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Fisiologia do músculo esquelético

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25/04/2016
1
Músculo Esquelético
Estrutura e Função
Prof. Mauricio Haus
mauriciohaus@gmail.com
Fibras Contráteis
Envoltas por Bainhas
25/04/2016
2
PERIMÍSIO
ENDOMÍSIOEPIMÍSIO
 ENDOMÍSIO – Recobre cada Fibra 
Muscular
 PERIMÍSIO – Recobre Feixes de Fibras 
(fascículos que variam em número)
 EPIMÍSIO – Envolve todos os Fascículos 
de um Músculo
PROTEÇÃO E ORGANIZAÇÃO
 São conhecidos por este nome por
estarem ligados à ESTRUTURA 
ÓSSEA ou ESQUELETO
COMO SE 
LIGAM?
25/04/2016
3
 Tecido Conjuntivo rígido
 Conectam Músculos ao esqueleto
 Repassam aos ossos a força da 
contração muscular
 20 a 50 Newtons – 195 a 500 kg/cm²
 Não se hipertrofiam como os 
músculos
 Origem – Parte Fixa
 Inserção – Parte Móvel
ORIGEM
INSERÇÃO
25/04/2016
4
Artérias e Veias penetram
paralelamente às fibras
musculares
 Possuem ramificações profundas
(arteríolas, Capilares e Vênulas)
Cada Fibra Muscular recebe
Sangue INDIVIDUALMENTE
A quantidade de sangue depende
do estado de atividade
 VOLUME PODE AUMENTAR EM ATÉ 
100 VEZES NO EXERCÍCIO MÁXIMO
 Retorno Venoso é Auxiliado pela
Contração (bomba Muscular)
25/04/2016
5
25/04/2016
6
 ESTRIAS – Claras e Escuras
 MIOFIBRILAS – Fibras Musculares
 No seu interior estão os SARCÔMEROS
◦ Unidades contráteis do músculo
 Contém MIOFILAMENTOS (Proteínas
contráteis) – ACTINA e MIOSINA
 ACTINA – filamento fino
 MIOSINA – filamento grosso
25/04/2016
7
As miofibrilas são formadas 
por unidades contráteis 
conhecidas por Sarcômeros
Pequenos quadrados (2,5 
mícron de comprimento) 
Formados por Proteínas 
contráteis (ACTINA e MIOSINA)
Delimitados por Linhas Z 
em seu final – “União de 
duas linhas Z”
São muito pequenos – 6000 
(unidos pelas extremidades) 
para uma miofibrila de 15 
mm
Menor
Unidade
Contrátil
do
Músculo
Esquelético
25/04/2016
8
“Pequenos quadrados” 
DELIMITADOS EM SEU FINAL POR 
LINHAS “Z”
25/04/2016
9
 Presença das proteínas contráteis 
ACTINA e MIOSINA
Actina (filamento fino) 
e Miosina (filamento 
grosso) – SÃO AS 
PROTEÍNAS 
CONTRÁTEIS
25/04/2016
10
Miofilamento de Actina
Miofilamento de Miosina
FILAMENTO FINO
FILAMENTO GROSSO
ACTINA e MIOSINA não mudam de 
tamanho durante a contração
 TEORIA DE HUXLEY – LUNETA 
ACTINA desliza sobre Miosina 
Para Centro do Sarcômero
25/04/2016
11
APESAR DE NÃO MUDAR SEU 
TAMANHO ORIGINAL
 ESTE EVENTO  DIMINUI O 
COMPRIMENTO DO SARCÔMERO
 SARCÔMEROS ENCURTANDO EM 
SÉRIE
MÚSCULO ENCURTA
 (CONTRAÇÃO)
