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Augusto Civil I

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DIR EITO CIVI L l 
 PAR TE GERA L 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO 
1) Quando come ça a pe rs onali dade civil da pe ssoa nat ural ?
 Art . 2º A per sonal idade ci vil da pes s oa come ça do nas ci me nto com vida (e vide nciado pe la docimas ia hidrost át ica de Gal e no); mas a lei põe a salvo, des de a conce pção, os di re i t os do nasci t uro. Se não nas ce u com vi da não é consi d erado s er humano. N ão t em pers onal i dade j urí di ca. Se nas ce com vi da adqui re per sonal idade jurí dica. Se não respirou não adqui re re s ponsabili dade jurídica. 
2) De fina capacidade de fat o e capacidade de dire it o. Fato ou exe rcíci o - é a s imples apti dão para e xe r cit ar di re i t o, é a faculdade de os fazer vale r. Dir eit o ou goz o – é í nsit a ao e nte humano, t oda pes s oa normalmente te m es sa capaci dade, ne nhum s er del a pode se r pr ivado pel o ordename nto jurí dico. 
3) De o conce ito de nas cit uro. 
É o e nte que já foi ge rado ou conce bido, mas ainda não na sce u, ou aquel e que j á vai nasce r . A lei põe a s alvo, des de a concepção, os direit os do nascit uro. A rt . 2° . 
4 )De o conce ito de ne omort o. 
A quel e que nas ce u (res pir ou) e m s egui da vei o a fale ce r i nst ant es de poi s. São l avrados dois as s ent os o de nas ciment o e o de óbi t o. L ei de re gi str os públicos 6015/7 3 A rt . 53 . N o cas o de t er a cr i ança nas cido mort a ou no de te r morr ido na ocas i ã o do p ar to, ser á, não obst ante, fe it o o assento com os el e me ntos que coubere m e com re mis s ão ao do óbi t o. § 2º N o cas o de a criança morrer na ocas ião do part o, t e ndo, e ntretant o, respir ado, serão fe itos os doi s assentos , o de nas ci me nto e o de óbit o, com os e le me nt os cabíve is e com re missões re cí procas. 
5) De o conce ito de natimort o. 
Indiví duo que nasce mort o, não haverá re gi str o nem de óbi to, mas será l avr ado asse nt o de abort o no l i vro “C auxi l iar” . Le i de re gis tr os públ i cos 6015/73 Ar t . 5 3. § 1 º N o caso de ter a criança nasci do mort a , ser á o re gi str o feit o no li vro “C A uxili ar”, com os ele me ntos que coube rem. 
6) De o conce ito de ne onat o. È o r ecém -nas cido. 
7 ) Conforme a lei , cite quem são os abs olutame nte incapazes . Art . 3º São absolut ame nte incapaze s de e xe rcer pe ss oalme nte os at os da vida civi l: I – os me nores de de zess eis anos ; II – os que, por e nfer mi dade ou defi ci ênci a me nt al , nã o t ive rem o ne ce ssári o discerniment o para a prát i ca desses atos ; III – os que, mes mo por causa t rans i tór ia, nã o pudere m e xpri mi r sua v ontade . 
8) Conforme a.le i, ci te que m são os relat ivame nte incapazes . 
Art. 4º São incapaz es , rel ati vame nte a cer t os at os, ou à manei ra de os ex erce r : 
I – os maiore s de dez es se is e me nores de de zoi to anos; 
II – os é brios habi t uais, os vi ciados e m t óxi cos, e os que, por de ficiê ncia me ntal, te nham o discer nime nt o re duzi do; 
III – os ex ce pcionais , se m dese nvol viment o ment al complet o; IV – os pródigos. 
9) A menoridade ces s a quando a pe ss oa comple t a quantos anos? 
Cess a aos 18 anos . A rt. 5 º A me nori dade cess a aos dez oit o anos co mple tos , quando a pess oa fica habil it ada à práti ca de todos os at os da vida civil . 
10 ) O indi víduo pode rá se e mancipar quando ti ver no mínimo quant os anos? Quando ti ver 16 anos completos . 
11 )Quai s s ão as es pé cies de re pre sent ação de i ncap azes?Conceit ue-as . Le gai s – são aquel e s a quem a pr ópri a lei confere poder es para administ rar be ns de out re m. Judiciais – São nomeados pel o juiz para o exer cí cio de ce rto cargo no foro ou no pr oce ss o. Convenci onais – são os re pre se nt antes munidos de mandat o, ex pr ess o ou t ácito, ve rbal ou e scrito, do re pre se ntado, como os procuradore s.
1 2)Quai s s ão as es pé cies de emanci pação? Concei tue -as . 
Vol unt ár ia – os pais e mancipam o menor entr e 16 e 18 anos . Judici al – dirigi-se ao me nor sob tut ela, quando a le i exigi -se sente nça judici al. 
Legal – decorre em vir tude de fat os que demonstrare m a maturi dade menor. 
13 ) Se gundo a lei , quais são as hipóte ses de emancipação? 
Art. 5° Parágrafo úni co. Ces s ar á, par a os me nor es, a incapacidade : I – pela conces s ão dos pais , ou de um dele s na falta do out ro, medi ante ins trume nt o públ ico, indepe nde nte me nte de homol ogação judici al , ou por s ent e nça do juiz, ouvi do o tut or, se o menor ti ve r deze ss eis anos compl etos ; II – pel o casamento; III – pel o exercí ci o de e mpre go públi co e fet ivo; IV – pe l a colação de grau e m curs o de ensino super i or ; V – pel o estabe le ci mento ci vi l ou comer cial, ou pel a e xi stênci a de re l ação de e mprego, des de que, e m função del es , o menor com deze ss eis anos compl etos t e nha e conomia própr ia. 
14 ) Cite as hipótes es pre vist as em le i e pela s quais pode se r decl ar ada a mor te pre s umida, se m decre t ação de aus ê ncia. E com decre tação de ausê ncia. A rt . 7º Pode s er de cl arada a mo rt e pre s umida, se m decre tação de ausê ncia: I – s e for extre mamente provável a morte de que m est ava em per igo de vi da; II – s e algué m, de s apare ci do em campan ha ou fe it o prisi one iro, nã o for e ncontr ado até dois anos ap ós o t ér mi no da guerr a. Parágrafo único. A de cl aração da mort e pre sumi da, nes se s casos, s ome nte poder á s er re quer ida depois de esgotadas às buscas e ave ri guações , deve ndo a sentença fix ar a dat a provável do faleci mento. Art. 6 º A ex is tê ncia da p es s oa nat ural t er mi na com a mort e ; pres ume -s e e st a, quant o aos aus e nt es, nos casos e m que a l ei autoriz a a aber t ura de suce ssão de fini ti va (com decre tação de ausê ncia). 
