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POLÍTICAS PÚBLICAS
Tema: Políticas Públicas - Educação
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Curso sobre Políticas Públicas
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Autora
Ana Clarisse Alencar Barbosa
Organização
Elisabeth Penzlien Tafner
Meike Marly Schubert
Sonia Adriana Weege
Tatiana Milani Odorizzi
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Letícia Vitorino Jorge
Revisão
Joice Carneiro Werlang 
José Roberto Rodrigues
1
Políticas Públicas - Educação
Políticas Públicas
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POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Quando falamos em políticas públicas, estamos nos referindo aos direitos e deveres 
do Estado para com as pessoas que compõem a sociedade e, assim como o Estado, gozam 
de seus direitos civis e políticos. Estamos também sujeitos ao conjunto de normas jurídicas 
e sociais, formando assim um marco regulatório previamente fixado no que diz respeito à 
distribuição harmônica dos elementos que formam os direitos, deveres e responsabilidades 
em prol do desenvolvimento educacional, econômico e social. A vida em sociedade está ligada 
à política e não há ação social sem ação política, quer seja promovida pelo Estado ou pela 
sociedade (RAMOS; BREZINSKI, 2014).
2 POLÍTICA PÚBLICA ATUAL
O termo política possui várias definições, as quais denotam a organização e o estudo 
das ações a serem realizadas para o bem-estar da população. Percebemos que a política é 
algo complexo, mas que se bem administrado ou exercido poderá ter efeitos positivos junto à 
população. 
As primeiras reflexões sobre o que é política surgiram na Grécia antiga, com os 
filósofos, a quem eram atribuídos os dons do pensamento, das ideias e, consequentemente, 
do conhecimento. 
Pode-se citar Sócrates e dois de seus principais sucessores, Platão e Aristó-
teles, como sendo os primeiros a tratarem das questões da ética e da política. 
A Grécia era considerada o berço da democracia, ainda que nem todos os 
seus iluminados viam no modelo democrático a melhor maneira de conduzir 
o povo. Ao aproximar-se das leituras sobre a vida e obra desses pensadores, 
percebe-se, por conclusão, que para eles a solução para os problemas da 
EmENTA
A política pública de educação no Estado brasileiro.
sociedade deve passar, necessariamente, pela educação. Passados mais 
de dois mil anos, continua-se lutando pelos mesmos direitos à igualdade e 
combatendo-se os mesmos problemas relacionados à ética e à moral, sem as 
quais não se exercita a verdadeira política. (RAMOS; BREZINSKI, 2014, p. 9)
Portanto, “o cotidiano (político) é construído por aqueles que interagem nesse contexto. 
Fazer política é interagir nos acontecimentos e participar criticamente da sua história” (RAMOS; 
BREZINSKI, 2014, p. 9).
2
Políticas Públicas - Educação 
Políticas Públicas
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A política sempre está ligada ao exercício do poder em sociedade, seja em 
nível individual, quando se trata das ações de comando, seja em nível coletivo, 
quando um grupo (ou toda sociedade) exerce o controle das relações de poder 
em uma sociedade (SANTOS, 2012, p. 2).
Assim, as políticas públicas são de responsabilidade do Estado, com base em 
organismos políticos e entidades da sociedade civil, que derivam de normatizações, ou seja, 
se estabelece um processo de tomada de decisões, nossa legislação. Ao iniciarmos nossos 
estudos sobre a organização da educação no Brasil, precisamos ter em mente que a educação 
é intencional, principalmente no que diz respeito ao sistema escolar. Os atores que permitem 
discussões sobre um determinado problema da sociedade são: a sociedade civil organizada; 
os servidores públicos e os políticos.
As etapas ou fases do processo da política distinguem-se de acordo com o entendimento 
de cada autor, mas comumente podem se classificar como: 
• Identificação do problema: é a primeira etapa e consiste na identificação, ou le-
vantamento do problema a ser considerado como foco da política pública.
• Agenda: é a etapa em que se definem os focos de atuação do governo. É o con-
junto de problemas e demandas que comporão o plano de ação. A formação da 
Agenda de Governo consiste numa fase tumultuada e competitiva, com os envol-
vidos dedicados na conquista de espaço para os interesses que defendem. 