 Extremidades da Miosina (Cabeças)
 Se ligam à ACTINA durante o 
processo de contração muscular
 São os motores que acionam o 
encurtamento muscular
 Transformam Energia Química (ATP) 
em Energia Mecânica (movimento)
25/04/2016
12
Com o Estímulo, se unem aos 
filamentos de ACTINA e a tracionam 
para o centro do Sarcômero
ciclicamente usando energia dos 
ATPs. O deslizamento das ACTINAS 
reduz o tamanho do SARCÔMERO 
(encurtamento)
PONTES CRUZADAS - Cabeças da Miosina –
Conectam a Miosina com a Actina
25/04/2016
13
sarcômero
miofibrila
25/04/2016
14
ACTINA e MIOSINA separadas
 TEM ATRAÇÃO
 TEM ENERGIA (ATP)
 PORÉM MECANISMO INIBITÓRIO 
ESTÁ ATIVO
 PROTEÍNAS DE INIBIÇÃO –
TROPONINA e TROPOMIOSINA
 Proteínas inibitórias
 Localizadas junto aos filamentos 
de ACTINA
Bloqueiam (escondem) os 
locais de fixação das Cabeças 
da MIOSINA (pontes cruzadas)
 Impedindo a interação 
ACTINA-MIOSINA
ACTINA e MIOSINA separadas 
= músculo relaxado
25/04/2016
15
“Chave” que remove a 
inibição entre as proteínas 
contráteis permitindo a 
conexão das MIOSINAS 
(pontes cruzadas) com as 
ACTINAS.
25/04/2016
16
Acetilcolina (neurotransmissor) 
liberada na Junção Neuromuscular 
(sinapse) e captada por receptores 
no Sarcolema do Músculo.
Despolariza Célula Muscular Via 
túbulos T
Chega ao Retículo Sarcoplasmático 
e Libera Cálcio++ (armazenado 
cisternas) 
Cálcio se une à TROPONINA
 REMOVE O BLOQUEIO 
TROPONINA/TROPOMIOSINA
 SÍTIOS DE LIGAÇÃO SÃO EXPOSTOS
 PONTES CRUZADAS SE LIGAM 
FORTEMENTE À ACTINA.
 TRACIONAM PARA O CENTRO 
ENCURTANDO O SARCÔMERO 
(CONTRAÇÃO MUSCULAR)
25/04/2016
17
25/04/2016
18
IMPULSO 
JUNÇÃO 
NEUROMUSC.
LIBERAÇÃO 
ACETILCOLINA
FENDA 
SINÁPTICA
ACETILCOLINA
DESPOLARIZA 
FIBRA MUSCULAR
VIA TÚBULOS T
 Ca++ liberado
Ca++
VIAJA 
ATÉ OS
FILAMENTOS
ACTINA
MIOSINA
25/04/2016
19
Ca++ CHEGA
ATÉ PROTEÍNAS
CONTRÁTEIS
ACTINA e MIOSINA
AINDA SEPARADAS
Ca++
REMOVE
BLOQUEIO
LIGANDO-SE
À 
TROPONINA
SÍTIOS DE LIGAÇÃO EXPOSTOS
PONTES CRUZADAS DE MIOSINA
SE LIGAM À ACTINA TRACIONANDO-A
E ENCURTANDO O SARCÔMERO
25/04/2016
20
CONTRAÇÃO e RELAXAMENTO
UNIDADE
MOTORA
 União de um Motoneurônio Alfa (neurônio
motor) e todas as Fibras Musculares
“inervadas” por ele. (KATCH & McARDLE, 2002)
25/04/2016
21
TODAS AS FIBRAS PRECISAM DE INERVAÇÃO
SOLUÇÃO  RAMIFICAÇÕES
UNIDADES MOTORAS
 
Quantas fibras Musculares 
cada Neurônio Motor Alfa 
Comanda ou Controla?
DEPENDE DA FUNÇÃO
25/04/2016
22
 FUNÇÕES “DELICADAS”  Mover Olhos
◦ RELAÇÃO Fibras-Nervo  BAIXA
◦ 1 Neurônio Motor Alfa Controla poucas 
Fibras Musculares.
