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DIREITO PENAL AÇÃO PENAL

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Ação penal 
Pode ser: 
Pública ->condicionada ou incondicionada (ministério público). 
Privada ->propriamente dita ->subsidiaria da publica ->personalíssima (ofendido) 
-->Independente se for uma ação privada ou pública, é necessário cumprir algumas condições:
Condições da ação 
1) legitimidade das partes (quem propõe a ação penal deve ser o titular dela)
2) interesse de agir 
3) possibilidade jurídica do pedido (o que o M.P. pede ou o Ofendido, deve estar previsto em lei)
4) justa causa penal (p/ entrar com uma ação contra alguém: lastro mínimo de índices ou provas que sustentem a acusação)
5) condições de procedibilidade (NÃO VAI CAIR ESSA NA PROVA)
->quando falta uma condição -> carência de ação 
Ação penal pública
->Titular: Ministério público (promotor: justiça estadual / em segundo grau: procurador de justiça / justiça federal: procurador da republica)
->Petição inicial: denuncia (art. 41, CPP)-> a denuncia tem que preencher os requisitos do art. 41 do CPP, porém não precisa estudar p/ AV2.
-->Princípios 
Obrigatoriedade (a ação penal é obrigatória se o M.P. tiver provas suficientes -> se o M.P. estiver convencido da existência do crime)
Indisponibilidade (uma vez que o M.P. entrar com uma ação penal pública ele não pode desistir da ação)
Oficialidade (não existe ação penal informal, vai ser sempre oficial, ou seja, tem que seguir as regras previstas em lei)
 Divisibilidade (a ação penal pública e privada são indivisíveis -> Ex.: se 5 pessoas cometeram o crime, o M.P. tem que entrar com uma ação contra todos, não pode deixar ninguém de fora)
Publicidade (de regra a ação penal é pública -> só tem sigilo: nos crimes da Maria da Penha, estupro, quando envolve criança e adolescente.. -> o juiz também pode pedir sigilo em um processo desde que seja fundamentado). 
Ação penal pública incondicionada 
->Vai estar descrito no código se for uma ação publica incondicionada 
->O M.P. não depende de nada/ninguém para fazer a denuncia 
->Ação penal pública incondicionada é a regra, ou seja, se na lei não fala de que ação penal é tal crime, é porque é INCONDICIONADA. 
Ação penal publica condicionada 
->O M. P. só vai poder propor a denuncia mediante uma condição:
-->Vai estar escrito no código se é a condição 1 ou 2.
Requisição/ordem do ministro da justiça 
->é uma ordem, não é pedido p/ ofendido. 
OU
Representação do ofendido (autorização do ofendido)
->Ofendido->vitima->Vivo, maior e capaz. 
->Representação legal se for menor ou incapaz: ->substitutos processuais (art. 31, CPP)->nos casos de morte ou ausência do ofendido, o direito de representação é do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão ->curador especial (nomeado pelo juiz) nos casos de conflito entre o representante legal e o ofendido. 
-->Se o ofendido não quiser o M.P. não vai proceder com a denuncia.
Prazo de seis meses do conhecimento da autoria (decadencial)
->para requisição do ministro da justiça não tem prazo, só tem para a Representação do Ofendido. 
->decadencial: extingue-se a punibilidade ->é o escoamento de um prazo que causa a extinção da punibilidade. 
Renuncia 
Renuncia -> ao direito de representação 
Pode ser: 
->Expressa: quando a pessoa fala que esta abrindo mão do seu direito de oferecer a autorização p/ M.P.
->Tácita: é quando é praticado um ato, incompatível com a vontade de ver a pessoa denunciada/processada (Ex: eu convido a pessoa que estou processando para ser padrinho do meu filho). 
->A renuncia é um caso de extinção da punibilidade.
Retratação: 
->Ocorre quando o ofendido da à autorização p/ M.P., e depois quer retirar.
->É possível, até o oferecimento da denuncia.
->Depois do oferecimento, não é mais possível à retratação. 
->Quando é um crime relacionado à lei Maria da Penha, a retratação obrigatoriamente, é feita perante o juiz. 
Ação penal privada:
->O estado deixa totalmente na mão da vitima a decisão a respeito da ação penal
->São 3: 
1)Ação penal privada propriamente dita 
2)Ação penal privada subsidiaria da pública 
3)Ação penal privada personalíssima 
Princípios da ação penal privada:
->Oportunidade: a vitima entra com a ação penal se ela quiser (ou seja, não é obrigatória)
->Disponibilidade: entra com a ação e no meio do processo pode desistir da ação 
->Indivisibilidade: se a pessoa foi vitima de 5 criminosos, ela tem que entrar com uma ação contra os 5. O fato de deixar uma pessoa de fora, seria uma renuncia tácita, ou seja, a renuncia p/ uma pessoa serve p/ todos. 
->Oficialidade
->Publicidade 
Titularidade do ofendido 
->O ofendido é que tem a disponibilidade de entrar com a ação penal privada 
->Representação legal se menor ou incapaz
->Substituição processual (art. 31 CPP) 
->Curador especial ->conflito 
Peça inicial: QUEIXA CRIME (art. 41, CPP).
-> Peça inicial da ação penal privada -> é protocolada no judiciário 
->É de titularidade do ofendido 
->A procuração tem que ser com poderes especiais e resumo dos fatos ->deve ser feita por um advogado 
->Prazo decadencial de 6 meses do conhecimento da autoria 
->Renuncia: Tácita ou expressa 
->Posso fazer renuncia da queixa até o oferecimento da queixa ->depois da queixa tem outras opções p/ para a ação penal (parar não significa a renunciar).
-> até a queixa pode se extinguir a punibilidade com a renuncia ou decadência. 
->QUEIXA: 
->Desistência: expressa -> o advogado protocola na ação -> não é preciso dizer o porquê. 
->Depois da queixa a causa de extinção da punibilidade é a PEREMPÇÃO
->Perempção: é o abandono da ação (art. 60, CPP).
->OBS: Querelante: vitima (é quem entra com a ação)
Querelado: suposto autor do crime, contra quem a ação é proposta.
Ação penal privada subsidiaria da pública 
->P/ crimes que originalmente são de ação penal pública (incondicionada ou condicionada), porem o M.P. nos prazos não faz nada, surge então p/ ofendido o direito de ação penal privada subsidiaria da pública. 
->O Ministério Público recebendo o inquérito pode: 
 ->Oferece a denuncia 
 ->Pedir novas diligências 
 ->Pedir o arquivamento 
 Se passar o prazo e não fez nenhum dos 3: diante da inércia do M.P. surge para o ofendido o direito de ação penal privada subsidiaria da pública (queixa crime ).

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