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Glossário de Ecologia

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – CAMPUS XXIV
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA
GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA
XIQUE-XIQUE-BA
2013
EDWY MACIEL DA SILVA
GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA
Trabalho apresentado ao curso de Engenharia de Pesca, na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus XXIV Xique-Xique. 
Orientadora: Taiana Guimarâes Araujo
XIQUE-XIQUE-BA
JUNHO 2013
A
ABIÓTICO 
Sem vida. Diz-se do meio o do elemento (substância, Composto...) desprovido de vida. Fatores abióticos ou componentes abióticos de ecossistema: são os fatores ambientais físicos desse ecossistema (clima, por exemplo) ou químicos (inorgânicos: água, oxigênio e orgânicos: ácidos húmicos e etc).
 ABROLHO
Denominação dada geralmente, a rochedo que aflora acima d’água, no mar, formando por vezes, ilhas, como o do Parque Nacional de Marinho dos Abrolhos, no litoral sul da Bahia (70 Km da costa), entre Caravelas (sul da Bahia) e São Mateus (norte do Espírito Santo). O parque assenta-se sobre cinco formações rochosas, constituindo-se nas ilhas de Santa Bárbara, Siriba, Redonda, Sueste e Guarita dispostas em arco, denunciando, sua provável origem de borda de cratera vulcânica. De julho a novembro as baleias jubarte ali procriam. Inúmeros são os peixes que habitam nos seus exuberabtes recifes de corais (parus, barracudas, badejos, garoupas, meros, enguias, arraias...) e vivem também golfinhos e aves marinhas.
ACIDÓFILO
Organismo que medra em ambiente ácido (em pH abaixo de 7). O oposto, ou seja, o organismo que não consegue vivere em tal pH é chamado de acidófobo ou acidofóbico. Usa-se o termo acidotrófico para designar aquele que se alimenta de substancias ácidas ou microrganismo que vive de substrato ácido.
ANABOLISMO
Fase inicial do metabolismo, onde ocorre síntese de substância que se constituirão na estrutura celular de um organismo. É uma fase de assimilação, construtiva.
AQÜICULTURA
Cultivo de organismos aquáticos, de água salgada ou doce (ostreicultura: ostras, piscicultura: peixes, carciniculruta: camarões, caranguejos e siris). Ao cultivo de organismos marinhos dá-se o nome de maricultura.
ASSOREAMENTO
Deposição geomórfica, nos sedimentos de rios, lagos etc.
AUTÓTROFO
Organismo que obtém energia da luz (fotoautótrofo) ou da oxidação de compostos inorgânicos ou íons (quimioautótrofo) e adquire carbono parcial ou totalmente do CO2 . Algumas algas fotossintetizadoras requerem um ou mais fatores de crescimento, embora sua fonte principal de carbono continue sendo CO2 e são denominadas fotoauxótrofos.
B
BENTOS
Organismos aderidos ou em repouso sobre o fundo de habitats aquáticos ou vivendo nos sedimentos do fundo.
BIODEGRADAÇÃO
Degradação de compostos orgânicos ou inorgânicos, determonada geralmente pela ação de microorganismos.
BIOMA
È a maior unidade de comunidade terrestre com flora, fauna e clima próprio. É um termo geralmente aplicado aos grandes ecossistemas terrestres. Alguns biomas brasileiros: floresta amazônica, caatinga, cerrado, mata atlântica e pantanal. E ainda biomas costeiros: manguezais, dunas e restingas, e dos campos sulinos.
BIORREMEDIAÇÃO
Este termo foi introduzido para caracterizar a limpeza de ambientes (solo e água) poluídos, a parte de microorganismos decompositores.
A biotecnologia, através da engenharia genética, utiliza o potencial genético de microrganismos, “criando novos” microrganismos ( ou novas cepas ou linhagens) capazes de degradar certos compostos específico ( recalcitrantes, xenobióticos), tais como o petróleo e derivados. E também é aplicado para indicar a recuperação ou regeneração de solos degradados, usando-se plantas em simbiose com bactérias da FBN e fungos endomicrorrízicos.
BIÓTICO
Que tem vida. Diz-se dos componentes vivos de um eco ou agrossistema (plantas, animais, microrganismos). Componentes ou fatores bióticos de um eco ou agrossistema: todos os seres vivos desses sistemas ecológicos.