 FUNÇÕES “RÚSTICAS”  Caminhar
◦ RELAÇÃO Fibras-Nervo  ALTA
◦ 1 Neurônio Motor Alfa Controla Muitas 
Fibras Musculares
 Gradação de Força – Possibilidade de 
“dosagem” da força aplicada  2 MODOS
 1- Variando o número de U.M. em um 
determinado momento (RECRUTAMENTO)
◦ Soma da força gerada por U.M. distintas.
 2 – Variando (aumentando) a frequência 
dos disparos de cada U.M. (SOMAÇÃO 
ONDAS)
25/04/2016
23
 No de U.M. é variável em cada músculo
 No de Fibras por U.M. também varia 
muito
◦ Média 200 fibras por U.M. (1 à 500)
 Capacidade de tensão por fibra = 5g
 Logo posso gerar mais ou menos força 
recrutando mais ou menos U.M.
 Ex. Quais as tensões teóricas MÍNIMAS e 
MÁXIMAS em um músculo com 30 U.M.?
 TENSÃO MÍNIMA EM UMA U. M.
◦ 1 U.M. x 1 Fibra x 5g por fibra = 5 g.
 TENSÃO MÁXIMA EM UMA U. M.
◦ 1.U.M. x 500 Fibras x 5g por fibra = 2,5 
kg.
Estes valores dependem apenas do 
tamanho e não do número 
de unidades motoras
POR ORDEM DE TAMANHO
25/04/2016
24
RECRUTAMENTO DE U.M.
 U.M. SÃO RECRUTADAS POR ORDEM 
DE TAMANHO
 Maiores possuem maior limiar de excitação
 FIBRAS LENTAS PRIMEIRO
 FIBRAS RÁPIDAS MAIS TARDE DE 
ACORDO COM A NECESSIDADE
UNIDADES MOTORAS FIBRAS 
RÁPIDAS
 U.M. MAIORES  mais fibras 
musculares (centenas);
 Baixa excitabilidades (nervos motores 
maiores);
 Maior Limiar de Excitação;
 Necessitam grandes estímulos para 
contração.
UNIDADES MOTORAS FIBRAS 
LENTAS
 U.M. MENORES (menor número de 
fibras musculares (dezenas);
 Elevada Excitabilidade (nervos 
motores menores);
 Menor Limiar de Excitação;
 Contraem-se com pouco estímulo e 
primeiro. 
25/04/2016
25
CONCLUSÃO
 Quanto maior for o estímulo, mais 
intensa é a contração muscular e maior 
é o número e tamanho das Unidades 
Motoras Utilizadas no Músculo.
SOMAÇÃO OU RECRUTAMENTO DE 
UNIDADES MOTORAS
Unidade Motora 
Mauricio Haus mauricio@faesi.com.br
Fibra
Muscular
Placa
Motora
Neurônio
Motor
RECRUTAMENTO DE U.M.
 UNIDADES MOTORAS QUE PRODUZEM 
MENOS FORÇA (MENORES) SÃO 
RECRUTADAS ANTES DAS UNIDADES 
MOTORAS QUE PRODUZEM MAIS FORÇA 
(MAIORES)
TREINAMENTO MELHORA ESTA SINCRONIA25/04/2016
26
PRINCIPIO DA ATIVAÇÃO POR TAMANHO DA UNIDADE MOTORA
Limiar de Ativação
Alta
Moderada
Baixa
Unidade Motora
1RM
Alta Potência
Alta Força
5RM
10 RM
15 RM
20 RM
Tipo I Tipo II
Tesch et al., JSCR 1998
Goldspink, 1992
Ativação Unidades Motoras
Ativação das U.Ms.
