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Universidade Estadual da Bahia Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – DCHT Curso de Engenharia de Pesca – Xique-Xique Disciplina : Introdução a Engenharia de Pesca Professor: Ricardo Luiz Wagner E-mail: prof.ricardowagner@gmail.com Engenharia de Pesca - UNEB 1 Engenharia de Pesca - UNEB 2 O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 9º, § 2º, alínea “c”, da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, tendo em vista as diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES nos 776/97, 583/2001 e 67/2003, bem como considerando o que consta do Parecer CNE/CES nº 338/2004, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de dezembro de 2004, resolve: Engenharia de Pesca - UNEB 3 Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia de Pesca, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de Ensino Superior do País. Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Engenharia de Pesca indicarão claramente os componentes curriculares, abrangendo a organização do curso, o projeto pedagógico, o perfil desejado do formando, as competências e habilidades, os conteúdos curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares, o acompanhamento e a avaliação bem como o trabalho de curso como componente obrigatório ao longo do último ano do curso, sem prejuízo de outros aspectos que tornem consistente o projeto pedagógico. Engenharia de Pesca - UNEB 4 Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia de Pesca são as seguintes: § 1º O projeto pedagógico do curso, observando tanto o aspecto do progresso social quanto da competência científica e tecnológica, permitirá ao profissional a atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Engenharia de Pesca - UNEB 5 § 2º O projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia de Pesca deverá assegurar a formação de profissionais aptos a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como a utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente. Engenharia de Pesca - UNEB 6 § 3º O curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e de atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios: a) o respeito à fauna e à flora; b) a conservação e recuperação da qualidade do solo, do ar e da água; c) o uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente; d) o emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo; e, e) o atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício das atividades profissionais. Engenharia de Pesca - UNEB 7 Art. 4º O curso de graduação em Engenharia de Pesca deverá contemplar, em seu projeto pedagógico, além da clara concepção do curso, com suas peculiaridades, seu currículo e sua operacionalização, os seguintes aspectos: I - objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política, geográfica e social; II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso; III - formas de realização da interdisciplinaridade; IV - modos de integração entre teoria e prática; Engenharia de Pesca - UNEB 8 V - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem; VI - modos da integração entre graduação e pós-graduação, quando houver; VII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica; VIII - regulamentação das atividades relacionadas com trabalho de curso de acordo com as normas da instituição de ensino, sob diferentes modalidades; Engenharia de Pesca - UNEB 9 IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado contendo suas diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento; e, X - concepção e composição das atividades complementares. Parágrafo único. Com base no princípio de educação continuada, as IES poderão incluir no Projeto Pedagógico do curso, o oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu, nas respectivas modalidades, de acordo com as efetivas demandas do desempenho profissional. Engenharia de Pesca - UNEB 10 Art. 5º O curso de Engenharia de Pesca deve ensejar como perfil: I - sólida formação científica e profissional geral que possibilite absorver e desenvolver tecnologia; II - capacidade crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade; Engenharia de Pesca - UNEB 11 III - compreensão e tradução das necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilização racional dos recursos disponíveis, além da conservação do equilíbrio do ambiente; e, IV - capacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações. Engenharia de Pesca - UNEB 12 Art. 6º O curso de Engenharia de Pesca deve, em seu projeto pedagógico, além de contemplar a clara concepção do curso, com suas peculiaridades, garantir uma relação estreita e concomitante entre teoria e prática e dotar o profissional das seguintes competências e habilidades: Engenharia de Pesca - UNEB 13 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES • utilizar os conhecimentos essenciais na identificação e resolução de problemas; • diagnosticar e propor soluções viáveis para o atendimento das necessidades básicas de grupos sociais e individuais visando à melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas com a pesca e a aquicultura; Engenharia de Pesca - UNEB 14 • aplicar