15 ) O que signifi ca comoriê ncia? A rt . 8 º Se dois ou mais i ndi ví duos fal e ce rem na mes ma ocasi ã o, não s e pode ndo averiguar s e al gum dos comorie ntes pre ce deu aos out ros , pre s umir -se-ão s imultane amente mort os. 
1 6) N a Parte Geral do Código Ci vil , cite o que se r ão re gi str ados em re gi str o públi co. Art . 9 º Ser ão regis trados em re gistr o público: I – os nasci me ntos , casament os e óbi tos ; II – a emanci pação por outorga dos pai s ou por se nte nça do juiz ; III – a inte rdi ção por i ncapacidade absolu t a ou re l at i va; IV – a s e nte nça de claratóri a de ausê nci a e de mor te presumi da. 
17 ) Conforme a Parte Ge ral do Códi go Civi l, ci te os cas os em que far-se -á ave rbação em re gistr o público. Art . 10 . Far -se-á ave rbação e m re gis tr o públ ico: I – das s ente nças que decret are m a nulidade ou anulação do casame nt o, o divórci o, a separ açã o judici al e o rest abele ci me nto da socie dade conjugal ; II – dos atos judi ciais ou ext r ajudici ai s que decl arare m ou reconhece re m a fil i ação; III – dos atos judici ais ou ext rajudici ais de adoção . 
18 ) Se gundo a Parte Ger al do Códi go Ci vil e com exce ção dos ca s os pre vi stos e m lei , os dir eit os da personali dade são o quê ? Art . 1 1. Com e xce ção dos cas os pr evist os em le i, os direit os da p ersonali dade s ão i ntr ansmiss íve is e i rre nunciávei s , não podendo o s eu exe rcí ci o s ofre r li mit ação volunt ária. A inda podem s er ili mitados, abs ol utos , impre scrit íveis , vit alíci os e i ncondi ci onai s .
19 ) Toda pe ssoa te m direi t o ao nome , ne le compr eendido o que mais? Ar t. 16 . Toda pes s oa tem direi t o ao nome , ne le compreendidos o pr enome e o sobr enome . 
20 ) Quando se de cl arará a aus ê ncia de alguém? Art . 22 . De s apare ce ndo uma pe ss oa do seu domi cí li o se m de la have r notí ci a, se não houver de ix ado re pre se ntant e ou procurador a quem caiba adminis tr ar -l he os be ns, o j uiz , a re que ri mento de qualque r inte ress ado ou do M i nis té r io Público, decl arará a ausê ncia, e nomear - lhe -á curador. 
21 )Que m s ão os int eress ados a aber t ur a da suces s ão provis ória do ause nte? A rt . 26. Decorri do um ano da arre cadação dos be ns do ause nte, ou, se e le d ei xou represe ntante ou procurador, e m se p as s ando t rê s anos, p ode rão os i nte ress ados re querer que se decl are a ausênci a e se abra provis ori ame nte a s ucess ão. Art . 27 . Para o 
e feit o pre vist o no art i go ante rior, some nte se consideram inte ress ados : I – o cônjuge não se par ado judici almente ; II – os herde iros pre sumi dos , le gí t imos ou t est ame nt ári os; III – os que tiverem s obre os bens do aus e nte direit o depe nde nte de s ua mort e ; IV – os cre dor es de obri gações venci das e não pagas. 
2 2)Quando se dá i nici o da e xistê nci a le gal da pe ssoa jurídica de direit o publi co? F at os históri cos, criação consti t ucional, t ratados, le i es pe cial ou e spe ci fica. 
23 )Quando se dá i nici o da e xistê nci a le gal da pe ssoa jurídica de direit o privado? Art . 4 5. Come ça a exis tê ncia le gal das pess oas jurí dicas de dire ito privado com a i ns crição do at o constit uti vo no r e s pect i vo re gi str o, pre ce dida, quando ne ces sári o, de autoriz ação ou aprovação do Pode r Executivo, averbando -se no re gistro t odas as alte rações por que pass ar o ato constit ut ivo. 
24 )Quai s as te ori as da re s ponsabili dade civi l das pess oas jurí dicas de direit o publi co? Do r is co i n t e gr al – indeniz ar a vi tima me s mo com culpa ou dol o, não e xcl ui a res ponsabili dade com cont raprova. De t odos os pre j uíz os e les ões de dire ito ocasi onadas pelos f uncionários públ icos aos part icul ar es cabe indeniz ação. Da culpa adminis tr ati va – s ó há dir e it o à indeni zação quando s e pr ova que houve neglige nci a, imprudência ou i mper íci a, ou sej a, vi olação de qual que r de ver jurí dico por parte dos re pres ent antes do p ode r publi co. Caracte riz a-se pe la fal ha do se r viço da admi nis tração. Acident e adminis tr ativo – procura combinar as duas a nte riores . Por e l a o ofendido tem dir eit o a i nde niz ação não, s ó quando de monst ra t er si do culpos o o funci onament o do se rviço publico, quan do s e e vide ncia que o pre juí z o vei o de fat o objeti vo, de irregulari dade mater ial, de acide nte admini str ativo, ainda que si gnifi camente de cul pa anônima do s ervi ço. Se houve culpa da vit ima excl ui ou ate nua a inde niz ação. 
25 )O que diz a te ori a da de s cons i der ação jurí dica?A rt . 50. Em caso de abus o da pe rs onali dade jurídi ca, caract eriz ado pe lo de s vio de final idade, ou pel a confusão patrimonial , pode o j uiz de cidir, a re quer iment o da parte , ou do M inisté rio Público quando l he couber i nter vir no proce ss o, que o s efei t os de ce rtas e dete rminadas relações de obrigações sejam est endidos aos be ns part icul ar es dos administradores ou sóci os da pes s oa jurí dica.
26 ) Cite quais são as pe ss oas jurí dicas de direit o público i nte rno. A rt. 41 . São pess oas jurí dicas de dir eit o público i nte rno: I – a Uni ão; II – os Es t ados, o Dist rit o Fe de ral e os Territ órios ; III – os Municí pios ; IV – as autarquias, i nclusi ve as as s oci ações p úbli cas; V – as de mais e ntidades de caráte r públi co criadas por le i. 
