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Universidade Estadual da Bahia Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – DCHT Curso de Engenharia de Pesca – Xique-Xique Disciplina : Introdução a Engenharia de Pesca Professor: Ricardo Luiz Wagner E-mail: prof.ricardowagner@gmail.com Engenharia de Pesca - UNEB 1 Áreas de Atuação O exercício das atividades profissionais do Engenheiro de Pesca está regulamentado pela Resolução no 279, de 15/06/1983, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. O Artigo 1º dessa Resolução preceitua que “Compete ao Engenheiro de Pesca o desempenho das atividades 01 a 18 do Art. 1º da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de junho de 1973, no referente ao aproveitamento dos recursos naturais aquícolas, a cultura e utilização da riqueza biológica dos mares, ambientes estuarinos, lagos e cursos d'água; a pesca e o beneficiamento do pescado, seus serviços afins e correlatos”. Engenharia de Pesca - UNEB 2 Engenharia de Pesca - UNEB O que faz o Engenheiro de Pesca? Um caso bastante comum para o público em geral quando se bate com um Engenheiro de Pesca é sobre sua área de atuação, muitas vezes, nós Engenheiros somos vitimas de brincadeiras sobre nossa área de atuação geralmente nos associando a pescadores portadores de diploma. Claro que isso não é culpa dos mesmos, o curso de Engenharia de Pesca ainda se encontra pouco divulgado na sociedade brasileira, sendo função do próprio Engenheiro de Pesca mudar essa visão e se mostrar presente na realidade pública. 3 Engenharia de Pesca - UNEB Engenheiro de Pesca: É um profissional de formação superior com competência para desenvolver o ensino, pesquisa, extensão, supervisão, planejamento, coordenação e execução de atividades integradas para o aproveitamento dos recursos naturais aquícolas, o cultivo e a exploração sustentável de recursos pesqueiros marítimos, fluviais e lacustres e sua industrialização. (Conselho Federal de Engenharias, Arquitetura e Agronomia COFEA). 4 Engenharia de Pesca - UNEB Ou seja cabe ao Engenheiro de Pesca a administração dos ambientes aquáticos de modo que se leve em conta, de modo racional e as matrizes da sustentabilidade, o desenvolvimento da população. Dentre as principais áreas de atuação do Engenheiro de Pesca podemos destacar: • Aquicultura: Desenvolvimento de técnicas de criação de animais aquáticos em cativeiro. Sejam eles: Peixes, Moluscos, Micro algas, Crustáceos, dentre outros; 5 Engenharia de Pesca - UNEB Atualmente é a área do Engenheiro de Pesca mais difundida e com maiores aberturas de mercado uma vez que se mostra como a melhor resposta a crise mundial de alimento, principalmente no âmbito ecológico uma vez que se pode utilizar de ambientes artificiais e menores áreas para cultivo. Outro grande fator é a criação de micro algas para produção de fármacos e seu potencial para produção de etanol o que claramente demonstra a importância do Engenheiro de Pesca em relação aos problemas globais. 6 Engenharia de Pesca - UNEB • Ecologia Aquática: Estudos das comunidades aquáticas e suas relações com o meio ambiente, estudos de impactos ambientais, monitoramento e controle de qualidade da água; Uma vez que os Engenheiros de Pesca atuam com a manipulação de ambientes aquáticos se torna de grande importância saber como são as relações das comunidades estudadas com o ambiente a que se referido, lembrando que muitas vezes os engenheiros tentam criar esse ambientes ou seja nem sempre são os ambientes naturais desses seres. 7 Engenharia de Pesca - UNEB • Tecnologia da Pesca: É o ramo da Engenharia da Pesca que cuida do emprego e criação de técnicas de localização e captura de animais aquáticos; Á medida que ousamos pensar na definição de engenharia, sempre associamos a criação de maquinas, prédios, produtos químicos etc. O Engenheiro de Pesca não foge dessa definição Tecnologia da pesca é a área em que o engenheiro usa seus conhecimentos para criar uma tecnologia que possibilidade a captura ou localização de determinado tipo de pescado. 8 Engenharia de Pesca - UNEB • Tecnologia do Pescado: Trata do beneficiamento, da conservação e a industrialização dos produtos e subprodutos pesqueiros e o controle higiênico-sanitário; Quando compramos alimentos nos supermercados tenho certeza que nossa maior preocupação é quanto a qualidade e higiene do produto, cabe ao Engenheiro de Pesca esse monitoramento e cumprimentos desses padrões para alimentos oriundos dos seus pescados. 