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Doenças de notificação 
compulsória
Profª Dra. BIANCA ARNONE
• Notificação compulsória: é um registro que 
obriga e universaliza as notificações, visando o 
rápido controle de eventos que requerem 
pronta intervenção. 
• Para a construir o Sistema de Doenças de 
Notificação Compulsória (SDNC), cria-se uma 
Lista de Doenças de Notificação Compulsória 
(LDNC), cujas doenças são selecionadas através 
de determinados critérios como: 
• magnitude, potencial de disseminação, 
transcedência, vulnerabilidade, disponibilidade 
de medidas de controle, compromisso 
internacional com programas de erradicação, etc. 
• Devido as alterações no perfil epidemiológico, 
a implementação de outras técnicas para o 
monitoramento de doenças, o conhecimento 
de novas doenças ou a re-emergência de 
outras, tem a necessidade de constantes 
revisões periódicas na LDNC no sentido de 
mantê-la atualizada.
• A ocorrência de casos novos de uma doença 
(transmissível ou não) ou agravo (inusitado ou 
não), passível de prevenção e controle pelos 
serviços de saúde, indica que a população está 
sob risco e pode representar ameaças à saúde 
e precisam ser detectadas e controladas ainda 
em seus estágios iniciais.
• Consiste na comunicação da ocorrência de 
casos individuais, agregados de casos ou 
surtos, suspeitos ou confirmados, da lista de 
agravos relacionados na Portaria, 
• Deve ser feita às autoridades sanitárias por 
profissionais de saúde ou qualquer cidadão, 
visando à adoção das medidas de controle 
pertinentes.
• Além disso, alguns eventos ambientais e 
doenças ou morte de determinados animais 
também se tornaram de notificação 
obrigatória. 
• É obrigatória a notificação de doenças, 
agravos e eventos de saúde pública constantes 
da Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011, 
do Ministério da Saúde.
Em caso de foco:
Importantes doenças de notificação
• Doença da VACA LOUCA
• CARBÚNCULO HEMÁTICO
• RAIVA
• TUBERCULOSE
• BRUCELOSE
• FEBRE AFTOSA
Bacillus anthracis
• O B. anthracis é um bacilo grande Gram-positivo, com cerca de 8 
micrómetros por 3, dispostos aos pares ou individualmente.
• O B. anthracis, como todos os do seu gênero, produz endósporos 
quando encontra situações de adversidade
• A toxina causadora de edema é composta de uma porção que 
reconhece receptor especifico na célula alvo, sendo internalizada 
por endocitose, e outra com actividade de adenilato ciclase, 
promovendo a secreção de liquidos. 
• A toxina letal é citotóxica.
1879- Luis Pasteur
• As infecções de carbúnculo são raras, mas não 
excepcionais, em herbívoros domésticos ou selvagens como 
vacas, cabras, ovelhas, camelos e antílopes. 
• É mais comum em países em desenvolvimento ou em 
países sem uma política pública de saúde que ataque o 
problema, já que as vacinações são a regra nos países 
desenvolvidos. 
• A doença é mais comum em algumas regiões como a 
América Central, América do Sul, Sul e Leste da Europa, 
Ásia, África (presente na fauna selvagem), Caraíbas e Médio 
Oriente.
• O carbúnculo pode entrar no corpo humano 
através dos intestinos, pulmões (inalação) ou 
pele. 
• O carbúnculo não é contagioso, é pouco 
provável que se espalhe de pessoa para 
pessoa. A infecção dá-se quase sempre por 
exposição a esporos, e não à forma ativa.
• A infecção pulmonar por carbúnculo provoca, 
nos primeiros dias, sintomas semelhantes aos 
da gripe, seguidos de problemas respiratórios 
graves, por vezes fatais. 
• Se não for tratada, a infecção por inalação é a 
mais mortal, com uma taxa de mortalidade de 
aproximadamente 100%
• A infecção gastrointestinal por carbúnculo 
provoca sérias dificuldades gastrointestinais, 
vômitos sanguíneos e diarréia. 
• Se não for tratada leva à morte em cerca de 
25% a 60% dos casos.
• A infecção cutânea por carbúnculo causa uma lesão 
negra irritante, normalmente concentrada num ponto 
negro que se forma uma semana ou duas após a 
exposição. 
• Diferente de outras lesões a forma cutânea do antraz 
não causa dor. 
• A infecção cutânea é a menos mortal de todas; se não 
for tratada, a infecção causa a morte em 20% dos 
casos. 
Diagnóstico
• Coleta de orelha; 
• membro até a altura do carpo ou tarso; 
• e fluido em seringas.
Tratamento
• O tratamento para as infecções de carbúnculo 
cutâneo inclui doses elevadas de antibióticos 
como penicilina, tetraciclinas, eritromicina ou 
cloranfenicol. 
