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TEP 1

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TÉCNICAS DE EXAME PSICOLÓGICO I
Universidade Estácio de Sá
				Profa. Patrícia Araújo
E-MAIL; psipsaraujo@gmail.com
Fone: 71 87835013 (whatsapp)
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PROGRAMA DA DISCIPLINA 
Desenvolver as habilidades de realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos e de grupos, através da escolha de instrumentos pertinentes ao objetivo proposto.
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EMENTA
As atitudes e procedimentos acerca do uso dos instrumentos psicométricos. 
A pesquisa e o desenvolvimento de técnicas de Avaliação Psicológica. 
Utilização de testes de acordo com suas normas e como medidas descritivas dos estudos de caso.
Técnicas de Exame Psicológico para adultos.
 Técnicas de Exame Psicológico para crianças.
 Análise dos resultados e elaboração de laudos.
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OBJETIVOS
I. Contextualizar o surgimento dos testes psicológicos, a partir das concepções introdutórias para análise das razões que levaram ao seu rápido desenvolvimento e larga utilização;
II. Conhecer e selecionar testes psicológicos de modo que apresente o domínio das informações referentes aos seus objetivos, organização, forma de aplicação, avaliação e interpretação;
III. Aplicar testes psicológicos de acordo com as especificações requeridas;
IV. Analisar resultados dos testes e elaborar a síntese dos resultados obtidos;
V. Desenvolver atitudes e procedimentos éticos quando da utilização de testes psicológicos
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Identificar e interpretar os diferentes índices psicométricos, para conhecer os instrumentos existentes e compreender a adequação do uso em diversos contextos;
II. Diferenciar as variadas medidas psicológicas: testes, escalas, inventários e questionários;
III. Analisar e interpretar os resultados de diferentes instrumentos de avaliação psicológica;
IV. Apresentar instrumentos de medida
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CONTEÚDOS
UNIDADE 1: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: INTRODUÇÃO E HISTÓRICO
1.1 - Definições, conceituação e histórico da avaliação psicológica.
1.2 - Instrumentos de investigação psicológica: entrevista, observação e testes psicológicos. UNIDADE 2: A MEDIDAS PSICOLÓGICAS
2.1-Entrevista 2.2 - Definições, características e utilização dos testes psicológicos.
2.3 - Propriedades primárias dos instrumentos.
2.4- Avaliação dos testes psicológicos.
 Validade
Fidedignidade
Padronização
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CONTEÚDOS
UNIDADE 3 - USO DOS TESTES NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
3.1 - A medida, o instrumento e a avaliação.
3.2 - Procedimentos básicos para utilização dos testes. 3.3 - Cuidados na avaliação Psicológica 3.4 - As implicações éticas e sociais dos testes.
 UNIDADE 4  O TESTES NA AVALIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA  4.2 - Apresentação dos testes mais utilizados na avaliação de inteligência
4.3 - Discussão sobre interpretação e análise dos resultados. 4.4 - Elaboração de laudo.
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CONTEÚDOS
UNIDADE 5  AVALIAÇÃO OBJETIVA DA PERSONALIDADE
5.1- As Teorias da Personalidade e o desenvolvimento dos testes.
5.2 - Os Inventários de Auto-relato.
5.3- A administração e avaliação dos testes de personalidade. 5.4 - Testes objetivos  mais utilizados na avaliação de personalidade
5.5 - Aplicação, Correção interpretação e análise dos testes 5.6 - Elaboração de laudo.
UNIDADE 6 - AVALIAÇÃO OBJETIVA DE HABILIDADES
6.1 -  Testes de Aptidão.       
6.2 -  Testes de Interesse e atitude.  6.3 - Inventário de  habilidades sociais.
6.4 - Aplicação, Correção interpretação e análise dos testes 6.5 - Elaboração de laudo.