27 ) Cite quais são as pe ss oas jurí dicas de direit o público externo.
Art . 4 2 . S ão pes s oas jurí dicas de direit o públ i co ext erno os E st ados e st range iros e t odas as pes s oas que fore m re gi das pe l o dir eit o inte rnaci onal públi co. 
28 ) Cite quais são as pe ss oas jurí dicas de direit o pri vado. 
Art . 44. São pe ss oas jurí dicas de direit o pri vado: 
I – as ass ociaçõe s ; 
II – as socie dades; 
III – as fundações ; 
IV – as organiz açõe s religi osas; 
V – os par ti dos polí t icos . 
VI – as e mpresas indivi duai s de r es ponsabili dade li mitada;
29 )O que são ass ociação e fundação? 
Art . 53. Const it uem-s e as as s oci ações pe la união de pessoas que s e organiz e m par a fi ns não e conômicos . Parágrafo único. N ão há, e ntr e os as s ociados, di reit os e obri gações re cí procos. Art. 62 . Para criar uma fundação, o s e u ins tit uidor fará, por es cri t ura públi ca ou test ament o, dot ação e spe ci al de be ns l ivres, especi fi cando o fi m a que s e dest ina, e d ecl ar ando, se quise r, a mane i ra d e admi nistr á -la. Parágrafo único. A fundação s oment e p oder á consti tuir - se par a fins re li gi osos, morais, cult urais ou de assis tênci a. 
30 ) Sob pena de nuli dade, o e statut o das ass ociações conter á o quê? A rt. 54 . Sob pe na de nuli dade, o estatuto das ass ociações conte r á: 
I – a denominação, os fins e a se de da associ ação; 
II – os re quisit os para a admissão, de miss ão e e xcl usão dos associ ados ; 
III – os dir eit os e deveres dos ass ociados; 
IV – as fonte s de re curs os par a sua manut e nção; 
V – o modo de const ituição e de 
funci oname nto dos ór gãos del ibe rati vos; 
VI – as condiçõe s para a alte ração das dis posiçõe s e st at utári as e para a dis s olução; 
VII – a forma de ges t ão adminis tr ativa e de aprovação das re s pecti vas contas. 
31 ) Onde é o domicíl io da pes soa natural? 
A rt . 70 . O domicílio da pe ssoa natural é o l ugar onde el a es t abelece a s ua resi dência com ânimo de finiti vo. 
32 )Quai s s ão as es pé cies de domi cili o? 
Volunt ário – es colhi do pelas partes. 
N e cess ári o ou l egal – i mpos to pela lei. 
Elei ção – e s colhido pel as part es contratant es para o e xe r cí cio e cumpr iment o dos direit os e obri gaçõe s . 
33 ) Quant o às pe ssoas jur ídicas , ci te o domi cíli o de cada uma del as. 
Ar t . 7 5 . Quant o às pessoas jurí dicas, o domi cíl i o é : 
I – da União, o Dis t rit o Fe der al ; 
II – dos Est ados e Te rr itóri os, as re spe ct i vas capi t ai s ; 
III – do Municí pi o, o lugar onde funci one a adminis tração muni cipal ; 
IV – das de mais p e ssoas jurí dicas, o l ugar onde funcionare m as r espectivas diret orias e adminis tr ações , ou onde ele gere m domicí lio es pecial no se u est at uto ou at os cons tit uti vos. 
34 ) Quant o às pe ssoas com domi ci l io ne cessário, cite o domicí li o de cada uma del as . 
A rt . 76. Têm domicíli o nece ss ári o o i ncapaz , o se r vidor públ ico, o mil itar, o mar ít i mo e o pre so. Parágr afo úni co. 
O domicí lio do i ncapaz é o do s eu repre se nt ante ou ass is te nte ; 
o do se rvi dor público, o lugar e m que e xer ce r p e r manent e me nte s uas funções ; 
o do mi lit ar, on de se rvir, e , se ndo da M arinha ou da Ae ronáutica, a s ede do comando a que se e ncont rar i me diatament e s ubordinado; 
o do mar íti mo, onde o n avio e st i ver matri culado; e o do pre so, o lugar em que cumpri r a se ntença. 
35 ) Qual o si gnifi cado jurídico de be ns? 
São valores materiais ou i mater i ai s que podem s er objeto de uma r el ação de dire it o. 
36 )De o s ignificado de be ns fungíve is , i nfung í ve is , moveis, imóve is, pri ncip al e acessóri o, corpóreos, incorpóre os, cons umívei s , incons umíve is , divi sí veis , indivisíve is , singulares e cole ti vos . F ungí ve is 
A rt. 85 . São fungíveis os móvei s que pode m s ubsti tui r -se por out ros da me s ma e s péci e , quali dade e quant idade. Infungí veis – não podem s ubstit uir-se por outros da mes ma es pécie , quali dade e quanti dade . M ovei s - Art. 82. São móvei s os b ens s us ce tívei s de movimento pr ópri o, ou de re moção por força alhei a, s e m al t eração da subst ância ou da des tinação e conômico -s ocial. Art. 83 . Cons ide ram-se móveis para os e fei t os le gais : I – as e ner gias que te nham valor e conômico; II – os dire it os re ais sobre objet os móve is e as ações correspondente s ; III – os dire it os pe ss oais de caráte r patrimonial e res pectivas ações . A rt . 84. Os materi ais des ti nados a alguma const r ução, e nquant o não fore m e mprega dos, conse rvam s u a qualidade de móvei s ; re adquire m es s a qualidade os prove nie ntes da de moli ção de algum pré dio. Imóveis - Art . 79 . São be ns imóveis o solo e tudo quant o s e l he incorpor ar natural ou artifi cialment e. A rt . 80 . Consi de ram -s e imóvei s par a os e feit os le gais : I – os dire it os re ais s obre imóve is e as açõe s q ue os as seguram; II – o dir e it o à suces s ão aberta. P ri ncipal – A rt . 92 . Pri ncipal é o bem que exis te s obre si , abst rata ou concretame nt e ; acess óri o, aquel e cuja e xi stê nci a supõe a do pri ncipal . Corpóreos – são os bens dotados de existê ncia físi ca, mate ri al , que i ncide m ou re cae m s obre os se nti dos . Incorpóre os – são os que e mbora de e xist ê nci a ab st rata ou i deal s ão re conheci dos pela ordem jurí dica, t e ndo para o home m valor econômi co. Consumí ve is – A rt . 86 . São consumí veis os bens móve is cujo u so import a dest ruição imedi at a da própria s ubstânci a, sendo també m cons ide rados t ai s os des ti nados à ali enação. Inconsumí vei s – são bens que proporci onam reite rada uti liz ação ao homem s e m destr ui ção da s ubst ancia. Divis íveis – A rt. 87. Be ns divi sívei s s ão os que se pode m fracionar se m alt e ração na s ua s ubst ância, diminui ção consi der ável de val or, ou prejuíz o do uso a que se de st inam. Indivis íveis – não podem s e r part idos e m proporçõe s, poi s dei x am de formar um todo pe rfe ito. Si ngul ares - A rt . 89. São s i ngul are s os be ns que, e mbora re unidos , se cons ide ram de pe r s i, indepe nde nte mente dos demais . Coleti vos – Ar t . 90 . Cons tit ui unive rsali dade de fat o a plurali dade de be ns 
s ingular es que, pe rt i nen te s à mes ma pe ssoa, tenham desti nação uni tári a . São cois as que s e e ncer ram agregadas e m um todo. 