• Nos casos de infecção pulmonar, o tratamento 
recomendado é com ciprofloxacina ou doxiciclina, 
sendo mais eficaz logo após a exposição.
• Além disso, a profilaxia com antibióticos é 
crucial nos casos de antraz pulmonar, para 
salvar vidas.
Tuberculose
• Mycobacteriumbovis
• Mycobacteriumavium
• Mycobacteriumtuberculosis
Susceptíveis
• Homem
• Ovinos
• Caprinos
• Suínos
• bovinos
Sinais clínicos
• Perda de peso; 
• Debilidade; 
• Caquexia; 
• Sinais respiratórios;
TRANSMISSÃO :
• Aerossóis;
• Água e alimentos contaminados;
ELIMINAÇÃO:
• Respiração
• Leite;
• Fezes e Urina ;
• Corrimento nasal;
• Secreções vaginais e uterinas e sêmen 
Diagnóstico
TESTE TUBERCULÍNICO: 
• Prova Ouro
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE:
• Baixa sensibilidade;
• Elevado número de bacilos;
• Tempo de crescimento elevado;
REAÇÃO DE POLIMERASE EM CADEIA (PCR):
• Custo elevado
Medidas a serem tomadas
A) O que fazer com os animais positivos?
B) As crias recém-paridas de fêmeas positivas 
podem ser aproveitadas?
C) O leite das fêmeas positivas pode ser 
aproveitado?
D) A carne de animais positivos pode ser 
consumida?
Importância econômica
• Queda de produtividade do rebanho; 
• Quadro crônico de evolução progressiva; 
• Condenação de carcaças no abate;
Brucelose
•Brucellaabortus(bovinos e bubalinos),
•Brucellamelitensis(caprinos e ovinos),
•Brucellasuis (suínos), 
•Brucellaovis (ovinos),
•Brucellacanis (cães) e
•Brucellaneotomae(rato do deserto).
Susceptíveis
• Homem
• Bovinos
• Ovinos
Sinais clínicos
• Aborto;
• Placentite necrótica;
• Retenção de placenta;
• Orquite uni ou bilateral;
• Aumento ou diminuição do volume dos 
testículos;
Diagnóstico
• Isolamento e identificação do agente 
etiológico.
• PCR
• Diagnóstico sorológico
• Antígeno Acidificado Tamponado
• 2-Mercartoetanol
Importância econômica
• Baixa fertilidade;
• Maior intervalo entre partos;
• Redução na produção de leite e carne;
• Distúrbios reprodutivos 
Programa nacional de controle e 
erradicação da Brucelose e tuberculose 
animal (PNCEBT)
OBJETIVOS:
• Baixar a prevalência e a incidência de novos 
focos;
• Criar um número significativo de propriedades 
consideradas livres ou monitoradas para 
brucelose;
• Conjunto de medidas, com adesão voluntária;
• Vacinar bezerras de 3-8 meses;
• Controle de animais destinados a reprodução;
• Certificado de Propriedade Livre ou monitorada;
• A tuberculose e a brucelose interferem na 
capacidade plena de produção causando 
reduções de até 25% na produtividade 
animal.
Febre aftosa
• Piconavirus
• Gênero aphthovirus
• A;O;C;SAT 1;2;3; Asia1
• Mutação
• Não há imunidade cruzada
Susceptíveis
• Ovinos
• Caprinos
• Bovinos
• Suínos
Sinais clínicos
• Claudicação;
• Febre e salivação intensa;
• Vesículas e úlceras na mucosa oral, língua e espaço 
interdigital;
• Falta de apetite; 
• Queda da produção leiteira;
• Perda de peso.
Transmissão
• Ar, água, alimentos e leite
• Calçados ,camas, equipamentos, 
• Mãos de seres humanos e Rações.
Eliminação
• Saliva,
• Sêmen,• Leite, 
• Urina, 
• Fezes
Controle
• Controle da circulação de animais;
• Sacrifício dos animais infectados e susceptíveis;
• Desinfecção das instalações e materiais 
infectados; 
• Destruição de cadáveres, resíduos e produtos 
animais provenientes das zonas infectadas e 
quarentena.
Diagnóstico
• Imunoflorescência;
• Fixação do Complemento;
• Neutralização viral ;
• ELISA.
Diferencial
• Peste bovina, 
• Rinotraqueíte Infecciosa Bovina, 
• Diarréia viral ovina
Importância econômica
• Rápida disseminação;
• Mercados internacionais;
• Sacrifício dos animais infectados e dos em 
contato;
• Queda produção de leite e carne;
VACA LOUCA OU BSE (ENCEFALOPATIA 
ESPONGIFORME BOVINA)
• Príons = Partículas infectantes livres de DNA;
• Doença neurodegenerativaprogressiva;
Susceptíveis
• Homem
• Bovino
• “ovino”
• Pânico, tremores, ansiedade, medo, 
agressividade, escoiceamento, bloqueio 
central simétrico.