• Tomada de decisão: adoção da política, em consenso (de comum acordo), as 
partes decidem sobre os diversos aspectos, ou focos, que a política abrangerá. 
• Implementação: é a etapa em que as decisões deixam de ser intenções e pas-
sam a ser intervenções na realidade. 
• Monitoramento, Avaliação, Ajustes: são etapas de acompanhamento do processo 
de formulação/elaboração da política, oferecendo informações para possíveis 
ajustes na direção dos resultados esperados. (RAMOS; BREZINSKI, 2014, p. 14-
15).
Com base nesses argumentos, a educação no contexto brasileiro está prevista, é regida 
(legislada) por normas jurídicas que compelem os cidadãos e o poder público a cumpri-las. De 
acordo com Motta (1997, p. 75), a educação é a:
[...] manifestação cultural que, de maneira sistemática e intencional, forma e 
desenvolve o ser humano. [...] A educação é a ação exercida pelas gerações 
adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a 
vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança certo número 
de estados físicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade política no 
seu conjunto e pelo meio especial que a criança, particularmente, se destina.
 Estes princípios e fins aparecem no texto da Constituição Federal de 1988 e posteriormente 
são reafirmados na Lei de Diretrizes e Bases - LDB, Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 
direcionando a educação brasileira, e que em seu Art. 2˚ trata “Dos Princípios e Fins da Educação 
Nacional” (BRASIL, 1996).
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Desta forma, a LDB 9.394/96 regulamentou o que foi tratado sobre educação na 
Constituição Federal abordando a educação escolar. O Título V trata dos Níveis e das Modalidades 
de Educação e Ensino; em seu Capítulo I, demonstra a composição dos níveis escolares, formada 
pela Educação Básica; Educação de Jovens e Adultos; Educação Profissional; Educação Superior 
e Educação Especial.
Educação Básica é formada de três etapas: Educação Infantil, Ensino Funda-
mental e Ensino Médio. Conforme a LDB, são finalidades da Educação Básica 
‘[...] desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável 
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e 
em estudos posteriores’ (art. 22). 
As modalidades importam em atendimentos afeitos a peculiaridades que podem 
dizer respeito a uma população específica ou a objetivos de formação mais espe-
cializada ou complementar. No primeiro caso, encontramos a educação de jovens 
e adultos e a educação especial. No segundo caso, a educação profissional.
A educação de jovens e adultos (EJA) enseja a escolarização daqueles que não 
tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental ou Médio. 
Contempla cursos de EJA e exames supletivos. Os cursos e os exames são 
acessíveis para estudantes maiores de 15 anos (Ensino Fundamental) e de 18 
anos (Ensino Médio).
A educação especial destina-se aos educandos portadores de necessidades 
especiais e deve estar contemplada em todas as etapas da educação. A le-
gislação estabelece a sua oferta preferencial na rede regular deensino e em 
classes comuns, embora possibilite a oferta desta modalidade em classes e 
escolas especiais.
Pode-se identificar a inserção da educação profissional na Educação Básica de 
três modos: ensino técnico - concomitante, integrado ou sequencial ao Ensino 
Médio, inclusive EJA; formação inicial e continuada de trabalhadores articulada 
ao Ensino Fundamental ou Médio, inclusive EJA; preparação básica para o 
trabalho no Ensino Fundamental e Médio, inclusive EJA (FARENZENA, 2010).
Como podemos ver, a preocupação em fortalecer a educação como um direito, um 
currículo integrado, é o ponto de partida para assegurar os direitos fundamentais da sociedade. 
Para que essa proposta ocorresse na educação brasileira tivemos mudanças significativas, 
principalmente a partir da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei no 9.394, de 1996, 
que marcou a educação e fez com que gerasse muito investimento, tanto no sentido intelectual 
como financeiro. Um dos princípios da LDB é a valorização do profissional da educação escolar, 
a qual defende que
A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especifici-
dades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes 
etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos 
fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho;
II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados 
e capacitação em serviço;
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições 
de ensino e em outras atividades (BRASIL, 1996, art. 61).
