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Trabalho Walter Beijamim (Terminado)

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PEDAGOGIA 3º SEMESTRE
	TRABALHO ELABORADO PARA A DISCIPLINA HISTORIA DA INFANCIA COMO EXIGENCIA PARCIAL DE CONCLUSÃO DO 3º SEMESTRE DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE RESPONSABILIDADE DA PROFESSORA CLARICE
SANDRA REGINA BATISTA
SÃO PAULO – OUTUBRO 2015
TEMA
VIDA E OBRA DE WALTER BEIJAMIN
CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO
CONTEXTO HISTORICO 
SÃO PAULO – OUTUBRO 2015
	
Introdução
Pelo presente artigo analisado, ao fim da experiência e da arte narrativa do homem moderno. Para Walter Benjamin, a sociedade moderna perdeu a característica de ligação à sua natureza humana: a capacidade de narrar. Diante disso, veremos que a partir do conceito de experiência, em Benjamin, teremos algumas, noções para compreendermos o significado tecnicista e utilitarista que a educação tomou nos dias modernos.
Objetivos
Analisar e Refletir como os conceitos de experiência, vivência, narração e história em Walter Benjamin pode ajudar a pensar a educação, a formação do homem contemporâneo e a compreender as suas duras críticas à teoria de aprendizagem de sua época: o declínio dos modos tradicionais de experiência, narração e a excessiva instrumentalização da educação.
Resumo
Analisamos o presente artigo, de forma modesta, as contribuições sociológica de Walter Benjamin presentes em um pequeno fragmento de sua obra, desta forma, focaram nossa atenção em um texto específico “As teses do conceito de história” por entender que neste pequeno trabalho, no que se refere ao número de caracteres escritos, podemos encontrar profundas contribuições para pensar questões contemporâneas, como os processos de mudança e produção da memória social e ao mesmo tempo entender algumas determinações políticas e sociais na narração da história como se apresenta.
PALAVRAS-CHAVE: Infância, contribuição, brinquedos, 
Biografia (Vida e obra)
Walter Benedix Schönflies Benjamin, mais conhecido como Walter Beijamim, nasceu em 15 de julho de 1892, em Berlim, no âmago de uma família judaica, filho de Emil Benjamin e Paula Schönflies Benjamin, comerciantes. 
Após estudar filosofia na Universidade Freiburg im Breisgau, doutorou-se pela Universidade Bern, em 1919, com a tese O conceito de crítica de arte no romantismo alemão.
Posteriormente ele se tornaria ensaísta, crítico de literatura, tradutor, filósofo e sociólogo da cultura, sendo um dos membros mais importantes da Escola de Frankfurt. Ele foi profundamente influenciado por doutrinas aparentemente díspares, como o materialismo marxista, o idealismo de Hegel e a mística judaica de Gershon Sacholem. Ainda adolescente, simpatizava com o socialismo, integrando o Movimento da Juventude Livre Alemã e escrevendo para a publicação deste grupo. Com a ascensão do nazismo ao poder, Benjamin, já balado por dificuldades materiais, exilou-se em Paris, em 1935. 
Com a invasão da França pelos alemães, em 1940, juntou-se a um grupo de refugiados que tentava a fuga pelos Pireneus. Detido na fronteira pela polícia espanhola, que ameaçou entregar o grupo à Gestapo, Benjamin suicidou-se. No dia seguinte, contudo, as autoridades permitiram a passagem do grupo.
Benjamin foi um intenso admirador da língua e da cultura francesas, as quais dominavam perfeitamente. Ele traduziu para a língua alemã obras fundamentais de Charles Baudelaire e de Marcel Proust. Sua produção literária foi também um espelho de suas crenças, à primeira vista paradoxais. As obras mais célebres são A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica (1936) e a incompleta Paris, Capital do século XIX. A Tarefa do Tradutor é essencial para quem estuda Literatura.
