, p.135). 
Para Luquet, o desenho infantil esta condicionado pelo meio onde a criança vive e que a intenção de desenhar esta diretamente ligada a objetos reais e a associação de ideias, definindo em 4 estágios: 
1 Estágio: realismo fortuito( por volta de 2 anos) inicia-se por volta dos 2 anos de idade, sendo subdividido em duas etapas: o desenho involuntário e desenho voluntario. No desenho involuntário, a criança começa a garatujar naturalmente ou por querer imitar os adultos ao os ver escrevendo ou desenharem, mas faz os rabiscos sem significado algum, apenas por prazer. Já na etapa voluntaria, a criança começa a perceber alguma semelhança entre seu rabisco e algo que já conhece, e começa a dar nome ao desenho.
2 Estágio realismo falhado (entre 3 a 4 anos),também chamado de incapacidade sintética, acontece por volta dos 3 e 4 anos de idade, a criança tenta desenhar algo real, mas inda não consegue, tanto pela sua falta de controle gráfico, como pela falta de conhecimento sobre as figuras, desenho “não sabe ainda dirigir e limiar o seus movimentos gráficos de modo a dar ao seu traçado aspecto que queria” (LUQUET, 1969, p.147).
3 Estágio realismo intelectual(dos 5 aos 10/12 anos), a criança consegue superar a incapacidade sintética, adquirindo maior coordenação motora sobre os gráficos e conhecimento sobre as figuras, começando a desenhar o objeto como o vê, deixando-o mais parecido, e também apresenta em seu desenho “não só elementos concretos invisíveis, mas mesmo os elementos abstratos que só tem existência no espírito do desenho” (LUQUET, 1969, p.160)
4 Estágio realismo visual( geralmente 12 anos) esse é o ultimo estagio do desenho infantil, mas há pessoas adultas que permanecem na fase do realismo intelectual. Ao substituir a fase intelectual pela fase visual, o desenho da criança assume características do desenho de um adulto, onde a criança procura representar todos os detalhes observados em cada objeto que ira desenhar, tornando-o mais real.
2.3 Viktor Lowenfeld 
O austríaco Viktor Lowenfeld (1903-1960) foi professor de educação artística na Pennsylvania State University . Suas idéias influenciaram muitos educadores de arte no pós-guerra dos Estados Unidos. Em particular, ele enfatizou "formas pelas quais crianças em diferentes estágios de desenvolvimento artístico devem ser estimuladas por meios e temas apropriados, e guiado principalmente por considerações de desenvolvimento".
As etapas e os estágios do desenvolvimento infantil definidos e estudados por Lowenfeld nos ajuda a compreender e observar o desenvolvimento da criança, embora ele mesmo afirma que não é fácil perceber a transição dessas etapas, além de não ocorrerem na mesma fase e da mesma maneira para todas as crianças.
Ele por sua vez, relaciona quatro dessas fazes sendo:
1 Rabiscação Desordenada ou Garatuja: O primeiro estagio pontua que a criança desenha sem inteção nenhuma de escrever ou desenhar, apenas pelo prazer de rabiscar. Fase essa que corresponde a um ano e meio.
Nessa fase a criança, esta vivendo seus gestos instintivos, ou seja, é responsável pelo prazer orgânico “causando expansão as necessidades motoras. Nesta fase, a criança expressa, através de seus traços, ternura e confiança ou medo e agressividade “(SOUZA, 2010, p.20)
Após essa fase a criança já passa por uma atividade intencional, isto é, ela já aprecia seus traços e observa suas produções. Ela não abandona as garatujas, as faz a apreciação de bolinhas, cruzes, quadrados, etc. Essa fase é conhecida como Rabiscação Longitudinal, pelo fato de já conseguir realizar símbolos praticamente isolados.
Ainda, no primeiro estagio há a fase de Rabiscação, onde a aparição da fabulação se inicia, mostrando toda sua criatividade e invenção. Aqui a criança, da nome a seus desenhos e traça o que imagina e o que viveu, atrases de uma linguagem plástica carregada de simbolismo. A figura humana já é perceptível, ela fecha os seus traços para formar braços, pernas, cabeça, de modo que esses são para abraçar, caminhar, e pensar. Elas reconhecem para que servem os desenhos.
Figuração Pré – Esquematica:
Neste estagio a figuração esta presente, pelo fato da criança fazer relações “entre desenhos, pensamento e realidade”(SOUZA, 2010, p. 22)
As garatujas não perdem seus sentidos, apenas torna as mesmas reconhecíveis e com significados. Isto porque, a criança experimenta todos os seus símbolos e repete diversas vezes para chegar a um conceito de forma.
Segundo Lowenfeld (1976), neste estagio as crianças fazem as figuras humanas e de objetos de acordos com seu mundo, ou melhor, elas representam o que esta em seu entorno com uma “intenção figurativa simbólica”(SOUZA, 2010, p.23). Usam diversos traços (linhas, círculos, formas ovais) o que podem ser caracterizados como membros de sua figuras, como: braços, pernas, olhos, cabeça, que posteriormente poderão ser enriquecidos com muitos outros detalhes.
