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av2 direito penal terceiro periodo

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EXISTEM TRES REGIMES PENITENCIARIOS :
	FECHADO
	SEMIABERTO
	ABERTO
	Pena cumprida em estabelecimento de segurança máxima ou média.
	Pena cumprida em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
	Pena cumprida em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
Fixação do regime inicial
O juiz, ao prolatar a sentença condenatória, deverá fixar o regime no qual o condenado iniciará o cumprimento da pena privativa de liberdade.
A isso se dá o nome de fixação do regime inicial.
Os critérios para essa fixação estão previstos no art. 33 do Código Penal.
ART 33 : A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado , semi aberto ou aberto . A de detenção em regime semi aberto , ou aberto , salvo necessidades de transferência a regime fechado .
O que o juiz deve observar na fixação do regime inicial?
O juiz, quando vai fixar o regime inicial do cumprimento da pena privativa de liberdade, deve observar quatro fatores:
>O tipo de pena aplicada , se reclusão ou detenção 
>O quantum da pena definitiva
>Se o condenado é reincidente ou não 
>A s circunstâncias judiciais (art 59 cp)
ART 5: 59 CP : O juiz , atendendo a culpabilidade , aos antecedentes , a conduta social , a personalidade do agente , aos motivos , as circunstâncias e conseqüências do crime , bem como ao comportamento da vitima , estabelecera conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime .
Vamos esquematizar a aplicação desses quatro fatores:
	
RECLUSÃO
O regime inicial pode ser:
	
FECHADO: se a pena é superior a 8 anos.
	
	
SEMIABERTO: se a pena foi maior que 4 e menor 8 anos.
Se o condenado for reincidente, o regime inicial,
para esse quantum de pena, é o fechado.
	
	
ABERTO: se a pena foi de até 4 anos.
Se o condenado for reincidente, o regime inicial,
para esse quantum de pena, será o semiaberto ou o fechado.
O que irá definir isso vão ser as circunstâncias judiciais:
         Se desfavoráveis, vai para o fechado.
         Se favoráveis, vai para o semiaberto.
Súmula 269-STJ: É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais.
	DETENÇÃO
O regime inicial pode ser:
	
FECHADO: nunca
Obs: alguns autores mencionam como exceção o art. 10 da Lei de Crimes Organizados, mas esse dispositivo é inconstitucional.
	
	
SEMIABERTO: se a pena foi maior que 4 anos.
	
	
ABERTO: se a pena foi de até 4 anos.
Se o condenado for reincidente, o regime inicial é o semiaberto.
Vimos acima que o regime inicial da detenção nunca será o fechado. No entanto, o condenado que está cumprindo pena por conta de um crime punido com detenção poderá ir para o regime fechado caso cometa falta grave e seja sancionado com a regressão?
SIM, é possível. Nesse caso, no entanto, não estaremos mais falando em regime inicial
 
 DIFERENÇA ENTRE OS REGIMES
No regime fechado, a execução da pena deve ser em estabelecimento de segurança máxima ou média. Neste caso, a cela deve ter no mínimo 6 m² e, em caso de penitenciárias femininas, gestantes e mães com recém-nascidos devem ter uma área especial. 
No regime semiaberto, o cumprimento da pena deve ocorrer em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. Aqui, o condenado poderá ser alojado em locais coletivos e sua pena estará atrelada ao seu trabalho. Um exemplo comum nesse tipo de prisão é reduzir um dia de pena a cada três dias trabalhados.
No regime aberto, o preso cumpre a pena em casa de albergado, que é um presídio de segurança mínima, ou estabelecimento adequado — as limitações, neste caso, são menores.
 DIFERENÇA ENTRE RECLUSÃO E DETENÇAO 
RECLUSÃO :
A reclusão é considerada o tipo de condenação mais grave. Reclusão e detenção são, ambos, destinados para a pena aplicada para crimes propriamente ditos, entendendo-se que a reclusão é mais severa.
DETENÇAO :
A detenção também é uma punição que toma a liberdade do indivíduo condenado, mas apresenta uma gravidade uma pouco menor do que a reclusão. Uma pessoa condenada a detenção não cumpre, durante todo o prazo de sua pena, um regime de prisão fechado – apenas semi-aberto ou aberto.
 