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TESTES
COMO SERÁ A PRÁTICA
Como aplicar uma bateria
Seminário sobre testes psicológicos
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ATIVIDADE PARA A PRÓXIMA AULA
Solicitar aos alunos a leitura do Capítulo I - "Testes Psicológicos: Conceitos, História, Tipos e Usos" do livro Técnicas de Exame Psicológico TEP Manual, de Luiz Pasquali.
 
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Avaliação Psicológica
Universidade Estácio de Sá
				Profa. Patrícia Araujo
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O que é a Avaliação Psicológica
A Avaliação Psicológica, segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP), consiste em um processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretações de informações a respeito dos fenômenos psicológicos. A Avaliação Psicológica é uma das atividades mais utilizadas no campo da Psicologia. Atualmente, a sociedade tem dado maior importância à questão do comportamento humano. O aumento da procura pela Avaliação é notável e vem sendo adotada como uma ferramenta bastante significativa, reconhecida e aplicada em campos como: 
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NÃO SE ESQUEÇA...
A avaliação psicológica é uma função privativa do Psicólogo e, como tal, se encontra definida na Lei N.º 4.119 de 27/08/62 (alínea “a”, do parágrafo 1° do artigo 13).
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Áreas de Aplicação da Avaliação Psicológica
Processos Seletivos, onde comporta a escolha de um 
 profissional comportamentalmente apto para determinada 
 função; 
Orientação Vocacional, dando ao estudante uma amplitude de possibilidades que se aproximam de um funcionamento inato; 
Reorientação Profissional;
Porte de Armas, além de exigido por lei, estabelece critérios do perfil psicológico do indivíduo, aferindo-se a uma estrutura de personalidade que o torna apto ou não à obtenção do porte de armas; 
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Concursos Públicos, visando verificar características comportamentais e equilíbrio emocional ideal com a sua formação e o exercício da profissão; 
Auxílio a Perícias Judiciais, como meio de demonstrar evidências, reconhecer e demonstrar registros psicológicos com veracidade dos fatos, procedidos de alterações que podem ser perceptivas, cognitivas e afetivas. 
 Recomenda-se também que seja feita uma Avaliação Psicológica como junta multidisciplinar na realização da Cirurgia Bariátrica (redução do estômago), sendo primordial no pré e no pós-cirúrgico, com o objetivo de ajudar o paciente a conhecer e compreender melhor a si mesmo, melhorando sua adesão ao tratamento e 
adaptação aos hábitos de sua nova imagem corporal, descobrindo e vivenciando novos prazeres, com corpo e mente modificados, para uma qualidade de vida melhor e mais leve.
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Pesquisa, tanto para a nova formulação de instrumentos como para a geração de informações pertinentes a um determinado tema investigado, como por exemplo: Em estudo longitudinal é investigado o desenvolvimento das funções egóicas em diferentes grupos de sujeitos submetidos a estimulações distintas
Obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), através de testagens que verificam a condição de um desempenho adequado no trânsito; 
Obtenção de informações relevantes à intervenção e acompanhamento clínico em consultórios e instituições.
Verificação da eficácia de estratégias e procedimentos em nível individual, sistêmico e coletivo.
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Devido aos inúmeros questionamentos acerca desta prática, o CFP editou uma resolução que define o uso, elaboração e comercialização de testes psicológicos. Para evitar uma utilização equivocada, o psicólogo deve orientar-se frente ao Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI), que descreve os testes devidamente regulamentados, denominando sua recomendação em diferentes áreas da Psicologia. Cabe ao psicólogo utilizar somente os testes incluídos na lista dos aprovados e cumprir a resolução que rege o código de ética da sua profissão. 
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Sua utilização auxilia o psicólogo na identificação de problemas decorrentes da subjetividade humana e facilita a tomada de decisão tanto para diagnóstico quanto para intervenção. Uma problemática que norteia destaque é que, cada profissional apresenta uma demanda, cabendo a ele saber diferenciar e adaptar sua necessidade aos instrumentos que possui, ou seja, escolher a técnica mais apropriada face ao objetivo que se pretende alcançar. Desta forma, a crescente procura pela Avaliação Psicológica objetiva conhecer o potencial de cada indivíduo, bem como suas competências pessoais, seguindo um critério mais específico do funcionamento da psique humana. 