C
CATABOLISMO
Fase que se segue ao anabolismo, em que a matéria orgânica (anteriormente assimilada) é oxidada e degradada a componentes menores (mais simples). Dá-se o nome de catabólito (ou excreta) ao produto resultante do catabolismo.
COMENSALIMOS
Tipo de interração ecológica na qual uma das populações é beneficiada e a outra não é afetada. Exemplo a rêmora e o tubarão.
CONPOSTAGEM
Ajustamento de resíduos orgânicos, podendo ser empilhados em camadas alternadas com solo ou cinza ou calcário, umedecido e misturado periodicamente e que após certo período de decomposição gera o produto final, o “composto”, que é usado como adubo orgânico. Alguns autores usam o termo vermicompostagem para definir a transformação biológica do composto pela ação combinada dos oligoquetas (minhocas) e da microbiota do seu trato digestivo, afirmando que este processo é mais rápido do que a compostagem simples.
D
DECOMPOSIÇÃO
Processo de desintegração da estrutura da matéria orgânica em que moléculas orgânicas complexas se transformam em substâncias simples (dióxido de carbono, água e componentes minerais) atingindo, no solo, um estado final de húmus. Juntamente com essas substâncias simples, muitas das quais são nutrientes inorgânicos, são liberadas substâncias orgânicas que poderão fornecer energia ou inibir ou estimular outros componentes bióticos do ecossistema.
	Há uma tendência atual para considerar a decomposição como mais importante para o ecossistema do que os próprios decompositores, uma vez que, em certos ecossistema, os animais demonstram ser mais importantes do que bactérias e fungos no processo de decomposição da matéria orgânica. É importante também observar os efeitos das físicas no processo da decomposição.
DENSIDADE
Refere-se ao número ou biomassa de indivíduos de uma espécie, por unidade de área ou volume, respectivamente nos ecossistemas terrestre ou aquático. Há diversos aspectos ecológicos dependentes da densidade como, por exemplo, a carência de nutrientes, cujos efeitos poderão ser desastrosos no caso de alta densidade populacional; e há também os independentes como, por exemplo, um desastre ou uma catástrofe, como fogo ou temporal, cujps efeitos não sobre as populações não dependerão da densidade populacional. Entre diversos aspectos ecológicos relacionados á dependência e à independência da densidade, são também mencionados os fatores de crescimento.
DESERTIFICAÇÃO
Processo de origem climática e/ou antrópica, que converte um determinado local sob cobertura vegetal natural ou sob cultivo, em terra onde a produtividade agroecológica é insignificante. São muitas as causas da desertificação, podendo ocorrer como conseqüência climática, combinada com outros agentes, tais como superpastejo ou superexplotação, erosão, queimas repetidas etc.
	É bem possível que os cariris paraibanos, principalmente o ocidental, onde estão os municípios de Taperoá (ao norte), São José dos Cordeiros, Serra Branca, Ouro Velho, Sumé, Prata, Congo, Monteiro, Camalaú, São João do Tigre e São Sebastião do Umbuzeiro (ao sul) seja hoje uma microrregião em processo de desertificação. Nesta microrregião a precipitação pluvial em 1993 foi inferior a 50 mm (no Saara chove 200 mm/ano e no Atacama chove 75 mm/ano); além disso, a atividade humana mais comum é a olaria (caieiras e cerâmicas).
DESNITRIFICAÇÃO
Processo de degradação do nitrato, que ocorre no solo e em ecossistemas aquáticos, geralmente em condições anaeróbias, em que bactérias desnitrificantes (Pseudomonas desnitrificans, é um exemplo)formam principalmente óxido nitroso (N2O) e nitrogênio molecular (N2).
DETRITÍVORO
Organismo que se alimenta de detritos orgânicos, exercendo importante papel ecológico no ciclo da matéria, desintegrando a materia orgânica a particulas que se tornam mais suscetíveis à decomposição. Exemplos de detritívoros nos ecossistemas terrestres: centopéias, alguns helmintos e coleópteros e nos ecossistemasaquáticos: moluscos e alguns crustáceos.
E
ECOLOGIA
Estudo da relação de uma ou grupo de organismos, com o ambiente onde vivem, ou estudo das relações que os organismos mantêm entre si. A ecologia pode ser sucintamente definida como o estudo da estrutura e função da natureza. O ecólogo é o cientista que estuda tais relações dos seres vivos. O termo ecologia (do grego “oikos” = casa e “logos” = estudos) foi proposto pelo zoólogo alemão Ernest Haeckel, em 1869 e não deve ser confundido com ecologismo.
