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Titulo/Tema: Regência Verbeal e o da crase
Introdução 
Regência Verbeal e o da crase
Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
1.1 Uso das preposições
Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente da união de todos os elementos que a preposição vincula.
Exemplos:
Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir.
amigos de João / modo de vestir: elementos ligados por preposição
de: preposição
Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio.
esperou com entusiasmo: elementos ligados por preposição
com: preposição
1.2 Regência de alguns verbos
1.2.1 Aspirar
1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.
Por Exemplo:
Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)
2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição.
 Por Exemplo:
Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a elas)
Obs.: como o objeto direto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:
Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela)
1.2.2 Agradar
1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, acariciar.
Por Exemplo:
Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada quando o revê.
Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo.
2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento introduzido pela preposição "a".
Por Exemplo:
O cantor não agradou aos presentes.
O cantor não lhes agradou.
1.2.3 Assistir
1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar assistência a, auxiliar.
Por Exemplo:
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer.
Exemplos:
Assistimos ao documentário.
Não assisti às últimas sessões.
Essa lei assiste ao inquilino.
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição "em".
Por Exemplo:
Assistimos numa conturbada cidade.
1.2.4 Atender
Intransitivo:
Já toquei a campainha, mas ninguém atende.
Aquele advogado atende muito bem.
Transitivo Indireto no sentido de levar em consideração o que alguém diz:
Atenda ao que lhe digo.
“Não atendera aos amigos, fora entregar-se a impostores” (Graciliano Ramos)
1.2.5 Custar
1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial.
Por exemplo:
Frutas e verduras não deveriam custar muito.
2) No sentido de ser difícil, penoso pode ser intransitivo ou transitivo indireto.
Por exemplo:
Muito custa viver tão longe da família.
 Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva 
 Intransitivo Reduzida de Infinitivo
Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude.
 Objeto Oração Subordinada Substantiva Subjetiva 
 Indireto Reduzida de Infinitivo
Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que atribuem ao verbo "custar" um sujeito representado por pessoa. Observe o exemplo abaixo:
Custei para entender o problema. 
Forma correta: Custou-me entender o problema.
1.2.6 Investir
"Investir" nos sentidos de dar posse ou investidura, empossar:
O representante o investiu no cargo de diretor da empresa.
Ele foi investido nas funções de presidente.
Nos sentidos de fazer investimentos, empregar dinheiro:
A empresa investiu ali grandes quantias em dinheiro.
Ele investe parte dos lucros em aperfeiçoamentos internos.
1.2.7 Querer
1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de, cobiçar.
Querem melhor atendimento.
Queremos um país melhor.
2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, estimar, amar.
Exemplos:
Quero muito aos meus amigos.
Ele quer bem à linda menina.
Despede-se o filho que muito lhe quer.
1.2.8 Visar
1) Como transititvo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.
Por Exemplo:
O homem visou o alvo. O gerente não quis visar o cheque.
2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição "a".
Exemplos:
O ensino deve sempre visar ao progresso social.
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público.
1.2.9 Chegar
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para indicar destino ou direção são: a, para.
Exemplos:
Fui ao teatro.
 Adjunto Adverbial de Lugar
Ricardo foi para a Espanha.
 Adjunto Adverbial de Lugar
Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também o retorno.
Importante: reserva-se o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja:
Cheguei a Roma em outubro.
 Adjunto Adverbial de Tempo
Chegamos no trem das dez.
 Adjunto Adverbial de Meio
1.2.10 Contribuir
Quando se usar o verbo "contribuir", a preposição "com" deverá introduzir o meio utilizado para a contribuição (dinheiro, mão-de-obra, mantimentos, roupas, etc.); já a preposição "para" introduzirá o beneficiário da contribuição, ou seja, a quem será destinado o elemento material da contribuição. Deve-se dizer, pois, que alguém contribui com algo para alguém.
Exemplos:
Ele contribuiu com dinheiro para as vítimas das enchentes. Pedro contribuirá com sua experiência de pedreiro para a reforma da escola.
1.2.11 Precisar
Nos sentidos de ter necessidade, necessitar, o verbo "Precisar" pode ser objeto direto ou indireto, mas na língua moderna é empregado freqüentemente com objeto indireto precedido da preposição de:
O país precisa de médicos.
Nos sentidos de indicar com exatidão, é transitivo direto:
Maria diz que perdeu muito dinheiro, mas não sabe precisar a quantia.
O verbo "Precisar" é empregado como intransitivo no sentido de ser necessário:
Não precisa vocês virem tão cedo.