Em 1934, Benjamin foge para a Itália, onde permanece por um ano, tentando fugir da ascensão do Nazismo na Alemanha. Neste período já haviam se estabelecido algumas divergências entre Benjamin e a Escola de Frankfurt. Em 1940, na margem espanhola da fronteira entre França e Espanha, tentando atravessar os Pireneus, com medo de ser capturado pelos nazistas, proibido de seguir adiante, Benjamin se suicida. O filósofo não resiste à intensidade da pressão emocional e, movido pelo ardor de seu lado melancólico e apaixonado, opta pela morte. Seu aspecto racional não é forte o bastante para contê-lo. Neste mesmo ano ele cria sua última obra, Teses Sobre o Conceito de História. Sua produção intelectual marcou a produção de vários filósofos que o sucederam, principalmente de Giorgio Agamben, influenciando principalmente sua noção de ‘Estado de Exceção’.
Walter Benjamin é considerado um dos mais importantes pensadores modernos. Em vida, seus escritos não alcançaram repercussão, embora ele já fosse respeitado em alguns círculos, conseguindo o estímulo decisivo de filósofos como Ernst Bloch e T. W. Adorno.
Contexto histórico
A filosofia da história de Walter Benjamin motivo de vários estudos por pesquisadores na atualidade, coloca em questão a educação burguesa e suas práticas, e reflete sobre o imaginário da criança. Relacionando percepção e conceito, que inserem a educação no contexto da história Walter Benjamin (1892-1940), motivo de vários estudos por pesquisadores, pois é um dos filósofos mais significativos da atualidade. Crítico revolucionário da filosofia do progresso, um homem do passado que sonha com o futuro. Faz-se entender seu vasto pensamento no aspecto crítico literário e historiador da cultura, o qual surge uma nova compreensão da história humana. “Diz Celina Fernandes, mestre em Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e assessora educacional” Benjamin trata de certo entorpecimento dos homens diante da vida, do enfraquecimento dos laços entre gerações, do estranhamento de um mundo que muda num ritmo que não conseguimos acompanhar e diante do qual não sabemos nos orientar. Walter Benjamin “só foi reconhecido após sua trágica morte, durante a fuga das forças nazistas”. Só foi respeitado intelectualmente pelo seu círculo de pensadores, como Ernst Bloch e T. W. Adorno, que tomou a iniciativa de editar toda sua obra postumamente.
Em sua trajetória Benjamin passou principalmente sobre a Arte. Particularmente em seu texto A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica, no qual ele defende uma visão materialista, segundo a qual toda produção artística é circundada por certo conceito, que revela sua singularidade.
Seus variados temas de literatura, história e cinema foram escritos numa linguagem pessoal e muitas vezes poética. Com o advento de produtos culturais de massa como o cinema, que implicam na reprodutibilidade da arte, este conceito se dilui nas cópias produzidas e, assim, destrói a qualidade de objeto único e individual da qual a obra artística podia se revestir. Quando ocorre este fenômeno, a arte deixa de ser uma criação exclusiva para um grupo restrito, perde seu caráter sagrado e consequentemente atinge uma repercussão na sociedade como um todo.
Estabelece-se uma nova interação entre o povo e a produção artística; percebe-se esta mudança especialmente na modalidade cinematográfica, uma vez que ela implica em uma alteração na qualidade das relações com o público consumidor. Mas, nesta produção cultural, apesar de sua elaboração demandar a projeção de toda a expressão vital do ser criador, a ‘aura’ já não está mais presente.
Enquanto no teatro o intérprete está inegavelmente vinculado a seu conceito, a qual é, sem dúvida, captada pela plateia, não se pode dizer que no cinema o mesmo se repita, pois neste meio o público está ausente, e em seu lugar está a câmera, ou seja, uma máquina, a qual prevalece inclusive sobre os próprios atores, uma vez que os equipamentos técnicos são capazes até mesmo de representar seu papel.
Benjamin também acreditava que havia uma diferença radical entre o que o Homem podia visualizar por meio de seu olhar e o que a câmara podia captar artificialmente. Desta forma, uma visão que era consciente se transforma em um ponto de vista inconsciente, gerando um processo semelhante ao da Psicanálise, que desperta a inconsciênciainstintiva, enquanto uma arte como o cinema produz a vivência do inconsciente visual.
Por outro lado, o pensador defendia que o cinema poderia ser de imenso valor para o indivíduo, no sentido material, porque seria um instrumento político e ideológico em benefício da classe proletária quando esta estivesse pronta para assumir a liderança política, pois ele lhe traria incríveis expectativas na construção de uma nova história da camada popular.