 A criança mesmo que relacione os seus desenhos com a sua realidade, ela não consegue distinguir o tamanho dos objetos, apresentado exageros e omissões, tentando repetir suas figurações para um melhor desempenho, segundo Lowenfeld (1976) as figuras que as crianças sempre repetem favorecem seu desenvolvimento mental.
Os seus desenhos ainda não são alinhados e as crianças não tem uma visão geral do que são os desenhos, mas a fabulação e a narração estão sempre presentes em suas atividades, mostrando que entendem sobre fantasias e imaginações, pois falam sobre, dando uma sequencia lógica dos mesmos. Enquanto seus desenhos estão em forma de evolução, a pintura continua com características da primeira fase, pois inda pintam rabiscando e isso para Lowenfeld (1976) é um processo natural da criança. Já para a escolha das cores que lhes agradam ou que são de caráter afetivo, pois escolhem pelas suas emoções e por prazer.
Figuração Esquemática: 
Neste estagio as crianças já conseguem fazer relações de referencias socioculturais, para desenharem casas, pessoas, animais, etc. “descobrindo a existência de uma ordem definida nas relações espaciais“ (SOUZA, 2010, p.24) Ou seja, nesta estagio a criança cria um sentido através dos seus desenhos, que por sua vez cada um está no seu lugar e no seu espaço seguindo uma ordem correta.
Lowenfeld (1976) pontua que a criança nesta fase desenha sobre uma linha de base que serve para sustentar seus desenhos, seria o chão, onde ela poderá colocar tudo o que quiser sobre ele. Ela expressa suas ideias de mundo, porem não procuram desenhar com os elementos reais de seu dia a dia e nem tem o interesse de copia-las, podendo compreender que ela busca descrever os significados em mínimos detalhes por ser uma representação simbólica-esquemática.
Ainda nesta etapa, encontramos o que elas maus gostam de traçar: figuras geométricas, principal características neste estagio, que a partir disso surge outro elemento marcante que é a superposição com transparência , que faz ser possível ver os elementos dentro das casas, prédios e carros.
Neste sentido, ressaltamos que o processo de evolução da criança esta bem visível, podendo perceber que ela já consegue relacionar cores e formas de acordo com sua realidade.O que antes era transmitido através de suas imaginações e fantasias, agora já consegue expressar seus siginificados afetivos.
Figuração Realista:
Nesta ultima fase, a criança se encontra mais detalhista, desenhando tudo o que vê. Alem do mais, também percebe-se como ser integrante de uma sociedade, iniciando a exploração de seus pensamentos a respeito do mundo, descobrindo a importância do trabalho coletivo, que é mais produtivo em grupo do que individualmente, pois para Lowenfeld(1976), esta fase também é caracterizada como idade da “turma”, pois percebem que as tarefas podem ser realizadas em conjunto.
Ao contrario do que diz a fase Pré-Esquematica, a criança nesse estagio consegue distinguir o tamanho dos objetos, compreendendo que o que esta na frente é maior e esconde o que esta atrás, e ainda vai alem, utiliza sombras para dar acabamento, mas principalmente para dar noção de perspectiva ( claro e escuro) e a figura humana consegue ser diferenciada pelos sexos.
3 ANALISES DOS GRAFISMOS
Através do ensinamento teórico foram analisados os desenhos a seguir:
3.1 Desenho 1
A.S.J, 6 anos- menino
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Segundo Piaget, o desenho se encontra no estagio pré-esquemático, nesse momento a criança esta começando a atribuir o significado ao desenho, trazendo mais próximo a realidade.
Já em Luquet o estagio correto é o realismo falhado, pois tenta desenhar algo real, mas ainda não consegue, pela sua falta de conhecimento sobre as figuras.
Vemos também em Lowenfeld,, que as características do desenho vai de encontro com a figuração pré-esquemática, pois tenta fazer relações entre o desenho, pensamento e realidade, as crianças fazem as figuras humanas e de objetos de acordo com o seu mundo.
3.2 Desenho 2
S.F.G, 6 anos- menina
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Segundo, Piaget o desenho está no estágio pré-esquemático, pois tem consciência de forma,a criança faz o desenho representando o real , o pensamento, tem diferenças da realidade contendo transparências (tronco da arvore).
Para Luquet, o estágio é o realismo intelectual, pois adquire maior coordenação motora, conhecimento sobre as figuras, começando a desenhar o objeto como ver, deixando-o mais parecido com o desenho adulto.
Vemos em Lowenfeld, que o desenho esta de acordo com o estagio figuração esquemática, devido a criança já ter referencias socioculturais, pois desenha pessoas, desenha com uma linha que serve para sustentar seus desenhos, o chão que a criança coloca tudo sobre ele. 
A criança busca descrever os significados em mínimos detalhes por ser uma representação simbólica-esquemática.