A partir daí, muitos acordos e reformas foram realizados na educação, priorizando a 
qualidade da mesma. O Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 indica algumas 
diretrizes que demonstram esse interesse, enfatizando a melhoria da qualidade de ensino, 
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Desafios não faltam para o novo governo do país
Conhecidos de quem atua na área, os problemas precisam ser 
enfrentados com seriedade para que o ensino avance
Bruno mazzoco (bruno.mazzoco@fvc.org.br)
 No último ciclo presidencial, a principal conquista no campo educacional foi 
a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). Depois de quase quatro anos de 
idas e vindas nas duas casas legislativas, sucessivas alterações e a participação da 
sociedade civil no processo de discussão, temos finalmente um plano que norteia, 
com força de exigência constitucional, as políticas públicas da área para o próximo 
decênio. O documento, no entanto, não garante a implementação das metas. 
São necessárias leis específicas e medidas efetivas para que elas saiam do papel. 
Mesmo assim, é certo que a execução do PNE irá pautar o setor nos próximos anos. 
Resumimos a seguir os principais desafios a serem enfrentados pelo novo governo. 
 
 A promoção de uma educação pública de qualidade é uma tarefa que deve envolver, 
de forma articulada, União, estados e municípios, conforme previsto no artigo 211 da 
Constituição. Na situação atual, porém, secretarias estaduais e municipais de Educação 
atuam de maneira desconectada. Para diminuir as lacunas entre os diferentes sistemas 
de ensino, a lei do PNE estabelece a criação, até junho de 2016, do Sistema Nacional 
de Educação (SNE), que deve organizar e articular as metas estabelecidas no plano e 
as medidas complementares necessárias para a implementação. Cabe à Presidência da 
República enviar a proposta de lei ao Congresso Nacional e acompanhar a tramitação.
As questões relativas a financiamento dividem o debate público em duas correntes. 
De um lado estão os que defendem mais recursos para a educação pública. De outro, 
os que sustentam que o problema é apenas a má gestão do dinheiro. Se levarmos em 
a formação para o trabalho, a valorização dos profissionais da educação, entre outras que 
indiretamente também enfocam a formação docente. Dentre as 20 metas traçadas do PNE 
para até 2020, seis (da 13 até a 18) pretendem aumentar a qualidade do ensino com base na 
formação inicial e principalmente continuada, em diferentes níveis.
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Outro documento importante são os Parâmetros Curriculares Nacionais. Sua história 
começa a partir da década de 80, com as mudanças econômicas e sociais de nível mundial e 
a abertura da política nacional. A partir desse momento, as discussões políticas passaram a 
privilegiar o tema da democracia. Com base nesse tema, as reflexões propiciaram a instauração 
e consolidação de um governo e de um regime democrático.
Em decorrência dos debates e dada a importância da democracia, a Assembleia Nacional 
Constituinte, em 1988, institui o Estado Democrático de Direito, regulamentado pela Constituição 
da República Federativa do Brasil, denominada Constituição Cidadã. Ela estabelece como 
conta que o gasto do Brasil por aluno é equivalente a um terço do investido pelos países 
desenvolvidos, conforme dados do relatório Education at Glance, divulgados este ano 
pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e que a 
infraestrutura das escolas, a formação e a valorização de professores ainda deixam a 
desejar, chegamos à conclusão de que melhorar a gestão é necessário, mas aumentar 
o aporte de recursos é fundamental.
FONTE: Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/desafios-nao-faltam-
novo-governo-pais-ensino-educacao-832920.shtml?page=0>. Acesso em:
princípios fundamentais: “I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político” (BRASIL, 1988, 
Título 1).
FIGURA 17 - CONSTITUIÇÃO CIDADÃ DE 1988
FONTE: Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/upload/
conteudo_legenda/8e426990caf5533da936acd858c65f32.
jpg>. Acesso em
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O artigo 5º dispõe sobre os direitos e deveres individuais e coletivos, segundo o qual 
“todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” (BRASIL, 1988, Título II - 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais). Desse modo, no artigo 6º são indicados os direitos dos 
cidadãos; constam como “direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, 
a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, 
na forma desta Constituição” (BRASIL, 1988, Capítulo II - Dos Direitos Sociais).