Assim, para resumir, Benjamin via na tecnologia de reprodução das produções artísticas uma faca de dois gumes; por um lado, ela destruía o legado da cultura ancestral e, por outro, propiciava à população uma nova interação com a obra de arte, a qual previa que esta produção poderia se converter em um meio poderoso de sublevação dos mecanismos sociais. Era, certamente, um ponto de vista muito positivo, que depois seria revisto até mesmo por companheiros como Adorno.
Da obra de Benjamin destacam-se as reflexões sobre a literatura, a arte, as tecnologias, as estruturas sociais, entre outras temáticas similares, todas elaboradas com uma profunda exatidão metodológica. Ele examinou criticamente e com uma bela linguagem metafórica a obra de Goethe, o legado de Baudelaire, a filosofia da história, e outros temas afins. Hoje o filósofo que segue mais de perto seus parâmetros é o tradutor de seus trabalhos para o idioma italiano, Giorgio Agamben.
Sobre o eixo de Walter Benjamim refletimos acerca do brincar e da infância na contemporaneidade. A posição da contemporaneidade, marcada pela autonomização e o individualismo, reflete-se nas vias de transmissão educacional considerando que o brincar é um processo que produz aprendizado pessoal ”individual” observa-se que hoje as crianças encontram-se acomodadas subtração deste espaço de criação Efeitos desta posição podem ser evidenciados na clínica psicanalítica na qual as crianças manifestam dificuldades em relação a colocar em jogo a criação, revelando traços dos efeitos de transmissão que o social rege Memória dos brinquedos, memória do brincar, são processos que Walter Benjamin analisa no livro Reflexões sobre o brinquedo, a criança e a educação. Ao mesmo tempo em que realiza uma análise histórica, aponta para a crescente massificação própria da evolução industrial que acaba por inscrever o brinquedo em uma dimensão de homogeneização. O apagamento da singularidade, a “plastificação” dos brinquedos, evoca a era social que Benjamin aponta como própria do capitalismo que avança revelando seus contornos inclusive no campo da infância. Neste sentido, os brinquedos evocam as formações do social, são objetos que revelam em sua configuração os traços da cultura em que se inscreve. A infância contemporânea que apresenta traços que nos remetem a pensar acerca do que se encontra apagada no brincar, hoje.
Das bonecas de porcelana às Barbie, podemos transitar pela história dos brinquedos que na contemporaneidade tende a ser homogênea, globalizada, apagando e gestando esquecimentos ali onde se inscreveria ali onde se escrevia singularidade. A memória do brincar r, hoje, encontra-se apagada pelo excesso de estímulos oferecidos incessantemente, em um ritmo veloz e instantâneo. A exaltação do objeto eleva minúsculos brinquedos à extrema potência, para dali a alguns dias serem substituídos por outros mais avançados. Hoje, a dimensão do social confere ao sujeito um lugar onde o singular encontra-se fragmentado na multiplicidade que o rege. Os brinquedos, como bem aponta Benjamin, refletem esta transformação. Acabam por transformar-se em “brinquedos em série, Deixando nossos filhos com a memória pré-fabricada e manipulada, nossas crianças viraram meninos robôs”. Causando o universo programado e artificializado.
Encontramos na televisão outras vias que operam a artificialização da existência, inclusive nas programações dirigidas às crianças, onde a publicidade desfila suas cenas nos intervalos apresentados prometendo-lhes o acesso a um gozo sem fim. Este excesso de estímulos acaba por gerar uma fragilização que tira o desenvolvimento da criatividade da criança.
As crianças, ao brincar, situam-se na dimensão do sonho, do devaneio, e hoje, e este sonho onde ela pode devanear em criações se limita às Barbie já vestidas, tiram o direito do ser criança com da feminilidade em um salto da Carla Perez, da masculinidade de bonecos e isto faz com que as crianças sejam crianças pré-fabricadas sendo então criança artificial.
As crianças encontram-se submetidas às redes tecnológicas deixando de lado o tempo de brincar e estão anestesiadas frente à avassaladora de aparelhos virtuais que invadem sua vida, tendo seus movimentos corporais e seu pensamento Os adultos costumam se sentir absolutamente incapazes de assistir do início ao fim os desenhos animados da moda. Plenos de cenas rápidas e de disputas violentas exigem que se consiga, a cada segundo, apreender o sentido das sequências que se processam de forma extremamente veloz e este é o cenário de suas brincadeiras.