ECOSSISTEMAS
É um sistema ecológico natural constituído por seres vivos (componentes bióticos) em interação com o ambiente (componente abiótico), onde existe claramente um fluxo de energia que conduz a uma estrutura trófica, uma diversidade biológica e uma ciclagem de matéria, com uma interdependência entre os seus componentes.
ENDEMISMO
Inerente a uma determinada área isolada, diferindo do que ocorre em outras áreas, adjacentes ou não. Espécies endêmicas são aquelas originadas de determinado ecossistema ou área isolada.
EROSÃO 
Desgaste ou arrastamento do solo, geralmente da superfície, por agentes climáticos (água da chuva, vento...) ou geológicos (uso demasiado do lençol freático...).
ESTUÁRIO – Ecossistema representado pela comunicação de um rio com o mar (flúvio-marinho), constituindo assim um ambiente relativamente complexo, onde usualmente ocorrem mangues. Apresenta propriedades inerentes aos sistemas dulciaqüícola e marinho, com certa gradiente de salinidade e propriedades peculiares.
EXCRETA – Em ecologia energética é a parte da energia assimilada que é removida do corpo como secreção, excreção ou sudação. É um dos componentes do rejeito. No processo do metabolismo é o mesmo que catabólito.
F
FAUNA
Este termo refere-se ao conjunto de entidades animais que vivem numa certa área. Ela diz respeito indistintamente, á distribuição ecológica dos animais e à lista taxonômica dos mesmos, não havendo diferença como a que existe entre vegetação e flora.
FITORREMEDIAÇÃO
Uso de plantas que são capazes de acumular metais tóxicos (geralmente metais pesados) para descontaminar solos poluídos.
FLORA – Este termo refere-se ao conjunto de entidades vegetais taxonômicas que se encontram numa certa área.
FOSFATO
Composto de fósforo, de importância fundamental para a produtividade primaria de ecossistemas terrestres e aquáticos. Nos ecossistemas florestais por exemplo, os compostos de “P” resultam tanto da desintegração de rochas quantoda entrada nesse sistema através da precipitação pluvial. Nos ecossistemas aquáticos, como nos lagos por exemplo, esses compostos resultam da desintegração de rochas e do solo, nas áreas circunvizinhas, como também da atividade humana (fertilizantes, efluentes etc). nos oceanos os fosfatos são trazidos pelos estuários e o processo de ressurgência também atua como condutor destes compostos.
O guano é também importante fonte de fósforo.
G
GRADIENTE
	Refere-se a diversos aspectos ou fatores, tais como à taxa de mudança de uma variável com a distancia; um aumento ou diminuição regular de um fator, como por exemplo a temperatura; e a um gradiente de um caráter.
GUANO
	Depósitos de dejetos provenientes de aves que vivem na costa do Peru e que constituem em significante comprimento de fósforo (8 a 12% de acido fosfórico) e nitrogênio (11 a 16%); sendo assim, muito importante na ciclagem destes elementos.
H
HABITAT
	Refere-se a um determinado espaço ou ambiente onde os fatores físicos r biológicos se integram formando condições mínimas para a manutenção de um ou muitos organismos.
Este termo é utilizados tanto de maneira restrita (o habitat de um organismo) como maneira muito ampla (o habitat de floresta).
HETEROTROFO
Organismos que obtem energia de compostos orgânicos, constituintes celulares e portanto, sintetizados por outros organismos.
HOMEOSTASE
	Tendencia dos sistemas ecológicos para resistirem a mudanças e permanecerem em estado de equilíbrio (dinâmico).
I
INFECÇÃO
	Em termos ecológicos refere-se à contaminação de um hospedeiro por um parasita, assim como ao estabelecimento ou entrada de simbiontes microbianos na planta hospedeira ( exemplo: Fungos endo, ectendo e ectomicorrízicos e bacterias fixadoras de nitrogênio, infectando plantas hospedeiras). Ao numero de parasitas por hospedeiros, denomina-se intensidade de infecção.
INTEMPERISMO
	Conjunto de processos de origem atmosférica (física e química) e biológica, levando à desintegração de rochas ( liberação de minerais) os chamados cinco fatores de controle do intemperismo são basicamente : o material parental (racha matriz ou rocha mãe), clima, biota, topografia e tempo.