Mauricio Haus mauricio@faesi.com.br
25/04/2016
27
 As U.M. respondem a um estímulo 
com uma breve CONTRAÇÃO seguida 
de um RELAXAMENTO
 Se um estímulo vem para a U.M. antes 
do RELAXAMENTO do Músculo:
◦ Contrações são somadas
◦ Gera maior tensão (até 4 x maior)
◦ > tensão provoca Fusão das contrações
◦ TETANIA
◦ FADIGA
CONTRAÇÃO NORMAL
Tetania
25/04/2016
28
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
DEFINIÇÃO DE TERMOS
FORÇA
FORÇA
 Capacidade de um músculo ou grupo muscular 
gerar tensão contrátil para se opor a uma 
resistência
RESISTÊNCIA ou ENDURANCE
 Capacidade de um músculo ou grupo muscular 
de exercer força máxima ou submáxima por 
períodos prolongados (tempo ou repets.)
(HEYWARD, 2004)
25/04/2016
29
FORÇA
 DEPENDE DA VELOCIDADE DO MOV.
 Força máxima obtida quando não há 
rotação no segmento (aceleração=0)
 Aumento na veloc. Rotação articular = 
redução da força
 Assim a Força para mov. Dinâmicos é
FORÇA MÁX. GERADA EM UMA 
CONTRAÇÃO E EM VELOC. ESPECÍFICA
(KRAEMER, 1987)
 CONTRAÇÃO MUSCULAR VOLUNTÁRIA 
MÁXIMA ou 1 RM (uma repetição 
máxima)
Força máxima gerada em 
uma única repetição
(teste usado para mensurar a força)
1 RM
KATCH & McARDLE, 2002
DEFINIÇÃO DE TERMOS
TIPOS
DE
CONTRAÇÕES
MUSCULARES
25/04/2016
30
DINÂMICAS ou ISOTÔNICAS*
 iso = mesmo / tônica = tensão
 Existe movimento articular visível;
ISOMÉTRICAS ou ESTÁTICAS 
 Iso = mesmo / métrica = comprimento
 sem movimento Articular visível;
ISOCINÉTICAS - Iso / cinética=movimento
 velocidade angular constante (controlada 
pelo equipamento)
TIPOS DE CONTRAÇÕES MUSCULARES
TIPOS 
DE 
CONTRAÇÃO
• Fase “Positiva” da contração muscular 
dinâmica; Há encurtamento do músculo 
durante a aplicação da força.
• Aplicação da Força e deslocamento do 
segmento acontecem na mesma direção; 
tensão muscular vence a resistência;
• FORÇA > RESISTÊNCIA OFERECIDA
• > Recrutamento de Unidades Motoras
Contração Dinâmica (isotônica*)
CONCÊNTRICA
25/04/2016
31
• Fase “Negativa” da contração muscular 
dinâmica; Há alongamento do músculo 
durante a aplicação da força.
• Força muscular e deslocamento do segmento 
acontecem em direções opostas; Músculo 
alonga ao mesmo tempo que produz tensão
• FORÇA < RESISTÊNCIA OFERECIDA
• < Recrutamento de Unidades Motoras 
(frenagem)
Contração Dinâmica (isotônica*)
EXCÊNTRICA
* ISOTÔNICA ?
TERMO TÉCNICAMENTE INCORRETO
DINÂMICA NÃO ISOTÔNICA
• Grande Oscilação na tensão ao longo da 
Amplitude do Movimento (ADM) mesmo com 
carga constante
– Mudança no comprimento do músculo
– Mudança no ângulo de tração (Alavancas)
• Não existe contração muscular máxima 
(constante) ao longo de toda ADM
– Somente no ponto mais “fraco” dela
• “FALHA CONCÊNTRICA”
25/04/2016
32
EX. FLEXÃO JOELHO
160–170 
graus
100% 
força
100 
graus 
60% 
força
40 
graus 
25% 
força
25/04/2016
33
TIPOS 
DE 
CONTRAÇÃO cont.