Os games, jogos virtuais, não tem a mesma dimensão simbólica de uma brincadeira com carrinhos ou bonecas Prescindem da presença do outro, e da materialidade dos brinquedos, entendemos então que só foi subtraído das crianças o real desenvolvimento necessário.
O “moderno” é não ter a história como referência, prescindir do outro, ser autônomo, artificializado em meio a um emaranhado sem fim de objetos sem nenhuma utilidade a não ser a de sustentar a ilusão de uma qualidade impossível de se ter. Benjamin, a este respeito.
“O mundo perceptivo da criança está marcado pelos traços da geração anterior e se confronta com eles; o mesmo ocorre com suas brincadeiras. É impossível situá-las num mundo de fantasia, na terra feérica da infância pura e da arte pura. Mesmo quando não imita os utensílios dos adultos, o brinquedo é uma confrontação – não tanto da criança com o adulto, como deste com a criança. Não são os adultos que dão em primeiro lugar os brinquedos às crianças? E, mesmo que a criança conservar certa liberdade de aceitar ou rejeitar, muitos dos mais antigos brinquedos (bolas, arcos, rodas de penas, papagaios) de certo modo terá sido impostos à criança como objeto de culto, que somente graças à sua imaginação se transformaram em brinquedos.”
Walter Benjamim Contribuição para a infância
 Benjamim apresenta a visão da criança e a sensibilidade antes o mundo, mas antes manifesta a sua própria sensibilidade e imaginação criadora. 
Nos seus escritos instigam a discussão sobre as premissas educacionais que orientam a formação de crianças e jovens no processo de constituição da sociedade burguesa. Suas advertências a respeito da educação alemã ocorrem no momento em que a formação infantil se tornava objeto do interesse do regime totalitário que se instaurava na Alemanha. 
Seus escritos assumem um sentido politico relevante, na medida em que a valorização e a memoria do que foi sufocado, reprimido no processo de constituição da modernidade. Tentar entender experiência infantil significa questionar formas de educação modernas para tentar uma reformulação teórica condizente com uma nova prática politica. 
Na vida da criança, os sentimentos se manifestam com pureza, ela constrói sua visão de mundo ou um mundo de fantasia separado e alheio ao social conforme Muricy. 
O mundo perceptivo da criança se enraíza e, ao mesmo tempo, se confronta com o mundo histórico. A criança faz sua aprendizagem do mundo de modo mágico e prazerosa. 
Nos escritos Benjaminianos refere-se a “perda da existência, que pode estar vinculada a um trauma ou a um processo histórico, que culminou na percepção moderno do mundo”. 
Nos escritos de 1913 Benjamins questionava o sistema educacional alemão e se propôs a refletir sobre o “significado histórico atual dos estudantes e da universidade”, para ele o estudante tem que estar comprometido com uma vida espiritual critica, com uma função criativa, transformadora e revolucionaria. 
A sociedade moderna não reconhece a juventude porque não reconhece o envelhecimento.Os jovens precisam saber que há um elo entre nossa vida com o assado e com a tradição. A compreensão do tempo passado e do futuro no presente. A grandeza do passado encontra expressão de sentimento da infância vivida, e uma juventude digna e a condição de criar. 
A vida moderna é a somatória da experiência vivida que caracteriza a história moderna. 
Acriança conhece o mundo com a sensibilidade, com a atividade da fantasia, enquanto o adulto racionaliza, ordena, controla. A aprendizagem escolar assimila o sentido e o movimento temporal linear exigido pelo fazer. 
A experiência infantil difere da experiência do adulto porque a criança recria a experiência enquanto sensibilidade.
Walter Benjamim o brinquedo e a brincadeira
O universo lúdico é para a criança o espaço de suas relações com o mundo adulto e enquanto espaço de práticas lúdicas, ela dialoga com o outro, seja com outra criança e ou com o adulto, se apresentando como sujeito da história produzindo cultura, num espaço geralmente banalizado pelo adulto.
Walter Benjamim faz um escrito da criança e seu universo lúdico, discutindo o uso que esta faz do brinquedo, o desenvolvimento de sua prática lúdico com o a utilização dos vários materiais, a capacidade desta de criar e recriar o seu universo. Para ele, o “universo lúdico e de magia não tem nada a ver com a romantização do mundo feita em nome dos contos de fadas pelos adultos”.