J/K
KRILL
	Crustáceo (da ordem Euphausiacea) marinho, pelágico de tamnaho pequeno (3 cm), a espécie mais comum da Antartica (com 6 cm de comprimento), a Euphausia superba, é alimento básico de muitos animais de grande porte (baleias, focas comedoras de caranguejo, as focas-leopardo), além outros animais (lulas, peixes e aves). Uma baleia azul ingere de 2 a 3 Mg de Krill a cada vez que se alimenta. Num m3 de água há cerca de 63.000 espécimes desse desse crustáceo. Na fase jovem o Krill prefere as águas profundas (700 a 1500m) para se desenvolverem, por serem mais quentes.
L
LAGO
Sistema limnológico (água continental), em depressão natural do solo, de grande extensão.
LAGOA
Sistema limnológico, em depressão natural do solo, de pequena extensão.
LENÇOL FREÁTICO
	Acúmulo de água abaixo do solo propriamente dito (parte desintegrada) e geralmente sobre camada de rocha subterrânea. Algumas plantas, como o cerrado, lançam raízes que alcançam o lençol freático, a mais de 15m de profundidade.
LÊNTICO
	Relativo às águas paradas (lagos, águas represadas em geral...). os organismos que ai vivem são chamados de lênticos.
LEVEDURA
	Fungo unicelular que se reproduz assexuadamente por brotamento. O Saccharomyces cerevisae, utilizado na fermentação de caldo de cana-de-açúcar (fabricação do álcool) e de cerveja. É uma levedura. A maioria dos levedos são do grupo dos ascomicetos; têm por habitat o solo.
M
 
MACRÓFITAS (AQUÁTICAS)
	Admitem-se estas plantas como, evolutivamente, retornadas do ambiente terrestre para o aquático, apresentando portanto ainda, algumas características dos vegetais superiores terrestre (cutícula fina, estômatos quase sempre não- funcionais). Mencionam-se os seguintes grupos ecológicos de macrófitas (com alguns exemplos): 1→ Aquaticas submersas: enraizadas no sedimento e com folhas acima da superfície da água (Typha, Pontederia...); 2→ Aquáticas com folhas flutuantes: enraizadas no sedimento e com folhas flutuando na superfície (Nymphaea, Victoria...); 3→ Aquáticas submersas enraizadas: raízes fixas no sedimento e folhas submersas (Eloadea, Potamogeton...); 4→ Aquaticas submersas livres: rizoides pouco desenvolvidos, flutuantes submersas (em locais sem turbulência) (Urticularia...); 5→ Aquaticas flutuantes: flutuando na superfície da água (Eicchornia, Salvinia...).
MANGUE
	A denominação mangue refere-se especificamente a cada uma das arvores típicas do ecossistema de manguezal que ocorre no litoral, restrito ao alcance das marés alta e baixa, formado no estuário de um rio, na conjunção deste com o mar. Porém, o termo mangue tem sido usado indistintamente de manguezal. Espécies vegetais típicas: mangue-vermelho, Rhizophora mangle, formando grandes raízes escoras aquáticas cujos frutos apresentam viviparicidade (a semente germina quando ainda no fruto); mangue-branco, Laguncularia racemosa, distinguindo-se pelos pecíolos vermelhos; mangue-siriúba, Avicennia sp. As maiores florestas de mangue ocorrem na Malásia, Índia, Brasil, Venezuela, Nigeria e Senegal. No Brasil estima-se que os manguezais ocupam cerca de 25.000Km2.
METABOLISMO
	O conjunto de todas as reações químicas que ocorrem no interior de uma célula ou de um organismo. Dá-se o nome de metabolito ao composto sintetizado no metabolismo.
MIMETISMO
Fenômeno, comum no reino animal, emque determinada espécie mimetiza (imita) um organismo que possa parecer aos predadores não-palatável ou indesejável (venenosa, por exemplo). Aplica-se também este termo para definir o fenômeno em que diversos animais tomam a cor dos objetos so meio em que vivem, embora para esta característica o termo mais apropriado seja camuflagem,
MUTUALISMO
	Tipo interação ecológica na qual as populações se brneficiam e onde pelo menos uma delas, em condiçoes naturais, não sobreviveria sem a outra.