3.3 Desenho 3
V.B.A, 9 anos- menina 	
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Para Piaget o estágio é o esquemático, pois ocorre a relação de cor e objeto e o desenho é claramente representativo e organizado.
Já na isão teórica de Luquet o estágio é o realismo intelectual, pois já desenha o objeto como se vê, deixando mais perecido com a realidade e também não ocorre elementos concretos invisíveis.
Em Lowenfeld, vemos o estágio de figuração esquemática, pois já descobriu a existência de uma ordem definida na relação espaciais, procura descrever os significados em mínimos detalhes por ser uma representação simbólica-esquemática.
3.4 Desenho 4
M.R.F, 9 anos - menino
Piaget, mostra de acordo com seus estudos que o estágio ideal do desenho acima é o esquemático, pois tem noções de espaço, porém​ a imagem tem prováveis diferenças da realidade sendo exageradas.
Segundo Luquet o desenho está dentro do estágio realismo intelectual pois consegue transmitir todos os princípios de realidade, o desenho tem elementos reais, ele desenha tudo que está internalizado, o que já sabe é conhece.
Já na teoria Lowenfeld o estágio que o desenho se enquadra é o de figuração esquemática, pois faz relações de referências socioculturais, desenha pessoas, da sentindo ao desenho de espaço.
3.5 Desenho 5
G. M. A, 12 anos- menina
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Em Piaget o estágio é Estágio Pré-esquemático, pois seus traços e cores não tem relação como características reais, apenas utiliza sua imaginação para desenhar e estes elementos finais dispersão, pois não se relacionam entre si.
De acordo com Luquet o estágio é o realismo intelectual, pois há conhecimento sobre as figuras, começando a desenhar o objeto como se vê.
Para Lowenfeld​ o estágio é a figuração esquemática, pois cada um está no seu lugar e no seu espaço, seguindo uma ordem correta. Também há sobre a linha de base que serve para sustentar seus desenhos, seria o chão. Nesta etapa é que as crianças mais gostam de traços e figuras geométricas.
3.5 Desenho 6
J. E.L 11 anos- menina
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Para Piaget o desenho encontra-se no estágio de pseudo naturalismo, pois o desenho é representativo, compreende relações entre maior ou menor, mais alto e mais baixo. A criança tem maior formalismo em seu desenho.
Segundo Luquet, o realismo visual é o estágio que se encontra o desenho, pois assumi características do desenho de um adulto, a criança procura representar todos os detalhes observados em cada objeto que irá desenhar, tornando mais real.
Lowenfeld caracteriza como figuração realista o desenho, pois é detalhado e tem distinção de tamanho dos objetos, compreender o que está na frente é maior e esconde o que está atrás.
4 Considerações Finais
Foi observado através da visão teórica de Jean William Fritz Piaget, George Henry Luquet e Viktor Lowenfeld os principais conceitos utilizados para o estudo do desenho infantil.
Jean Piaget tenta decifrar o universo infantil através do estudo do pensamento do pensamento e das imagens da criança em seu livro “A formação do símbolo na criança”. Para esse autor o desenho é um jogo e indica a fase do desenvolvimento cognitivo infantil.
Para Luquet o desenho infantil esta condicionado pelo meio onde a criança vive e que a intenção de desenhar esta diretamente ligada a objetos reais e a associação de ideias.
Já para Lowenfeld as etapas e os estágios definidos nos ajuda a compreender e observar o desenvolvimento da criança, embora ele mesmo afirma que não é fácil perceber a transição dessas etapas, além delas não ocorrerem na mesma fase e da mesma maneira para todas as crianças.
Conforme analise dos desenhos é possível verificar diferenças entre crianças da mesma idade, que através da analise de seus desenhos foram categorizados em diferentes estágios, seguindo o estudo teórico que foi proposto.
Foi possível perceber que as contingencias são capazes de alterar o desenvolvimento cognitivo infantil e que estímulos fazem crianças chegarem a estágios diferentes da sua idade.
	Concluímos que o trabalho nos deu a oportunidade de aplicar a teoria ensinada na pratica, com a observação podemos perceber que há muitas crianças não se encontram nos estágios que os autores descrevem. Fizemos um breve levantamento do histórico social, familiar e classe social destas crianças, e vimos que todos esses fatores afetam de uma forma significativa o desenvolvimento das crianças analisadas. 
	A experiência de analise também foi algo muito importante, que nos trouxe uma ideia de como a pratica clinica necessita de muito conhecimento teórico e uma sensibilidade apurada para captar as singularidades de cada individuo submetido ao tratamento psicológico. 
REFERÊNCIAS
LUQUET, G. H. O desenho infantil. Porto: Editora do Minho, 1969. 
MEREDIEU, F. de O desenho infantil. São Paulo: Cultrix, 2000.
PERONDI, D. Processo de alfabetização e desenvolvimento do grafismo infantil. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. 
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria Alice Magalhães D’Amorim e Paulo Sérgio Lima Silva. 25ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

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