37 )A s jane las e por t as, quando s e paradas provis ori ame nte de uma casa s ão consi der ados be ns move is ou imóve is, por que ? 
Art . 81 . Não pe rde m o caráter de imóve is : 
I – as e difi cações que, s eparadas do solo, mas conse rvando a s ua unidade, fore m re movidas para outro local; II – os mat e ri ai s provis ori ame nt e s e parados de um pré dio, para nele se ree mpre gare m. 
38 )O l iv ro II, parte ge ral do códi go civi l, t r at a dos be ns cons ide rados e m si mes mos , dos be ns reciprocamente consi der ados e dos bens públicos . Do exposto, a cerca deste i mport ante t ema par a o dire ito ci vi l, mar que V ou F: 
(V) são cons umíve is os bens move is cujo us o import a destrui ção i m e diata da própria s ubstanci a, se ndo também cons i der ados t ais os des ti nados à al ie nação. 
(F) as e ner gias que te nham valor econômico, são bens imóvei s par a e fe itos l e gai s . 
(V) ben s divi síve is s ão os que pode m fraci onar se m alt eração na s ua s ubsta ncia, diminui ção consi der ável de valor ou pre j uíz o do uso a que s e dest i nam. 
(F) acessóri o é o be m que existe sobre si , abstr at a ou concr etamente. Principal 
(V) não per dem o carát e r de imóvei s as e dificaçõe s que se paradas do s olo, ma s conservando a s ua uni dade , fore m re movidas par a outro local . 
(F ) s ão i nfungívei s os movei s que pode m s ubst it uir -se por outr os da mes ma es pécie , qual idade ou quanti dade. 
39 )Quai s as es pé cies de be nfeitorias e e xpli que -as? a. Ne ce ss ár ias : conse rvam o bem. Be nfeit ori as : b. Út eis : faci lit am o us o c. Vol upt uári as : embe le z ame nto. 
 40 )Quai s s ão as es pé cies de be ns públicos e ex pli que ? 
 A rt . 99 . São be ns públi cos: 
I – os de us o comum do povo, tais como ri os, mares, es tradas , ruas e praças; 
II – os de us o espe ci al, t ai s como e difí cios ou t erre nos dest i nados a se rvi ço ou estabele ci me nto da administ ração fe der al, es t adual, territ ori al ou muni cipal , inclus ive os de suas aut ar quias; 
III – os dominicais , que const itue m o patr imônio das pes s oas jurídi cas de dire it o p úbli co, como obje t o de dire it o pes s oal, ou real, de cada uma de ss as e nti dade s. 
41 )O que abr ange a i mpenhor abilidade? 
Art. 1 º O imóvel residenci al própri o do casal, ou da e nt idade famil iar, é i mpe nhoráve l e não re s ponder á por qualquer ti po de dívi da civi l, come rci al,fis cal, pre vi denci ári a ou de outr a nat urez a, cont raída pel os cônjuges ou pe los pais ou fil hos que se jam se us pr oprie tári os e nele res i dam, s al vo nas hipótes es pr evis t as ne st a Lei. Parágrafo único. A impe nhorabili dade compree nde o i móvel s obre o qual s e as s ent am a constr ução, as plant ações, as be nfei tori as de qualquer natureza e t odos os e quipame ntos, i nclusive os de uso profiss ional, ou móve is que guarnece m a cas a, des de que quit ados. 
42 )Quai s be ns es t ão fora da impe nhorabili dade ? 
A rt . 2 º E x clue m -se da imp enhorabi lidade os veí culos de t rans p orte , obras de art e e ador nos s untuos os. Parágr afo úni co. N o caso de i móvel loca do, a i mpenhorabili dade apli ca-se aos b ens móve is quit ados que guarneçam a re sidê ncia e que sejam de proprie dade do locatário, observado o dis posto nes te arti go 
43 )Quai s be ns são oponíve is a impenhorabili dade? Lei 8.009 /9 0 Bem de famí li a. A rt . 3 º A i mpenhor abilidade é oponí vel e m qualquer processo de exe cução ci vil, fis cal, pre vi denci ári a, t rabal hist a ou de outr a natureza, s alvo se movi do: I – e m ra z ão dos cré dit os de t rabal hadores da própria re s i dê ncia e das r espect ivas cont ri bui çõe s pre vide nciárias; II – pelo t it ular do cré dit o de corre nt e do fi nan ciame nto de st i nado à const rução ou à aquisição do imóve l, no li mit e dos cré dit os e acrésci mos const it uídos e m função do res pect i vo contr at o; III – pelo cr e dor de pe nsão ali me nt íci a; IV – par a cobrança de i mpost os, p redi al ou te rrit ori al, t a xas e cont ri bui çõe s de vidas e m função do i móvel familiar; V – par a e xe cução de hipote ca s obre o i móvel, ofere ci do como garanti a
re al p elo casa l ou pel a ent idade famili ar; VI – por t e r s ido adquir ido com produt o de cr i me ou para exe cução de s ent e nça p e nal conde nat ória a re ss arcimento, indeniz ação ou per dime nto de be ns; VII – por obri gação de cor re nte de fiança conce dida e m cont rato de l ocação. Art . 4 º N ão se be nefi ci ará do dis post o nest a L e i aquel e q ue, s abe ndo - se i nsol vente , adquire de má- fé imóve l mais vali oso para t rans feri r a r esi dênci a famil iar, des faz e ndo-se ou não da moradi a ant iga. § 1º N este caso pode rá o juiz , na respectiva ação do cr e dor, t rans feri r a i mpenhorabili dade p ara a mor adia famil i ar ante rior, ou anular-lhe a ve nda, liberando a mai s val ios a para e xecução ou concurs o, conforme a hip óte se. § 2 º Quando a res i dê ncia familiar const itui r -se e m i móvel rural , a i mpe nhorabil idade res t ringir -se-á à se de de moradi a, com os respe ctivos be ns móvei s, e , nos casos do ar tigo 5 º, i nc is o XXVI, da Cons ti t uição, à áre a li mi t ada c omo pequena propri edade rural .