9 Engenharia de Pesca - UNEB • Extensão Pesqueira : Difusão e transferência de tecnologia, com o planejamento participativo das comunidades pesqueiras, visando ao desenvolvimento econômico e social da região; É papel do Engenheiro de Pesca fazer com que haja a própria pesca, porém temos que lembrar que o Engenheiro de Pesca atua de forma que toda a sociedade se aproveite dos recursos que a pesca pode oferecer, principalmente daqueles que vivem dela como no caso do Pescador artesanal. Cabe ao Engenheiro de Pesca a transferência de tecnologia e planejamento para essas comunidades de forma que toda a sociedade possa se aproveitar dos recursos hídricos e isso leve ao desenvolvimento daquela região. Claro que respeitando as culturas locais. 10 Engenharia de Pesca - UNEB • Ensino e Pesquisa: Desenvolvimento do processo ensino- aprendizagem e pesquisa nas áreas relacionadas às ciências pesqueiras. Não se deve pensar em desenvolvimento sem avanço de tecnologia, logo o ensino e pesquisa se mostra como grandes elementos para o crescimento na atuação pesqueira. E todas as outras áreas de atuação do Engenheiro de Pesca. 11 Engenharia de Pesca - UNEB • Administração e Economia Pesqueira: Administrar, regular e fazer o ordenamento das atividades pesqueiras, pública ou privada, além da elaboração, execução marketing, comercialização e avaliação de programas e projetos; Se o engenheiro trata de fornecer um determinado produto (pescado), nada melhor do que o próprio para fazer a divulgação do seu produto, além de com espirito empreendedor administrar e guiar seu negócio diante das tendências e necessidades do mercado. 12 Engenharia de Pesca - UNEB • Planejamento Pesqueiro: Elaborar e avaliar programas e projetos em pesca e aquicultura; A principal atuação do profissional que escolhe esse ramo, são empresas de consultoria, nos últimos anos, com a criação do Ministério da Pesca e da Aquicultura, esse profissional passou a cada vez ser mais requisitado devido a grande demandas de projetos. 13 Engenharia de Pesca - UNEB Entrevistas com Engenheiros de Pesca No Nordeste brasileiro, há boas perspectivas de trabalho, principalmente nas áreas de Aquicultura (criação de peixes, moluscos, crustáceos, rãs e algas) e no processamento de pescado, mas também existem boas oportunidades em pesquisa e produção de alevinos (filhotes de peixe). Outra área de atuação que tem apresentado crescimento é a das "piscigranjas", fazendas de criação de peixes. 14 Engenharia de Pesca - UNEB No IBAMA, os Engenheiros de Pesca exercem funções relativas ao ordenamento dos recursos pesqueiros e à política de fomento à pesca e à aquicultura. Já nas EMATERs (Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural), esses profissionais inspecionam o pescado, prestam assistência técnica e trabalham na área de extensão pesqueira. Na iniciativa privada, há Engenheiros trabalhando como gerentes em unidades aquícolas, plantas de processamento de pescado e frota industrial. 15 Engenharia de Pesca - UNEB No setor Público, atuam em áreas ligadas à produção de recursos aquáticos e meio ambiente, bem como em projetos de extensão pesqueira, prestandoassistência técnica a comunidades de pescadores. Eles também podem trabalhar em instituições de pesquisa, realizando estudos relacionados a recursos aquáticos e meio ambiente. 16 Engenharia de Pesca - UNEB Outra possível área de atuação, de acordo com o educador, é a docência. Pode, ainda, constituir um empreendimento próprio, a sua própria empresa, ou trabalhar como consultor na área de Pesca e Aquicultura. Outra possibilidade é atuar em ONGs, em projetos ligados à preservação dos recursos aquáticos e à extensão pesqueira, prestando assistência técnica. 17 No Brasil, o grande polo pesqueiro está no Nordeste, Norte e Sul. "Mas a mão-de-obra não se localiza somente no litoral, porque nosso país tem o maior potencial de água doce do mundo", explica o presidente da FAEP-BR (Federação das Associações de Engenheiros de Pesca do Brasil), Leonardo Teixeira de Sales. Engenharia de Pesca - UNEB 18 As perspectivas do mercado são otimistas. "Não há um horizonte de queda porque o Brasil é muito jovem nessa atividade. Acredito que nos próximos 15 ou 20 anos continuaremos crescendo na produção pesqueira", afirma Teixeira. A expectativa é de crescimento, ou seja, o Brasil apresenta um dos maiores potenciais para a aquicultura continental e marinha do mundo, além da pesca. Engenharia de Pesca - UNEB 19 A Aquicultura se apresenta como uma das atividades de produção de alimento que mais cresce no mundo atualmente. Vejo que os futuros profissionais devem exercer a profissão obedecendo aos conceitos do desenvolvimento sustentável, baseado na eficiência econômica, na equidade social e na prudência ecológica, permitindo