• Semelhanças com quadros de hipomagnesia, 
raiva, botulismo e BHV-5;
Diagnóstico
• Na necropsia deve ser coletado um pedaço da 
medula 
• Histologicamente: observamos uma 
vacuolização na região do SNC.
• Chegou na América em 2003: o primeiro caso 
confirmado de BSE.
• Canadá(2011): 19 casos confirmados; 
• Sem registro no Brasil (RGS)
Condutas
• Comunicar ocorrências suspeitas;
• Informar/educar agentes econômicos
• Obrigação de zelar e cumprir as regras de boa prática 
sanitária.
• Legislação: INnº06 de 26.02.1999. Instituir o 
formulário de avaliação da situação sanitária. 
Instrução de Serviço nº1 de 07.03.2002. procedimentos 
para detecção e diagnóstico de BSE.
• A presença desta enfermidade no Brasil. 
• Frente a sociedade? 
• E frente ao setor agropecuário: Carnes; Rebanho;
• Quais cuidados?
• Amparar-se na legislação?
Raiva bovina
• Família Rhabdovirida e 
• Gênero Lyssavirus: RAIVA
• Susceptíveis: homem, cão, gato, bovino, e
equino
Sinais clínicos
• Lesões difusas no SNC;
• Paresia;
• Flacidez muscular;
• Agressividade;
Diagnóstico
• Encéfalo para diagnóstico histológico de 
corpúsculos de Negri, com as porções 
refrigeradas para executar a 
imunohistoquímica.
Diferencial
• BSE; 
• Herpes virus; 
• Clostridioses; 
• Intoxicação por chumbo ou plantas; 
• Rickétsias.
Impacto
• Impactos na Sociedade?
• Setor Pecuário?
• Setor Rural e Urbano?
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA (PARTE II)
PROFª Dra. Bianca Arnone
Hantavirose
• É uma enfermidade aguda, bastante grave, de 
distribuição universal, provocada por diferentes 
sorotipos de Hantavirus eliminados nas fezes, 
urina e saliva de roedores silvestres. 
• Na maior parte dos casos, a transmissão para o 
homem se dá em ambientes fechados pela 
inalação de aerossóis (partículas suspensas na 
poeira) provenientes das secreções e excretas dos 
hospedeiros, que funcionam como reservatórios 
do vírus. 
• Ela pode também ocorrer pelo contato direto com esse 
material infectado ou através de ferimentos na pele, 
assim como pela ingestão de água ou alimentos 
contaminados. 
• Embora menos frequente, mordeduras desses animais 
são outra forma possível de contágio. 
• O objetivo é localizar os focos de transmissão dessa 
doença de distribuição universal, e implantar medidas 
de controle da zoonose e de tratamento das pessoas já 
infectadas.
• Pode manifestar-se como uma doença febril, 
aguda e inespecífica ou sob formas mais graves 
como a febre hemorrágica com síndrome renal 
(FHSR), prevalente na Europa e Ásia, 
• E a síndrome pulmonar por hantavirose (HPS), 
com maior incidência nas Américas, onde o 
número de casos tem aumentado nos últimos 
tempos.
Grupo de risco
• São considerados grupos de risco para as hantaviroses: 
- os moradores das áreas rurais, especialmente os 
envolvidos em atividades agropecuárias e de 
reflorestamento, 
- os trabalhadores encarregados da limpeza de paióis, 
celeiros e galpões para o armazenamento de alimentos 
e ração. 
- Fazem parte também do grupo de risco as pessoas que 
fazem trilhas ou acampam nas matas.
Sintomas
• O período de incubação pode variar de5 a60 dias. Em 
parte dos casos, a hantavirose pode ser assintomática.
• a presença de anticorpos circulantes em portadores do 
vírus que nunca manifestaram sinais da doença. 
• Nos outros casos, nas fases iniciais, os principais 
sintomas são febre alta e dores musculares (mialgias), 
dor de cabeça, náuseas, vômitos e diarréia. 
Sintomas
• Alguns sintomas de instalação súbita são mais específicos 
da SHFR: aumento da ureia no sangue (uremia), diminuição 
na produção de urina (oligúria), sangramentos gengivais, 
petéquias (pequenas manchas avermelhadas ou arroxeadas 
pelo corpo), insuficiência renal e choque (queda de pressão 
que causa comprometimento do funcionamento normal 
dos órgãos). 
• Tosse seca, falta de ar (dispneia), hipotensão arterial, 
insuficiência respiratória causada pelo acúmulo de líquido 
nos pulmões (edema) e colapso circulatório são 
característicos da síndrome cardiopulmonar por hantavirus.