 44 ) Confor me a lei, a vali dade do ne gócio jurí dico re que r o quê ? Quant o à val idade do negóci o jurí dico se faz ne ce ssári o: agente capaz; 
obje t o li ci t o; 
poss ível, deter minado ou determináve l;
forma pre scrit a ou não de fe sa e m le i . 
Art . 10 4. A vali dade do negóci o jurídi co re quer: 
I – agente capaz ; 
II – objet o lícit o, pos sí vel, det erminado ou dete rmináve l; 
II – forma pre scrita ou não defesa em l ei. 
45 )Quai s s ão os ele men t os essenciais (são os que compõe m , qual ifi cam e di sti ngue m dos de mais, sem e les os at os não se formam) do ne goci o jurí dico e ex pl i que - os? A ge nte capaz – é a capaci dade, a apti dão int rí nse ca da pess oa para dar vida a negócios jurí dicos . Obje t o lí cit o – ve da aque les at os cujo es copo ate nte contra a le i, moral e bons cost umes. Forma – a libe rdade de for ma consti tui a re gr a, pois el a se r á livre , a me nos que a le i det er mine o contrari o. 
46 ) Faça a di sti nção e ntr e fat o jurí dico e ato jurídico. 
F ato - A conteciment os e m virt ude dos quais n asce m, s ubs is tem e s e e xti ngue m as r elações jurí dicas, ou sej a, acont eci mentos de que de corre m o nasci me nto, a s ubs is tênci a e a per da dos direit os, cont e mplados em lei , de nominam-s e fatos j urídicos. F at o j urí di co é aconteci me nt o nat ur al, inte n dente da vont ade inte rna. 
A t o - É aconte ci me nto voluntário, fr ut o da i nte li gê ncia e da vont ade que ri do e desej ado pe lo intere ssado. Os efei tos p r oduzi dos acham - se pre viamente deli neados na l ei como consequênci a fatal da prática daquel a ação (atos j urídicos lícit os). Outros, e m fim, proce dem do agir human o, mas vi ol am o dire it o: s ão os atos ilí ci t os. 
47 )Cl ass ifi cação dos ne góci os jurí dicos quant o ao t e mpo em que de viam produz ir efeit os: i nter vi vos e mortis caus a. Expl ique -os. 
Inte r Vivos: quando de sti nados a produzir se us efei tos em vida dos inte ress ados . EX: A compra e ve nda, a permut a, a doação, a locação, o e mpré st imo, o casament o, o re conhe ci me nt o de fil ho, a adoção, o m andato, et c. 
Morti s Caus a: Quando a decl aração de vont ade é e mit ida para a criação do direi t o após a mor te do de clarante. EX: Test ame nto, codicil o (dis posição de últi ma vont ade s obre bens de pe que na m onta), doação para depois da mort e do doador, partil ha, et c. 
48 ) Cl ass ifi cação dos negócios jurídicos quanto às vant age ns que pode m produzi r : gratuito s e oner osos . Expli que - os . · 
Gratuitos : Quando outorgam vantagens se m impor ao be ne fici ado a obrigação de forne ce r o e quivale nte . EX: o re conhe ciment o de fil ho, a adoção, o comodato (e mpré sti mo gr at uit o de cois as não fungíveis). · 
Oneros os: Quando de les res ult am sacri fí cios e vant age ns re cí procos . EX: Compra e ve nda, locação, parceria, us ufruto (us o e goz o de be ns móveis ou imóve is por prazo vitalício ou det erminado, se ndo de fes o sua ali enação). 
49 ) Cl ass ifi cação dos negócios jurídicos quanto à man i fest ação da vontade : uni laterai s e bilate r ais. Explique - os.
 · Unil at erais : Quando a de cl aração de vontade emana de uma s ó pe ss oa (ou mais de uma). EX: Re núnci a, de sistê ncia, etc. · 
B i later ais : São aquele s e m q ue a decl ar ação de vontade se faz mediante concurs o de duas ou mais pess oas, como nos cont r at os em ge ral. OBS I – 
Si mple s : Quando concede m vantagens a uma das part e s e ônus a out ra. EX: doação, comodat o, deposito grat uit o, et c. OBS II – Sinal agmáti cos (A palavra ve m dogre go “ sinalagma” que si gni fica contr at o com re ciproci da de): Quando outorgam ônus ou vant age ns re cí procos . EX: compra e ve nda, locação, sociedade, e tc. 50 ) Classi ficação dos negóci os jurídi cos quanto à for mal idade dos atos jurí dicos : s ole nes e não-sol ene s . · 
Atos Sole ne s: São os ne góci os que demandam para s e ape rfei çoar, ale m de outr os re qui sit os a obe diê ncia a uma for ma pre s crit a em lei . EX: o cas ame nto, o t es tame nt o, et c.
 N ão Sole nes: São os negóci os que não depe nda de forma dete rminada, pode ndo as parte s r ecor re r a qua lquer delas. EX: A compr a e venda de cois as move is, a doação ve rbal , o e mpré st imo, et c. 
51 ) Cite quais são os de fe it os dos ne góci os jurí di cos e conce itue . 
Err o ou Ignorânci a - Ignorânci a é o comple t o de sconheci me nto acerca de um objet o. Err o é a noção fals a a respe it o des se mesmo obje t o ou de determinada pess oa, ou se ja, na i gnor ância, a me nte está “i n al bis ”, no err o, o que ne l a es t á re gis tr ado é fals o. 