produzir e explorar organismos aquáticos ao longo do tempo" destaca o profissional Rodrigo Campagnolo. Também a grande importância da aplicação do conhecimento da ciência e tecnologia do pescado para o reaproveitamento de resíduos do processamento de pescado, como forma de agregar valor a essa matéria prima que antes era descartada. Engenharia de Pesca - UNEB 20 Há opções de trabalho também no exterior, já que o engenheiro brasileiro é muito bem visto lá fora. Tanto que muitos engenheiros do Brasil já atuaram ou atuam na FAO (Food and Agriculture Organization), uma organização internacional que trabalha com estatísticas, ordenamento e administração de recursos alimentares. Porém, Bombardelli ressalta: "Todo profissional de terceiro mundo sofre uma certa discriminação independentemente da profissão". A maior dificuldade que os engenheiros de pesca encontram é a falta de reconhecimento da profissão, o que acaba dando espaço para biólogos, zoólogos e oceanólogos dentro da área. Engenharia de Pesca - UNEB 21 "Os primeiros profissionais que se formaram sentiram muita dificuldade em ter credibilidade, porque as pessoas não conheciam o trabalho. Mas é uma desvantagem que com o passar do tempo será superada“. Engenharia de Pesca - UNEB 22 Segundo Travassos, o curso é dividido em três grandes áreas: tecnologia de pesca, em que os alunos vão aprender toda a metodologia usada nos pescados no país, tanto em água doce como em água salgada; tecnologia do pescado, que é a área mais voltada para a conservação dos peixes e forma de comercialização (para garantir a qualidade do produto para o consumo); e a ecologia das espécies exploradas comercialmente, em que é englobado o conhecimento da biologia animal (como a atividade reprodutiva e alimentar dos peixes). Engenharia de Pesca - UNEB 23 Engenharia de Pesca - UNEB São boas as perspectivas para o engenheiro de pesca e aquicultura no Brasil. O país tem uma extensa costa e um grande potencial para o cultivo, para a exploração e a captura de peixes, mas a mão de obra especializada ainda é escassa. As empresas de produção de pescado espalhadas por todo o país costumam abrir vagas com frequência. Os frigoríficos integram a cadeia voltada à exportação e oferecem mais oportunidades a quem tem especialização em tecnologia de pescado. Na Região Centro- Oeste, novos frigoríficos têm sido abertos, e isso incentiva a piscicultura, em especial do pintado. 24 Engenharia de Pesca - UNEB No Pantanal, essa é uma atividade que deve crescer, como forma de evitar a pesca, que tem provocado a degradação das espécies. No Nordeste, aumenta a procura por profissionais para beneficiamento, processamento e transformação em produtos do camarão. Na Bahia e no Ceará, há vagas nos projetos de maricultura (a aquicultura de águas marinhas, que inclui, além dos camarões, a criação de mexilhões, peixes, ostras etc.). No Nordeste, de forma geral, é alta a demanda por engenheiro de pesca para embarcar e acompanhar o processo de captura de peixes, como atum e beijupirá, e camarões. O serviço pode ser bem pago porque o profissional recebe comissão pela produção. 25 Engenharia de Pesca - UNEB O Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro ganharam novos terminais pesqueiros. No Sul, aumenta a produção de trutas e moluscos, que incluem mexilhões, ostras e vieiras, levando à abertura de novas vagas. No Centro- Oeste, especialmente em Brasília, há chances na consultoria para empreendimentos em aquicultura. Nas regiões Norte, Sudeste e Sul cresce a criação de peixes de água doce, em especial pintado, tilápia, pacu e dourado. "O momento na Região Norte é muito favorável para esses profissionais. Não damos conta de preencher as vagas que os novos projetos de aquicultura geram", diz Carlos Eduardo Rangel, coordenador do curso de Engenharia de Pesca da UFPA. 26 Engenharia de Pesca - UNEB Em todo o Brasil, os engenheiros de pesca e aquicultura têm sido chamados por instituições como o Ibama e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade) para realizar projetos de conservação ambiental. E, com o crescimento desses cursos nos institutos federais - antigos Cefets, aumenta a demanda por professores. 