Diagnóstico
• Considera as queixas e sintomas do paciente e as 
condições do local que visitou recentemente ou 
onde vive e trabalha. 
• A confirmação, porém, depende dos resultados 
de exames que detectam anticorpos produzidos 
pelo organismo contra o hantavírus, como o 
ELISA IgM e IgG, a imunofluorescência indireta, 
neutralização, hemaglutinação passiva, western-
blot, PCR e coloração imuno-histoquímica
Prevenção
• Não existe vacina contra a hantavirose, uma 
doença emergente, mas pouco conhecida. 
• Até o momento, a prevenção baseia-se na 
implementação de medidas que impeçam o 
contato do homem com os roedores e suas 
excretas. 
• Para tanto, é preciso adotar práticas de 
higiene, saneamento e manejo ambiental que 
impeçam a aproximação desses animais e 
• Revertam em condições mais adequadas de 
moradias e dos locais de trabalho, 
especialmente para as populações de maior 
risco.
Tratamento
• Não existe tratamento específico para nenhuma das 
formas de hantavirose.
• As alternativas terapêuticas limitam-se à introdução de 
medidas de suporte na fase aguda em ambiente 
hospitalar, preferivelmente em UTIs. 
• Apesar do risco de morte que representa, a 
hantavirose pode ser curada desde que o diagnóstico 
seja feito precocemente e os pacientes recebam os 
cuidados necessários sem perda de tempo.
Recomendações
• Saiba que o hantavirus é inativado em poucas 
horas quando exposto ao sol. 
• Por isso, antes de entrar num local que fica 
permanentemente fechado, a pessoa deve 
abrir portas e janelas para promover a entrada 
de ar e luz solar;
• Nunca varra ou espane os lugares que possam 
servir de habitat ou passagem para os 
roedores. 
• A limpeza deve ser feita sempre com panos 
úmidos embebidos em desinfetantes
• Estoque os alimentos em utensílios fechados e 
lave pratos e talheres logo depois de usá-los;
• Tome todo o cuidado se pretende acampar. 
Arme a barraca com fundo impermeável numa 
clareira afastada da mata
• Mantenha a área ao redor das casas sempre 
limpas e livres de vegetação que possa abrigar 
roedores;
• Certifique-se de que o lixo está sendo 
descartado de modo adequado;
• Mantenha as mãos sempre limpas e bem 
lavadas
Febre maculosa
• A bactéria Rickettsia rickettsii é obrigatoriamente 
intracelular, sobrevivendo brevemente fora do 
hospedeiro. 
• Os humanos são hospedeiros intermediários, não 
colaborando com a propagação do organismo. 
• Pertence à mesma família da Rickettsia 
prowazekii, bactéria causadora do tifo.
• Os carrapatos vetores conhecidosno Brasil são das espécies 
Amblyomma aureolatum, que é conhecido como o 
carrapato-amarelo-do-cão e o Amblyomma cajennense
conhecido como carrapato-estrela, carrapato-de-cavalo ou 
rodoleiro, as larvas por carrapatinhos ou micuins, e as 
ninfas por vermelhinhos. 
• São hematófagos obrigatórios, necessitando de repastos 
em três hospedeiros para completar seu ciclo de vida. O 
homem é intensamente atacado nas fases de larvas e 
ninfas do Amblyomma cajennense e menos 
frequentemente pela fase adulta do Amblyomma 
aureolatum.
• A febre maculosa é uma riquetsiose diagnosticada em 
toda a América e a mais severa e a mais 
frequentemente notificada nos Estados Unidos. 
• A febre maculosa foi também conhecida no Brasil 
como "febre de São Paulo" ou “tifo exantemático”. 
• Alguns dos sinônimos em outros países incluem “Rocky 
Mountain Spotted Fever” (“febre maculosa das 
montanhas rochosas”), nos Estados Unidos; "tifo do 
carrapato" e "febre Tobia", na Colômbia; "fiebre 
manchada" no México
• A doença é causada pela Rickettsia rickettsii, uma 
espécie de bactéria que é transmitida aos seres 
humanos por carrapatos da família Ixodidae. 
• Os sinais e sintomas iniciais da doença incluem o início 
súbito de febre, dor de cabeça e dores musculares, 
seguidos pelo aparecimento de exantema. 
• A doença pode ser difícil de diagnosticar nos estágios 
iniciais e sem tratamento rápido e apropriado pode ser 
fatal.
• Recentes pesquisas comprovam que a febre 
maculosa também pode ser causada pelas 
fezes do piolho e seus principais sintomas são: 
estágio febril agudo e pele com vermelhidão 
(lixa).
• A febre maculosa continua a ser uma doença 
infecciosa grave e potencialmente fatal. 
• Apesar da disponibilidade de tratamento eficaz e dos 
avanços nos cuidados médicos, aproximadamente 20% 
a 40% dos indivíduos que se tornam doentes ainda 
morrem por esta infecção. 
