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TESTAMENTO NUNCUPATIVO OU IN EXTREMIS
Conceito
O termo “nuncupativo” significa uma designação oral, portanto esta modalidade de testamento é aquela feita pelo militar, quando empenhado em combate ou feridos, de viva voz (oralmente), perante duas testemunhas, conforme preceitua o art. 1.876 do Código Civil. Ou seja, trata-se de modalidade testamentária especial e excepcional pela qual o testador narra verbalmente suas declarações de última vontade.
Requisitos
O testador deverá ser militar;
Deve estar exposto a risco de vida;
Impossibilitado de se utilizar da forma escrita para fazer o testamento.
Procedimento
Nos termos do art. 736,§3º do Código de Processo Civil, as disposições concernentes ao testamento particular aplicar-se-ão ao testamento nuncupativo. 
Assim, após a morte do testador, o testamento nuncupativo deve ser apresentado em juízo, para ser publicado, inquirindo-se as testemunhas que presenciaram as disposições de ultima vontade do testador, bem como os herdeiros que não tiverem requerido a publicação e o Ministério Público para ser ouvido. Não restando dúvidas, o juiz sentenciará, mandando cumprir o mandado.
Caducidade
O testamento in extremis não terá validade quando o testador não falecer, conforme se depreende do paragrafo único do art. 1.896 do CC/02.
TESTAMENTO VITAL OU BIOLÓGICO OU DE VONTADE ANTECIPADA OU LIVING WILL
	Fundamentado no principio da dignidade da pessoa humana e no art. 15 do CC/02, o testamento vital constitui um ato unilateral de vontade por meio do qual o paciente manifesta, prévia e expressamente, o desejo de ser submetido ou não a determinado tratamento ou cuidado médico quando estiver em estado incurável ou terminal e impossibilitado de expressar sua vontade. Pode, ainda, utilizar-se deste instituto quando não quiser ser submetido a nenhum procedimento que evite sua morte, nas mesmas condições previamente expostas.
	Vale ressaltar que este último caso difere da eutanásia, pratica proibida pela vigente legislação (art. 122, CP), na medida em que ela consiste na atuação de médico para interromper a vida do paciente através de técnicas que precipitam a ocorrência da morte. O testamento vital traduz-se na prática da ortotanásia, pela qual o médico suspenderá ou não utilizará um recurso para que paralise ou retarde a morte do individuo, evitando, assim, o sofrimento prolongado do paciente.
	Sobre o tema, foi firmado na V jornada de direito Civil no enunciado 128 que este ato unilateral é válido.
528) Arts. 1.729, parágrafo único, e 1.857. É válida a declaração de vontade
expressa em documento autêntico, também chamado “testamento vital”, em que
a pessoa estabelece disposições sobre o tipo de tratamento de saúde, ou não
tratamento, que deseja no caso de se encontrar sem condições de manifestar a
sua vontade. 
Bibliografia:
Novo curso de direito civil vol 7, 2ª edição, 2015 – Pablo Stolze e Rodrigo Pamplona Filho 
Direito Civil Esquematizado vol 3, 2014 – Carlos Roberto Gonçalves

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