27 Engenharia de Pesca - UNEB SETOR PÚBLICO Ministério do Meio Ambiente; Ministérios da Pesca (MPA); Agências Estaduais de Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Institutos e Centros de Pesquisas; Instituições de Ensino Superior (Federais, Estaduais e Municipais); Agências e Secretarias Estaduais e Municipais na área de pesquisa e extensão; 28 Engenharia de Pesca - UNEB INICIATIVA PRIVADA Indústrias Pesqueiras( Nacionais e Internacionais) de processamento de pescado; Empresas de Pesca (Nacionais e Internacionais); Fazendas de aquicultura (Peixes, Camarões ,Rãs Ostras e Sururus); Instituições de Ensino Superior (Federais, Estaduais e Municipais); 29 Engenharia de Pesca - UNEB TENDÊNCIAS DE MERCADO Com a criação da SEAP/PR agora o MPA, que tem por objetivos a formulação de políticas públicas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento da produção pesqueira nacional, com enfoque na pesca artesanal e industrial e na implantação de infraestrutura de apoio à pesca e aquicultura. O setor tende muito a desenvolver nos próximos anos. 30 Engenharia de Pesca - UNEB MERCADO DE TRABALHO A Engenharia de Pesca é uma área bastante promissora, especialmente porque lida com produção de alimento por meio de recursos aquáticos. “A principal área é a de Aquicultura, pois com a estabilização da produção da pesca extrativa mundial, o processo realizado em cativeiro surge como alternativa para o aumento da produção, tanto dos recursos aquáticos continentais como marinhos”. 31 Engenharia de Pesca - UNEB Há boas perspectivas, pois nosso estado tem potencial para desenvolver diversas atividades e receber esses profissionais. Há, também, um aumento expressivo nos cursos oferecidos pelos Institutos Federais, no interior do Estado, na área de Aquicultura,em que os engenheiros de pesca podem seguir a carreira acadêmica e atuar como professor. 32 Engenharia de Pesca - UNEB Atualmente, é alta a demanda de engenheiros de pesca para atuar na produção de organismos aquáticos, atividade que entra como substituta da pesca extrativa. Na aquicultura, o profissional irá atuar na reprodução e criação dos animais em cativeiro (fazendas aquáticas). A atividade em destaque no Brasil é a piscicultura, em especial a tilapicultura. A área de Tecnologia do pescado também procura por profissionais para atuarem no beneficiamento, processamento e transformação do pescado. 33 Funções do Engenheiro de Pesca - Concursos Descrição sumária das tarefas Planejar, coordenar, executar intervenção técnico-científica em aquicultura, pesca e tecnologia do pescado, bem como em atividades na área de biotecnologia e demais serviços voltados à aquicultura e pesca. Descrição detalhada das tarefas que compõem a Função • Estudar as condições físicas, químicas e biológicas do ambiente aquático, estabelecendo métodos de exploração sem causar danos ecológicos; Engenharia de Pesca - UNEB 34 • Planejar e dirigir projetos pesqueiros, coordenando a mão-de-obra, definindo os equipamentos necessários e administrando os recursos financeiros; • Desenvolver estudos sobre técnicas de captura, conservação, beneficiamento e industrialização do pescado; • Realizar investigações, por meio de métodos estatísticos, para avaliar a qualidade e quantidade das espécies em uma determinada região; Engenharia de Pesca - UNEB 35 • Atuar junto às comunidades de pescadores, ensinando novas tecnologias e realizando planejamento sócio-econômico; • Participar de programa de treinamento, quando convocado; • Participar, conforme a política interna da Instituição, de projetos, cursos, eventos, comissões, convênios e programas de ensino, pesquisa e extensão; • Elaborar relatórios e laudos técnicos em sua área de especialidade; Engenharia de Pesca - UNEB 36 • Trabalhar segundo normas técnicas de segurança, qualidade, produtividade, higiene e preservação ambiental; • Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e programas de informática; • Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função. Engenharia de Pesca - UNEB 37 Engenharia de Pesca - UNEB 38 Engenharia de Pesca - UNEB Referências www.portal.ufra.edu.br/index.php/Engenharia-de-Pesca/area.html. Acessado em 09/05/2012, `as 14:20. petpesca-ufpa.blogspot.com.br/2011/04/engenharia-de-pesca.html. Acessado em 13/04/2012, `as 09:37. jcconcursos.uol.com.br/Educacao/Noticiario/engenharia-de-pesca-3994. Acessado em 09/05/2012, `as 14:00. http://engenheirodepesca.blogspot.com.br/2010/05/o-que-faz-o-engenheiro-de-pesca.html. Acessado em 27/05/2012, às 00:13. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/aquicultura/engenharia-de-pesca- 3.php#ixzz1w2JFQQKn. Acessado em 27/05/2012, às 00:15. http://concursoseempregos.opovo.com.br/app/universidades/guiadasprofissoes/2012/02/03/intern anoticiaconcursos,56/engenharia-de-pesca.shtml. Acessado em 27/05/2012, às 00:22. http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/meio-ambiente-ciencias-agrarias/engenharia- pesca-aquicultura-604071.shtml. Acessado em 27/05/2012, às 00:23. 39
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