Dolo (ar t. 145 , CC) - É erro inte nci onal me nte provocado na víti ma pe lo aut or do dolo, ou por te rceir o. Coação (ar t. 15 1, CC) - É a pre ss ão fí si ca ou moral exe rci da s obre al guém para i nduzi -l o a prati ca de um ato. Do Est a do de Peri go (art. 156, CC). - Configura-se es t ado de pe ri go quando alguém, pr e mi do pela necess idade de s alvar -se, ou a pess oa de s ua famíli a, de gr ave dano conhe ci do pela out ra p art e , ass ume obr igação exces sivament e oner os a. A pe nas por dano fís ico. Le são (art . 157, CC) - Ocorre à les ão quando uma pe ssoa, s ob pre me nte nece ss i dade , ou por i ne xpe ri ê nci a, se obri ga à pres t ação manife st adame nte des pr oporcional ao val or da pres t ação oposta. Simul ação (ar t. 167, CC) - Não exis te dolo. Como err o, a s imulação t raduz uma i nve rdade . Ela se caracte ri z a pe lo i nte nci onal des acordo entre a vont ade i nte rna e a decl arada, no sentido de criar, apare nte me nte, um at o jurí di co que, de fato, não
e xiste , ou e ntão ocult a, s ob determinada aparê ncia, o ato re alme nte que ri do. Fraude Contra Cre dores (art’s. 1 58 a 165, CC). N o sen ti do amplo e la pode se r conceit uada como o ar ti fí cio malici oso empre gado para pre judicar ter ce iros (cre dores). 
52 )Quanto aos defeit os do negócio jurídico é corre t o afirmar, ex cet o: 
( ) se amba s as part es proce der e m com dolo, ne nhuma pode ale gá -l a para anular o ne goci o, ou re cl amar indenização. 
( ) confi gur a-s e o e stad o de peri go, quando al gué m, premido da ne ce ss idade de s al var -se o u a pess oa de s ua família, de grave dano conhe cido pel a outr a par te, ass ume obrigação e xcess ivame nte oner osa.
(x) a ameaça do e xer cí ci o normal de um direi to e o s imples t emor revere nci al, é não pas sível de s er considerada coação. 
( ) ocorre a les ão quando uma pes s oa, s ob premente neces sidade, se obriga a pre st ação mani fest ame n te de s proporci onal ao val or da pre st ação opos ta. 
53 )Quai s s ão os el e me ntos acide nt ai s ( aque le s que se acr escent am ao ato para modifi car algumas de s uas car act erísticas nat urais) dos ne gócios jurí dicos e e xpli que - os . Condição - Cons ide ra-s e condi ção, a cl áus ula que , derivando e xcl usi vame nte da vontade das partes, subor dina o e fe it o do negóci o jurí dico 
(at o) a e ve nt o fut uro e ince rt o. Os e lement os conceit uai s da ação s ão os se guintes : se r frut o e xcl usi vame nte da vont ade das partes , a f ut uridade e a i ncert ez a do e ve nto (vide art . 121, CC) A rt. 121 . Consi de ra -s e condição a cl áusula que, der ivando e xcl usi vament e da vont ade das partes , subordi na o Efeito do negócio j urídi co a e ve nt o fut uro e i ncert o. A condi ção é o conjunto fut uro e incert o ao qual s e s ubordinam os efeit os do negócio jur í dico (CC. arts. 12 1, 1 22 e 123). Te rmo: é o di a no q ual t ende a come çar ou de extinguir - se a e fi cáci a de um negócio j urídi co. N ão s e confunde com o praz o, q ue é o e sp aço de t empo i nte rcorre nte e ntre a declaração de vontade e o adve nto do t er mo. N ão se confunde com a condi ção, que é a cl áusula q ue subordi na o e feit o do ato jurídi co a eve nt o fut uro ou incert o. N o te rmo o aconteci mento fu turo é cert o. O ter mo é a i ndicação do mome nto e m que come çam ou terminam os e feit os do negóci o jurí dico (CC., art s 131 a 1 35). Do modo ou e ncargo: é a cl áusula pel a qual se impõe obri gação a quem s e faz uma l i ber ali dade. EX: Doo o te r r eno à munici pal i dade para nele ser e difi cado um nosocômio (hos pit al ).Trata -s e de es tipulação pe culi ar aos ne góci os jur ídicos a t it ulo gr at uit o, “inte r vi vos” ou “mor tis causa”, que e nce rr e m a conce ss ão de algum be ne fi cio (doação, her ança, le gado, e tc). OB S: As l ocuções para que, afim de que, com a obrigação de de not a a p rese nça do e ncargo. O e ncargo é a atr ibuição ou ônus que o dispone nte impõe à pessoa favore ci da (CC., arts . 136 e 13 7). 
4 )Quai s s ão as cl ass ificações das condiçõe s e expl ique -as? 
Poss íve is : as re ali z áve is , ou que pode m aconte cer, se gundo as lei s da natureza, ou de aco rdo com as di s pos i ções le gais . Imposs íve is : s ão as qu e não t e m poss i bilidade de se concre ti z ar , sej a por e mpeci l ho da na t ure z a, s eja por obst ácul o de orde m le gal . Caus ais: a que de pe nde de um aconteci mento fort uito, desvi nculado da vont ade das part es. EX: dar- te -ei mi l re ais se chover amanhã. Pr ot e stati va: é a s ubordinada à vontade de m dos contr ae ntes (vide art . 122 , CC). Mi sta: é o produto re fle tido da vont ade humana combinada a f at o cas ual. EX: dar - te-e i est a casa s e casare s com t al pessoa. Lícit a: condição não contr ari a a le i, à orde m públ ica e aos bons cost ume s . Ilí cit a: Proibidas e m le i . N e cess árias: s ão as inere nte s à natureza do at o. Voluntárias: as que const itue m acrés cimos apos tos aos atos pel a vontade das part es. Positi vas : o eve nt o fut uro de incer to consis te num ato afi r mat ivo (se e u me casar). N egati vas : o e ve nto import a numa abst e nção (s e e u não me cas ar ). Suspe nsi vas : quando as partes protel am t e mporari ame nte a e ficácia do negócio j ur í dico ate a r ealiz ação do acont e ciment o futuro e incert o. EX: dar -te - ei meu apart ame nto se te casare s . R esol ut i vas : as
ondições q ue t e nham por fi m e xt i ngui r, de pois do aconte ci me nto futuro e i nce rt o, o dir eit o criado pel o negócio jurídico. EX: const i tuo uma r enda a seu favor e nquant o e st udares. 