A defesa do exercício da cidadania na escolarização está deliberada no artigo 205: “a 
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com 
a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para 
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1988)
Para a disseminação da educação cidadã, outros documentos são produzidos a partir 
de reuniões e pactos mundiais, como a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, 
ocorrida em Jomtien – Tailândia. 
Em 1990 reuniram-se representantes dos seguintes países: Indonésia, China, 
Bangladesh, Brasil, Egito, México, Nigéria, Paquistão e Índia, para discutir sobre a satisfação 
das necessidades básicas de aprendizagem, considerando que todo cidadão tem direito à 
educação, e ainda, que a educação favoreça “o progresso social, econômico e cultural, a 
tolerância e cooperação internacional”. (UNESCO, 1998, s/p). Para suprimir os problemas da 
educação, melhorar a qualidade e disponibilidade, a Declaração traça objetivos como medidas 
necessárias à educaçãopara todos. Assim, os países citados comprometeram-se em cooperar 
e responsabilizar-se com as metas construídas. A partir desse documento, cada país construiu 
planos e metas para alcançar os objetivos educacionais.
ATE
NÇÃ
O!
Você imagina quais foram as metas traçadas no encontro 
mundial que resultou na Declaração Mundial sobre Educação 
para Todos? 
As finalidades traçadas são: 1 Satisfazer as necessidades 
básicas de aprendizagem; 2 Expandir o enfoque; 3 
Universalizar o acesso à educação e promover a equidade; 
4 Concentrar a atenção na aprendizagem; 5 Ampliar os 
meios de e o raio de ação da educação básica; 6 Propiciar 
um ambiente adequado à aprendizagem; 7 Fortalecer as 
alianças; 8 Desenvolver uma política contextualizada de 
apoio; 9 Mobilizar os recursos; e 10 Fortalecer a solidariedade 
internacional (UNESCO, 1998).
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Ao encontro desse documento, o governo brasileiro inicia discussões a respeito da 
educação nacional e a construção de políticas de educação, que discorrem sobre a atualização 
de processos formativos, processos de avaliação, a formação docente, a relação aluno-
professor, a gestão escolar, o currículo escolar e a criação de projetos, de reformas e de planos. 
O PCN é um documento norteador formulado a partir dessas políticas de educação.
Assim, em 1995, a elaboração dos PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais é iniciada, 
sendo concluída somente em 1997, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. 
Fique atento, acadêmico, ao estudo desse documento, pois as políticas de educação têm 
objetivos traçados, como toda a prática docente possui.
O objetivo dos PCN (BRASIL, 1997a) é estabelecer à equipe pedagógica uma referência 
curricular e apoio na elaboração do currículo e do projeto pedagógico. Conforme os PCN, 
esse documento é o resultado de um trabalho que contou com a participação de um grupo 
de especialistas ligado ao Ministério da Educação (MEC), produzido a partir de estudos e 
do contexto das discussões pedagógicas atuais, no decurso de seminários e debates com 
professores que atuam em diferentes graus de ensino.
FIGURA 18 – CONSTRUÇÃO DOS PCN
FONTE: Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/portugues/img/0056.jpg>. 
Acesso em:
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O documento dos PCN consiste em uma referência nacional para o Ensino Fundamental 
e Médio. Sua elaboração é de primeiro nível de concretização curricular, seguido de propostas 
curriculares dos Estados e municípios, que poderão ser utilizados como recurso para adaptações 
ou elaborações curriculares realizadas pelas Secretarias de Educação (BRASIL, 1997a).
O texto dos PCN tem função definidora do currículo mínimo, orienta práticas pedagógicas 
e organiza a estrutura escolar. Estabelece o plano curricular indicando conteúdos, objetivos, 
práticas educativas e sugestões de avaliação. Como é um documento de nível nacional, tenta 
abranger e ter aplicabilidade em todo o território nacional, de maneira homogênea. (BARBOSA; 
FAVERE, 2013).