• Entretanto, a terapia antibiótica eficaz reduziu 
dramaticamente o número das mortes. 
• Antes da descoberta da tetraciclina e do cloranfenicol, 
no final dos anos 40, até 80% das pessoas infectadas 
com a R. rickettsii faleciam.
Sinais e sintomas
• A febre maculosa pode ser muito difícil de diagnosticar 
em seus estágios iniciais, mesmo por médicos 
experientes que estejam familiarizados com a doença.
• Depois de um período de incubação de 
aproximadamente 5 a 10 dias após a mordida do 
carrapato. 
• A apresentação clínica inicial da febre maculosa não é 
específica e pode assemelhar-se a uma variedade de 
outras doenças, infecciosas ou não.
Os sintomas iniciais podem incluir:
• febre
• náusea
• vômito
• dor de cabeça severa
• dores musculares
• falta de apetite
Com a evolução da doença, sinais e sintomas 
podem incluir:
• exantema petequial
• dor abdominal
• dores articulares
• diarréia
Exantema
Tratamento
• A febre maculosa brasileira tem cura desde 
que o tratamento com antibióticos 
(tetraciclina e cloranfenicol) seja introduzido 
nos primeiros dois ou três dias. 
• O ideal é manter a medicação por 10 a 14 
dias, mas logo nas primeiras doses o quadro 
começa a regredir e evolui para a cura total. 
• Atraso no diagnóstico e, consequentemente, 
no início do tratamento pode provocar 
complicações graves, como o 
comprometimento do sistema nervoso 
central, dos rins e pulmões, das lesões 
vasculares e levar ao óbito.
Prevenção e controle
• Evite o contato com carrapatos. 
• Se, por acaso, estiver numa área em que eles possam 
existir, tome as seguintes precauções: 
a) examine seu corpo cuidadosamente a cada três horas pelo 
menos, porque o carrapato-estrela transmite a bactéria 
responsável pela febre maculosa só depois de pelo menos 
quatro horas grudado na pele; 
b) use roupas claras porque facilitam enxergar melhor os 
carrapatos; 
c) coloque a barra das calças dentro das meias e 
calce botas de cano mais alto nas áreas que 
possam estar infestadas por carrapatos. 
Obs: Tenha cuidado ao retirar o carrapato que 
estiver grudado em sua pele e não se esqueça 
de que os sintomas iniciais da febre maculosa 
são semelhantes aos de outras infecções.
Febre tifóide
• É uma doença infectocontagiosa causada pela 
ingestão da bactéria Salmonella typhi em 
alimentos ou água contaminada. 
• Trata-se de uma forma de salmonelose restrita 
aos seres humanos e caracterizada por 
sintomas proeminentes, sendo endêmica em 
países subdesenvolvidos.
• A Salmonella typhi não é propriamente uma 
espécie, mas sim a designação comum do 
serotipo Salmonella enterica typhi (S.enterica
subespécie typhi), que inclui várias outras 
subespécies que não causam esta doença. 
• Salmonella enterica paratyphi causa uma 
doença semelhante, a febre paratifóide.
• O período de incubação é entre 1 a 3 
semanas.
• As bactérias são ingeridas e quando chegam 
ao lúmen intestinal invadem um tipo 
especializado de célula do epitélio do órgão, a 
célula M, por mecanismos de endocitose ou 
invasão direta, passando depois à áreas 
subserosas. 
• Como a maioria das bactérias gram-negativas, 
possuem lipopolissacarídeos (LPS) na 
membrana celular, que atuam como fortes 
indutores de resposta imunitária 
• Podem causar vasodilatação em todo o corpo, 
choque séptico.
• São fagocitadas por macrófagos, mas resistem à 
destruição intracelular. 
• Como estas células linfáticas são altamente 
móveis, são transportadas para tecidos linfáticos 
por todo o corpo, como gânglios linfáticos, baço, 
fígado, pele e medula óssea. 
• A sua disseminação é inicialmente pela linfa, e 
depois sanguínea.
Sintomas
Na primeira semana:
• Febre alta (40 graus);
• Forte diarreia;
• Mal estar;
• Tosse seca;
• Dor de cabeça;
• Dor de barriga.
A partir da segunda semana:
• Abdôme sensível;
• Agitação motora;
• Manchas rosadas pelo corpo (roséola);
• Inchaço do fígado e baço;
• Constipação intestinal;
• Fezes com sangue;
• Calafrios;
• Confusão mental;
• Humor instável;
• Sangramento do nariz;
• Exaustão;
• Fraqueza muscular
Transmissão
• Geralmente é transmitida através da ingestão de 
alimentos ou água contaminada ou então pelo 
contato direto com a saliva do portador.