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Ética e Avaliação Psicológica
Avaliação, em Psicologia, refere-se à coleta
e interpretação de informações psicológicas, resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. Aplica-se ao estudo de casos individuais ou de grupos ou situações". (Resolução CFP N.º 012/00)
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"O elenco de instrumentos psicológicos é bastante variado, incluindo testes psicológicos, questionários, entrevistas, observações situacionais, técnicas de dinâmica de grupo, dentre outros". (Resolução CFP N.º 012/00)
"Art. 1°- É atribuição do PSICÓLOGO a emissão de atestado psicológico circunscrito às suas atribuições profissionais e com fundamento no diagnóstico psicológico produzido. Parágrafo único - Fica facultado ao psicólogo o uso do Código Internacional de Doenças - CID, ou outros Códigos de diagnóstico, cientifica e socialmente reconhecidos, como fonte para enquadramento de diagnóstico." (Resolução CFP N° 015/96) 
Ética e Avaliação Psicológica
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Tendo em vista essas breves observações, fica claro que é fundamental a realização do psicodiagnóstico (ou da avaliação diagnóstica) antes do início de qualquer processo clínico que tratará da saúde mental (seja qual for a intervenção nessa específica área). Nesse sentido, todo psicólogo DEVE, conforme resolução CFP N.º 010/00, para exercer a psicoterapia:
 I - buscar constante aprimoramento; 
II - pautar-se em avaliação diagnóstica; 
III - esclarecer sobre o método e as técnicas utilizadas; 
IV - fornecer informações sobre o desenvolvimento da psicoterapia;
 V - garantir a privacidade das informações da pessoa atendida; 
VI - estabelecer contrato; 
VII - Dispor de um exemplar do Código de Ética Profissional do Psicólogo. 
O psicólogo que não seguir essa resolução poderá sofrer medidas cabíveis (ex.: processos disciplinares). 
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PSICOMETRIA
Conjunto de técnicas que permite a quantificação dos fenômenos psicológicos.
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Técnicas de Avaliação Psicológica
As técnicas e os exames psicológicos são procedimentos para a coleta de dados, informações, considerando tanto o critério científico da objetividade (observação direta do comportamento), como a descrição subjetiva da experiência. 
Para avaliarmos o comportamento de um indivíduo em sua globalidade – domínios cognitivo, afetivo e psicomotor – precisamos de técnicas e instrumentos adequados.
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Técnica de avaliação – método para se obter informações.
Instrumento de avaliação – recurso que serve à uma determinada técnica. Devem ser escolhidos com prudência, considerando cada situação.
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RESUMINDO...
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A observação
A observação pode ser utilizada na pesquisa conjugada a outras técnicas ou de forma exclusiva. 
Pode ser utilizada como procedimento científico à medida que atende aos seguintes requisitos: 
serve a um objetivo formulado de pesquisa; 
é sistematicamente planejada; 
é submetida a verificação e controle de validade e precisão 
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Pausa para conceitos... 
São considerados como procedimentos confiáveis aqueles que apresentem alto grau de precisão e validade. Portanto, validade e fidedignidade são condições (qualidades) primárias para qualquer instrumento de avaliação psicológica. São a base para que se possa confiar nos resultados daquele instrumento.                                                                              Validade 
Qualidades Primárias 
                                                                Fidedignidade
 
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Fidedignidade
Fidedignidade: a fidedignidade ou a precisão de um teste refere-se à consistência de resultados obtidos pelos mesmos sujeitos em diferentes ocasiões ou com diferentes conjuntos de itens equivalentes. A fidedignidade é a confiabilidade ou precisão de um teste que diz respeito à característica de medir sem erros. 
Assim, a fidedignidade do teste indica até que ponto as diferenças individuais são explicáveis por diferenças reais nas características consideradas (precisão) e até que ponto são explicáveis por erros de mensuração (imprecisão).