 REMIÇÃO 
A remição da pena é um instituto pelo qual se dá como cumprida parte da pena por meio do trabalho ou do estudo do condenado. Assim, pelo desempenho da atividade laborativa ou do estudo, o condenado resgata parte da reprimenda que lhe foi imposta, diminuindo seu tempo de duração. " A contagem de tempo referida será feita à razão de: I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho". Em suma, a remição constitui direito do preso de reduzir o tempo de duração da pena privativa de liberdade, por meio do trabalho prisional ou do estudo.
 DETRAÇÃO 
É o abatimento, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, do tempo que o agente ficou preso antes da prolação de sentença condenatória definitiva, seja por prisão provisória decorrente de prisão em flagrante, preventiva, temporária, bem como em virtude de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, visando impedir o abuso do poder-dever de punir do Estado, a fim de que o criminoso não sofra punição desnecessária.  
Fundamentação:
Arts. 42 e 44, § 4º, do CP
Arts. 66, III, "c", e 111 da LEP
 Causas extintivas de punibilidade
Anistia : faz desaparecer o crime antes ou depois do transito em julgado , trata – se de ato legislativo do congresso nacional ,lei da anistia promove a exclusão do crime imputado ao agente . 
Abolitio criminis : faz desaparecer o crime também antes ou depois do transito em julgado 
 Graça : indulto 
. individual coletivo
. se exclui a pena .
Ou reduz a pena
.decreto presidencial .
.somente após o 
Transito em julgado .
.remanescer os efeitos .
Penais secundários e 
Extra penais
. deve ser requerida concedida espontaneamente 
Pela parte interessada 
 PROGRESSAO DE REGIMES
Consiste na transferência do condenado do regime mais gravoso a outro menos severo, quando este demonstrar condições de adaptação ao regime prisional mais suave. De acordo com o artigo 112, da LEP, "a pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão".
Importante lembrar que, os condenados por crimes hediondos terão de cumprir 2/5 da pena, se primários, e 3/5, se reincidentes, para ter o benefício da progressão (art. 2º, § 2º da Lei nº 8.072/90).
 CONCURSO DE CRIMES
   Concurso Material
Ocorre quando o agente mediante mais de uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. Exemplo: Fulano, armado com um revolver, atira em Cicrano e depois atira em Beltrano, ambos morrem. Neste exemplo, há duas condutas e dois resultados idênticos.
No concurso material, o agente deve ser punido pela soma das penas privativas de liberdade.
B) CONCURSO FORMAL:
 Duas ou mais condutas / pratica de dois ou mais crimes
Próprio perfeito :
Sem desígnio autônomo (atropela três pessoas sem querer )
Dolo +culpa
Culpa +culpa
ExasperaçãoImpróprio imperfeito:
Com desígnio autônomo (quer matar o patrão e coloca veneno na comida para família toda morrer )
Dolo direto + dolo indireto
Dolo direto + dolo eventual 
Soma das penas
Crime continuado art 71
quando o agente mediante mais de uma ação ou omissão , pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e , pelas condições de tempo ,lugar ,maneira de execução e outras semelhantes , devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro , aplica-se a pena de um só dos crimes , se idênticas , ou a mais grave , se diversas , aumentada , em qualquer caso , de um sexto ate dois terços. 
 
 
 art:73 erro na execução
Quando por acidente ou erro no uso dos meios de execução , o agente ,ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender ,atinge pessoas diversa , responde como se tivesse praticado crime contra aquela , atendendo- se ao dispositivo no SS 3 do art 20 deste código . no caso de ser também atingida a pessoas que o agente pretendia ofender , aplica- se a regra do art 70 deste codigo 
 Erro sobre a pessoa
Art:20 ss3 , o erro quanto a pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena . Não se consideram , neste caso , as condições ou qualidades da vitima , se não as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime .
 Medida de segurança 
A quem se aplica a medida de segurança? Aqueles que praticam crimes e que por serem portadores de doenças mentais , não podem ser considerados responsáveis pelos seus atos e , portanto devem ser tratados e não punidos .
Medida de segurança é pena ? Não , a medida de segurança é tratamento a que deve ser submetido o autor de crime com o fim de curá-lo ou , no caso de tratar- se de portador de doença mental incurável , de torná-lo apto a conviver em sociedade sem voltar a delinqüir ( cometer crimes )
Quem esta sujeito a medida de segurança pode ser tratado em presídio ?
Não . o art 96 do código penal determina que o tratamento deverá ser feito em hospital de custodia e tratamento , nos casos em que é necessária internação do paciente ou ,quando houver necessidade de internação , o tratamento será ambulatorial ( a pessoa se apresenta durante o dia em local proprio para atendimento ), dando se assistência medica ao paciente.
 