5 5) Cite as hi póteses quando é nul o o ne gócio jurí dico. 
A rt. 16 6 . É nu l o o negócio jur í dico quando: 
I – ce l ebrado por pess oa abs olutament e i ncapaz ; 
II – for ilícit o, imposs í ve l ou i nde te rmináve l o se u objet o; 
III – o moti vo dete rminante , comum a ambas as part es , for il ícit o; 
IV – não r evest ir a forma pre scrita e m le i ; 
V – for preteri da alguma sole nidade que a lei consi dere e sse ncial par a a sua vali dade ; 
VI – t ive r por obje ti vo fraudar le i i mper ativa; 
VII – a l ei taxativame nte o de clarar nulo, ou proi bi r -lhe a pr ática, se m comi nar s anção. 
56 ) A lém dos cas os ex pres same nte de clarados na le i, s ão anul áve is os ne gócios jurídicos e m que hi póteses ? 
Ar t . 167 . É nul o o negóci o jurí dico si mulado, mas s ubsist ir á o que se dis simul ou, s e váli do for na subst ânci a e na forma. § 1º Have r á s imul ação nos negócios jurí dicos quando: 
I – apare ntare m confer ir ou t rans mitir dir eit os a pe ssoas di ve rs as daque las às quais re alme nte se confer e m, ou trans mite m; 
II – cont i vere m de claração, conf issão, condição ou cláusula não ver dade ira; 
III – os ins tr ume nt os par ticul are s for e m ante da tados, ou pós-dat ados . § 2º Re ss al vam-s e os di re itos de t ercei ros de boa-fé e m face dos cont raente s do negóci o jurí dico s i mulado. 
57 ) O que é at o il í ci to, confor me est at uído na Parte Geral do Código Ci vil? 
N o direit o ci vil, o ato cont rário a ordem públi ca e que viola direit os s ubj eti vo indivi dual se denomi na at o ilícit o. 
58 ) N ão cons tit uem at os il ícit os e m quais hi póteses pre vi st as na Par te Ger ai do Código Ci vil ? 
A rt . 188. N ão cons tit ue m atos ilí ci t os : 
I – os pr at icados e m legíti ma defes a ou no ex ercício re gular de um direit o re conhe ci do; 
II – a det eri oração ou dest ruição da cois a alhe ia, ou a le são à pe ss oa, a fim de re mover pe ri go imine nt e . 
Parágrafo único. N o caso do inci s o II, o at o se rá le gí timo s ome nt e quando as ci rcunst ânci as o t ornarem absolut ame nte nece ss ári o, não exce de ndo os li mites do indis pens ável para are moção do pe rigo. 
59 ) Quais são os praz os pres cri ci onais previs t os na Part e Ge r al do Código Civil ? 
A rt . 205. A pres cri ção ocorre em dez anos, quando a le i não l he haja fixado praz o me nor. A rt . 206. Pre screve : § 1 º Em um ano: I – a pre t ens ão dos hos pedei r os ou fornecedores de ví ve re s dest i nados a consum o no própri o est abe leci mento, para o pagamento da hospe dag e m ou dos al iment os; II – a pre te nsão do s egurado contra o se gur ador, ou a des te contr a aque l e, contado o pr az o: a) para o se gu rado, no caso de se guro de res pons abili dade civi l, da data e m que é cit ado p ar a res ponde r à ação de inden iz ação propos t a pe lo ter ce iro pre judi cado, ou da data que a este i nde niz a, com a an uênci a do s egur ador; b) quant o aos demais s eguros, da ci ê ncia do fato ge rador da pre tens ão; III – a pre te nsão dos t abeli ãe s, auxi l iares da justiça, ser ve ntuári os judici ais , árbit r os e pe rit os , p el a perce pção de emol ument os, cust as e honorári os; IV – a pre tens ão contr a os per it os, pela avali ação dos be ns que e n traram para a formação do cap it al de sociedade anônima, contado da publi cação da ata da ass e mblé ia que apr ovar o laudo; V – a pre t e nsão dos cre dor es não pagos cont ra os sóci os ou aci oni stas e os li qui dante s ,contado o praz o da publi cação da at a de ence rr ame nto da liquidação da socie dade. § 2 º Em dois anos, a pr etensão para haver pres tações ali me ntares , a partir da data em que se vence re m. § 3º Em t rês anos: I – a pre te ns ão re l at i va a aluguéis de pré di os urbanos ou rúst i cos; II – a pre t e nsão par a re ce be r prest ações ve nci das de rendas temporárias ou vit alí ci as ; III – a pre ten são para haver j uros, dividendos ou quai s q ue r prest açõe s acess óri as , pagáveis , e m pe rí odos não maiore s de um ano, com capit al iz ação ou se m el a; IV – a pre t e nsão de res s arcimento de enri que ci me nto se m causa; V – a pre te ns ão de re paração civi l; VI – a pre te ns ão de r esti tui ção dos lucr os o u di videndos re ce bidos de má -fé, corr e ndo o prazo da data e m que foi del ibe rada a di st r ibuição; VII – a pre ten são cont ra as pe ss oas e m s egui da i ndicadas por vi olação da l ei ou do e stat uto, contado o praz o: a) para os fundadore s, da publi cação dos at os constit uti vos da 
s ocie dade anôni ma; b) p ara os adminis t radores , ou fiscais , da apre se nt ação, aos s ócios , do balanço r efe re nte ao exercício e m que a vi ol ação t e nha si do praticada, ou da reunião ou as sembl éia geral que del a deva t omar conhe ci me nto; c) para os l iquidante s , da primeira asse mbléia s emestral poste r ior à violação; VIII – a pre tens ão para haver o pagame nto de t ítulo de crédit o, a cont ar do ve ncime nt o, res s al vadas as dis pos ições de le i es pe cial; IX – a pre t ens ão do bene fici ário contra o se gurador, e a d o t ercei ro p re judicado, no cas o de se guro d e res ponsabi li dade civi l obrigatóri o. § 4º Em quat ro anos, a pret ens ão relat iva à tut ela, a cont ar da data da aprovação das cont as . § 5º Em ci nco anos: I – a pr et e nsão de cobrança de dí vidas lí quidas cons t antes de i nstrume nto públ ico ou particul ar; II – a prete ns ão dos profiss ionais li ber ai s e m geral, procuradores judi ciais , curador es e profess ores pel os seus honorár i os, cont ado o praz o da conclusão dos s ervi ços, da cess ação dos respe ctivos contr at os ou mandato; III – a pre tens ão do vence dor para haver do ve ncido o que des pendeu e m juíz o. 