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Fidedignidade
Fidedignidade: Segundo Pasquali (2001), este conceito se refere quanto o escore obtido no teste se aproxima do escore verdadeiro do sujeito num traço qualquer. O termo precisão, quando usado em Psicometria, sempre significa estabilidade ou consistência. 
Precisão do teste é a consistência dos resultados obtidos pelo mesmo indivíduo, quando retestado com o mesmo teste, ou com uma forma equivalente.
Antes de um teste psicológico ser apresentado para o uso geral, é preciso realizar uma verificação completa e objetiva de sua precisão. 
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Validade
Validade: O instrumento deve realmente medir aquilo a que se propõe.
O objetivo da validade é verificar o grau de correlação entre o teste e o seu critério (ponto de referência que tenha um grau conhecido de certeza – ex. testes já existentes).
OBS: A validade do teste varia de acordo com o fim que é usado e de acordo com o grupo que é aplicado. A questão essencial é: PARA QUEM E PARA QUE é válido o teste? Assim, deve ser validado na situação específica em que vai ser usado.
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Fidedignidade e Validade
- A fidedignidade é fundamental para a validade - o teste pode ser fidedigno e não ser validado, mas não pode ser válido sem ser fidedigno.
- Se um teste tem fidedignidade baixa vai afetar a validade do que se está estudando.
- A fidedignidade é condição necessária, mas não suficiente para que um instrumento seja válido.
 - Uma coisa muito importante para a fidedignidade e a validade é a instrução dos testes.
					“Técnicas e Instrumentos de Avaliação”, do livro 				Manual de Psicometria, da Tereza Cristina Erthal.
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E ainda... Padronização
Padronização: necessária uniformidade em todos os procedimentos (por exemplo, no uso de um teste válido e preciso). Desde as precauções a serem tomadas na aplicação até os parâmetros ou critérios para interpretar os resultados obtidos.
Se vamos comparar o resultado obtido por diferentes indivíduos, as condições devem ser, evidentemente, iguais para todos.
OBS: Padronização: uniformidade na aplicação;
Normatização: uniformidade na interpretação
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Voltando à Observação...
Principal Problema
O principal problema da observação é que a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco confiáveis. 
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Instrumentos: Registro de Comportamento
Uma vez determinados os indivíduos, a situação padronizada e os comportamentos a serem observados, registra-se por escrito os acontecimentos significativos em relação a hipótese de trabalho. Sem julgamentos ou intromissão para não distorcer os dados. Essas observações devem constar no final.
Sendo realizado em condições naturais, chama-se anedotário.
Podem ser contínuos ou quantitativos.
Os registros quantitativos podem ser de evento, de ter um, de amostragem de tempo, de o produto.
Podem ser sistemas gráficos ou escalas de avaliação de múltiplas etapas.
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Instrumentos: Escalas de classificação.
São ordenados em uma mesma escala aspectos qualitativos dos indivíduos com um correspondente numérico. Mantém intervalos relativamente fixos na graduação de categorias, o que gera um instrumento padronizado, uma avaliação qualitativa mais precisa.
É um instrumento simples muito usado na mensuração psicológica - avaliação de desempenho, rendimento de alunos, progresso obtido por clientes.
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Observação
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Tipos de Observação
Segundo os meios utilizados a observação pode ser :
Estruturada; 
Não-estruturada; 
 O pesquisador pode ir a campo com um roteiro previamente estabelecido ou sem ele
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Segundo o grau de participação do pesquisador, a observação pode ser: Participante ou Não Participante 
Tipos de observação, segundo o grau de participação do pesquisador 
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Como a observação participante, por sua própria natureza, tende a adotar formas não estruturadas, pode-se adotar a seguinte
classificação, que combina os dois critérios considerados: 
A) Observação simples; 
B) Observação participante; 
C) Observação sistemática. 