A transformação de materiais é conseguida pela condição mágica que a criança tem de imaginar e fantasiar criando e recriando a partir dos mais variados materiais.
Obras
Sepulcro de Walter Benjamin.
A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica (1936).
Paris, Capital do século XIX (inacabado).
Teses Sobre o Conceito de História (1940).
A Modernidade e os Modernos, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro 1975.
"Haxixe", São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
Origem do Drama Barroco Alemão, trad. e pref. Sérgio Paulo Rouanet, São Paulo: Brasiliense, 1984.
Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação, 3ª ed., trad. Marcus Vinicius Mazzari, São Paulo: Summus Editorial, 1984.
Estéticas do Cinema, ed., apres. e notas Eduardo Geada, trad. Tereza Coelho, Lisboa: D. Quixote, 1985.
Obras Escolhidas, v. I, Magia e técnica, arte e política, trad. S.P. Rouanet, São Paulo: Brasiliense, 1985.
Obras Escolhidas, v. II, Rua de mão única, trad. de R.R. Torres F. e J.C.M. Barbosa, São Paulo: Brasiliense, 1987.
Obras Escolhidas, v. III, Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo, trad. de J.C.M. Barbosa e H.A. Baptista, São Paulo: Brasiliense, 1989.
Documentos de Cultura, Documentos de Barbárie: escritos escolhidos, introd. Willi Bolle, trad. Celeste H. M. Ribeiro de Sousa, São Paulo: Cultrix, 1986.
Diário de Moscou, pref. Gershon Sacholem, ed. e notas Gary Smith, trad. Hildegard Herbold, São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Histórias e Contos, trad. Telma Costa, Lisboa: Teorema, 1992.
Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política, pref. Theodor W. Adorno, Lisboa: Relógio d Água, 1992.
Rua de Sentido Único e Infância em Berlim por Volta de 1900, pref. Susan Sontag, Lisboa: Relógio d Água, 1992.
O Conceito de Crítica de Arte no Romantismo Alemão, trad. pref. e notas de Márcio Seligmann-Silva, São Paulo: Iluminuras/ EDUSP, 1993.
Correspondência: Walter Benjamin, Gershon Scholem, rev. Plinio Martins Filho, São Paulo: Perspectiva, 1993.
BENJAMIN, Walter. Kafka. Trad. e introdução Ernesto Sampaio. Lisboa: Hiena Editora, 1994.
Os Sonetos de Walter Benjamin, trad. Vasco Graça Moura, Porto: Campo das Letras, 1999.
Leituras de Walter Benjamin, org. Márcio Seligmann-Silva, São Paulo: FAPESP, 1999.
Origem do Drama Trágico Alemão, ed., apres. e trad. João Barrento, Lisboa: Assírio & Alvim, 2004.
Imagens de Pensamento, trad. João Barrento, Lisboa: Assírio & Alvim, 2004.
Passagens, org. W. Bolle, São Paulo: IMESP, 2006.
Benjamin, Andrew, A Filosofia de Walter Benjamin, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1997.
Conclusão
Walter Benjamin foi filósofo, ensaísta, tradutor e crítico literário alemão; foi também um dos maiores pensadores do século XX e principal responsável por uma concepção dialética e não evolucionista da história, Walter foi influenciado grandemente pelo romantismo alemão e pelo marxismo.
Há de se destacar o trabalho de Benjamin, que em partes somente recentemente foi recuperado, e também com relação ao estudo da criança e do brinquedo, um tema delicado de ser tratado, em especial no tempo em que o alemão produziu a mesmo, época em que na Europa eclodiam guerras e o mundo em geral vivia uma turbulência de ideais. Entretanto, a contribuição de Benjamin para a área e também suas demais contribuições enobreceram a ciência. Contudo, por conta de tais turbulências mundiais, Benjamin abreviou sua vida precocemente.
Fonte
www.scielo.br\paideia\v21n48\a15v2148.pdf
BENJAMIM, Walter. Reflexões sobre o brinquedo, a criança e a educação, SP, ED. 34, 2002.
file:///C:/Users/srb71_000/Downloads/5000-12131-1-SM.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Benjamin
www.infoescola.com/biografias/walter-benjamin/
educacao.uol.com.br/biografias/walter-benjamin.htm

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