• Portanto, deve-se separar talheres e copos para a 
pessoa infetada. 
• Seu agente causador é classificado como uma 
bactéria de alta infetividade, baixa 
patogenicidade e alta virulência.
• Começa a ser transmissível na primeira semana de 
infeção e continua até ser tratado adequadamente. 
• Cerca de 10% dos doentes continuam eliminando 
bacilos até 3 meses após o início da doença.
• A salmonela sobrevive 40 dias no esgoto, 2 semanas 
em laticínios e 4 semanas em ostras e mariscos 
contaminados, podendo ser encontrado também em 
algumas carnes, peixes e na água do mar.
• A bactéria geralmente é espalhada através das 
fezes e urina de pessoas contaminadas, sendo 
portanto comum apenas em locais sem 
tratamento de água e esgoto adequado como 
a região Norte e Nordeste do Brasil.
• Deixar os alimentos na geladeira ou no 
congelamento não é suficiente para matar a 
bactéria.
• A doença é uma pandemia exclusiva em seres 
humanos, sendo endêmica na América Latina, na 
África, Europa Oriental e sul da Ásia. 
• A OMS estima que ocorrem entre 16 e 33 milhões 
de casos de febre tifoide por ano, resultando em 
216.000 mortes em áreas endêmicas. 
• Sua incidência é maior em crianças e adultos 
jovens entre 5 e 19 anos.
• A hospitalização é feita entre 10% a 40% dos 
casos e dura geralmente de 10 a 15 dias ou 
mais. 
• Sem tratamento 10% a 30% morrem em 
menos de um mês, e com tratamento a 
mortalidade diminui para cerca de 1% a 4% 
em áreas endêmicas, geralmente crianças.
• No Brasil, entre 2000 e2011, ocorreram entre 
100 a 1000 casos por ano com menos de 30 casos 
por ano resultando em morte. 
• Pará e Alagoas foram os mais afetados e a maior 
parte dos casos foi entre 2002 e 2006. 
• 75% dos casos foram em áreas urbanas. A 
principal suspeita da contaminação, em cerca de 
70%, foi por ingestão de alimentos ou água 
contaminados.
Tratamento
• Deve ser tratada com antibióticos específicos, mais 
normalmente o cloranfenicol, ampicilina ou 
quinolonas. 
• Caso os antibióticos tradicionais não sejam eficientes 
em reduzir os sintomas em poucos dias, antibióticos 
alternativos como fluoroquinolona podem ser 
utilizados. 
• Pacientes com vômito e diarreia por mais de um dia 
podem receber soro oral ou injetável para reidratarem.
• Complicações são mais comuns em crianças. 
Cirurgia pode ser necessária para tratar as 
ulcerações do sistema digestivo, especialmente 
no intestino, vesículas e bexiga.
• Os doentes que se tenham curado sem 
tratamento antibiótico podem continuar 
transmitindo a doença por vários meses, exigindo 
tratamento com antibióticos e separação de 
copos e talheres até eliminam as bactérias 
remanescentes.
Prevenção
• Além da vacinação, para evitar o contágio da 
febre tifoide é necessário tratar a água e o 
esgoto, eliminar o lixo adequadamente, lavar 
bem as mãos e os alimentos e cozinhar bem 
os alimentos. 
• É importante identificar os portadores 
recorrentes para eliminar as bactérias 
resistentes a algum antibiótico.
• As vacinas modernas possuem 96% a 89% de 
eficiência nos primeiros 3 anos, porém vacinas 
mais antigas com 75%-55% de eficiência 
também são usadas em certos países 
subdesenvolvidos.
• Geralmente só são oferecidas gratuitamente 
para a população geral durante surtos nas 
regiões mais afetadas.
Esquistossomose
• É uma doença crônica causada por platelmintos 
parasitas e multicelulares do gênero Schistosoma. É a 
mais grave forma de parasitose por organismo 
multicelular, matando milhares de pessoas por ano.
• Existem seis espécies de Schistosoma que podem 
causar a esquistossomose ao homem: S. hematobium, 
S. intercalatum, S. japonicum, S. malayensis, S. 
mansoni e S. mekongi. 
• Destas, apenas S. mansoni é encontrada no continente 
americano.
Diagnóstico
• Os ovos podem ser encontrados no exame parasitológico de fezes, 
mas nas infecções recentes o exame apresenta baixa sensibilidade.
• O hemograma demonstra leucopenia, anemia e plaquetopenia. 
• Ocorrem alterações das provas de função hepática, com aumento 
de TGP e fosfatase alcalina.
• Embora crie a hipertensão portal, classicamente a esquistossomose 
preserva a função hepática. Assim, os critérios de Child-Pught, úteis 
no cirrótico, nem sempre funcionam no esquistossomótico que não 
tem associado hepatite viral ou alcoólica
• A USG, sendo patognomônico a fibrose e 
espessamento periportal, hipertrofia do lobo 
hepático esquerdo e aumento do calibre da 
mesentérica superior.