conhecimentos científicos tecnológicos e instrumentais respeitando a linguagem as necessidades sociais culturais e econômicas das comunidades pesqueiras litorâneas e do interior; • conhecer a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos visando à aplicação biotecnológica; • planejar, gerenciar, construir e administrar obras que envolvam o cultivo de organismos aquáticos; Engenharia de Pesca - UNEB 15 • desenvolver atividades de manejo e exploração sustentável de organismos aquáticos; • utilizar técnicas de cultivo, nutrição e melhoramento genético para a produção de organismos aquáticos; • supervisionar e operacionalizar sistemas de produção aquícola; Engenharia de Pesca - UNEB 16 • aplicar técnicas de processamento, classificação, conservação, armazenamento e controle de qualidade do pescado na indústria pesqueira; • possuir conhecimentos básicos sobre patologia e parasitologia de organismos aquáticos; • projetar e conduzir pesquisas, interpretar e difundir os resultados; Engenharia de Pesca - UNEB 17 • elaborar e analisar projetos que envolvam aspectos de mercado, localização, caracterização, engenharia, custos e rentabilidade nos diferentes setores da atividade pesqueira e da aquicultura; • elaborar laudos técnicos e científicos no seu campo de atuação; • atuar no manejo sustentável em áreas de preservação ambiental, do cultivo e da industrialização, avaliando os seus efeitos no contexto econômico e social;Engenharia de Pesca - UNEB 18 • dominar técnicas pedagógicas com vistas à atuação no ensino superior e em escolas profissionalizantes de Pesca e, • conhecer, compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais. Engenharia de Pesca - UNEB 19 Parágrafo único. O projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia de Pesca deve demonstrar claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu formando e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas, bem como garantir a coexistência de relações entre teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática da Engenharia de Pesca, capacitando o profissional a adaptar-se de modo flexível, crítico e criativo às novas situações. Engenharia de Pesca - UNEB 20 Art. 7º Os conteúdos curriculares do curso de Engenharia de Pesca serão distribuídos em três núcleos de conteúdos, recomendando-se a Inter penetrabilidade entre eles: I - O núcleo de conhecimentos básicos será composto por campos de saber que forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Esse núcleo será integrado por: Ciências Físicas e Biológicas; Estatística; Ciências da Computação; Matemática; Química; Desenho e Meios de Representação e Expressão; Metodologia Científica e Tecnológica, Ciências Humanas e Sociais, e Ciências do Ambiente. Engenharia de Pesca - UNEB 21 II - O núcleo de conhecimentos profissionais essenciais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade do profissional. Esse núcleo será constituído por: Aquicultura; Biotecnologia Animal e Vegetal; Fisiologia Animal e Vegetal; Cartografia e Geoprocessamento; Economia e Extensão Pesqueira, Ecossistemas Aquáticos; Ética e Legislação; Oceanografia e Limnologia; Gestão Empresarial e Marketing; Gestão de Recursos Ambientais; Investigação Pesqueira; Máquinas e Motores; Meteorologia e Climatologia; Microbiologia; Navegação; Pesca; Tecnologia da Pesca e Tecnologia de Produtos da Pesca. Engenharia de Pesca - UNEB 22 III - O núcleo de conhecimentos essenciais específicos é aquele que cada instituição, livremente, deverá eleger para organizar seus currículos plenos a fim de enriquecer e complementar a formação do profissional, proporcionando a introdução de projetos e atividades que visem à consolidação de suas vocações e interesses regionais. Além disso, as IES poderão optar por um rol de disciplinas ou atividades didáticas definidas pelos respectivos colegiados onde se localizam os cursos, que virão a contribuir para a formação geral do profissional, inclusive suprindo áreas de conhecimentos emergentes relacionadas às áreas da Pesca, da Aquicultura ou afins. Engenharia de Pesca - UNEB 23 IV - Os núcleos poderão ser ministrados em diversas formas de organização, observando o interesse do processo pedagógico e a legislação vigente. V - Os núcleos de conteúdos poderão ser dispostos, em termos de carga horária e de planos de estudo, em atividades práticas e teóricas, individuais ou em equipe, tais como: Engenharia de Pesca - UNEB 24 a) participação em aulas práticas, teóricas, conferências e palestras; b) experimentação em condições de campo ou laboratório; c) utilização de sistemas computacionais; d) consultas à biblioteca; e) viagens de estudo; f) visitas técnicas; Engenharia de Pesca - UNEB 25 g) pesquisas temáticas e bibliográficas; h) projetos de pesquisa e extensão; i) estágios profissionalizantes em instituições credenciadas pelas IES; e, j) encontros, congressos, exposições, concursos, seminários, simpósios, fóruns de discussões. Engenharia de Pesca - UNEB 26 Art. 8º O estágio curricular supervisionado deve ser concebido como conteúdo curricular obrigatório, devendo cada instituição, por seus colegiados acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento de estágio, com suas diferentes modalidades de operacionalização. § 1º Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e procuram assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas. Engenharia de Pesca - UNEB 27 § 2º Os estágios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais, sendo recomendável que as atividades do estágio supervisionado se distribuam ao longo do curso. § 3º A instituição poderá reconhecer atividades realizadas pelo aluno em outras instituições, desde que estas contribuam para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas no projeto de curso. Engenharia de Pesca - UNEB 28 Art. 9º As atividades complementares são componentes curriculares que possibilitem, por avaliação, o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico. § 1º As atividades complementares podem incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, além de disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino. Engenharia de Pesca - UNEB 29 § 2º As atividades complementares se constituem componentes curriculares enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formando, sem que se confundam com o estágio supervisionado. Art. 10. O trabalho de curso é componente curricular obrigatório a ser realizado ao longo do último ano do curso, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional do curso, como atividade de síntese e integração de conhecimento, e consolidação das técnicas de pesquisa. Engenharia de Pesca - UNEB 30 Parágrafo único. A instituição deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismo de avaliação, além das diretrizes e das técnicas de pesquisas relacionadas com sua elaboração. Engenharia de Pesca - UNEB 31 Art. 11. A carga horária dos cursos de graduação será estabelecida em Resolução específica da Câmara de Educação Superior. Art. 12. As Diretrizes Curriculares Nacionais desta Resolução deverão ser implantadas pelas instituições de educação superior, obrigatoriamente, no prazo máximo de dois anos, aos alunos ingressantes, a partir da publicação desta. Engenharia de Pesca - UNEB 32 Parágrafo único. As IES poderão optar pela aplicação das DCN aos demais alunos do período ou ano subsequente à publicação desta. Art. 13. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, expressamente a Resolução CFE nº 1, de 17 de março de 1982. Engenharia de Pesca - UNEB 33 CBO - Classificação Brasileira de Ocupações A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. Os efeitos de uniformização pretendida pela Classificação Brasileira de Ocupações são de ordem administrativa e não se estendem as relações de trabalho. Já a regulamentação da profissão, diferentemente da CBO é realizada por meio de lei, cuja apreciação é feita pelo Congresso Nacional, por meio de seus Deputados e Senadores , e levada à sanção do Presidente daRepública. Engenharia de Pesca - UNEB 34 A Classificação Brasileira de Ocupações – CBO é um documento que retrata a realidade das profissões do mercado de trabalho brasileiro. Acompanhando o dinamismo das ocupações, a CBO tem por filosofia sua atualização constante de forma a expor, com a maior fidelidade possível, as diversas atividades profissionais existentes em todo o país, sem diferenciação entre as profissões regulamentadas e as de livre exercício profissional. Engenharia de Pesca - UNEB 35 Os trabalhadores sentem-se amparados e valorizados ao terem acesso a um documento, elaborado pelo governo, que identifica e reconhece seu ofício. As inclusões das ocupações na CBO têm gerado, tanto para categorias profissionais quanto para os trabalhadores, uma maior visibilidade, um sentimento de valorização e de inclusão social. Engenharia de Pesca - UNEB 36 O Ministério do Trabalho e Emprego mostra-se atento às mudanças no mercado de trabalho, realizando constantes análises do surgimento e/ou transformações das ocupações, das regulamentações de profissões e mudanças nas atividades já existentes. Trata-se de um estudo dinâmico, pois estas mudanças ocorrem em um ritmo acelerado e o mercado de trabalho tem a necessidade de adaptar-se a novas realidades, visto a amplitude na utilização em nível nacional do documento CBO. Engenharia de Pesca - UNEB 37 Além da importância da CBO para os trabalhadores e categorias profissionais, os dados coletados no documento também são de suma importância para: • Relação Anual de Informações Sociais – RAIS; • Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED; • Seguro – Desemprego; • Preenchimento Carteira de Trabalho; • Qualificação Profissional; • Aprendizagem; Engenharia de Pesca - UNEB 38 • Intermediação de mão-de-obra; • Imigração; • Fiscalização do trabalho; • Ministério da Saúde – registros de: mortalidade profissional, incidência de doenças relacionadas à ocupação e RIPSA (Rede Inter-agencial de Informações para a Saúde); • Imposto de Renda Pessoa Física; • Previdência Social – CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais); • IBGE – Pesquisas: Censo, PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios), • PME (Pesquisa Mensal de Emprego). Engenharia de Pesca - UNEB 39 Nº da CBO: 0-20.60 Título: Engenheiro de pesca Descrição resumida: Elabora, coordena e supervisiona