RELATÓRIO ENSAIO DE GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

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FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
LUANA MARQUES DE OLIVEIRA
RELATÓRIO – ENSAIO DE PENEIRAMENTO
Granulometria
TEÓFILO OTONI
 2017
LUANA MARQUES DE OLIVEIRA
RELATÓRIO – ENSAIO DE PENEIRAMENTO
Granulometria 
Relatório técnico apresentado à professora Ana Paula Moura, referente à disciplina Materiais de Construção I, do Curso Bacharelado em Engenharia Civil, Faculdade Presidente Antônio Carlos.
TEÓFILO OTONI
2017
INTRODUÇÃO e objetivos
Relatório referente à aula prática da disciplina Materiais de Construção I, realizada dia 20 de abril de 2017, ministrada pelo Prof.º José Carlos com auxílio do Técnico Laboratorial Jéferson Gonçalves, no laboratório Multidisciplinar da Faculdade Presidente Antônio Carlos, embasada na NBR 7217 que define os processos para realização do Ensaio Granulométrico em agregados miúdos.
No ramo da engenharia civil, torna-se imprescindível o conhecimento dos tipos de materiais e suas propriedades para que possam ser escolhidos de acordo com a necessidade da obra, visando economia, trabalhabilidade, qualidade e resistência.
O objetivo da presente aula foi aprender a realizar o ensaio granulométrico dos agregados miúdos, para que fosse possível determinar o módulo de finura e a dimensão máxima característica do material, baseados nas normas NBR 7217 e NBR 7211.
 
Definições
Agregado miúdo
Segundo a NBR 9.935 agregado miúdo é aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150µm.
Os agregados miúdos podem ser produzidos artificialmente através do britamento de pedras, reduzindo-se a pó de pedra e posteriormente a areia artificial, e podem ser obtidos em jazidas ou rios. 
Dividem-se de acordo com seu módulo de finura, que é obtido através da soma das porcentagens retidas acumulas da série de peneiras normal divido por 100. Para que MF seja determinado é necessário que ocorra o ensaio de peneiramento que determinada a granulometria dos agregados, que será apresentado no decorrer do presente relatório.
A classificação pelo MF das areias define-se em: Areia fina: MF < 2,4%, geralmente são utilizadas em acabamento como o reboco. Areia média: 2,4%< MF<3,3%, geralmente utilizadas para concreto e emboço. Areia grossa: MF>3,3%, geralmente utilizadas para concreto e chapisco.
Deseja-se que os agregados miúdos utilizados no concreto e em argamassas possam resistir aos esforços mecânicos, ao desgaste e ao intemperismo, reduzir as variações granulométricas e reduzir os custos.
materiais e métodos
1,695 kg de agregado miúdo
Peneiras (9,5mm; 6,3mm; 4,8mm; 2,4mm; 1,2mm; 0,6mm; 0,3mm; 0,15mm; fundo)
Balança
Para iniciar o ensaio, a balança foi tarada e pesou-se 1.695 kg de areia previamente seca. Em seguida, as peneiras do ensaio foram montadas limpas e em ordem crescente do fundo ao topo (fundo à abertura de malha 9,5mm). 
Posteriormente a amostra foi colocada na peneira superior de 9,5mm a fim de que o agregado pudesse ser estudado corretamente conforme rege a norma.
Assim deu-se inicio a agitação mecânica do conjunto de peneiras, pelo tempo de 10 minutos, para que assim fosse possível a separação e classificação dos grãos através do presente ensaio.
Depois de decorrido o tempo de agitação, cada peneira foi retirada e a amostra retida na mesma foi pesada, ocorrendo esse mesmo processo até o fundo da série de peneiras. Com a massa total e as porcentagens retidas e retidas acumuladas foi possível concluir o estudo granulométrico da amostra conforme mostram os resultados a seguir, vide tabela 1.
resultados e discussão
Para o presente ensaio foram calculados a massa retida em cada peneira, bem como a porcentagem retida e a porcentagem retida acumulada de material. E foram definidos o Módulo de finura e a Dimensão Máxima Característica (DMC) da amostra.
Tabela 1
Dimensão Máxima Característica (DMC)
A Dimensão Máxima Característica é dada pela abertura nominal da malha (mm) das peneiras da série normal ou intermediária, onde o agregado mostra uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.
Módulo de Finura
O MF é dado a partir da soma das porcentagens retidas acumuladas na série de peneiras normal divido por 100.
MF= ∑% retida acumulada/100
Curva Granulométrica
A curva granulométrica processo que visa definir, para determinadas faixas pré-estabelecidas de tamanho de grãos, a percentagem em peso que cada fração possui em relação à massa total da amostra em análise, é obtida a partir do ensaio de peneiramento. 
Tabela 2
Distribuição granulométrica
A distribuição granulométrica, determinada segundo a ABNT NBR NM 248, deve atender aos limites estabelecidos na tabela 3. Podem ser utilizados como agregado miúdo para concreto: materiais com distribuição granulométrica diferente das zonas estabelecidas na tabela 3, desde que estudos prévios de dosagem comprovem sua aplicabilidade.
Tabela 3 - Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo
conclusão
O ensaio granulométrico torna possível a classificação da amostra do agregado, bem como sua melhor aplicabilidade. A curva granulométrica estabelece se a amostra encontra-se dentro dos parâmetros exigidos pela NBR 7211: 2005. 
No presente ensaio a amostra obedeceu aos parâmetros e ficou dentro dos limites na curva granulométrica. Foi possível determinar seu MF= 2,58 ficando dentro da classificação de Areia Média.
 referências
BAUER, L.A. Falcão; DIAS, João Fernando. Materiais de Construção. 5ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
PETRUCCI, Eládio G. Materiais de Construção. 11ed. São Paulo: Globo, 1998.
CLUBE DO CONCRETO. Dimensão Máxima Característica. Disponível em: <http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/06/dimensao-maxima-caracteristica-e.html>. Acesso em 07 de maio 2017.