60 ) A pli ca-se também à de cadênci a o dis post o e m quais art i gos do Códi go Civi l na Part e Geral? 
A rt . 2 08 . Apli ca-se à de cadê nci a o di spost o nos art s . 195 e 19 8 , inciso I. 
61 ) Quais são os meios probatóri os admitidos e m dir eit o, conforme o arti go 212 do Código Ci vi l ? 
Art . 212 . Salvo o negócio a que se impõe for ma es pe cial, o fat o jurí dico pode ser provado medi ante ; 
I – confis são; 
II – docume nt o; 
III – t este munha; 
IV – pre s unção; 
V – perí ci a. 
62 ) Rel aci one m quais são os s ujeit os que n ão pode m s er admit i dos como t este munhas , Ar t . 2 28. Não pode m se r admiti dos como tes temunhas: 
I – os me nores de de zess eis anos ; 
II – aquele s que, por enfe rmidade ou retardament o me ntal, não tivere m dis ce rniment o para a prática dosat os da vida civi l; 
III – os ce gos e surdos, quando a ciê nci a do fat o que se que r provar de penda dos s ent i dos que lhes falt am; 
IV – o i nte re ss ado no l ití gio, o amigo í nti mo ou o ini migo capital das partes; 
V – os cônjuges , os asce ndent es, os des ce nde nte s e os col ate rais, até o te rce iro gr au d e alguma das partes , por consangüinidade , ou afini dade . Parágrafo único. Para a prova de fat os que só el as conheçam, pode o juiz admit ir o de poiment o das pes soas a que s e re fere es te artigo. 
63 ) Ele ncar as hipóte se s previ st as e m le i e p el as quais ni nguém pode se r obri gado a de por. Ar t . 229 . Ni ngué m pode ser obri gado a de por sobre fato: 
I – a cujo res pei t o, por e stado ou profissão, de va guardar s e gr edo; II – a q ue não pos sa re sponder se m des onra própr i a, de se u cônj uge, par e nte e m grau suces síve l , ou amigo í nt i mo; 
III – que o exponha, ou às pess oas refer idas no i ncis o ante ce dent e, a perigo de vi da, de demanda, ou de dano pat ri moni al i me diato. 
64 ) De nomine as presunçõe s ex iste ntes , confor me o art igo 212, IV do Códi go Civil . 
Pre s unção Le gal A bsoluta (j uris et de j ure ) -É a pre sunção de ve r dade que a própria l ei atribui a ce rtos fat os e que não comport a pr ova em cont rári o. EX: a: a do conhe ci me nt o da l ei por part e de t odos. 
b: a de s imul ação f r audule nta na ve nda de as ce nde nte a des ce n de nte sem conse nti me nto dos demais des ce nde nte s . Pres unção Le gal Condici onal (Juris t ant um) - Quando de fato conhe ci do e verdadei r o se i nduz a veracidade de outr o, e m quant o não se de monst re o contr ar io. EX: Vide art . 8 ° e 219 , cc. OB S: vide s úmul a 301 STJ. Pres unção Comum (Hominis ) -N ão r esult a da l ei , funda-s e, por ém, na ex periê ncia da vi da, que per mite ao juiz formar a própria convi cção. EX: Não é de pre s umi r de algué m, podendo evitá -lo, ace ite prej uí z o. 
65 ) Todos os suje it os abaixo são consi der ados abs olutamente i ncapazes , e xce t o: 
a) os que, me s mo por caus a tr ansit óri a, não pude re m ex pri mir sua vont ade; 
b) os me nor es de deze ssei s anos; 
c) os ébri os habituais, os vi ci ados e m t óx icos e os pródigos ; relati vamente. 
d) os q ue , por e nfer midade o u defi ci ênci a me ntal, não t iver e m o necess ár io dis ce rni me nto par a a p ráti ca desses at os. 
66 ) Todas as alter nati vas sobre a e mancipaçã o es t ão corre ias, ex cet o: 
a) ce ssará, para os menores (maiore s ) de dez esseis anos, a incapacidade pel a conce ss ão dos pais, ou de um na fal ta do outr o; 
b) a e mancipação pode rá s er atr avés de s e nte nça do juiz ; 
c) o casame nt o è hi pót ese do me nor com deze ss eis anos compl etos adquirir emanci pação; 
d) a colação de gr au e m curs o de ensino s upe rior é hipótese para a e manci pação e m ca s o do menor cont ar com menos de dez oit o e mais de de zes seis anos de idade . 
67 ) M arque a alte rnat iva i ncor re t a: 
a) N inguém pode ser const rangido a s ubme ter- se , com ris co de vi da, a tr at ame nt o mé dico ou a inte r venção ci rúrgi ca; 
b) O pse udôni mo adot ado par a at i vi dade s lí cit as goz a da prote ção que s e dá ao nome; 
c) A vi da pri vada da pes s oa nat ural é i nviolável, e o j uiz , a re querimento do int eres s ado, adotará as providênci as ne cess ári as para impe dir ou faze r cess ar ato contr ári o a esta norma; 
d) Em s e t ratando de mort o, te rá legit imação para re quer er a me dida de prote ção da per s ona li dade , o cônjuge s obrevi ve nte , ou qualquer pare nte e m linha r eta, ou colateral at é o se gundo grau (quart o grau) de par ente sco. As ce ndentes ou os de sce nde nte s . 
68 ) São considerados re l ativament e incapaz es , exceto: 
a) os maiore s de deze ss eis e menore s de dezo ito anos; 
b) os que , mes mo por caus a tr ansit ória, não pude re m expri mi r s ua vont ade; abs olutamente . 
c) os vi ci ados em tóxicos e os ébri os habituais ; 
d) os que, por defi ciênci a me nt al, t e nham o discerniment o re duzi do. 
69 ) O que é dir eit o obje tivo? 
Dir eit o O bjet ivo: "norma agendi” - É a norma di tada aos par ti culare s , pe l a qual a est es se impõem cer ta at uação, que p ode consi stir num comport ament o pos iti vo, ou pre ce ito, p or exe mplo, o p agame nt o de uma dívi da, ou ne gativo, exempl o, o impe dimento matr i monial.

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