 
 Penas restritivas de direitos
A pena restritiva de direitos é sanção penal imposta em substituição a pena privativa de liberdade consistente na supressão ou diminuição de um ou mais direitos do condenado . trata-se de espécie de pena alternativa .
São penas restritivas de direitos : a prestação pecuniária , a perda de bens e valores , a prestação de serviço a comunidade ou entidades publicas , a interdição temporária de direitos e a limitação de fim de semana , conforme preceitua o artigo 43 do código penal.
As penas restritivas de direto tem por características :
Autonomia – não podem ser cumuladas com as penas privativas de liberdade : não são meramente acessórias 
Substitutividade – primeiramente o juiz fixa a pena privativa de liberdade e depois na mesma sentença , substitui pela pena restritiva de direito 
Quando a pena privativa de liberdade pode ser substituída por pena restritiva de direito ?
As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando:
Aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça a pessoa ou , qualquer que seja pena aplicada , se o crime for culposo .
O réu não for reincidente em crime doloso 
Se o condenado for reincidente o juiz poderá aplicar a substituição , desde que , em face de condenação anterior , a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da pratica do mesmo crime 
 Caso concreto
João foi denunciado como incurso no art 157 , s 2 ,i cp , instaurado o incidente de insanidade mental , o laudo constata que o reu é portador de doença mental de natureza pscotica , e ao tempo da ação era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determina-se de acordo com esse entendimento . esclarecem os peritos que o réu necessita de medicação antipsicótica , devendo mater-se sob acompanhamento e tratamento psiquiatrico ambulatorial , não havendo necessidade de internação em hospital de custodia e tratamento . A prova produzida demostra a autoria . Em alegações finais , o ministério publico requer a absolvição , face a inimputabilidade, com a imposição da medida de segurança de internação , pois o crime praticado é punido com reclusão , a periculosidade é presumida e o artigo 97 , do cp , constitui norma cogente . De acordo com os estudos em sala de aula , o que pode ser alegado em defesa de João ?
R) Embora a periculosidade seja presumida o regime de cumprimento da medida deve ajustar-se em espécie a natureza do tratamento de que necessite o agente inimputável ou semi-putavél do fato crime . A equivalência prevista no artigo 97 não guarda coerência com a sistemática das medidas de segurança pela seguinte razão;este é psiquiátrico e não legislativo , isso é não se deve observa o fato praticado , mas a condição mental do inimputável 
Carlos foi condenado pelas praticas de lesão corporal grave ( art 129 , s2 ,i do cp ), a pena de 02 anos de reclusão , e furto simples (art 155 , do cp) , as penas de um ano de reclusão e 10 meses , em concurso material . há possibilidade de fazer incidir pena alternativa em qualquer das condenações ? qual o regime prisional a ser fixado , considerando que Carlos é primário , de bons antecedentes e menor de 21 anos ?
R) sim há possibilidade de fazer incidir a pena restritiva de direitos desde que apresente os requisitos do art 44 cp , dessa forma no caso acima só é possível aplicar pena restritiva de direito no crime de furto , já que no caso de lesão corporal grave ,trata-se de crime cometido com violência a pessoa , importante frizar que como essa condenação foi igual a 1 ano a substituição poderá ser feita também pela pena de multa “ multa substitutiva’’ ou seja o juiz poderá substitui La por multa ou por uma pena restritiva de direito ,a multa pode ser cumpridas concomitantemente com a pena da lesão corporal grave , já que o regime estipulado será o aberto ..
Jonas foi condenado as penas do artigo .302 da lei 9503/97 , em concurso formal próprio , por ter atropelado , na direção de veiculo automotor , cinco pessoas que estavam paradas num ponto de ônibus .considerando que Jonas ja possuía em suas anotações criminais condenação transitada em julgado por crime de latrocínio na forma tentada , cuja pena fora totalmente cumprida há dois anos , o juiz que condenou pelos novos delitos crimes cometidos , não substituiu sua pena privativa de liberdade definitiva por restritiva de direitos sob a fundamentação de se tratar de reincidente. 
R) As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas quando apresentes os requisitos do artigo 44 cp , percebe-se que quando o magistrado deixou de aplicar a substituição em razão da reincidência equivocou-se , pois o que impede é a reincidência em crime doloso ou que não constitui a hipótese do presente caso , uma vez que Jonas praticou homicídio culposo no transito .
Reza o cp , artigo 114 , 1 que quando a pena de multa foi a única cominada ou aplicada , o prazo prescricional é de dois anos . no entanto , conforme disposto no inciso 2 do indigitado artigo , caso a pena de multa for alternativa ou cumulativa cominada ou cumulativamente aplicada com pena privativa de liberdade , a prescrição da multa ocorrerá no mesmo prazo estabelecido por aquela pena mais grave . ADALBERTO foi condenado a uma pena de um ano pelo crime de furto , que foi substituída por uma restritiva de direitos , pena esta que foi cumuladacom uma pena de multa . passados dois anos da publicação da sentença condenatória recorrível , o tribunal ainda não decidiu sobre o único recurso que foi interposto pela defesa , que após este lapso temporal sustenta a ocorrência da prescrição , uma vez que a pena de multa não foi cumulada com uma pena privativa de liberdade , mas com uma pena restritiva de direitos , razão pela qual , o referido prazo prescricional opera-se em dois anos e não em quatro . pergunta-se : assiste razão a tese defensiva?
R) não assiste razão a defesa a prescrição das penas restritivas de direito , ocorre no mesmo prazo das penas privativa de liberdade , conforme o artigo 109 paragrafo único do cp , neste caso considerando que a multa foi cumulativamente cominada com uma restritiva, não é possível o artigo 114 s1 do cp , uma vez que são penas de natureza distintas.

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