• A biópsia retal é uma técnica também 
utilizável, tendo uma sensibilidade de 80%.
Profilaxia
• Saneamento básico com esgotos e água 
tratada. 
• Erradicação dos caramujos que são 
hospedeiros intermediários da doença. 
• Proteção dos pés e pernas com botas de 
borracha com solado antiderrapante. 
• Informar a população das medidas profiláticas 
da doença. 
• Evitar entrar em contato com água que 
contenha cercárias.
Tratamento
• O tratamento é feito com antiparasitários 
(praziquantel) para matar o parasita dentro do 
corpo e dura 1 ou 2 dias.
• Em junho de 2012, a Fundação Oswaldo Cruz 
anunciou a criação de uma vacina contra a 
esquistossomose.
Malária
• É uma doença infecciosa transmitida por 
mosquitos e provocada por protozoários 
parasitários do gênero Plasmodium. 
• A doença é geralmente transmitida através da 
picada de uma fêmea infectada do mosquito 
Anopheles, a qual introduz no sistema circulatório 
do hospedeiro os microorganismos presentes na 
sua saliva, os quais se depositam no fígado, onde 
maturam e se reproduzem. 
• A malária manifesta-se através de sintomas 
como febre e dores de cabeça, que em casos 
graves podem progredir para coma ou morte.
• A doença encontra-se disseminada em regiões 
tropicais e subtropicais ao longo de uma larga 
faixa em redor do equador, englobando 
grande parte da África subsariana, Ásia e 
América.
• Existem cinco espécies de Plasmodium
capazes de infectar e de serem transmitidas 
entre seres humanos. 
• A grande maioria das mortes é provocada por 
P. falciparum e P. vivax, enquanto que as 
P. ovale e P. malariae geralmente provocam 
uma forma menos agressiva de malária e que 
raramente é fatal.
Diagnóstico
• É geralmente realizado através de análises 
microscópicas ao sangue que confirmem a 
presença do parasita ou através testes de 
diagnóstico rápido para a presença de 
antígenos. 
• A OMS estima que em 2010 tenham ocorrido 
219 milhões de casos documentados de 
malária. 
• No mesmo ano, a doença matou entre 
660.000 e 1,2 milhões de pessoas, muitas das 
quais crianças africanas. 
• Não é possível determinar com precisão o 
número real de mortes, uma vez que não há 
dados suficientes para grande parte das áreas 
rurais e muitos dos casos não são sequer 
documentados. 
• A malária está associada com a pobreza e 
pode ser um entrave significativo ao 
desenvolvimento econômico.
• Não existe vacina eficaz contra a malária, apesar de 
haver esforços no sentido de desenvolver uma. 
• Estão disponíveis diversos medicamentos para 
prevenção da malária em viajantes que se desloquem a 
países onde a doença seja endêmica. 
• Estão também disponíveis uma série de medicamentos 
anti-maláricos. Os casos graves são tratados com 
quinino administrado por via intravenosa ou 
intramuscular.
Sinais e sintomas
• Manifestam-se geralmente entre 8 a 25 dias após a infecção.
• No entanto, os sintomas podem-se manifestar mais tarde em 
indivíduos que tenham tomado medicação antimalárica de 
prevenção.
• As manifestações iniciais da doença, iguais em todas as espécies de 
malária, são semelhantes aos sintomas da gripe, podendo ainda ser 
semelhantes aos de outras doenças virais e condições clínicas como 
a sepse ou gastroenterite.
• Entre os sinais incluem-se dores de cabeça, febre, calafrios, dores 
nas articulações, vômitos, anemia hemolítica, icterícia, 
hemoglobina na urina, lesões na retina e convulsões.
• O sintoma clássico da malária são ataques paroxísticos, 
a ocorrência cíclica de uma sensação súbita de frio 
intenso seguida por calafrios e posteriormente por 
febre e sudação.
• Estes sintomas ocorrem a cada dois dias em infecções 
por P. vivax e P. ovale e a cada três dias em infecções 
por P. malariae. 
• A infecção por P. falciparum pode provocar febre 
recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos aguda, 
mas contínua.
Complicações 
• O desenvolvimento de ’’stress’’ respiratório, no 
qual se verifica a necessidade de um esforço cada 
vez maior para respirar associado a sensação de 
desconforto piscológico, o qual ocorre em 25% 
dos adultos e 40% das crianças com malária 
falciparum aguda. 
• Entre as possíveis causas estão a compensação 
respiratória da acidose metabólica, edema 
pulmonar não cardiogênico, pneumonia 
concomitante e anemia grave. 