Os PCN do Ensino Fundamental, do primeiro ao nono ano, são compostos de módulos 
divididos em: Volume 1: Introdução; Volume 2: Língua Portuguesa; Volume 3: Matemática; 
Volume 4: Ciências Naturais; Volume 5: História e Geografia; Volume 6: Arte; Volume 7: 
Educação Física; Volume 8: Apresentação dos Temas Transversais e Ética; Volume 9: Meio 
Ambiente e Saúde; e Volume 10: Pluralidade Cultural e Orientação Sexual.
Já os PCN do Ensino Médio são assim distribuídos: Bases legais; Linguagens, Códigos 
e suas tecnologias; Ciências da natureza, Matemática e suas tecnologias; Ciências humanas 
e suas tecnologias.
NOT
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Caro acadêmico, a Educação Infantil também tem documentos 
norteadores do currículo, que são: Referencial Curricular Nacional 
para Educação Infantil – RECNEI e Parâmetros Nacionais de 
Qualidade para a Educação Infantil. O primeiro documento pretende 
orientar o professor, além de discutir conceitos importantes como 
educar e cuidar, entre outros. O RECNEI está dividido em unidades, 
que são: Introdução, Formação Pessoal e Social e Conhecimento de 
Mundo, Identidade e Autonomia das crianças e Movimento, Música, 
Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade 
e Matemática. Já o segundo documento está disponível em dois 
volumes e apresenta recomendações para promover a igualdade 
de oportunidades educacionais.
Para conhecer melhor os documentos, respectivamente, acesse: 
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf>
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf>
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Uma das preocupações centrais dos PCN é o tema da cidadania, da formação cidadã. 
Mais do que o ensino de conteúdos básicos, hoje, na escola, a aprendizagem da cidadania 
é legitimada e indispensável. A disseminação dessa aprendizagem transita em documentos 
oficiais, em autores que escrevem sobre educação e em projetos pedagógicos das escolas. 
Os PCN defendem que o fundamento da sociedade democrática é reconhecer o sujeito de 
direito (BRASIL, 1997b). 
Com base na Constituição de 1988 e na LDB, os Parâmetros Curriculares Nacionais 
propõem uma educação comprometida com a cidadania, sendo pautados em princípios que 
devem orientar a educação escolar: dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, 
participação e corresponsabilidade pela vida social. Conforme os PCN, “a educação para a 
cidadania requer, portanto, que questões sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e 
a reflexão dos alunos”. (BRASIL, 1997b, p. 25)
Os conteúdos dos PCN, de acordo com Barbosa (2000, p. 71), partem
do princípio de que os conteúdos de ordem cognitiva veiculados pela escola 
– de forma fragmentada, em razão da especialização do conhecimento de 
cada área – não seriam suficientes para atender às demandas da atualidade 
em relação ao perfil ideal do novo homem, para que este homem pudesse 
inserir-se no mundo do trabalho, exercer a sua cidadania e participar na cons-
trução do bem comum. A educação deveria voltar-se, a partir de então, para 
a formação integral dos alunos. Foi, assim, proposta a ampliação da concep-
ção de conteúdo escolar, que deveria agora incorporar o ensino de hábitos, 
atitudes, valores, normas e procedimentos que pudessem contribuir para o 
desenvolvimento e socialização dos alunos. 
A inclusão dos temas transversais é um assunto novo, possível na sociedade atual, 
visando uma nova formação comparada a formações anteriores, trazendo assuntos de fora, da 
sociedade, para dentro da escola. Assim, além de objetivos cognitivos, os PCN traçam objetivos 
morais e atitudinais.
Os PCN foram elaborados com a contribuição de um professor espanhol, César Coll. A 
proposta brasileira pretendeu implantar uma reforma curricular, dar direcionamento ao trabalho 
do professor, bem como o que se deve esperar do aprendizado do aluno, ou seja, o que deve 
conter no currículo escolar. (BARBOSA; FAVERE, 2013)
Os PCN pretendem atender às deliberações da Constituição Federal de 1988 e assim 
fixar conteúdos mínimos para o ensino, construindo uma formação básica e respeitando as 
especificidades regionais.
Citando Barreto (2000, p. 35), “o governo federal passa pela primeira vez, em meados dos 
anos noventa, a fazer ele próprio prescrições sobre currículo, que vão muito além das normas e 
orientações gerais que caracterizaram a atuação dos órgãos centrais em períodos anteriores”.