É usado na voz passiva em algumas vezes e em outras com sujeito indeterminado:
Precisa-se de bons médicos. (sujeito indeterminado)
Precisam-se mais conhecimentos para ler do que para escrever. 
1.2.12 Agradecer
São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas. Veja os exemplos:
Agradeço aos ouvintes a audiência.
 Objeto Indireto Objeto Direto
Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador.
 Objeto Direto Objeto Indireto
Paguei o débito ao cobrador.
 Objeto Direto Objeto Indireto
O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular cuidado. Observe:
Agradeci o presente. / Agradeci-o.
Agradeçoa você. / Agradeço-lhe.
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.
Paguei minhas contas. / Paguei-as.
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.
2. Uso da Crase
A palavra crase é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da preposição "a" com o artigo feminino "a" (s), com o pronome demonstrativo "a" (s), com o "a" inicial dos pronomes aquele (s), aquela (s), aquilo e com o "a" do relativo a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a crase. O uso apropriado do acento grave, depende da compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também, para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos e nomes que exigem a preposição "a". Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. Observe:
Vou a a igreja.
Vou à igreja.
No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição "a", exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo "a" que está determinando o substantivo feminino igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe os outros exemplos:
Conheço a aluna.
Refiro-me à aluna.
No primeiro exemplo, o verbo é transitivo (conhecer algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto (referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição "a". Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja feminino e admita o artigo feminino "a" ou um dos pronomes já especificados.
Há duas maneiras de verificar a existência de um artigo feminino "a" (s) ou de um pronome demonstrativo "a" (s) após uma preposição "a":
2.1 Casos em que não ocorre a crase
É muito comum o brasileiro sofrer com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão de “a + a”. Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente boa em situação delicada.
Quando alguém me pergunta como faz para aprender a “crasear”, digo para começar pelo avesso: primeiro aprenda a não colocar o acento em lugar proibido. Há certas construções em que ele não cabe, pois falta metade: um dos “a + a” não comparece. Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição “a”.
Em todas as situações a seguir, não insista, o acento é proibido, pois o artigo definido feminino “a” não pode aparecer. Assim, não ocorre crase antes de:
1 substantivo masculino: foi a júri, falei a respeito, ir a bordo, a pé, operação a laser
2 “a” no singular + palavra no plural: a folhas, a duras penas, referiu-se a pessoas
3 artigo indefinido uma: falei a uma pessoa, referi-me a uma lei
4 pronomes pessoais: falei a ela, a mim, a ti, a nós
5 os seguintes pronomes indefinidos: falei a ninguém, enviei a pouca gente, referi-me a toda pessoa, a qualquer pessoa, a cada pessoa, não falei a nenhuma pessoa, falei a alguma pessoa, falei a muita gente, falei a bastante gente, falei a alguém 
6 os pronomes demonstrativos esta e essa: falei a esta pessoa, referi-me a essa lei
7 verbo infinitivo: a partir de, a combinar, a começar
8 pronomes de tratamento iniciados por Vossa ou Sua: falei a Vossa Senhoria, requer a Vossa Excelência
9 pronome de tratamento você: falei a você 
10 pronome cujo: vi a pessoa a cujo caráter fizemos alusão
11 pronome quem: vi a pessoa a quem você diz obedecer
12 Não ocorre crase em expressões em que usamos palavras repetidas: face a face, cara a cara.
2.2 casos em que ocorre a crase
- diante de palavras femininas:
Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
Sempre vamos à praia no verão.
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
Sou grata à população.
Fumar é prejudicial à saúde.
Este aparelho é posterior à invenção do telefone.
- diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" (mesmo que a expressão moda de fique subentendida):
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. 
Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
Estava com vontade de comer frango à (moda de) passarinho.
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.
- na indicação de horas:
Acordei às sete horas da manhã.
Elas chegaram às dez horas.
Foram dormir à meia-noite.
Ele saiu às duas horas.
- em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:
à tarde	às ocultas	às pressas	à medida que
à noite	às claras	às escondidas	à força
à vontade	à beça	à larga	à escuta
às avessas	à revelia	à exceção de	à imitação de
à esquerda	às turras	às vezes	à chave
à direita	à procura	à deriva	à toa
à luz	à sombra de	à frente de	à proporção que
à semelhança de	às ordens	à beira de	
Conclusão 
Referências Bibliograficas
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf80.php
http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6777
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint65.php
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint76.php
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint78.php

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