trabalhos referentes à pesquisa, criação e desenvolvimento de projetos na área da pesca, planejando, orientando e controlando técnicas de reprodução, criação e manutenção de estoques pesqueiros, para permitir seu desenvolvimento e controle: Engenharia de Pesca - UNEB 40 Descrição detalhada: • realiza estudos sobre a viabilidade de implantação de infra-estrutura pesqueira, • analisando aspectos naturais da região, mercado consumidor, vias de acesso e demais condições existentes, para implantação de terminais de entrepostos pesqueiros, estações, posto de fazendas de piscicultura e indústria pesqueira; Engenharia de Pesca - UNEB 41 • elabora e avalia planos nacionais, programas anuais e pluri-anuais, baseando-se em informações e dados existentes, para projetar metas e objetivos a serem alcançados; • atualiza-se constantemente, acompanhando publicações, decisões governamentais e outros fatores que interfiram no setor, para determinar seu impacto sobre a economia da indústria pesqueira; • realiza estudos e análises, observando a tendência dos investimentos, para avaliar o desempenho da indústria pesqueira nos seus diversos segmentos; Engenharia de Pesca - UNEB 42 • estuda a evolução dos custos e receitas de captura, acompanhando as alterações nos níveis de exploração dos estoques pesqueiros, para sugerir, se necessário, medidas de correção na administração das reservas; • analisa os fatores que interferem na indústria pesqueira, acompanhando custos de processamento, fluxos de distribuição, formação de preços, margens de comercialização do pescado, mão-de-obra, subsídios, tributação e tecnologia empregada, para determinar eventuais mudanças no gerenciamento; Engenharia de Pesca - UNEB 43 • presta assistência técnica a produtores e empresas, transmitindo informações e métodos adequados, para emprego na área de aquicultura, tecnologia de pesca, tecnologia do pescado e infra-estrutura pesqueira; • realiza e promove estudos ecológicos, oceanográficos sobre a oceanografia física, química e biológica, considerando a natureza dos sistemas aquáticos, ecologia da população e dinâmica das comunidades ecológicas aquáticas, para conhecer e divulgar medidas de adequada administração dos recursos pesqueiros; Engenharia de Pesca - UNEB 44 • promove estudos topográficos, aerofotogramé-tricos e elabora e executa projetos, aplicando conhecimentos e experiência acumulada, para implantação de estações de piscicultura; • realiza estudos, manipulando dados e informações e emitindo normas, instruções e procedimentos, para contribuir na resolução dos problemas econômicos da produção do pescado e facilitar as decisões econômicas que deverão ser tomadas em nível da unidade de produção; Engenharia de Pesca - UNEB 45 • elabora, coordena e executa projetos de desenvolvimento pesqueiro, estabelecendo parâmetros básicos da atividade de pesca, características de embarcações, equipamentos e demais fatores pertinentes, para aprimorar métodos, artes de pesca e embarcações utilizadas; • promove estudos sobre composição e valor nutritivo do pescado, índice de frescor, bases voláteis e nitrogenadas, trimetilamina, PH e preservação de alimentos, coletando dados e informações, para divulgá- los junto aos interessados; Engenharia de Pesca - UNEB 46 • orienta sobre técnicas de acondicionamento e transporte de espécies aquáticas, sugerindo e acompanhando a aplicação dos métodos mais indicados, para garantir sua integridade; • fiscaliza a importação de espécies piscícolas não-nativas à região, promovendo pesquisas e estudos, para determinar possíveis implicações ao meio onde será ambientada; Engenharia de Pesca - UNEB 47 • orienta os trabalhos de criação de larvas, alevinos e outros organismos aquáticos, promovendo estudos físico-químicos e biológicos da água, solo e espécies a serem desenvolvidas, a fim de realizar a sua distribuição para povoamento de açudes, estocagem em viveiros e outras finalidades; • atua como responsável de equipes em cruzeiros de prospecção, pesca exploratória, avaliação de estoques, experimentos de seletividade, técnicas de captura, e pesquisa da biologia pesqueira, para dimensionar estoques e projetar potencialidades; Engenharia de Pesca - UNEB 48 • formula e acompanha métodos de industrialização do pescado, verificando formas de enlatamento, salga, defumação, refrigeração, congelamento e procedendo à inspeção industrial e sanitária em estabelecimentos e produtos da pesca, para permitir a melhor qualidade do produto; • pesquisa métodos de reprodução, alimentação e crescimento de espécies aquáticas, considerando exemplares de melhor adaptação, para desenvolver sua criação em cativeiro; Engenharia de Pesca - UNEB 49 • presta assistência técnica e administrativa a produtores rurais da área de aquicultura, divulgando, orientando e incentivando sua expansão, para contribuir na concretização de mais uma opção alimentar e comercial; • prepara diagnóstico da realidade comunitária, acompanhando seu desenvolvimento e verificando níveis de captura máxima sustentável de cada estoque pesqueiro, para garantir uma exploração racional. Engenharia de Pesca - UNEB 50
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