Observação Participante 
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Observação Simples 
O pesquisador permanece alheio à comunidade, grupo ou situação que pretende estudar, observando de maneira espontânea os fatos que aí ocorrem. Neste procedimento o pesquisador é muito mais um espectador que um ator. 
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Vantagens da observação simples 
Possibilita a obtenção de elementos para a definição do problema de pesquisa; 
Favorece a construção de hipóteses acerca do problema pesquisador; 
Facilita a obtenção de dados sem produzir querelas ou suspeitas nos membros das comunidades, grupos ou instituições que estão sendo estudadas. 
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Limitações da observação simples  
É canalizada pelos gostos e afeições do pesquisador. Muitas vezes sua atenção é desviada para o lado pitoresco, exótico ou raro do fenômeno; 
O registro das observações depende, freqüentemente, da memória do investigador; 
Dá ampla margem à interpretação subjetiva e parcial do fenômeno estudado. 
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Quando é indicada a observação simples?  
A observação simples é indicada, principalmente, para estudos qualitativos de caráter exploratório (levantamento). 
Itens que devem ser considerados para os pesquisadores em uma observação simples: 
A) os sujeitos. Quem são os participantes? Quantos são? A que sexo pertencem? Quais são suas idades? Como se vestem? Que adornos utilizam? O que os movimentos de seu corpo expressão? 
B) O cenário. Onde as pessoas se situam? Quais são as características desse local? Com que sistema social pode ser identificado? 
C) O comportamento social. O que realmente ocorre em termos sociais? Como as pessoas se relacionam? De que modo o fazem? Que linguagem utilizam? 
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Questões???
Como interpretar os dados da observação simples ? 
Que significado atribuir aos dados coletados por meio da observação simples?
 
O pesquisador deve estar dotado de conhecimentos prévios acerca da cultura do grupo que pretende observar?
O que é um diário de campo? 
Deve-se tomar nota no local? 
Pode-se fotografar, filmar ou gravar? 
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Observação participante  
Consiste na participação real do pesquisador na vida da comunidade, do grupo ou de uma situação determinada. 
O observador assume, pelo menos até certo ponto, o papel de membro do grupo. 
Daí se dizer que por meio da observação participante se pode chegar ao conhecimento da vida de um grupo a partir do interior dele mesmo. 
Foi introduzida pelos antropólogos no estudo das chamadas “sociedades primitivas” 
Pode ser: 
Natural (quando o observador é parte do grupo que investiga); 
Artificial (quando o observador se integra ao grupo com o objetivo de realizar a investigação). 
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Observação participante  
No caso da observação participante, o pesquisador deve decidir se revelará que está observando o grupo ou não. Nos dois casos o pesquisador terá que ter cuidados e atenção para não tornar sua pesquisa tendenciosa. 
Vantagens:  
Facilita o rápido acesso a dados sobre situações habituais em que os membros das comunidades se encontram envolvidos; 
Possibilita o acesso a dados que a comunidade ou grupo considera de domínio privado; 
Possibilita captar as palavras de esclarecimento que acompanham o comportamento dos observados. 
Desvantagens:  
Restrições. Pode significar uma visão parcial do objeto estudado; 
Desconfiança do grupo investigado em relação ao pesquisador; 
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Observação sistemática 
É utilizada em pesquisas que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou o teste de hipóteses; 
Pode ocorrer em situações de campo ou de laboratório; 
Antes da coleta de dados, o pesquisador elabora um plano específico para a organização e registro das informações. Isto implica em estabelecer, antecipadamente, as categorias necessárias à análise da situação. 
Para que as categorias sejam estabelecidas adequadamente, é conveniente que o pesquisador realize um estudo exploratório, ou mesmo estudos dirigidos à construção dos instrumentos para registro dos dados 
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Limitações:
O pesquisador está impossibilitado de ocultar a realização da pesquisa; 
Tem que ter tempo e preparação prévia das categorias a serem analisadas 
Vantagens:  
Facilidade na análise do material coletado.
Observação sistemática

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