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QUADRO 10 -ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
FONTE: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf>. 
Acesso em:
A figura acima nos indica uma organização que atualmente deve ser planejada em seu 
conjunto, ou seja, projetando essa prática para o trabalho do professor, em que “esta é uma 
oportunidade preciosa para uma nova práxis dos educadores, sendo primordial que ela aborde 
os saberes e seus tempos, bem como os métodos de trabalho, na perspectiva das reflexões 
antes tecidas”. (BRASIL, 2004, p. 18)
Assim, temos que dar continuidade na definição e redefinição das práticas e das ações, 
que devem ser realizadas com a mesma rapidez e complexidade com que ocorre o processo 
de transformação, não só no Brasil, mas em escala mundial. 
Com o intuito de transformar a realidade educacional, o documento defende que “faz-se 
necessária uma proposta educacional que tenha em vista a qualidade da formação a ser oferecida 
a todos os estudantes”. (BRASIL, 1997a, p. 27).
A intenção dos PCN é que o professor tenha um auxílio em sua ação de reflexão sobre o 
cotidiano da prática pedagógica, que continuamente esse cotidiano transforma-se e exige novas 
competências docentes. Nesse sentido, com esse documento se prevê que seja possível:
- rever objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expec-
tativas de aprendizagem e maneiras de avaliar;
- refletir sobre a prática pedagógica, tendo em vista uma coerência com os 
objetivos propostos;
- preparar um planejamento que possa de fato orientar o trabalho em sala de aula;
- discutir com a equipe de trabalho as razões que levam os alunos a terem maior 
ou menor participação nas atividades escolares;
- identificar, produzir ou solicitar novos materiais que possibilitem contextos mais 
significativos de aprendizagem;
- subsidiar as discussões de temas educacionais com os pais e responsáveis.
(BRASIL, 1997a, p. 12)
A proposta apresentada pelos PCN não tem uma concepção rígida de currículo; é flexível, 
com o objetivo de considerar a diversidade brasileira e respeitando a autonomia do professor e 
equipe pedagógica.
Acadêmico, apresentamos aqui uma imagem disponibilizada em outro documento 
importante do MEC, “Ensino Fundamental de Nove anos”, que contribui para percebermos a 
organização desse nível de ensino:
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A importância que adquirem, nessa nova realidade mundial, a ciência e inova-
ção tecnológica tem levado os estudiosos a denominar a sociedade atual de 
sociedade do conhecimento, sociedade técnico-informacional ou sociedade 
tecnológica, o que significa que o conhecimento, o saber e a ciência assumem 
papel muito mais destacado do que anteriormente. Na atualidade, as pessoas 
aprendem na fábrica, na televisão, na rua, nos centros de informação, nos 
vídeos, no computador, e cada vez se ampliam os espaços de aprendizagem. 
(LIBÂNEO, 2012, p. 62-64, grifos do autor)
A instituição escolar, portanto, já não é considerada o único meio ou o meio mais 
eficiente e ágil de socialização dos conhecimentos técnico-científicos e de desenvolvimento 
de habilidades cognitivas e competências sociais requeridas para a vida prática.
A tensão em que a escola se encontra não significa, no entanto, seu fim como instituição 
socioeducativa ou o início de um processo de desescolarização da sociedade. Indica, antes, 
o início de um processo de reestruturação dos sistemas educativos e da instituição tal como a 
conhecemos. A escola hoje precisa não apenas conviver com outras modalidades de educação 
não formal, informal e profissional, mas também, articular-se e integrar-se a elas, a fim de 
formar cidadãos mais preparados e qualificados para um novo tempo. Para isso, o ensino 
escolar deve contribuir para:
a) Formar indivíduos capazes de pensar e aprender permanentemente (capacitação 
permanente) em um contexto de avanço das tecnologias de produção e de modificação da 
organização do trabalho, das relações contratuais capital/trabalho e dos tipos de empregos.
b) Prover formação global que constitua um patamar para atender à necessidade de 
maior e melhor qualificação profissional, de preparação tecnológica e de desenvolvimento de 
atitudes e disposições para a vida numa sociedade técnico-informacional.
c) Formar cidadãos éticos e solidários.