25/04/2016
34
CONTRAÇÃO
ISOMÉTRICA ou ESTÁTICA
• Existe tensão (interação pontes cruzadas), 
porém não existe movimento visível 
(sarcômero não muda de tamanho)
• Resistência é = à força aplicada
• Força aplicada portanto não é grande o 
suficiente para mover a carga (resistência) 
imposta não havendo assim deslocamento 
do segmento.
Ex. BÍCEPS 
25/04/2016
35
 REDUÇÃO APORTE SANGUÍNEO
 (> tensão = aumento da compressão capilar)
 15% isometria máxima
 ALTERAÇÃO METABÓLICA (atividade anaeróbia)
 30% de contração isométrica máxima
 BLOQUEIO DA IRRIGAÇÃO
 50% de contração isométrica máxima 
Características da 
Contração Isométrica
 Músculos estabilizadores e de sustentação;
 Articulação com arco doloroso;
 Articulações instáveis e pós-operatório;
 Vantagem não movimenta a articulação
 Provoca ganho de força rápido;
SUGESTÃO DE TRABALHO:
 Baixas repetições
 Baixo tempo por contração (10``ou menos)
 50 % isometria máxima
 Dias alternados
ISOMETRIA USO
RESTRIÇÕES
• ISOMETRIA MÁXIMA –contra indicada p/
– Pacientes c/ histórico em D.A.C. e baixa 
função do V.Esquerdo.
– Reduz débito cardíaco
– Elevação P.A. Diastólica
– Arritmias
Evitar AVDs como:
empurrar carros, carregar mala pesada, etc.
FARDY, et. all, 2001
25/04/2016
36
PORÉM
ISOMETRIA MODERADA
FARDY, et. all, 2001
Melhora perfusão miocárdica
•P.A. diastólica maior
•Menor retorno venoso
•Tensão parede miocárdio
Aumentam pressão perfusão coronária
Aumentam fluxo sanguíneo
coronariano durante diástole
REDUÇÃO DA ISQUEMIA
Ações Musculares
• Se tivermos que classificar 
as ações musculares, da 
mais forte para a mais 
fraca, teremos a seguinte 
ordem:
• 1º - Excêntrica
• 2º - Isométrica 
• 3º - Concêntrica
25/04/2016
37
Curva Força x Velocidade
• Na fase concêntrica 
a força diminui com 
o aumento da 
velocidade
• Na fase excêntrica a 
força não diminui 
com a velocidade
Perrin, 1993
Excêntrico x Concêntrico
Linnamo et al., 2000
Ações 
excêntricas
Produzem 
mais força 
que as
ações 
concêntricas
Excêntrico x Concêntrico
• O gasto energético em 
ações musculares 
concêntricas é maior do 
que em ações 
excêntricas
• A amplitude da 
eletromiografia é maior 
em ações concêntricas 
do que excêntricas
25/04/2016
38
Por que a Ãção Excêntrica 
Produz Mais Força?
• Por que ela envolve não só a força 
proveniente da interação da actina com 
a miosina
• Há produção de força “passiva” 
proveniente da resistência oferecida 
pelos elementos constituintes do 
músculo
TIPOS 
DE 
CONTRAÇÃO cont.
CONTRAÇÃO ISOCINÉTICA
• Velocidade angular constante
• Controlada por equipamento (CIBEX)
• Resistência é ajustada para adequação 
da força produzida em cada ponto da 
Amplitude do Movimento
• Resistência variável porém máxima em 
toda ADM
• Muito usada em pesquisas e avaliação 
força / potência muscular
25/04/2016
39
ESTÍMULO
ELÉTRICO
Duchenne (de Boulogne), G.-B., 1876
Analyse Electro-Physiologique de L'Expression des Passions
25/04/2016
40
ESTÍMULO ELÉTRICO
ESTÍMULO ELÉTRICO
SIMULA A PASSAGEM DO 
IMPULSO NERVOS
FAZENDO O MÚSCULO CONTRAIR
SEM A NECESSIDADE DO 
IMPULSO PROVENIENTE DO
S.N.C.
