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RESUMO DE PROC CONSTITUCIONAL

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HABEAS CORPUS
É uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima.
Art. 5º, LXVIII na CF/88
Exceção: Art. 142, §2º (punições disciplinares militares).
ESPÉCIES
Liberatório (repressivo) – “Alvará de soltura”;
Preventivo – “Salvo conduto”
Outras classificações:
Suspensivo 
Profilático
CONDIÇÕES DA AÇÃO:
Interesse de agir:
Interesse/adequação (constrangimento recair sobre a liberdade de ir, ficar ou vir);
Não existirá nas seguintes situações:
Art. 659 do CPP (pedido prejudicado);
Condenação à pena de multa;
Legitimidade ad causam:
Legitimidade ativa: 
a) impetrante (art. 654, do CPP);
b) paciente.
Legitimidade Passiva: coator.
HIPÓTESES LEGAIS DE IMPETRAÇÃO:
Art. 648 do CPP (ROL EXEMPLIFICATIVO);
Tutela da garantia contra a auto-incriminação (CPI).
Art. 648, do CPP
I - Quando não houver justa causa;
II – Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
III – Quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
IV – Quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
V – Quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos que a lei autoriza 
 ( OBS: fiança poderá ser prestada nos autos do próprio HC);
VI – Quando o processo for Manifestamente nulo;
VII - Quando extinta a punibilidade.
COMPETÊNCIA
Critérios:
Territorialidade (art. 649, do CPP);
Prerrogativa de foro;
Hierárquico (art. 650, §1º, do CPP).
PROCEDIMENTO
Princípio da celeridade, informalidade e gratuidade;
Rito simplificado:
a) Pedido deve ser formulado por escrito e em língua portuguesa;
b) Requisitos da inicial: art. 654, CPP.
c) Prova pré-constituída.
d) Ouvida do paciente/requisição de informação.
e) Manifestação do MP;
f) Sentença
LIMINAR EM HABEAS CORPUS
Providência cautelar 
Requisitos: fumus boni iuris e periculum in mora.
Súmula n.º 691, do STF: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.
RECURSOS CONTRA SENTENÇA:
Recurso de oficio (art. 574, I, do CPP);
Recurso em sentido estrito (art. 581, X, do CPP).
Recurso ordinário (arts. 102, II, a e art. 105, II, a, da CF/88).
HABEAS DATA
É a ação que assegura o livre acesso de qualquer cidadão a informações a ele próprio relativas, constantes de registros, fichários ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
Natureza jurídica
Ação constitucional, de natureza civil e rito sumário.
Previsão Constitucional
Art. 5º, LXXII, da CF/88:
“Conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constante de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
b) Para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.”
Regulamentação
Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997.
Objeto do Habeas Data
Art. 5º, LXXII, da CF/88;
Art. 7º, Lei 9.507/97:
I – alínea “a”, art. 5º, CF/88;
II – alínea “b”, art. 5º, CF/88.
III – para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.
Fase Pré-Judicial
Arts. 2º usque 4º, Lei 9.507/97:
Necessidade de requerimento administrativo como condição para eventual ação judicial;
Prazo de 48hs para analise do requerimento;
Prazo de 10 dias para acesso às informações.
Prazo de 15 dias para retificação ou complementação das informações.
Fase Judicial
Arts. 8º usque 21 da Lei 9.507/97:
Influência da Lei 1.533/51;
Partes: (Legitimidade ativa: lei não definiu. Entendimento prevalecente é de que tal legitimidade é ampla – pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira. Legitimidade passiva: órgão ou entidade mantenedor de banco de dados de caráter público);
Petição Inicial (doutrina admite liminar);
Aplicação subsidiária do CPC;
Notificação da autoridade coatora;
Prova Pré-constituida – ausência de instrução processual;
Participação obrigatória do MP;
Sentença;
Prioridade de tramitação, à exceção do habeas corpus e do mandado de segurança;
Gratuidade;
Concessão de liminar.
Sentença
Art. 13, Lei 9.507/97:
“Na decisão, se julgar procedente o pedido, o juiz marcará data e horário para o coator:
I – apresente ao impetrante as informações a seu respeito, constantes de registros ou banco de dados; ou
II – apresente em juízo a prova de retificação ou da anotação feita nos assentamentos do impetrante.”
NATUREZA DA SENTENÇA
Doutrina divergente:
 - 1ª Corrente: natureza constitutiva (Rogério Tucci)
 - 2ª Corrente: natureza mandamental (Barbosa Moreira)
 - 3ª Corrente: natureza mandamental quando habeas data for “cognitivo”; e mandamental quando “retificatório” ou “completivo”.
Competência Originária
Art. 20, I, Lei 9.507/97:
STF, contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do TCU, do Procurador-Geral da República e do próprio STF;
STJ, contra atos de Ministro de Estado ou do próprio Tribunal;
TRF contra atos do próprio Tribunal ou de juiz federal;
Juiz Federal, contra ato de autoridade federal;
Tribunais estaduais, segunda a Constituição do Estado;
Juiz Estadual, nos demais casos.
