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AULA 03 CHOQUE

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Junior Pereira
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Choque
Estado fisiológico de risco para a vida, caracterizado pela perfusão tissular inadequada.
Classificação do choque
CHOQUE HIPOVOLÊMICO (volume intravascular reduzido)
CHOQUE CARDIOGÊNICO (bomba cardíaca incompetente)
CHOQUE OBSTRUTIVO (pneumotórax hipertensivo, tumores cardíacos, etc)
CHOQUE DISTRIBUTIVO (resistência vascular diminuída)
Efeitos da hipoperfusão
Regulação da Pressão Arterial
Barorreceptores ( seio carotídeo e arco aórtico). Regulam a frequência cardíaca e respiratória
Transmitem a informação ao Centro Nervoso Simpático da Medula Cerebral
Estimula a liberação de epinefrina e norepinefrina pelas glândulas supra-renais
Aumenta a FC e causa vasoconstricção periférica
SISTEMA RENINA - ANGIOTENSINA
SISTEMA RENINA- ANGIOTENSINA
Atuação renal ( liberação de renina  angiotensina I em angiotensina II).
A ação da renina e angiotensina promove indiretamente a liberação de aldosterona a partir do córtex da supra-renal que promove retenção de sódio e água.
A concentração de sódio elevada, faz com que haja a produção do hormônio antidiurético pela hipófise, forçando os rins a reter mais água para elevar o volume sanguíneo e a PA.
Estágios do choque
Achados Clínicos nos Estágios do Choque
Achado
Compensatório
Progressivo
Irreversível
Pressão Arterial
Normal
Sistólica (menor que 80 – 90 mmHg)
Requer um suporte mecânico ou farmacológico
Frequência Cardíaca
maior que 100
Maior que 150
Errática ouassistólica
Estado Respiratório
Maiorque 20 rpm
Rápidae superficial, com estertores
Requer intubação
Pele
Fria e pegajosa
Mosqueada epetéquias
Ictérica
Débito Urinário
Diminuído
0,5 ml/kg/h
Anúrico(diálise)
Estado Mental
Confuso
Letárgico
Inconsciente
EquilíbrioÁcido-básico
Alcaloserespiratória
AcidoseMetabólica
Acidose Profunda
Tratamento do CHOQUE
Reposição de líquidos - restaurar o volume intravascular
Medicamentos vasoativos - restaurar o tônus vasomotor e a função cardíaca
Suporte nutricional – Suportar as exigências metabólicas 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Tipo mais comum de choque.
Diminuição 15 a 25% do volume intravascular; 
Ocorre perda de líquidos:
Externa: (hemorragia) 
Interno: (desidratação grave, edema grave, queimaduras).
 
DC diminuído – PA diminuída
Fisiopatologia do Choque hipovolêmico
Classificação do choque hipovolêmico
Tratamento do Choque Hipovolêmico
Administrar reposição volêmica: 
Ringer lactato
SF 0,9%
Sangue
Corrigir a causa subjacente da perda de líquidos;
Monitorização dos sinais vitais;
Posicionamento - (Trendelenburg modificada).
Choque Cardiogênico
A capacidade do coração de se contrair e bombear o sangue está comprometida e o suprimento de oxigênio é inadequado para o coração e os tecidos. 
Tratamento
Suprir com oxigênio suplementar
Controlar a dor torácica e frequência cardíaca
Fornecer suporte hídrico adequado
Administrar os medicamentos diuréticos e vasoativos
Dopamina e nitroglicerina;
Adrenalina e dobutamina;
Limitar o comprometimento miocárdico e melhorar a função cardíaca.
Choque Distributivo
Dividem-se em: 
choque séptico;
choque neurogênico;
choque anafilático
Ocorre quando o volume sanguíneo é deslocado de maneira anormal da vasculatura - por exemplo quando eles se represam nos vasos periféricos.
Choque Séptico
Tipo mais comum de choque distributivo
Causado por infecção disseminada
Maior risco para a população idosa
Fase Hiperdinâmica e Progressiva
Elevado débito cardíaco
Vasodilatação sistêmica
PA dentro dos limites de normalidade ou com discreta redução. 
Pele quente e ruborizada
Débito urinário normal ou aumentado
Frequência respiratória aumentada
Alterações sutis do estado mental, confusão ou agitação
Pode apresentar alterações GI (náuseas, vômito ou diarréia). 
Fase Hipodinâmica e Irreversível
Diminuição do débito cardíaco e vasoconstrição
Ausência da produção urina - disfunção de múltiplos órgãos.
PA diminuída
Pele fria e pálida
Frequência respiratória e cardíaca rápida
TRATAMENTO
IDENTIFICAR E ELIMINAR A CAUSA DA INFECÇÃO
TERAPIA FARMACOLÓGICA
MONITORAMENTO DOS SINAIS VITAIS
Choque Neurogênico
A vasodilatação acontece devido a perda do tônus simpático.
Causas:
Lesão raquimedular
Anestesia espinhal 
Comprometimento do Sistema Nervoso
Ação depressora de medicamento 
Falta de glicose
Características: pele seca e quente, bradicardia.
TRATAMENTO: 
Intimamente relacionado a causa RESTAURAÇÃO DO TÔNUS SIMPÁTICO
Choque Anafilático
Causa:
Reação alérgica grave, quando o organismo já produziu anticorpos para uma substância não-própria;
Desenvolve uma reação antígeno-anticorpo sistêmica.
Liberação de histamina e bradicinina que gera a vasodilatação e a permeabilidade capilar disseminada.
Identificação e compreensão do risco de exposição ao alérgeno. 
TRATAMENTO:
 
Retirada do antígeno 
Medicamentos que restaurem o tônus vascular (adrenalina, difenidramina reverte o broncoespasmo - aminofilina
Choque anafilático

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