Estímulo Elétrico
• Estudos apresentam bons resultados
• Atuando em conjunto ou separadamente ao 
treino convencional
• Vantagens e desvantagens 
– Ganho de força sem movimento Articular (útil em 
reabilitação)
– Porém inibe mecanismos de defesa por 
contração excessiva (possível lesão )
25/04/2016
41
ESTÍMULO ELÉTRICO
• 1 a 3 Hz – descontração soltura muscular
• 4 a 7 Hz – redução dor / edema e > oxigenação
• 8 a 10 Hz – aumento fluxo sg (5x) – redução 
lactato (5 a 6 min pós esforço)
• 10 a 33 Hz – recrutamento fibras I
• 33 a 50 Hz – fibras interm. IIa – treino 
resistência
• 50 a 75 Hz – fibras IIb – aumento 
força/resistência treino de hipertrofia
• 75 a 120 Hz – contrações muito vigorosas –
TETANIA – risco lesão tecidual
ATIVAÇÃO
MUSCULAR
ORGÃOS SENSORIAIS MUSCULARES
• receptores especializados nos 
músculos, tendões e articulações, 
sensíveis à DISTENSÃO, TENSÃO e 
PRESSÃO.
PROPRIOCEPTORES
25/04/2016
42
PROPRIOCEPTORES
• Conduzem informaçõesSENSORIAIS 
para o S.N.C. provenientes dos 
• MÚSCULOS
• TENDÕES
• LIGAMENTOS
• ARTICULAÇÕES
• TECIDO CONJUNTIVO (FÁSCIAS)
INFORMAM O SNC SOBRE
• Posições corporais (CINESTESIA) de 
modo inconsciente
• Situação de dor (mudança no 
comprimento dos músculos)
• Coordenação de movimentos (ambiente 
desconhecido)
• Manutenção de postura (antigravidade)
MAIS IMPORTANTES
FUSO MUSCULAR
 ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI
25/04/2016
43
FUSO MUSCULAR
• RECEPTORES DE DISTENSÃO
– Informam o SNC sobre alterações no 
comprimento (alongamento) dos músculo em 
que se encontra.
• FUNÇÃO
– Provocar uma contração muscular para reduzir 
a distensão do músculo (recrutamento de U.M.)
 Quanto > a distensão, > o no de unidades 
motoras para vencer a resistência
ESTRUTURA
• São Fibras musculares modificas
• Localizado no interior do músculo 
• Envolto por um neurônio sensorial em seu 
centro
• Nervo sensorial ANULOESPIRALADO)
• Chamadas FIBRAS INTRAFUSAIS
• Porção central não contrai (nervo)
• Extremidades contráteis (invervação neurônio 
motor GAMA)
AÇÃO DO FUSO
•  Músculo Alonga
•  Alonga o Fuso (é paralelo às fibras)
•  Estimula nervo Anuloespiralado
•  Informa o S.N.C.
•  Resposta ativando Neurônios Motores 
Alfa (fibras musculares normais)
• Recrutamento de U.M.
•  CONTRAÇÃO MUSCULAR
25/04/2016
44
AÇÃO DO FUSO
• Quando o Músculo se contrai, reduz seu 
comprimento
• Redução do estímulo ao fuso
• Nervo Anuloespiralado para de enviar 
informação sensorial
• Músculo Relaxa
Fuso Muscular
Mauricio Haus mauricio@faesi.com.br
Axônio motor da
fibra muscular
Fuso muscular
Fibra neural
Fuso Muscular
Mauricio Haus mauricio@faesi.com.br
25/04/2016
45
Fusos Musculares
• Durante a fadiga os fusos musculares 
reduzem suas atividades
• Isto significa que os motoneurônios alpha 
terão menor ativação para produção de 
força
• Essa é uma das causas na queda de 
produção de força
Brunetti et al., 2003
ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI
• Localizado nos Tendões
• Próximo à junção Músculo-Tendínea
• Também sensíveis ao estiramento
• Em menor grau que o fuso
PORÉM
FUNÇÃO INVERSA
AÇÃO – O.T. GOLGI
•  Músculo se contrai
•  Estira o tendão e estimula o O.T.G.