Assim, pensar o papel da escola nos dias atuais sugere levar em conta questões 
relevantes. A primeira e, talvez, a mais importante é que as transformações mencionadas 
representam uma reavaliação que o sistema capitalista faz de seus objetivos.
No entanto, quando o autor Libâneo (2012) faz o alerta de que o ensino escolar deve 
contribuir para formar indivíduos capazes de pensar e aprender permanentemente dentro do 
contexto tecnológico e das relações capital/trabalho, poderia, aí, ser acrescentado o termo 
“harmonização das relações trabalhistas”. 
O que quer dizer que a educação pode e deve ter uma relação próxima e significativa 
com o capitalismo, uma vez que o desenvolvimento educacional deixou de ser estável, isto 
é, com hora e local predeterminado. Hoje, a informação e o conhecimento não têm fronteira, 
eles estão em toda parte, principalmente nas organizações produtoras de bens e serviços. 
Ainda segundo o autor, “a escola deixou de ser o único meio de socialização do conhecimento”, 
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seguindo a mesma linha de raciocínio com relação ao capital/trabalho. Liedke (2002, p. 345-
346) afirma que: 
No limiar do século 21, os avanços da tecnologia microeletrônica e da racio-
nalização das técnicas organizacionais do processo de trabalho, orientados 
por conceitos como produção flexível, produção enxuta e especialização fle-
xível, em um contexto de competição capitalista global, colocam em xeque a 
centralidade do trabalho. Decorridos três séculos de predomínio da sociedade 
industrial, o trabalho passa a assumir um conteúdo crescentemente intelectual, 
em contraposição ao conceito de trabalho físico, manual. Aumenta a impor-
tância da informação, do trabalho imaterial, em contraposição ao conceito 
convencional de trabalho, centrado na ideia de transformação da natureza. 
Para alguns estudiosos, teria chegado o momento, na história da humanidade, 
de separarem-se, novamente, os conceitos de trabalho, emprego e identi-
dade social e individual. Outras formas de socialização, de construção das 
identidades sociais e individuais deverão voltar-se para atividades de cunho 
comunitário, como escolas, clínicas, clubes de bairro, manutenção de infraes-
trutura nas cidades, envolvendo várias formas de trabalho voluntário (KUMAR, 
1985: CACCIAMALI, 1996). Estudos recentes apontam para a importância de 
políticas voltadas ao estímulo das atividades intensivas em mão de obra, ao 
mesmo tempo em que defendem a necessidade de diminuição da jornada de 
trabalho semanal (MATTOSO, 1996; ANTUNES, 1996). Mais do que simples 
especulação, os desafios são amplos e incertas as alternativas. Porém, pare-
ce certo que as formas precárias de ocupação da força de trabalho (trabalho 
temporário, desregulamentação do trabalho, rebaixamento dos salários) estão 
longe do conceito aristotélico de trabalho humano como obra criativa, livre da 
esfera da necessidade.
No entanto, a Revolução Tecnológica vai além do fenômeno relacionado com a dinâmica 
da informação e comunicação, pois ela é também o objeto de dinamização dos saberes, 
conceitos e dos valores individuais e sociais. Sendo assim, essas tecnologias têm se mostrado 
eficientes e flexíveis em todos os aspectos da vida cotidiana, seja no âmbito das relações sociais, 
econômicas e educacionais, principalmente por oferecerem uma gama de alternativasque 
podem e devem ser utilizadas na busca de soluções e na melhoria dos métodos e das formas 
de ensinar e aprender. Isto porque, como sabemos, não existe uma homogeneidade regional, 
isto é, as políticas públicas não conseguem equacionar ou resolver os problemas relacionados 
à distribuição dos meios e recursos necessários ao desenvolvimento do indivíduo, do processo 
educativo e do desenvolvimento econômico, onde todos esses conceitos fazem parte da cadeia 
produtiva como um todo, pois um país só se desenvolve com educação, emprego e distribuição 
equitativa de renda, o que vai ao encontro dos princípios da igualdade. 
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Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
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