Diferencia-se da protocooperaçao porque é uma associação obrigatória, para a sobrevivência de uma ou ambas as populações.
N
NECRÓFAGO
	Que se alimenta de matéria ou organismos mortos
NEUSTON
	Organismos, muitos deles microrganismos (algas, bactérias, fungos, protozoários) repousantes ou flutuantes na superfície de habitats de água doce. Os organismos do neuston situados acima da película superficial constituem o epineuston e os situados abaixo de tal película constituem o hiponeuston.
NUTRIENTES
	Substancias ou elemento químicos essências à manutenção dos seres vivos, ou seja, ao seu crescimento e desenvolvimento podendo ser requisitados em grandes ou pequenas quantidades (macro ou micronutrientes).
O
OZONOSFERA
	Camada de ozônio , geralmente situada na estratosfera (a mais ou menos 30km de altitude) que se constitui em importante filtro da radiação ultravioleta. Medições feitas em natal (RN) mostram que a maior concentração de ozônio ocorre na troposfera (a mais ou menos 16km), confirmando resultados obtidos no Panamá que também é uma região não muito distante do equador. 
P
PARASITISMO
	Tipo de interação ecológica na qual uma das populações afeta a outra, de quem depende para manter-se.
 No parasitismo, geralmente o individuo da população parasita é menor do que o individuo da população hospedeira.
 Muitas inferências são feitas desta interação, em termos de interesse ecológico, geralmente diversas expressões e termos específicos. No caso da transmissão de parasitas, por exemplo, as doenças em vegetais transmitidas pelo vento, tem sua eficiência de infecção dependente da distancia entre as plantas alem de alguns fatores abióticos. Quando a transmissão não atinge grande distancias, resumindo-se ao seu local de origem, diz-se ocorrer uma transmissão leptocurtica.
PLÂNCTON
	Organismos diminutos que, e, quantidades e qualidade variadas, vivem como flutuantes em ecossistemas aquáticos.
	Aos organismos vegetais, produtores primários do plâncton, dá-se o nome de fitoplancton. Aos organismos animais, consumidores dá-se o nome de zooplâncton. Alguns autores consideram ainda o bacterioplâncton (bactérias), o nanoplâncton (microrganismos com tamanho de 5 a 60 µm) e abaixo desse valor minimi o ultraplâncton.
PLEUSTON
	Macrorganismos que nadam na superfície da água ou andam sobre a mesma, sendo representado por plantas, insetos (inclusive suas larvas). Este termo é reservado para indicar o organismo que normalmente tem parte de sua estrutura mergulhada na água e parte no ar, como as macrófitas aquáticas.
PRADARIA
	Denominação generalixada para formações (ou ecossistemas) campestres, onde há predomínio de gramíneas (geralmente de uns poucos centímetros de altura até 2m) e que ocorre em regiões do mundo (do norte do Canadá ao México), em alguns campos de várzea da Amazônia e no planalto central brasileiro.
Q
QUIMIÓTROFO
	Organismos geralmente microrganismo, que sintetiza seu alimento a partir de compostos inorgânicos simples (à maneira dos fotossintetizantes, que utilizam H2O e CO2 sem necessitar de energia luminosa para tal síntese. As tiobactérias ou bactérias sulforosas, oxidam o H2S, produzindo energia que é então usada para sintetizar glicose (C6H12O6) a partir de H2O e CO2.
R
RECIFES (DE CORAIS)
	Ajuntamentos calcários formados no mar, nos trópicos, em profundidade inferior a 40m, constituídos por exoesqueleto de corais e algas calcarias e por vezes por arenito. Nos recifes de corais a salinidade geralmente é alta e a temperatura da água supere os 20ºC.
RESILIÊNCIA
	Refere-se à elasticidade. É a velocidade com que uma cominudade retorna ao seu estado inicial após uma perturbação, ou seja, após sofrer um deslocamento desse estado ou condição.