•  INFORMAÇÃO VIAJA AO S.N.C.
•  PROVOCA RELAXAMENTO DO 
MÚSCULO
Função importante pois protege o músculo 
e o tecido conjuntivo
25/04/2016
46
ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI 
provoca o relaxamento quando a 
carga é excessivamente 
perigosa podendo causar uma 
lesão muscular
Órgãos Tendinosos de Golgi
Órgãos Tendinosos de Golgi
• Monitoram o grau de tensão muscular
• Normalmente, produzem um estímulo inibitório 
que reduz o grau de ativação dos 
motoneurônios α
25/04/2016
47
Ativação Neuromuscular
• O treino de força máxima tem que utilizar uma 
carga elevada, muito próxima do máximo, para 
recrutar o maior número de unidades motoras 
possível, em cada repetição
• O treino de resistência de força deve produzir 
um elevado grau de fadiga muscular para 
conseguir ativar o maior número de unidades 
motoras possível, ao final da série
Ativação Neuromuscular
• Inibição: incapacidade de ativar unidades 
motoras. Tipicamente, as de contração rápida
• Quanto mais treinado for o indivíduo menor o 
grau de inibição na ativação das unidades 
motoras
• Isso indica que ele poderá ativar um maior 
número de unidades motoras em cada 
contração, produzindo maior força e estímulo 
mecânico ao músculo
Ativação Neuromuscular
• A ativação neuromuscular é modulada por:
– Feedback inibitório - órgãos tendinosos de Golgi
– Feedback excitatório - fusos musculares
O exercício excêntrico máximo e concêntrico 
lento inibem a ativação dos motoneurônios α
– Treinamento de força por 14 semanas reduziu o 
grau de inibição
Aagaard et al., 2000
25/04/2016
48
TIPOS DE FIBRAS
• FIBRAS DO TIPO I
– Contração Lenta
• FIBRAS DO TIPO II
– Contração Rápida
Determinadas pela sensibilidade a 
alterações no pH da enzima que provoca 
sua contração (miosina ATPase).
Enzima ATPase
• FIBRAS LENTAS (tipo I)
– Atividade ALTA em pH ácido
– ESTÁVEL meio alcalino
• FIBRAS RÁPIDAS (tipo II)
– INATIVA no pH ácido
– ESTÁVEL no meio alcalino
CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS
• FIBRA DO TIPO I – CONTRAÇÃO LENTA
– VERMELHAS ou OXIDATIVAS (O2)
– Energia proveniente do sistema aeróbio
– Nível relativamente baixo de miosina ATPase
– < capacidade para liberar e captar Ca++ 
(inibição Troponina/Tropomiosina)
– Velocidade de contração reduzida
– + e > Mitocôndrias (transporte de O2)
– + Ferro e Mioglobina (aparência escura)
– + resistentes à Fadiga (trabalho prolongado)
– AERÓBIAS
25/04/2016
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CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS
• FIBRA DO TIPO II – CONTRAÇÃO RÁPIDA
– BRANCAS ou GLICOLÍTICAS (GLICOSE)
– Geração de energia muito rápida;
– Alto nível miosina ATPase;
– Liberação e captação de cálcio muito rápidas;
– Alta velocidade de transmissão Eletroquímica 
(Potencial de Ação);
– Contração rápida e vigorosa (até 5x > tipo I);
– ANAERÓBIAS (energia proveniente do sistema 
glicolítico).
SUBDIVISÃO
• TIPO IIA - INTERMEDIÁRIAS
– Rápidas 
– Oxidativo-Glicolíticas
– Podem assumir função do TIPO I – TREINO
• TIPO IIB
– Rápidas
– Glicolíticas – puras
– Maior Potencial ANAERÓBIO

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