Competência em grau de recurso
Art. 20, II, Lei 9.507/97:
STF, quando a decisão denegatória for proferida em única instância pelos Tribunais Superiores;
STJ, quando a decisão for proferida em única instância pelos Tribunais Regionais Federais;
TRF, quando a decisão for proferida por juiz federal;
TJ, conforme dispuser a Constituição Estadual e a lei que organizar a justiça no DF.
Recursos
Apelação
Recurso Ordinário (STF).
Mandado de Segurança (Individual e Coletivo)
Meio constitucional posto à disposição de toda pessoa física ou jurídica, órgão com capacidade processual, ou universalidade reconhecida por lei, para proteção de direito individual ou coletivo líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado ou ameaçado de lesão, por ato de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
NATUREZA JURÍDICA
Garantia Fundamental
(Remédio Constitucional) 
Previsão Constitucional e Legal
Mandado de Segurança Individual: art. 5º, LXIX, da CF/88 e Lei 12.016/2009.
Mandado de Segurança coletivo: art. 5º, LXX, da CF/88 e Lei 12.016/2009.
CABIMENTO:
Direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data (comprovado de plano por meio de prova preconstituída, segundo Hely Lopes). Cabe nas modalidades preventiva e repressiva.
Ato (comissivo ou omissivo) de autoridade ou ato de particular que atue por delegação do Poder Público, exercendo função pública. (Súmula 510, STF).
OBS: Não cabível em face de atos de gestão de SEM, EP e concessionárias de serviços públicos (art. 1º, §2º da Lei n.º 12.016/2009).
Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
III - de decisão judicial transitada em julgado. 
OBJETIVO
Visa prevenir ou corrigir ação ou omissão, ilegal ou abusiva, praticada ou em vias de ser praticada através de ato administrativo.
Partes
Legitimidade ativa: Impetrante;
 - MS Individual: legitimação ordinária;
 - MS Coletivo: legitimação extraordinária.
Legitimidade passiva: Impetrado (Autoridade Coatora – aquele que, por integração de sua vontade concretiza a lesão); órgão de representação judicial da pessoa jurídica deve ser intimado.
PRAZO
120 dias (art. 23 da Lei 12.016/2009);
Prazo decadencial;
Decaído o direito de impetrar Mandado de Segurança, remanesce a pretensão para ação ordinária.
STJ presume a ciência do ato administrativo, salvo hipótese de intimação pessoal prevista em lei, quando o ato é publicado na imprensaoficial.
Competência
Pacificado pelo STJ que a competência para julgamento de MS é definida de acordo com a categoria e a sede funcional da autoridade impetrada, tratando-se, nestes termos, de competência absoluta e, como tal improrrogável.
“Compete à Justiça Federal decidir da admissibilidade de mandado de segurança impetrado contra atos de dirigentes de pessoas jurídicas privadas, ao argumento de estarem agindo por delegação do poder público federal”. (Súmula 60, TFR).
PROCEDIMENTO
Petição inicial com seguintes peculiaridades:
Notificação da autoridade coatora para prestar informações;
Intimação da pessoa jurídica interessada;
Contrafé acompanhada de documentos;
O MP deverá ser intimado para oferecer opinativo, sob pena de nulidade.
Sentença com cunho mandamental.
Prioridade de tramitação, salvo habeas corpus.
Não cabe condenação em honorários advocatícios.
LIMINAR
Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
Possibilidade de decretação de perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do MP (art. 8º, Lei 12.016/2009).
RECURSO CABÍVEL: agravo de instrumento (art. 1.015 do Novo CPC). 
Natureza declaratória, mandamental ou constitutiva. 
Recurso cabíveis: 
 	Apelação
		RO
		ED, REsp e RE
OBS: cabível reexame necessário (art. 14, §1º da Lei n.º 12.016/2009). 
Suspensão de liminar
Art. 15, caput e §5º da Lei 12.016/2009.
 “Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do MP e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição (inspirado na Lei n.º 8.437/92)
 As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.”
Indeferimento da inicial
Art. 10, Lei 12.016/2009:
“A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para impetração.”
MS Individual x MS Coletivo
Quanto a legitimidade ativa, no MSI há legitimação ordinária, enquanto no MSC há legitimação extraordinária;
No MSC o direito a ser tutelado poderá ser coletivo ou individual homogêneo. No MSI só direito individual (cabível ação plúrima).
Quanto a coisa julgada, no MSC é aplicável o regime da coisa julgada secundum eventum probationis art. 103, CDC).
No MSC adota-se o rito do MSI, exceto quanto a concessão de liminar, que somente será possível após a oitiva do impetrado.