RESSURGÊNCIA
	Processo que ocorre em ecossistemas aquáticos, onde a camada mais profunda e fria de água vobe à superfície; dendo geralmente as águas de profundidade mais férteis.as populações de plâncton, nécton e bentos. Uma curiosidades a respeito da ressurgencia, é o que acontece como consequência da rotação da Terra em que há ima deflexão das correntes oceânicas afastando-se das margens dos continentes (com a ajuda dos ventos), promovendo a ressurgência, com as correntes de superfície fluindo em direção ao equador. Esta riqueza de nutrientes das águas de profundidade, sustem a pesca abundante na corrente de Benguela (costa oeste do sul da África) e a corrente do Peru (costa oeste da América do Sul). Esta mesma corrente do Peru, cria ambientes frescos, porém secos ao longo da costa (continental) oeste da América do Sul, ajudada pela sombra de chuva andina, resultando nos desertos mais secos do nosso planeta, no Chile e Peru.
S
SALINIDADE
	É, literalmente, o teor em sais as água. A salinidade da água do mar é, em media, 35 partes por mil (35º/ºº ou 305 %). A agua do mar contem principalmente cloreto de sódio( cerca de 27%) e o restante é constituído por sais de Mg, Ca e K. explica-se porque a água do mar é salgada pelo seguinte mecanismos: as águas dos rios (que correm para o mar) são geralmente ricas em feldspato potassico (KAlSi3O8), anorita (CaAl2Si2O8) e feldpato sódico (NaAlSi3O8). Estes cristais de rocha em solução, quando na água do mar, perdem potássio para o sedimento e o cálcio precipita-se nas rochas carbonatadas, combinando-se então o restante com o cloro (Cl), dando origem portanto à água salgada.
	Os principais componentes da água do mar e respectivas quantidades (ajustadas para uma salinidade de 35 ppt de NaCl).
SEDIMENTAÇÃO
	Processo de formação de sedimento, ou seja, deposição de matéria particulada transportada pela água, vento ou gelo. A matéria particulada na água, pode se participar formando o sedimento.
	Alguns autores usam o termo aterramento de sedimento (do inglês “sediment burial”) que é definido como uma sedimentação em excesso a taxas de ≥ 0,5mm ano-1. Estando tal aterramento ou acréscimo de sedimento, relacionado a distúrbios.
SEMELPARIDADE
	O prefixo grego “semel” quer dizer “geração, descendência”. Està e termo refere-se à oportunidade única de uma espécie reproduzir-se ao longo de sua vida. Período reprodutivo muito curto.
SUBSTRATO
	Em geral, refere-se à base sobre a qual um organismo se estabelece. Em microbiologia e ecologia microbiana, utiliza-se este termo, ou mais apropriadamente, “substrato alimentar”, para significar o alimento de que o microrganismo faz uso.
T
TEIA ALIMENTAR
	A teia ou rede alimentar, é um entrelaçamento de diversas cadeias alimentares, ou seja, as cadeias alimentares não são sequencias isoladas e por isso podem estar interconectadas através de um ou mais de seus componentes.
TURBIDEZ
	Medida da transparência de uma amostra ou corpo d’água, estimada a partir do grau de penetração de luz, sendo resultado da quantidade de materiaem suspensão ou substancias coloidais.
V/W
VÁZEA 
	É um tipo de planície de inundação de um rio, geralmente baixa e que se beneficia do material fluvial que ali se deposita. Os solos de várzea são tidos como férteis e produtivos.
VEGETAÇAO
	Este termo é usado quando se deseja se referir à cobertura de certa área, por plantas, sem levar em conta a classificação taxonômica das espécies.
X/Z
ZONA ABISSAL
	Regiao das profundezas do oceanos situada aproximadamente entre 2.000m e 6.000m de profundidade, tendo por vezes grandes depressões de até 10.500m. Alguns autores subdividem-na em: abissobêntica/bentônica (ou abissalbêntonica/bentônica) à subzona abissalentre 4.000m e 6.000m de profundidade; e de abissopelágica ( ou abissalpelágica) à zona entre 2.500m e 4.000m de profundidade.
ZONA AFÓTICA
	Profundidade de zona aquática não atingida pela energia luminosa, portanto, ai não existem organismos produtores.
ZONA BENTÔNICA
	Zona do fundo do mar ou lago ou do leito de rios.
ZONA COSTEIRA
	Refere-se à parte rasa do oceano, indo do limite da preamar à borda da plataforma continental, em contato com o talude continental.
ZONA EUFÓTICA
	É a zona aquática ate a profundidade onde existe produção de O2 ,portanto, esta zona é atingida pela energia luminosa imprescindível aos produtires.
	Em zonas oceânicas de águas claras e lmipidas a zona eufótica pode chegar a 100m ou talvez até 200m de profundidade.

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