• Embora a sua ocorrência seja rara em crianças, 
entre 5 a 25% dos adultos e 29% das grávidas 
com casos graves de malária desenvolvem 
Síndrome do desconforto respiratório do adulto. 
• A co-infecção de malária aumenta a mortalidade.
Pode ainda ocorrer febre da água negra, uma 
complicação na qual a hemoglobina de glóbulos 
vermelhos danificados se deposita na urina.
• A infecção com P. falciparum pode provocar 
malária cerebral,uma forma grave de malária 
que envolve encefalopatia. 
• Manifesta-se através do branqueamento da 
retina, o que pode constituir um sinal clínico 
auxiliar para distinguir a malária de outras 
causas de febre.
• Pode também ocorrer esplenomegalia, dor de 
cabeça intensa, hepatomegalia, hipoglicemia ou 
hemoglobinúria com insuficiência renal. 
• Em casos de malária durante a gravidez, entre as 
complicações graves estão a morte do feto ou da 
criança, ou peso à nascença inferior a 2,5 kg, em 
particular na infecção por P. falciparum, mas 
também por P. vivax.
• A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a 
malária em “grave” ou “não complicada”. Sendo grave 
quando está presente ‘’qualquer um’’ dos seguintes 
critérios; caso contrário, é considerada não complicada
• Alteração do estado de consciência ou coma
• Fraqueza significativa, de tal forma que a pessoa não é 
capaz de caminhar
• Incapacidade de se alimentar
• Mais de dois episódios de convulsões em menos de 24 
horas
• Choque circulatório e Pressão arterial baixa (inferior a 
70 mmHg em adultos e 50 mmHg em crianças)
• Respiração profunda (respiração acidótica)
• Icterícia
• Insuficiência renal ou hemoglobina na urina (creatinina 
sérica > 265 mmol/L ou > 3 mg/dL)
• Hemorragia espontânea, ou hemoglobina inferior a 50 g/L 
(5 g/dL)
• Edema pulmonar
• Hipoglicemia (glicose inferior a 2,2 mmol/L ou 40 mg/dL)
• Acidose metabólica (bicarbonato plasmático <15 mmol/L)
• Anemia normocítica grave (Hb < 5 g/dL, hematrócrito <15%)
• Hiperlactacidémia (lactato >5 mmol/L)
• Contagem de parasitas no sangue superior a 100 000 por microlitro 
(µL) em áreas de transmissão de pouca intensidade, ou 250 000 por 
µL em áreas de transmissão de elevada intensidade
Prevenção
• Entre os métodos de prevenção da malária estão a 
erradicação dos mosquitos, 
• a prevenção de picadas 
• e medicação. 
• A presença de malária numa dada região pressupõe a 
conjugação de vários fatores: elevada densidade 
populacional humana, elevada densidade populacional de 
mosquitos ‘’anopheles’’ e elevada taxa de transmissão 
entre humanos e mosquito e vice-versa.
• Em termos de proteção individual, os 
repelentes de insetos à base de DEET são os 
mais eficazes.
• A vaporização residual de interiores com 
inseticida e o uso de redes mosquiteiras, às 
quais é aplicado também inseticida.
• A larva do mosquito se desenvolve em águas 
estagnadas, drenar essa água ou acrescentar-
lhe substâncias que diminuem o seu 
desenvolvimento é uma técnica eficaz 
nalgumas regiões.
• No entanto, não há qualquer evidência que os 
aparelhos eletrônicos repelentes de insetos 
através de ultrassons sejam minimamente 
eficazes.
• a maior parte dos Plasmodium é resistente a um ou mais 
fármacos, pelo que geralmente é necessário recorrer a 
outros fármacos ou a combinações entre fármacos. Entre 
estes estão a mefloquina, doxiciclina (disponível em 
genéricos) ou a combinação de atovaquona e proguanil.
• A combinação entre doxiciclina e a combinação 
atovaquona-proguanil é a que é melhor tolerada pelo 
organismo. 
• A mefloquina está associada a episódios de suicídio, morte 
e sintomas psiquiátricos.
• Estão identificadas cerca de 200 espécies 
parasíticas de Plasmodium capazes de infetar 
aves, répteis e outros mamíferos,
• e cerca de 30 espécies que infetam naturalmente 
outros primatas para além do ser humano.
• A malária aviária afeta principalmente as espécies 
da ordem dos Passeriformes, e constitui uma 
ameaça significativa para as aves de arquipélagos 
como as Galápagos ou o Havai. 
• Sabe-se, por exemplo, que o parasita P. relictum
desempenha um papel na limitação da 
distribuição e abundância das aves endémicas do 
Havai. 
• Prevê-se que o aquecimento global aumente a 
prevalência e distribuição mundial da malária 
aviária, à medida que a subida da temperatura 
proporciona condições ótimas para a reprodução 
do parasita.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
FIM

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