MANDADO DE INJUNÇÃO
Ação constitucional integrante do controle difuso de constitucionalidade, das omissões do poder público, na situação em que a inércia estatal inviabiliza o desfrute dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
NATUREZA JURÍDICA
AÇÃO CONSTITUCIONAL DE NATUREZA CIVIL, DE RITO ESPECIAL
DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL:
Art. 5º, LXXI, da CF/88:
 “Conceder-se-à mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.”
- Lei n.º 13.300/2016
Requisitos específicos da via (Cabimento):
Ocorra omissão legislativa: a) que regulamente o exercício de direitos e liberdades asseguradas constitucionalmente; ou b) para a efetividade de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (OBS: omissão com prazo excessivo). 
A omissão legislativa esteja impedindo o exercício pelo titular da garantia constitucional acerca de liberdades e direitos, ou das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
OBS: Cabe mandado de injunção em caso de omissão parcial – art. 2º da Lei 13.300/2016. (MI 708, Relator(a):  Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, DJe-206 DIVULG 30-10-2008 PUBLIC 31-10-2008) 
Legitimado ativo
São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos e das liberdades constitucionais ou das prerrogativas  inerentes à soberania, cidadania e nacionalidade; e no mandado de injunção coletivo os partidos políticos com representação no CN, organismos sindicais, entidade de classe, ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, além do MP e Defensoria Pública (art. 12 da Lei 13.300/2016).
Estrangeiro pode impetrar mandado de injunção?
Legitimado passivo (divergência doutrinária)
1ª corrente: figuraria no polo passivo a autoridade ou órgão omisso, bem como a parte pública ou privada que viesse a suportar o ônus de eventual ordem concessiva da injunção (litisconsórcio necessário (Carlos Velloso).
2ª corrente: pessoa a quem caberia prestar a obrigação decorrente da ordem injuntiva (Sérgio Bermudes).
3ª corrente: Apenas a autoridade, órgão ou entidade que tenha o dever de regulamentar a norma constitucional dispõe de legitimidade passiva ad causam no mandado de injunção (STF - MI 5088 ED, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, PUBLIC 23-10-2013). 
JUIZO COMPETENTE:
STF: art. 102, I, “q”, CF/88 (quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal);
STJ: art. 105, I, “h”, CF/88 (quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal);
Justiça eleitoral: art. 121, §4º, V, da CF/88 (TSE competente para julgar recurso ordinário quando denegatória a decisão dos TRE’s).
Tribunais de Justiça Estadual: art. 125, §1º, da CF/88 (definida pelas Constituições dos Estados).
Procedimento (Lei n.º 13.300/2016)
Inicial deverá observar os requisitos do art. 319 do Novo CPC e ter prova pré-constituída. Não cabe liminar: MI de n.º 631, 636, 652 e 694 (todos do STF). 
Notificação e intimação do órgão, Poder ou autoridade.
Prestação de informações (prazo de 10 dias).
Parecer do MP (prazo de 10 dias).
Sentença (natureza dependerá dos efeitos atribuído pelo órgão julgador).
Efeitos da decisão do Mandado de Injunção (teorias)
Teoria da Subsidiariedade: 
 O MI equivale a uma via subsidiária, com características bem semelhantes à ação de inconstitucionalidade por omissão, diferindo especificamente no que se refere à legitimidade.
	Sentença teria caráter meramente declaratório, pois 1) declara a situação de inércia do órgão responsável pela complementação normativa; e 2) cientifica o sujeito omisso do seu próprio estado de inércia.
	O STF aplicou esta teoria no MI n. 107-3/DF (voto do Min. Moreira Alves).
Efeitos da decisão do Mandado de Injunção (teorias)
Teoria da independência jurisdicional:
 A natureza da sentença proferida em mandado de injunção deve possuir caráter constitutivo erga omnes, pelo qual caberia ao órgão judiciário editar uma norma geral, escapando à regulamentação do caso concreto.
 Afronta ao princípio da separação dos poderes?
Efeitos da decisão do Mandado de Injunção (teorias)
Teoria da resolutividade:
 Considera a decisão final no MI comoconstitutiva inter partes, em relação à criação da norma faltante.
O órgão jurisdicional deve decidir o caso balizado nos princípios constitucionais positivados e no seu sentimento de equidade, possibilitando uma imediata efetivação da promessa de direito subjetivo (atividade integradora do Poder Judiciário).
 Há duas vertentes.
Vertentes da Teoria da Resolutividade
Primeira: os órgãos competentes para julgar o MI devem, além de editar concretamente a norma faltante, resolver efetivamente a lide, prolatando decisão condenatória, constitutiva ou declaratória, segundo o pedido confeccionado pelo autor; (José Carlos Barbosa Moreira)
Segunda: os órgãos competentes para julgar o MI devem apenas se limitar à integração normativa, estando o MI vinculado à existência anterior de um processo, em que o exercício de um direito subjetivo constitucional tenha sido inviabilizado por omissão legislativa. (Calmon de Passos)

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